sábado, 30 de abril de 2011
Boa relação entre os pais influencia na felicidade dos filhos
Quanto mais harmoniosa é a relação entre um casal, mais felizes serão seus filhos. É o que aponta estudo da Economic & Social Research Council, no Reino Unido, realizado com 40 mil famílias. Segundo dados da pesquisa, globalmente, 60% dos jovens se dizem “completamente satisfeitos” com sua situação familiar, mas nas famílias onde a mãe é infeliz, apenas 55% dos jovens se considerem “totalmente felizes”, em comparação aos 73% onde as mães são felizes em seus relacionamentos.
A pesquisa também mostra que ter irmãos mais velhos não influencia na felicidade da criança, mas ter irmãos mais novos está associado a menores índices de satisfação dentro de casa. Segundo os resultados, as crianças mais felizes são aquelas que moram com os dois pais, não têm irmãos mais novos, não brigam com os pais regularmente, fazem pelo menos três refeições semanais a noite com a família reunida e cuja mãe é feliz em seu relacionamento.
Fonte: Blog Boa Saúde
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Atividade física versus dor de cabeça
A lista de benefícios proporcionados pelos exercícios físicos parece não ter fim. Mas, acredite, os especialistas conseguiram descobrir mais um: eles amenizam as crises de dor de cabeça
Não se espante caso um dia saia do consultório médico com a seguinte prescrição para as têmporas doloridas: sue a camisa, de preferência gastando a sola do tênis ou pedalando. É o que se conclui dos resultados obtidos pelo primeiro estudo epidemiológico sobre dor de cabeça realizado no Brasil. Assinado pelos neurologistas Luiz Paulo de Queiroz, da Universidade Federal de Santa Catarina, e Mario Peres, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o trabalho ouviu 3 848 pessoas escolhidas aleatoriamente, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 79 anos, em todo o país.
O objetivo foi estimar a prevalência de enxaqueca e cefaleia — nome científico da dor de cabeça comum — entre os brasileiros. Além disso, procurou avaliar a relação entre esses tormentos e hábitos do dia a dia, como a prática regular de exercícios físicos. No final, os dados da pesquisa são um estímulo e tanto para todo mundo levantar da cadeira e se mexer — aliás, não só para quem vive com a sensação de que a testa está prestes a explodir. “Os sedentários apresentaram 43% mais enxaqueca e 100% mais cefaleia crônica, com crises diárias, do que os indivíduos que se exercitam”, conta Queiroz. A explicação para esse elo entre menor incidência de dor de cabeça e malhação está nos nossos neurônios. “Os exercícios aumentam a produção de endorfinas, neurotransmissores que proporcionam bem-estar. Eles funcionam como uma morfina natural”, compara o médico.
O especialista em medicina do esporte Moisés Cohen, também da Unifesp, acrescenta: “Alguns artigos sugerem que outras substâncias liberadas durante a atividade física, como a epinefrina e os esteroides, podem estar por trás do alívio”. A melhora na circulação sanguínea, que provoca um aumento da oxigenação cerebral, é mais um fator que colabora para o fim das dores. “Sem contar a diminuição do estresse”, complementa a neurologista Norma Fleming, coordenadora responsável pelo Ambulatório de Cefaleia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e presidente da Associação de Dor do mesmo estado.
Como as endorfinas estão diretamente ligadas a uma menor ocorrência de crises, os exercícios mais indicados para o combate da dor de cabeça são aqueles que mais estimulam a liberação dessas substâncias — os aeróbicos, como a caminhada, a natação e a corrida de baixo impacto. “Os exercícios de fortalecimento muscular também produzem algum efeito, porém em menor grau”, nota o cardiologista José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
“As atividades que envolvem relaxamento, como o alongamento e a ioga, e as lúdicas, como a dança de salão, também podem ajudar a diminuir os sintomas, graças ao bemestar que proporcionam”, observa o neurologista e especialista em dor Eduardo Barreto, coordenador do Serviço de Neurocirurgia da Rede D’Or, que compreende hospitais e laboratório no Rio de Janeiro. Em relação à frequência, para que a melhora da dor seja flagrante, os especialistas recomendam suar a camisa três vezes por semana, entre 30 e 60 minutos. “Mas, no meu estudo, até mesmo aqueles que fizeram uma única sessão semanal de exercícios apresentaram uma diminuição nas crises”, afirma Luiz Paulo de Queiroz.
Além de privilegiar os esportes aeróbicos, a maneira como se pratica a atividade física conta muito. Se for feita de maneira incorreta, o feitiço se volta contra o feiticeiro — em vez de mitigar a dor, a malhação acaba por torná-la mais forte e, pior, pode aumentar o número de episódios de crise. “Os exercícios muito intensos ou realizados sem o devido aquecimento não são bem-vindos, especialmente para quem vive com dores de cabeça”, alerta José Kawazoe Lazzoli.
Outra: para que o esporte só produza alívio, é fundamental alimentar-se bem antes e depois dos treinos. Respirar em um ritmo normal ao exercitar o corpo é igualmente recomendação importante. A tendência é prender a respiração quando a gente se esforça em demasia porque a glote, estrutura que se localiza na laringe e que impede a entrada dos alimentos nas vias respiratórias, se fecha. Mas daí a pressão arterial se eleva, o fluxo sanguíneo em direção à cabeça cai e, ui, não demora para aquela sensação ruim pintar na testa e adjacências. Além disso, só saia correndo por aí após se submeter a uma avaliação médica. “O aval de um especialista, assim como o acompanhamento de um fisioterapeuta ou fisiatra quando o indivíduo tiver problemas posturais, é imprescindível”, lembra Barreto.
Infelizmente, nem todo mundo encara a atividade física como aliada contra as dores que atormentam a cabeça. “Existem trabalhos que, ao contrário, afirmam que a enxaqueca, em alguns casos, pode ser desencadeada pelos exercícios”, conta Moisés Cohen. “Nos pacientes em que a crise é provocada pelo esporte, o problema ocorre mesmo quando ele é praticado corretamente”, lamenta Norma Fleming. Ainda bem que casos assim são mais raros. “Fazer um diário da dor ajuda a identificar se esse é um dos agentes que funcionam como gatilho para o desconforto — ou se é o oposto, quer dizer, uma maneira de alívio”, dá a dica Barreto. E claro: ninguém deve fazer nenhum tipo de atividade física em plena crise de enxaqueca. “Nessa situação, sim, os exercícios podem exacerbar o problema”, alerta Luiz Paulo de Queiroz. Para quem não se encaixa nesse perfil — o que vale para a maioria — , a suadeira pode ser o melhor remédio.
Fonte: Revista Saúde - por THAIS SZEGÖ
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Quem sabe escrever é outra coisa!
Num momento de descontração, o grande poeta Carlos Drumond de Andrade
escreveu:
"Satânico é meu pensamento a teu respeito e ardente é o meu desejo de
apertar-te em minhas mãos, numa sede de vingança incontestável pelo que
me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando,
sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor!
Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e
mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós
ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar....
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo..
Só assim, livrar-me-ei de ti....
pernilongo filho da puta...
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Anabolizantes podem causar danos irreversíveis ao corpo
O uso de anabolizantes farmacêuticos começou no início da década de 30, quando foram descobertos por cientista alemães. Desde então eles tem sido usados como uma forma de obter melhores performances em esportes e desenvolvimento de massa muscular. Essa prática era mais comum entre atletas profissionais, mas com sua popularização essas substâncias podem ser facilmente encontradas em academias e lojas de suplementos nutricionais, e estão ao alcance de qualquer pessoa.
Homens e mulheres saudáveis usam os anabolizantes sem pensar nas consequências. Com os músculos definidos e diminuição da gordura corporal vêm problemas que são muitas vezes irreversíveis. Essas substâncias podem causar problemas no fígado, câncer, derrame, acne, impotência, infertilidade e comportamento agressivo, dentre muitos outros. Estudos e pesquisas provaram que os riscos são muitos e que danos ao corpo são uma garantia. Já foram documentados mais de 69 efeitos colaterais do uso de anabolizantes.
O professor Fernando Vítor Lima, especialista em Treinamento Esportivo da Universidade Federal de Minas Gerais afirma que “Os casos têm que ser analisados de forma isolada porque casa organismo reage de um jeito ao uso do esteróide. Em muitos casos, o nível de comprometimento das funções é tão grande que não há opção de cura. Várias pessoas já morreram por causa do uso indiscriminado dos anabolizantes".
Fonte: Blog Boa Saúde
terça-feira, 26 de abril de 2011
Jovem que estuda música protege cérebro em idade avançada
As muitas horas dedicadas ao aprendizado de música trazem benefícios a longo prazo, mostra um estudo publicado na versão on-line do jornal "Neuropsychology", da Associação Americana de Psicologia.
A pesquisa indica que aqueles que tocaram instrumentos musicais por muitos anos parecem formar uma proteção natural contra perdas cognitivas que costumam ocorrer durante a terceira idade.
Mesmo que essas pessoas tenham largado o instrumento em algum momento das suas vidas, a mente ainda se mostra afiada na idade avançada, se comparada àqueles que nunca aprenderam música.
Um grupo formado por 70 musicistas com idade entre 60 e 83 anos se submeteu a variados testes de memória e habilidade para captar informações novas, entre outras situações.
O resultado é que se saíram melhor nas provas quem tocou música durante nove e dez anos. O que sugere que quanto mais as pessoas tocam, mais benefícios terão no futuro.
O piano ficou como o instrumento mais popular entre os músicos, seguido dos instrumentos de sopro. Todos eram amadores e tinham em comum terem iniciado aulas de música por volta dos dez anos.
O estudo também considerou o preparo físico e o nível educacional dos participantes. E, o que chamou a atenção, é que havia igualmente a relação entre a capacidade cognitiva e os anos de atividade musical se os voluntários estavam ou não envolvidos com música atualmente.
A descoberta mostra que o funcionamento cerebral pode ser alterado e a música pode ser um assunto para considerações futuras porque envolve uma combinação de capacidades motoras, leitura, audição e ações repetitivas.
Fonte: UOL Ciência
domingo, 24 de abril de 2011
Feliz Páscoa
Páscoa!
É vida renovada...
É amor manifestado na doação do dia a dia.
É a libertação das amaras pessoais.
É busca de igualdades sociais, de vencer a dominação e lutar pela justiça.
Páscoa é fazer memória, não de um acontecimento remoto da história, mas de uma realidade vivida e constante entre os homens.
É perceber que é possível retirar a pedra do túmulo que nos mantém inertes diante de um sistema de morte que nos toma áridos perante o sofrimento da humanidade.
Cristo ressuscitou?
Ressuscitou e quer se fazer presente de forma mais intensa na nossa vida, para que também nós sejamos libertados e promovamos a liberdade.
Cristo vive.
Campanha de vacinação contra a gripe 2011
A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (25) e vai até 13 de maio. No período, devem ser imunizados idosos, indígenas, gestantes e crianças entre seis meses e menos de dois anos de idade (os dois grupos haviam sido incluídos excepcionalmente na vacinação contra o H1N1 no ano passado).
A meta do governo federal é vacinar 23,8 milhões de pessoas contra três tipos de vírus, inclusive o H1N1.
Cada pessoa deve tomar uma dose da vacina, com exceção das crianças, que têm que receber duas (a segunda 30 dias após a primeira).
A única contraindicação é para pessoas com alergia a ovo.
Fonte: UOL
sábado, 23 de abril de 2011
Chocolate excita mais do que beijo, aponta estudo
Branco, preto, ao leite, amargo, puro ou com castanhas, o chocolate é campeão de preferência quando o assunto é doce. Calórico sim, mas com vários fatores benéficos para saúde, essa substância que adoça a vida das pessoas desde 1.500 a.C, tem sido alvo de muitos estudos científicos. O mais recente, realizado por cientistas britânicos, mostra que o chocolate pode ser mais excitante que um beijo.
Vários casais participaram da pesquisa. Sendo monitorados através de aparelhos, os participantes tinham que deixar um pedaço de chocolate, com 60% de cacau, derreter na boca e depois beijar apaixonadamente seu parceiro. Os resultados mostraram que o chocolate dobrou os batimentos cardíacos dos 12 voluntários, todos na faixa dos 20 anos. Isso levou os cientistas à conclusão de que o chocolate é mais excitante que o beijo.
Segundo os pesquisadores, o segredo estaria em deixar o chocolate derreter na boca sem mastigá-lo. O chocolate contém alto teor de substâncias precursoras da serotonina, responsável pela sensação de prazer e bem-estar.
Fonte: Blog Boa Saúde
Chocolate protege o cérebro contra derrame, estresse e depressão
Substâncias presentes no alimento ajudam a melhorar o humor e a preservar células neurais
Para alegria de quem é adepto dos prazeres do chocolate as neurociências têm oferecido boas notícias. Pesquisas realizadas nos últimos anos mostraram que o alimento ajuda a combater o estresse e a depressão. Agora, um estudo mais recente indica que a guloseima pode proteger o cérebro também contra lesões causadas por derrame. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, descobriram que uma substância presente apenas no chocolate amargo (não na versão tradicional ou branca) estimula um tipo de atividade celular que resguarda os neurônios dos danos causados por acidente vascular cerebral (AVC).
No estudo realizado em camundongos e publicado no Journal of Cerebral Blood Flow and Metabolism, 90 minutos depois de administrarem uma pequena dose de epicatequina – nutriente encontrado no cacau –, os cientistas induziram um derrame isquêmico por meio da interrupção da irrigação sanguínea no cérebro dos animais. O resultado foi um número significativamente menor de lesões do tecido cerebral em comparação às dos roedores que passaram pelo mesmo procedimento mas sem ter recebido a dose do composto.
O interesse científico pela epicatequina surgiu com pesquisas feitas entre os índios kuna, que vivem em ilhas na costa do Panamá. A incidência de acidentes vasculares nessa população é muito baixa, o que é atribuído ao alto consumo de uma bebida escura e amarga feita à base de cacau. Posteriormente, estudos in vitro mostraram que a epicatequina não protege diretamente as células contra lesões, mas seus metabólitos parecem ativar vias bioquímicas que fazem com que as células aumentem suas próprias defesas. O que tem surpreendido os pesquisadores é o fato de esse efeito ocorrer em resposta a doses muito baixas da substância.
Os autores alertam, porém, que os dados obtidos até agora não autorizam o consumo exagerado de chocolate amargo, que, aliás, é rico em gordura saturada. Segundo eles, as evidências abrem boas perspectivas para o desenvolvimento de uma nova droga potencialmente útil para combater doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e outros tipos de demência.
Fonte: Revista Mente e Cérebro
Caminhadas podem beneficiar pacientes de Mal de Parkinson
Uma nova pesquisa desenvolvida na Universidade de Maryland mostra que pessoas que sofrem de Parkinson podem se beneficiar mais de caminhadas em esteiras a uma velocidade confortável do que praticando o exercício com mais intensidade, aumentando velocidade e inclinação.
Em um experimento, 67 pessoas que sofrem da doença foram separadas em três grupos que se exercitaram de formas diferentes. Um grupo fez caminhada de baixa intensidade por 50 minutos em uma esteira, o segundo grupo fez caminhada de alta intensidade por 30 minutos e o terceiro fez alongamentos com pesos. Os indivíduos praticaram os exercícios três vezes por semana durante um período de três meses.
Os resultados mostraram que todos os tipos de exercícios foram benéficos para os pacientes, mas que a caminhada de baixa intensidade proporcionou melhorias mais consistentes de mobilidade dos pacientes.
O estudo foi apresentado na 63ª reunião anual da American Academy of Neurology.
Fonte: Blog Boa Saúde
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