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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Lembranças das festas de Natal em Itabaiana


     A época natalina me traz boas lembranças das festas de natal e ano novo que fizeram parte da minha infância e juventude, e provavelmente da maioria dos itabaianenses e circunvizinhos que nasceram há 30, 40, 50 anos. As festas eram realizadas na Praça João Pessoa, antiga Santa Cruz, a partir da década de 60 e na Praça Etelvino Mendonça, a partir da década de 70.

     As melhores lembranças das festas e que não saem da minha memória são das diversões, comidas, jogos, músicas e das apresentações da Chegança Santa Cruz de Zé de Binel. Pelo lado religioso, a principal comemoração do nascimento do Menino Jesus era a Missa do Galo na Igreja Matriz de Santo Antônio e Almas na véspera do Natal. As festas começavam à tarde e se estendiam até a madrugada.

As diversões eram simples, mas divertiam as pessoas como as barcas, especialmente as de meu pai, Josias Costa, Tio Joãozinho e Pedro funileiro; os carrinhos para as crianças menores de Pedro Guerra; o trivoli de Zé de Cuta; os balanços de Otávio e Samuel e principalmente a onda, que pertenceu a Zé Costa, Pelé e Zé de Bernardo, ponto de paquera entre os jovens. Em 1977, meu primo Zé Costa (in memoriam) comprou e armou uma roda gigante na praça, no ano seguinte ele adquiriu outras diversões e formou o parque São José, o primeiro de Itabaiana, atualmente Miami Park Center.

     Para animar as festas, existia um serviço de som que tocava as músicas de sucesso da época oferecidas às pessoas presentes e também servia para mandar recadinhos de paqueras ou fazer brincadeiras com os amigos. O serviço de som foi realizado ao longo dos anos por João de Deus, Bicudinho, Zé de Álvaro e Xavier, todos bastante conhecidos pelos itabaianenses.

     Nas festas, existiam comidas para todos os gostos. Geralmente, os adultos e jovens dirigiam-se para os bares armados ao longo da praça e ingeriam bebidas alcoólicas e refrigerantes, arroz com galinha, além de comer caranguejos e outros petiscos. As crianças se deliciavam com algodão doce no palito, pipoca, rolete de cana na taboca, pirulito no tabuleiro, arroz doce, sorvete de ki-suco feito na hora, espetinho de carne com salada, pastel e coscorrão com o acompanhamento do gostoso ki-suco na garrafa de refrigerante, servido à temperatura ambiente.

     Muitas pessoas só iam para a festa com o objetivo de jogar, principalmente os homens, pois enquanto as mulheres colocavam os filhos para se divertirem nos brinquedos, eles tentavam ganhar dinheiro ou brindes nos jogos, entre eles: as rifas de goiabada, cigarro ou sardinha; lançar argolas para acertar nas notas de dinheiro colocadas em tábuas pequenas ou caixas de fósforos; roleta de números para tentar ganhar dinheiro; tabuleiro colorido onde a pessoa que acertasse a bola de igual cor ganharia um brinde; jogo do coelho; pescaria de brindes e o bingo Peixoto, que originou o parque do mesmo nome.

     A tradição de ganhar presentes não era como nos dias atuais, ganhar um sapato novo e roupas novas era o maior desejo das crianças e adolescentes, e saiba que a maioria das roupas não era feitas em fábrica e sim por costureiras, como minha mãe, Dona Graça (in memoriam), uma das melhores de Itabaiana. A praça se tornava uma passarela para o desfile de figurinos, principalmente pelas mulheres, mas logo uma nuvem de poeira, que era feita pelo caminhar das pessoas encobria todas, e quando voltavam para suas casas as roupas já não mais pareciam novas.

      A ornamentação da praça era simples, geralmente com uma enorme árvore de natal colocada no centro. Cada dono dos brinquedos ornamentava com lâmpadas coloridas ao redor deles, dando um belo visual à festa.

     Em meados da década de 90, com a construção do espaço para eventos na Praça Etelvino Mendonça, as diversões mais antigas, principalmente as barcas, foram montadas na lateral do Estádio Presidente Médici e o parque ocupou a parte central. A partir desta data, as minhas lembranças já são como pai, pois levava meus filhos às festas sem a presença de alguns brinquedos antigos.

     Nos dias atuais, as festas de Natal e fim de ano são realizadas em casa com a reunião de familiares e amigos para a ceia, troca de presentes e comemoração da entrada do ano novo. Um número bem menor de famílias levaa seus filhos para se divertirem no parque, mas, infelizmente, não com as diversões, simplicidade e as comidas das festas de Natal dos tempos passados.

Por Professor José Costa

domingo, 18 de dezembro de 2016

Lembranças das festas de Natal em Itabaiana

A época natalina me traz boas lembranças das festas de natal e ano novo que fizeram parte da minha infância e juventude, e provavelmente da maioria dos  itabaianenses e circunvizinhos que nasceram há 30, 40, 50 anos. As festas eram realizadas na Praça João Pessoa, antiga Santa Cruz, a partir da década de 60 e na Praça Etelvino Mendonça, a partir da década de 70.

     As melhores lembranças das festas e que não saem da minha memória são das diversões, comidas, jogos, músicas e das apresentações da Chegança Santa Cruz de Zé de Binel. Pelo lado religioso, a principal comemoração do nascimento do Menino Jesus era a Missa do Galo na Igreja Matriz de Santo Antônio e Almas na véspera do Natal. As festas começavam a tarde e se estendiam até a madrugada.

As diversões eram simples, mas divertiam as pessoas como as barcas, especialmente as de meu pai, Josias Costa (in memorian), Tio Joãozinho e Pedro funileiro; os carrinhos para as crianças menores de Pedro Guerra; o trivoli de Zé de Cuta; os balanços de Otávio e Samuel e principalmente a onda, que pertenceu a Zé Costa, Pelé e Zé de Bernardo, ponto de paquera entre os jovens. Em 1977, meu primo Zé Costa (in memorian) comprou e armou uma roda gigante na praça, no ano seguinte ele adquiriu outras diversões e formou o parque São José, o primeiro de Itabaiana, atualmente Miami Park Center.

     Para animar as festas, existia um serviço de som que tocava as músicas de sucesso da época oferecidas às pessoas presentes e também servia para mandar recadinhos de paqueras ou fazer brincadeiras com os amigos. O serviço de som foi realizado ao longo dos anos por João de Deus, Bicudinho, Zé de Álvaro e Xavier, todos bastante conhecidos pelos itabaianenses.

     Nas festas, existiam comidas para todos os gostos. Geralmente, os adultos e jovens dirigiam-se para os bares armados ao longo da praça e ingeriam bebidas alcoólicas e refrigerantes, arroz com galinha, além de comer caranguejos e outros petiscos. As crianças se deliciavam com algodão doce no palito, pipoca, rolete de cana na taboca, pirulito no tabuleiro, arroz doce, sorvete de ki-suco feito na hora, espetinho de carne com salada, pastel e coscorrão com o acompanhamento do gostoso ki-suco na garrafa de refrigerante, servido a temperatura ambiente.

     Muitas pessoas só iam para a festa com o objetivo de jogar, principalmente os homens, pois enquanto as mulheres colocavam os filhos para se divertirem nos brinquedos, eles tentavam ganhar dinheiro ou brindes nos jogos, entre eles: as rifas de goiabada, cigarro ou sardinha; lançar argolas para acertar nas notas de dinheiro colocadas em tábuas pequenas ou caixas de fósforos; roleta de números para tentar ganhar dinheiro; tabuleiro colorido onde a pessoa que acertasse a bola de igual cor ganharia um brinde; jogo do coelho; pescaria de brindes e o bingo Peixoto, que originou o parque do mesmo nome.

     A tradição de ganhar presentes não era como nos dias atuais, ganhar um sapato novo e roupas novas era o maior desejo das crianças e adolescentes, e saiba que a maioria das roupas não era feitas em fábrica e sim por costureiras, como minha mãe, Dona Graça (in memorian), uma das melhores de Itabaiana. A praça se tornava uma passarela para o desfile de figurinos, principalmente pelas mulheres, mas logo uma nuvem de poeira, que era feita pelo caminhar das pessoas encobria todas, e quando voltavam para suas casas às roupas já não mais pareciam novas.

      A ornamentação da praça era simples, geralmente com uma enorme árvore de natal colocada no centro. Cada dono dos brinquedos ornamentava com lâmpadas coloridas ao redor deles, dando um belo visual à festa.

Em meados da década de 90, com a construção do espaço para eventos na Praça Etelvino Mendonça, as diversões mais antigas, principalmente as barcas, foram montadas na lateral do Estádio Presidente Médici e o parque ocupou a parte central. A partir desta data, as minhas lembranças já são como pai, pois levava meus filhos às festas sem a presença de alguns brinquedos antigos.

     Nos dias atuais, as festas de Natal e fim de ano são realizadas em casa com a reunião de familiares e amigos para a ceia, troca de presentes e comemoração da entrada do ano novo. Um número bem menor de famílias leva seus filhos para se divertirem no parque, mas infelizmente não  com as diversões, simplicidade e as comidas das festas de Natal dos tempos passados.


Por Professor José Costa

Natal em Itabaiana é no Miami Park Center

O Miami Park Center já está armado e em pleno funcionamento na Área de Lazer, ao lado do Estádio Etelvino Mendonça, antigo Presidente Médici. O parque conta com 25 brinquedos, entre eles: Crazy Dance, Samba, Entrepise, Kamikaze, Kidplay, Barco Viking, Twist, Autopista, Happy Mountain, Roda gigante com o objetivo de oferecer diversão para as famílias itabaianenses e das cidades circunvizinhas. Ele funciona de segunda a sexta a partir das 18 horas, e nas festas de Natal e fim de ano às 16 horas. É o parque pioneiro, tradicional e histórico de Itabaiana. Divirtam-se com segurança!

Antes o parque recebia o nome de Parque São José, em referência a José Costa de Carvalho, Zé Costa (in memorian), e foi criado em 1977. Atualmente o Miami Park Center é administrado por Gilmar Carvalho, o filho mais velho e Bernadete Carvalho, a esposa de Zé Costa.


Por Professor José Costa