Irmã Auxiliadora Graça Leite (in memoriam), exemplo
de mulher, competência, educação, solidariedade, amor e fé para milhares de alunos,
professores e funcionários que estudaram ou trabalharam no Colégio Dom Bosco. Obrigado
por sua presença entre nós, saudades eternas!
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segunda-feira, 13 de maio de 2019
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
Saudades...
Dedico o Poema Saudades de Fernando Pessoa aos alunos
da 3ª Série do Ensino Médio do Colégio O Saber: Adam Rodrigues, Andrielly
Ferreira, Anne Karoline, Bruno Durval, Dayna Souto, Érika Andrade, Gabriel
Machado, Gabriele Lima, Gustavo Ubirajara, João Victor Lima, João Víctor Vieira,
Kananda Almeida, Kassandra dos Santos, Kevenny de Jesus, Letícia Reis, Letícia
Andrade, Luana Almeida, Maryanna de Jesus, Mateus Santos, Mayara Santos, Pedro
Guilherme, Rafaella Carvalho, Rayane Souto, Rodrigo Souto, Stefany Santos e Vitória
Carolina.
"Um dia a maioria de nós irá se separar.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que
fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que
compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia,
das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim...do companheirismo
vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para
sempre.
Hoje não tenho mais certeza disso.
Em breve cada um vai pro seu lado, seja pelo
destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a
nos encontrar quem sabe.....nos e-mails trocados.
Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens...
Aí os dias vão passar, meses...anos...até este
contato torna-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e
perguntarão?
Quem são aquelas pessoas?
Diremos...Que eram nossos amigos. E... isso vai doer
tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores
anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar
uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos
reuniremos para um último adeus de um amigo.
E entre lágrimas nos abraçaremos. Faremos promessas
de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar
a viver a sua vidinha isolada do passado.
E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo:
não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa
de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que
tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os
meus amigos!"
FERNANDO PESSOA
Gostaria
de agradecer a todos, inicialmente alunos e agora amigos para sempre, pela
parceria com o meu trabalho de professor nos últimos anos: serão muitas lembranças
e saudades. Que todos sigam em frente e consigam almejar o objetivo de
ingressar a universidade em 2018.
Que os dias do Ano Novo sejam de novas conquistas,
muitos recomeços e os melhores de sua vida e de seus familiares.
Professor José Costa
domingo, 18 de dezembro de 2016
Lembranças das festas de Natal em Itabaiana
A época natalina me traz boas lembranças das festas
de natal e ano novo que fizeram parte da minha infância e juventude, e
provavelmente da maioria dos
itabaianenses e circunvizinhos que nasceram há 30, 40, 50 anos. As
festas eram realizadas na Praça João Pessoa, antiga Santa Cruz, a partir da
década de 60 e na Praça Etelvino Mendonça, a partir da década de 70.
As
melhores lembranças das festas e que não saem da minha memória são das
diversões, comidas, jogos, músicas e das apresentações da Chegança Santa Cruz
de Zé de Binel. Pelo lado religioso, a principal comemoração do nascimento do
Menino Jesus era a Missa do Galo na Igreja Matriz de Santo Antônio e Almas na
véspera do Natal. As festas começavam a tarde e se estendiam até a madrugada.
As diversões eram simples, mas divertiam as pessoas
como as barcas, especialmente as de meu pai, Josias Costa (in memorian), Tio Joãozinho
e Pedro funileiro; os carrinhos para as crianças menores de Pedro Guerra; o
trivoli de Zé de Cuta; os balanços de Otávio e Samuel e principalmente a onda, que
pertenceu a Zé Costa, Pelé e Zé de Bernardo, ponto de paquera entre os jovens.
Em 1977, meu primo Zé Costa (in memorian) comprou e armou uma roda gigante na
praça, no ano seguinte ele adquiriu outras diversões e formou o parque São
José, o primeiro de Itabaiana, atualmente Miami Park Center.
Para
animar as festas, existia um serviço de som que tocava as músicas de sucesso da
época oferecidas às pessoas presentes e também servia para mandar recadinhos de
paqueras ou fazer brincadeiras com os amigos. O serviço de som foi realizado ao
longo dos anos por João de Deus, Bicudinho, Zé de Álvaro e Xavier, todos
bastante conhecidos pelos itabaianenses.
Nas
festas, existiam comidas para todos os gostos. Geralmente, os adultos e jovens
dirigiam-se para os bares armados ao longo da praça e ingeriam bebidas
alcoólicas e refrigerantes, arroz com galinha, além de comer caranguejos e
outros petiscos. As crianças se deliciavam com algodão doce no palito, pipoca,
rolete de cana na taboca, pirulito no tabuleiro, arroz doce, sorvete de ki-suco
feito na hora, espetinho de carne com salada, pastel e coscorrão com o
acompanhamento do gostoso ki-suco na garrafa de refrigerante, servido a
temperatura ambiente.
Muitas
pessoas só iam para a festa com o objetivo de jogar, principalmente os homens,
pois enquanto as mulheres colocavam os filhos para se divertirem nos
brinquedos, eles tentavam ganhar dinheiro ou brindes nos jogos, entre eles: as
rifas de goiabada, cigarro ou sardinha; lançar argolas para acertar nas notas
de dinheiro colocadas em tábuas pequenas ou caixas de fósforos; roleta de
números para tentar ganhar dinheiro; tabuleiro colorido onde a pessoa que
acertasse a bola de igual cor ganharia um brinde; jogo do coelho; pescaria de
brindes e o bingo Peixoto, que originou o parque do mesmo nome.
A
tradição de ganhar presentes não era como nos dias atuais, ganhar um sapato
novo e roupas novas era o maior desejo das crianças e adolescentes, e saiba que
a maioria das roupas não era feitas em fábrica e sim por costureiras, como
minha mãe, Dona Graça (in memorian), uma das melhores de Itabaiana. A praça se
tornava uma passarela para o desfile de figurinos, principalmente pelas
mulheres, mas logo uma nuvem de poeira, que era feita pelo caminhar das pessoas
encobria todas, e quando voltavam para suas casas às roupas já não mais
pareciam novas.
A
ornamentação da praça era simples, geralmente com uma enorme árvore de natal
colocada no centro. Cada dono dos brinquedos ornamentava com lâmpadas coloridas
ao redor deles, dando um belo visual à festa.
Em meados
da década de 90, com a construção do espaço para eventos na Praça Etelvino
Mendonça, as diversões mais antigas, principalmente as barcas, foram montadas
na lateral do Estádio Presidente Médici e o parque ocupou a parte central. A
partir desta data, as minhas lembranças já são como pai, pois levava meus
filhos às festas sem a presença de alguns brinquedos antigos.
Nos dias
atuais, as festas de Natal e fim de ano são realizadas em casa com a reunião de
familiares e amigos para a ceia, troca de presentes e comemoração da entrada do
ano novo. Um número bem menor de famílias leva seus filhos para se divertirem
no parque, mas infelizmente não com as
diversões, simplicidade e as comidas das festas de Natal dos tempos passados.
Por Professor José Costa
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Saudades...
Dedico o Poema Saudades de Fernando Pessoa às alunas
da 3ª Série do Ensino Médio do Colégio Dom Bosco
"Um dia a maioria de nós irá se separar.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que
fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que
compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia,
das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim...do companheirismo
vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para
sempre.
Hoje não tenho mais certeza disso.
Em breve cada um vai pro seu lado, seja pelo
destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a
nos encontrar quem sabe.....nos e-mails trocados.
Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens...
Aí os dias vão passar, meses...anos...até este
contato torna-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e
perguntarão?
Quem são aquelas pessoas?
Diremos...Que eram nossos amigos. E... isso vai doer
tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores
anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar
uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos
reuniremos para um último adeus de um amigo.
E entre lágrimas nos abraçaremos. Faremos promessas
de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar
a viver a sua vidinha isolada do passado.
E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo:
não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa
de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que
tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os
meus amigos!"
FERNANDO PESSOA
Com o
encerramento das aulas de educação física no ano letivo de 2016 da turma da 3ª
Série do Ensino Médio do Colégio Dom Bosco fica o meu agradecimento a todas as
alunas pela parceria com o meu trabalho de professor. Com algumas dessas
meninas convivi por 7 anos no ambiente escolar e por conta disso, serão muitas
saudades. Que todas sigam em frente e consigam almejar o objetivo de ingressar
a universidade em 2017. Felicidades!
domingo, 15 de novembro de 2015
Saudades...
Dedico o Poema Saudades de Fernando Pessoa às alunas da 3ª Série do Ensino Médio do
Colégio Dom Bosco
"Um dia a maioria de nós irá se separar.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que
fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que
compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia,
das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim...do companheirismo
vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para
sempre.
Hoje não tenho mais certeza disso.
Em breve cada um vai pro seu lado, seja pelo
destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a
nos encontrar quem sabe.....nos e-mails trocados.
Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens...
Aí os dias vão passar, meses...anos...até este
contato torna-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e
perguntarão?
Quem são aquelas pessoas?
Diremos...Que eram nossos amigos. E... isso vai doer
tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores
anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar
uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos
reuniremos para um último adeus de um amigo.
E entre lágrimas nos abraçaremos. Faremos promessas
de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar
a viver a sua vidinha isolada do passado.
E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo:
não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa
de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que
tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os
meus amigos!"
FERNANDO PESSOA
Com o encerramento
das aulas de educação física no ano letivo de 2015 da turma da 3ª Série do
Ensino Médio do Colégio Dom Bosco fica o meu agradecimento a todas as alunas pela parceria com o meu
trabalho de professor. Com algumas dessas meninas convivi por 7 anos no
ambiente escolar e por conta disso, serão muitas saudades. Que todos sigam em
frente e consigam almejar o objetivo de ingressar a universidade em 2016. Felicidades!
Professor José Costa
domingo, 5 de julho de 2015
Fatos que marcaram minha vida
Hoje, ao completar 54
anos de vida, tive a ideia de dividir humildemente com amigos e familiares
alguns fatos marcantes da minha vida pessoal, familiar e profissional. Como é
quase impossível lembrar-me de todos os acontecimentos, vou relatar os mais
importantes, memoráveis e inesquecíveis de minha vida, em ordem cronológica:
Em 05 de julho de 1961, numa quarta-feira,
nasci na casa situada a Praça João Pessoa com os cuidados e trabalho de parto
da Cecília parteira. Meus pais Maria da Graça Costa e Josias Costa, já tinham
dois filhos, Tonho e Cida, e posteriormente, nasceram Dete e Lourdes.
Tive uma infância brincando e jogando pelada com meus amigos e irmãos na Praça João Pessoa, e passando finais de semana ou tirando férias escolares no sítio da minha tia Alaíde no Batula ou no sítio do meu tio Zequinha na Fazenda Grande.
Em outubro de 1972, quando eu tinha 11
anos, meu pai faleceu por motivo de doença. A partir daquele momento, mãe criou
e educou os cinco filhos com amor e dedicação. No final do ano, terminei o 4º
ano primário.
Em janeiro de 1973, fiz a prova de
admissão para estudar a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga e fui
aprovado, pois era o sonho de todos os alunos itabaianenses.
Em 1976, comecei a praticar basquete nas
aulas de educação física com o Professor Romilto Mendonça e foi onde surgiu a
paixão pelo basquete que posteriormente marcou a minha vida profissional.
Participei dos Jogos Estudantis em Aracaju pela a categoria A de basquete. A melhor
classificação da minha participação nos jogos foi em 1979, um honroso 4º lugar,
com o professor José Antônio Macêdo.
No final do ano de 1979, concluí o 3º Ano
do Segundo Grau, atualmente Ensino Médio.
Em janeiro de 1980, fiz o vestibular para
o Curso de educação física da UFS e fui aprovado, um sonho concretizado, pois
desde a 8ª série já tinha decidido sobre a minha futura profissão, ser
professor de educação física. Em Abril, um mês após ter iniciado os estudos na
UFS, consegui o emprego de professor de educação física no Colégio Estadual
Murilo Braga, já que naquela época, o universitário poderia ser contratado pelo
Estado. Ainda no mesmo ano, especificamente no mês de Junho, comecei a namorar
a aluna Madileide, com quem casei alguns anos depois.
Nos Jogos da Primavera de 1981, ganhei
minha primeira medalha como técnico de basquete pelo CEMB, campeão pela
categoria A feminina de basquete, disputando a final contra o Colégio Castelo
Branco, na quadra da Associação Atlética de Aracaju. Como técnico de basquete,
ganhei mais de duzentas medalhas em competições oficiais com os colégios onde
trabalhei.
Em 1984 e até meados de 1985, fui
coordenador de educação física do CEMB e ao mesmo tempo ensinei basquete. Em
1984, criei a Associação Itabaianense de Basquete para organizar, desenvolver e
incentivar a prática do esporte em Itabaiana.
Em agosto de 1985, conclui o curso de
educação física da UFS e recebi o diploma no Ginásio de esportes Constâncio
Vieira juntamente com os meus colegas e familiares. Mais um sonho realizado com
muito esforço e dedicação, pois no período de 1980 a 1985 eu estudava e
trabalhava.
Durante 6 anos namorei com Madileide e em
julho de 1986, nos casamos na Paróquia Santo Antônio e Almas de Itabaiana com
as presenças de familiares, amigos e alunos. Neste ano, através de uma ideia
minha, a Prefeitura de Itabaiana implantou o Projeto Rua de lazer, nele
trabalharam os professores Valtênio, Benjamim, Wilson, Jair e Josiel.
Em março de 1987, criei o Jornal do
Basquete para informar e divulgar as notícias do basquete de Itabaiana.
Em janeiro de 1988, fui ao colega e amigo
Neto, vice-diretor do Colégio Graccho e solicitei o emprego de professor de
basquete, fui atendido e trabalhei nesta grande instituição de ensino por 22
anos.
Em agosto de 1988, nasceu meu primeiro
filho, Júnior; em novembro de 1990, o segundo, Lucas e em fevereiro de 1992,
Thiago, três bênçãos de Deus em minha vida.
Em março de 1989, com a indicação do
coordenador Cobrinha, Jairton Guimarães, fui contratado pelo Colégio Salesiano
para ensinar basquete. Trabalhei por 21 anos e aprendi muito com os
ensinamentos de Dom Bosco, grande educaçdor.
Em 1993, recebi o convite de Irmã
Auxiliadora para dar aulas de basquete no Colégio Dom Bosco, aceitei e continuo
até os dias atuais.
Em 2003, minhas equipes do Colégio Dom
Bosco venceram 3 copas sergipana de voleibol em Aracaju e ganhamos o direito de
representar Sergipe nos Jogos Estudantis Brasileiro, JEBs, em Brasília. Ao
final do ano, a Federação Sergipana de Voleibol, FSV, me escolheu como o melhor
técnico de voleibol feminino do Estado.
Em 2006 e 2007, assisti a duas competições
internacionais, o Campeonato Mundial de Basquete feminino, em São Paulo e os
Jogos Panamericanos, no Rio de Janeiro, respectivamente. Em ambas, meu filho
Júnior viajou comigo.
Em outubro de 2008, fui homenageado com uma placa pela Secretaria de Estado da Educação na solenidade de abertura do Encontro Estadual de Educação Física pelos relevantes serviços prestados a educação física no Estado.
Em outubro de 2008, fui homenageado com uma placa pela Secretaria de Estado da Educação na solenidade de abertura do Encontro Estadual de Educação Física pelos relevantes serviços prestados a educação física no Estado.
Em 2009, criei o Blog Professor José Costa
com muita satisfação e orgulho, e que em breve, chegará a marca de 3 milhões de
acessos. Ao final do ano de 2009, pedi demissão dos colégios Salesiano e
Graccho por motivos pessoais. Sou agradecido pela acolhida e respeito ao meu
trabalho por mais de 20 anos.
Em 2010, recebi o convite de Everton
Oliveira para dar aulas de educação física no Colégio O Saber, onde continuo
até hoje. Em julho de 2010, conclui a Pós-Graduação em Gestão Ambiental:
Recursos naturais e estratégias de sustentabilidade pela Faculdade Educacional
Araucária - FACEAR e do Instituto Superior de Educação Avançada – MASTERIDEIA.
O ano de 2013 foi o mais triste para mim e
minha família, pelas mortes da avó de minha esposa, Dona Maria, da minha sogra,
Dona Bernadete e principalmente de minha mãe, Maria da Graça Costa, a qual devo
tudo que sou. Estas três mulheres de fibra marcaram minha vida e de todos os
familiares, pois tiveram uma história de amor, dedicação e exemplo de vida as suas
famílias. No mês de agosto, tive a alegria do nascimento de minha querida
netinha, Laisa, a criança mais linda do mundo.
Em abril de 2015, fui homenageado pela Associação
Basquete Coletivo pelos 35 anos dedicados ao basquete sergipano como técnico,
mestre e amigo do esporte.
Em setembro de 2014, o Sindicato dos
Profissionais de Educação Física e o Conselho Regional de Educação Física me
homenagearam com um troféu pelo trabalho dedicado à modalidade esportiva
Basquetebol no Estado de Sergipe.
Agradeço a Deus pelos 54 anos de
existência e rogo a Ele que continue abençoando e iluminando minha caminhada,
concedendo-me muitos e muitos anos de vida para que eu possa contar mais fatos marcantes de minha vida.
Por José Costa
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Batula: saudades da minha infância
Há alguns dias, convidei minhas irmãs Cida e Lourdes para
visitar o sítio de tia Alaide que foi de meus avós maternos, Felipe e Francisca
Santiago, situado no povoado Batula em Itabaiana. Ao chegarmos lá, as lembranças de infância
afloraram em nossas mentes e corações, já que passamos boa parte das férias
escolares com nossos primos e tios no sítio batula.
Durante a minha
infância, passava as férias de julho e janeiro no sítio batula, ia à tarde ao
Domingo ou pela manhã na segunda-feira com minha prima Maria, que considerávamos
como uma irmã mais velha, e retornava na sexta-feira, sempre depois da
farinhada. Íamos ao sítio a pé, através da estrada do Lagamar, que possuía o
Barrado, uma passagem de água no inverno no sítio de Zé Massacrua. Chegando ao
sítio de Zequinha de Céu, passávamos a
estrada estreita do batula e logo chegávamos ao riachinho, outra passagem de
água no sítio de Sanches e na sequência tinha os sítios de João da Graça, Pio
de céu e Antônio de céu que ficava ao lado do sítio de meus tios. Hoje, a
estrada centenária do batula e a maioria dos sítios já não mais existem, dando
lugar aos condomínios através da expansão imobiliária. No futuro, espero que o
nome Povoado Batula seja mantido, mesmo após a compra de todos os sítios da
região e adjacências.
As férias de
janeiro eram as melhores, pois o verão contribuía para nos divertimos mais e
apreciarmos as frutas que eram abundantes neste período como a manga, caju,
goiaba, pitomba e araçá, que geralmente achava no pasto.
Um dia no
sítio era muito legal: de manhã cedo acordava para ver meu tio João, padivão
como o chamávamos, tirar leite das vacas,
tomava café e depois saia com meu primo Zé Carlos, o mais novo e da
minha idade, para caçar passarinhos, pescar, chupar caju ou manga quando era a
época, e tomar banho no riacho que passava no sítio de Seu Francisco, onde
aprendi a nadar, enquanto meus tios e os primos Tonho, Zé, Luiz, Tereza e Maria
saiam para trabalhar na malhada. Eles plantavam principalmente a mandioca para
fazer farinha, macaxeira, batata, inhame, feijão, cebola e milho. Ao meio dia,
voltávamos para o almoço, e de tarde ficávamos brincando de bola, furão, bola
de gude, pular corda ou íamos visitar os sítios vizinhos de Antônio de céu,
Joca e Nilo. À noite, depois do café, ficávamos no terreiro, onde meu tio
contava estórias de trancoso, a luz dos candeeiros ou da lua quando o céu
estava estrelado e que podíamos ver as luzes da cidade de Itabaiana. Às 7 ou 8
horas da noite, todos iam lavar os pés para dormir, eu dormia na rede, e
enquanto o sono não vinha, ficávamos brincando de perguntar um aos outros, o
que é o que é, até que um a um adormecia.
Todas as
semanas, na Quinta-feira, acordávamos cedo e íamos de carroça de burro buscar a
mandioca para fazer farinha. Ao chegar à casa de farinha, a mandioca era
raspada, passada no rodete, depois a
massa era prensada para secar e passada outra vez no rodete para virar farinha,
enquanto isso, a água que saia da prensa caia no cocho, assentava e
transformava-se em tapioca para fazer os bejus. A farinha era levada ao forno
de barro, mexida até ficar sequinha, peneirada, embalada em sacos de pano e
transportada na carroça de burro por meu tio João até o mercado, atualmente
Mercado Zezé de Bevenuto, onde meus primos Zé, Antônio e Luiz vendiam-na na
feira do sábado.
Na
sexta-feira, depois de feita a farinha, tia Alaíde peneirava a tapioca e fazia
bejus de amendoim, coco e também de massa. Para as crianças, ela fazia com
açúcar e menores e para o café era feito um enorme e dividido para todos. Às
vezes, meus tios aproveitavam o forno quente para assar pé de moleque, que era
preparado no início da semana quando era colocado um saco de macaxeira ou
mandioca dentro da fonte para fazer a puba, uma massa que misturada com coco, açúcar
e cravo, era colocada em palha de bananeira e assada. Na minha vida, nunca comi
um pé de moleque igual ao de tia Alaide.
Um dia
especial no sítio era a comemoração do São João. Logo cedo os homens iam a
procura no pasto de uma árvore comprida e fina para fazer o mastro e catar
lenha seca para a fogueira. Ao mesmo tempo, as mulheres se deslocavam para a
malhada para pegar espigas de milho, que misturadas depois com o coco eram
preparadas várias comidas tradicionais como a canjica, pamonha, bolo de milho,
mungunzá. Também eram feitos bolos de macaxeira
e puba e pé de moleque. À noite, acendia a fogueira e assavam as espigas
de milho e também batatas. Minha mãe e
meus irmãos também passavam este dia especial no sítio e retornavam à tarde.
Na época de
caju, titia mandava eu e Zé Carlos catar castanhas debaixo dos cajueiros, e à
tarde, depois de voltar da malhada, assava-as e quando esfriavam, nós as
quebravam para comermos no café da noite.
No sítio
existiam três fontes, e todos os dias recebíamos a tarefa de buscar água de
beber na fonte que ficava próximo a porteira do sítio, titia deixava a água
assentar nos baldes e somente no outro dia, após amarrar um pano branco na boca
do pote, a água era despejada para coar e poderia ser bebida.
Como todo
brasileiro, meus primos gostavam de futebol e resolveram fazer um campinho de pelada no pasto, numa
área próxima a fonte. Ao final da tarde, quando acabava o serviço na malhada,
nós e os vizinhos jogávamos futebol até o entardecer.
Em 1973,
quando eu tinha 11 anos, eu e minha irmã Dete compramos de meia uma bicicleta
Monareta e foi através dela que passei a ir para o sítio a qualquer dia da
semana. Antes desta data, aprendi a andar de bicicleta na de Zé Carlos, pois
ele estudava no Grupo Escolar Guilhermino Bezerra na Praça João Pessoa e a
deixava na garagem de minha casa, e escondido, eu a pegava para andar na Rua 7
de Setembro. Aprendi depois de muitas quedas e arranhões.
Já faz um bom
tempo que titia mora na cidade, mas nunca deixou de ir ao sítio, principalmente
porque cria algumas cabeças de gado. Já
fazia alguns anos que eu tinha visitado o batula. Como é bom lembrar o passado
e matar as saudades das coisas e locais que nos fizeram tanto bem. Se fosse
possível gostaria de voltar o tempo e reviver os bons momentos de infância que
passei no sítio batula ao lado de meus familiares.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Saudades de minha mãe
Hoje, 16 de Setembro, faz um ano que minha mãe, Dona
Graça, foi chamada por Deus e nos deixou para morar com Ele no céu, até parece
que foi ontem. A vida cotidiana, o trabalho, a família, os problemas nos faz
viver o dia a dia, mas a saudade nos remete as lembranças de cada momento que
passamos juntos em meus 53 anos de existência, da infância até o último dia que
nos encontramos, no Domingo à tarde, véspera da sua morte.
Foi o ano mais triste de minha vida, pois não tive a
sua presença, convivência e amor no dia a dia, não ganhei um presente seu no
dia do meu aniversário ou não lhe dei um presente no seu, fiquei sem os seus
conselhos cotidianos, sem os passeios ao seu lado nos Domingos, sem a sua
presença na comemoração do Natal e na chegada do Ano Novo, sem suas visitas a
minha casa, sem nosso bate papo corriqueiro, sem ver o seu carinho aos netos...
Dona Graça, a senhora foi em vida um exemplo de
mulher, filha, esposa, avó e MÃE, um presente de Deus aos seus filhos e a todos
que contigo conviveram durante os 83 anos de sua passagem na terra. Um ano de
vida sem a senhora, mas enquanto nos vivermos, estará viva em nossos corações.
Que Deus na Sua infinita bondade e misericórdia a
tenha recebido no céu para que possa ter felicidade e paz eterna.
Mãe, como é grande o meu amor pela senhora, para
sempre te amarei. Fique com Deus!
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Aos alunos do 9º Ano do Colégio O Saber
Em 2010, fui convidado a lecionar no Colégio O Saber para 7
turmas do Ensino Fundamental. Destas, duas foram especiais: as do 5º Ano A e B compostas
por alunos pequenos, entre 10 e 11 anos de idade, e interessados pelos
conteúdos e prática da educação física e dos esportes, por isto dava gosto de
ensiná-los.
Em poucos dias eles estarão concluindo o 9º Ano, e em 2014,
vão estudar em outras escolas, estaremos separados, mas com certeza a nossa
amizade continuará.
Nestes quatro anos ensinei e ao mesmo tempo aprendi com
vocês, terei muitas saudades e estarei torcendo pelo sucesso de todos. Que Deus
continue abençoando e iluminando suas vidas através dos estudos.
Quero dedicar o poema de Fernando Pessoa “Saudades” aos meus
queridos alunos do 9º Ano do Colégio O Saber:
SAUDADES...
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos
saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos
sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das
vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo
vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais certeza disso.
Em breve cada um vai pro seu lado, seja pelo destino, ou por
algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar
quem sabe.....nos e-mails trocados.
Podemos nos telefonemas, conversar algumas bobagens...
Aí os dias vão passar, meses...anos...até este contato
torna-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e
perguntarão?
Quem são aquelas pessoas?
Diremos...Que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de
minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma
vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos
para um último adeus de um amigo.
E entre lágrimas nos abraçaremos. Faremos promessas de nos
encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver
a sua vidinha isolada do passado.
E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não
deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de
grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem
morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus
amigos!"
Por Professor José Costa
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Saudades...
As alunas do 3º Ano do Ensino Médio do Colégio Dom Bosco
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim...do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais certeza disso.
Em breve cada um vai pro seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe.....nos e-mails trocados.
Podemos nos telefonas, conversar algumas bobagens...
Aí os dias vão passar, meses...anos...até este contato torna-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão?
Quem são aquelas pessoas?
Diremos...Que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo.
E entre lágrimas nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.
E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
FERNANDO PESSOA
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Saudades.....
Aos alunos do 9º Ano do Colégio O Saber
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim...do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais certeza disso.
Em breve cada um vai pro seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe.....nos e-mails trocados.
Podemos nos telefonas, conversar algumas bobagens...
Aí os dias vão passar, meses...anos...até este contato torna-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão?
Quem são aquelas pessoas?
Diremos...Que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo.
E entre lágrimas nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.
E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
FERNANDO PESSOA
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim...do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais certeza disso.
Em breve cada um vai pro seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe.....nos e-mails trocados.
Podemos nos telefonas, conversar algumas bobagens...
Aí os dias vão passar, meses...anos...até este contato torna-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão?
Quem são aquelas pessoas?
Diremos...Que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo.
E entre lágrimas nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.
E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
FERNANDO PESSOA
terça-feira, 30 de novembro de 2010
SAUDADES....
SAUDADES...
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim...do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais certeza disso.
Em breve cada um vai pro seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe.....nos e-mails trocados.
Podemos nos telefonas, conversar algumas bobagens...
Aí os dias vão passar, meses...anos...até este contato torna-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão?
Quem são aquelas pessoas?
Diremos...Que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!
Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo.
E entre lágrimas nos abraçaremos. Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.
E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
FERNANDO PESSOA
sábado, 27 de novembro de 2010
Saudades dos tempos de glória do Colégio Estadual Murilo Braga
O Colégio Estadual Murilo Braga foi fundado em 1949 e no dia 29 de novembro completará 61 anos de existência em prol da educação dos jovens e referência educacional em Sergipe.
Tenho 49 anos de idade, sendo que há 38 anos o Murilo Braga faz parte da minha vida, 7 anos como aluno e 31 anos como professor. Sou da época que o aluno para ingressar na 5ª série tinha que fazer uma prova de admissão, pela grande quantidade de alunos que queriam estudar no Murilo Braga. Tenho saudades do tempo de aluno e do início da minha carreira, comparando aos dias atuais.
Saudades:
de quando o CEMB tinha quase 4 mil alunos e na hora da saída centenas deles enchiam as ruas próximas ao colégio em direção as suas casas, era lindo;
de ver todos os alunos usando a farda completa, inclusive nas aulas de educação física;
quando milhares de pessoas ficavam até o último minuto do desfile de 7 de setembro para ver o Murilo Braga passar com seus alunos vestidos de farda de gala e acompanhados pela Banda Marcial, que era tradição em Itabaiana;
de ver os corredores vazios do colégio no horário das aulas, pois existiam 2 inspetores de alunos em cada ala para não permitir o aluno gazear aula, e além disso, a direção estava sempre presente. Mas na hora do recreio era bonito ver milhares de alunos se divertindo, batendo papo e lanchando nos mesmos corredores;
da organização da escola em todos os setores, porque tinha funcionários suficientes para a sua manutenção e com isso oferecia conforto aos alunos e professores;
de assistir, jogar ou ser técnico na quadra de cimento que existia lotada de pessoas que prestigiavam quando o Murilo Braga jogava, que fosse o futsal, handebol, basquete ou voleibol. Atualmente temos um ginásio de esportes que há quase um ano não funciona, que não existem jogos e muito menos aulas de educação física;
do Murilo Braga nos Jogos da Primavera, um gigante que disputava de igual com as equipes de Aracaju, chegando a ficar em 4º lugar no cômputo geral. Foi uma época de gloria do esporte itabaianense;
das grandes realizações dos Jogos Internos quando milhares de alunos defendendo as suas turmas se enfrentavam nas diversas modalidades. Infelizmente já faz dois anos que o Murilo Braga não realiza os jogos com seus alunos, mas a quadra está servindo de espaço para a realização de shows com cobrança de ingressos;
da época em que o Murilo Braga tinha médico, orientador educacional e dentista nos 3 turnos de aula para atender o aluno que precisasse;
do tempo em que os alunos tinham opções de estudo, pois quando eles chegavam no ginásio, atualmente ensino médio, tinham a chance de escolher um dos cursos oferecidos pelo colégio, entre eles: o acadêmico, contabilidade, eletromecânica e formação de professores, o adicional. Os jovens tinham acesso ao mercado de trabalho através dos cursos técnicos e a aprovação no vestibular com o acadêmico, quando centenas de alunos eram aprovados nos principais cursos da UFS a cada ano e sem necessidade de Cotas;
da melhor Diretora que o Murilo Braga já teve, Maria Pereira da Conceição, pois trabalhou por quase 15 anos em cinco governos com amor, dedicação e competência, mas atualmente já assumiram 5 diretores neste governo e não fizeram administrações satisfatórias para a comunidade escolar.
Todos que gostam do Murilo Braga pedem socorro às autoridades, para que não deixem acabar com a maior instituição de ensino do interior sergipano. Que as saudades sejam substituídas pela esperança de ver decisões que resolvam os problemas através de competência e compromisso dos que têm o poder de decisão a favor do maior patrimônio educacional de Itabaiana, antes que só reste história dos que passaram e têm saudades dos tempos de glória do Colégio Estadual Murilo Braga.
Por Professor José Costa
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