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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Mediquês: fique por dentro dos termos usados pelos médicos

Você já se sentiu confuso durante a consulta ou no pronto-socorro por não entender ao certo as orientações do especialista? Então, fique por dentro dos termos usados pelos médicos
Como se não bastasse não entendermos as letras das receitas médicas, é possível ouvir palavras que nem sabemos de onde vieram durante uma consulta. E você não está sozinho nessa situação. Dependendo do médico, fica bem difícil entender tudo o que ele diz. Mas, em qualquer circunstância, na dúvida, pergunte! Nada de ficar com vergonha. É da sua saúde que estamos falando. Então, nem pensar em procurar por esclarecimentos na internet.

Por mais que essa ferramenta possa ser útil, nem sempre os dados encontrados se aplicam a seu caso específico. A ideia inicial das idas tanto ao pronto-socorro quanto em uma visita a um especialista é que você saia de lá com todas as questões sanadas. Afinal, todos os médicos são treinados para isso!

Saber traduzir o “mediquês”
Cláudia Vasconcellos, professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP), conta que “esse processo se inicia com o estudante de medicina entendendo o novo termo e, a partir daí, ele deve fazer uma tradução para que qualquer paciente possa compreendê-lo”. O clínico geral e professor Paulo Camiz, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), diz que esse treinamento é bem realizado nas aulas práticas. “Nesse momento o aluno pratica a explicação do problema na linguagem adequada”, exemplifica Camiz. Cláudia lembra que essas traduções são também exploradas durante as aulas de semiologia – que é a parte da medicina relacionada ao estudo de sinais e sintomas de patologias –, em que o futuro médico aprende a fazer a história com o paciente e examiná-lo.

O valor da experiência
Daniel Petlik, cardiologista da unidade de Pronto Atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), afirma que durante a formação a importância de usar uma linguagem que alcance a compreensão dos pacientes é sempre enfatizada. “Ao longo da vida profissional, ganhamos experiência e cada vez mais aprimoramos a maneira de falar com o paciente”, completa Petlik. Ou seja, se algo passou, não foi de propósito. Para você participar de forma mais ativada próxima consulta, separamos alguns dos termos usados na conversa entre médicos e pacientes. Ao menos estes você vai entender melhor.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/mediques-fique-por-dentro-dos-termos-usados-pelos-medicos/6206/  - Por Letícia Ronche | Fotos: Shutterstock | Fonte Claudia Vasconcellos, professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP); Daniel Petlik, cardiologista da Clínica Vivere Sanus (SP), e  Paulo Camiz, clínico geral e professor da USP e Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP), glossário de termos médicos para jornalistas (Hospital Israelita Albert Einstein) e Manual Merck (MSD - Roca) | Adaptação Kelly Miyazzato. 

sábado, 29 de junho de 2013

Qualidade de vida: todo mundo quer, mas o que isso significa?

O termo qualidade de vida engloba a satisfação psicológica, a saúde física e o bem-estar familiar

Qualidade de vida era um termo usado quase exclusivamente por profissionais de saúde. Agora, todo mundo se preocupa com isso, de economistas a executivos de publicidade. Para empresas que desejam atrair funcionários com uma boa formação, ser capaz de oferecer uma boa qualidade de vida aos funcionários potenciais está se tornando cada vez mais importante.

Porém, o que isso quer dizer na verdade e como empresários e médicos podem ajudar a melhorá-la, caso alguém seja capaz de definir claramente o que é? Marta Elvira, Barbara Barcaccia, Giuseppe Esposito, Maria Matarese, Marta Bertolaso e Maria Grazia De Marinis tentam resumir esse conceito no artigo "Defining Quality of Life" (Definindo a qualidade de vida), publicado na edição atual da revista Europe's Journal of Psychology.

Os autores analisam como a qualidade de vida foi interpretada e definida para fins de pesquisa ao longo de duas décadas, considerando as dificuldades envolvidas em mensurá-la.

À medida que avanços médicos ajudam a aumentar a longevidade, nosso objetivo mudou da quantidade de vida para a qualidade de vida. Embora os cientistas possam recorrer a escalas de pontuação para mensurar a dor ou quantificar limitações físicas, os autores acreditam que tentar mensurar a qualidade de vida dessa maneira seja ir longe demais.

O que significa, afinal?

A qualidade de vida é um termo subjetivo e multidimensional que engloba características positivas e negativas da vida. É uma condição dinâmica que reflete os eventos da vida: a perda de um emprego, uma doença ou algum problema podem mudar a definição de qualidade de vida de forma rápida e drástica.

Ainda que mensurá-la seja difícil, a clareza é extremamente importante, especialmente para médicos que precisam levar a qualidade de vida em conta ao considerar o uso de intervenções para a manutenção da vida de pacientes gravemente doentes. Sob essas circunstâncias, criar uma definição distinta é eticamente importante e não um detalhe subjetivo.

Uma análise de estudos científicos dos últimos 20 anos mostra que ainda estamos longe de encontrar uma definição precisa, clara e compartilhada do conceito. Com frequência, os pesquisadores nem mesmo tentam definir qualidade de vida, utilizando-a apenas como um indicador.

A qualidade de vida engloba:

- A satisfação com a vida, que é subjetiva e pode mudar.
- Fatores multidimensionais que incluem saúde física, satisfação psicológica, independência pessoal, bem-estar familiar, educação, crença religiosa, senso de otimismo, serviços e transporte local, emprego, relacionamentos sociais, moradia e o ambiente em que se vive.
- Perspectivas culturais, valores, expectativas pessoais e objetivos em relação ao que se espera da vida.
- Não apenas a ausência de uma doença, mas a presença do bem-estar físico, mental e social. Os autores destacam a necessidade de uma equipe médica multidisciplinar capaz de desenvolver uma perspectiva sobre as necessidades psicossociais do indivíduo, não apenas os cuidados com a saúde.
- Nossa interpretação dos fatos e eventos que ajudam a explicar por que algumas pessoas com limitações físicas relatam uma qualidade de vida excelente, ao passo que outras, não.
- Nosso nível de aceitação da situação atual, bem como nossa capacidade de limitar os pensamentos e emoções negativas em relação a essa situação.
A subjetividade parece ser uma parte fundamental de nossa compreensão do significado de qualidade de vida. Os autores sugerem que outras variáveis, não apenas as relacionadas à saúde física, tais como a saúde psicológica e social, passem a ser avaliadas no futuro.

Informações The New York Times News Service

quarta-feira, 6 de abril de 2011

De onde vêm os termos "fulano", "beltrano" e "sicrano"?


Cada um tem uma origem diferente! "Fulano" vem do árabe fulân, que significa "tal". Com o domínio árabe sobre a península Ibérica durante a Idade Média, a língua influenciou os vocabulários espanhol e português. Por volta do século 13, os espanhóis usavam "fulano" como pronome: fulana casa (tal casa), fulano sujeito (tal sujeito). No português, "fulano" virou substantivo, e até derivou para a forma "fuão" em Portugal. "Beltrano" vem do nome próprio Beltrão, ou Beltrand, de origem francesa, que se popularizou graças às novelas de cavalaria da era medieval. O nome acabou levando a terminação "ano" influenciada pelo "fulano", que a essa época já estava na boca do povo. A origem de "sicrano" é mais difícil de precisar. O termo surgiu quando fulano e beltrano já estavam consolidados na língua portuguesa. Há três hipóteses para a origem: "sicra" pode tanto se tratar de um derivado da palavra securu, do latim, do desfiguramento de um nome próprio ou ainda de uma mistura de zutano e citano - equivalentes a "fulano" e "beltrano" em espanhol.

Fonte: Revista Mundo Estranho - por Bruno Lazaretti

quarta-feira, 23 de março de 2011

Definições de termos utilizados em informática


- Hardware:
É a parte física do micro, como os componentes eletrônicos.

- Software:
Programa de computador. 4 Desktop: em hardware, é o nome dado ao computador de mesa. Em software, é usado para designar a área de trabalho (onde ficam os ícones dos programas e são abertas as janelas de navegação).

- Sistema operacional:
É o software mais importante da máquina, que faz tudo funcionar. O mais conhecido é o Windows, que equipa a maioria dos computadores. Mas muitas máquinas hoje são vendidas com Linux, um software operacional gratuito. Outro sistema muito conhecido, o Mac OS X, é feito exclusivamente para os micros da Apple, os Macintosh.
- Laptop/notebook: é computador portátil.

- RAM:
É a memória de leitura e escrita, onde ficam os dados usados nos programas. Quanto mais memória RAM, melhor tende a ser o desempenho do computador.

- Drive:
Unidade de armazenamento ou leitura de dados, como disquetes e leitor de DVD.

- Drivers:
Programas que possibilitam a comunicação entre o sistema operacional e periféricos. Cada acessório exige um driver específico.

- Periféricos:
Equipamentos acessórios, como impressora e teclado.

- MB e GB:
Siglas de megabytes e gigabytes. São unidades de medida da informação que cabe em uma memória. Um gigabyte corresponde a 1.024 megabytes. Um CD tem capacidade para cerca de 700 MB e um DVD, geralmente cabem 4,7 GB.

- CPU:
É a unidade central de processamento. Muitos referem-se ao gabinete ou torre como CPU, mas isso é errado. O microprocessador é a CPU.

- Leitor óptico:
Lê mídias de dados, como CDs e DVDs. Os mais conhecidos são do tipo CD-RW (lê e grava CDs), DVD-RW (lê e grava DVDs e CDs) ou combo (lê CDs e DVDs, mas só grava CDs).

- HD:
Sigla, em inglês, de disco rígido. É a parte do micro onde são armazenadas as informações.

- USB:
Tecnologia para conexão de diversos tipos de aparelhos (câmeras digitais, mouses, pen drives) ao computador, evitando o uso de um tipo específico de conector para cada dispositivo. Na hora de comprar um micro, observe o número de portas USB. Quanto mais, melhor. Certifique-se de que há entradas USB na parte da frente do gabinete, para facilitar o conexão dos equipamentos.

- Gabinete:
É a carcaça, geralmente de metal, que reveste a CPU.

- Pen drive:
Dispositivo de memória para ser conectado a portas USB. Armazena arquivos e programas.

- Bluetooth:
Tecnologia de transmissão de dados sem fios de curto alcance. Se o celular tem Bluetooth, pode, por exemplo, transmitir uma foto diretamente para micros com esta tecnologia.

- Modem:
Dispositivo para conexão à internet.

- Placa-mãe:
Permite que o processador se comunique com outros dispositivos do micro.

- Placa de vídeo:
Possibilita o melhor desempenho gráfico da máquina. Pode ser onboard (compartilha a memória RAM) ou offboard, com memória própria.

- Multicore:
É como são chamados os chips com mais de um núcleo de processamento. O processador (chip) é o principal componente do computador, uma espécie de cérebro da máquina. Dual core significa que o chip tem dois núcleos, e quadcore, quatro.