sábado, 7 de julho de 2012

Torcedores de times campeões vivem mais

Corintianos, esqueçam aquelas camisetas “já posso morrer agora”, que vocês vestiram depois do título de campeão da Taça Libertadores. Isso não vai acontecer. Depois do apito final, com o campeonato nas mãos, os torcedores felizes correm menos riscos de morrer.

Pesquisadores do Instituto do Coração de Los Angeles, nos Estados Unidos, compararam osíndices de mortalidade nos anos de 1980, quando o Los Angeles Raiders jogou o Super Bowl(que vale o campeonato nacional de futebol americano) e perdeu, e 1984, quando venceu o campeonato. Após o título, houve uma pequena queda no número de morte entres homens e mulheres, comparado aos anos anteriores. Quando o time perdeu, os cientistas perceberam umaumento de 15% na taxa de mortalidade entre os homens e 27% entre as mulheres. Eles acreditam que o prazer de um título anula o estresse enfrentado durante o jogo.

E não é pouco estresse: em partidas decisivas, o número de casos de infarto geralmente aumenta nos prontos-socorros. Na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, cada vez que a seleção anfitriã entrava em campo, os hospitais recebiam mais pacientes com problemas cardíacos.

Isso acontece porque o cérebro encara jogos decisivos como se fosse uma emergência: acelera os batimentos cardíacos e a pressão arterial, e ainda libera mais hormônios (cortisol e testosterona) no sangue para deixar o corpo pronto para lutar ou correr. E, nessa onda de emoção, seu coração pode não resistir.

Dessa vocês escaparam, hein Curintia?

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/torcedores-de-times-campeoes-vivem-mais/ - por Carol Castro - Crédito da foto: flickr.com/fore

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Conheça e previna doenças de pele

Pode até não parecer, mas suas mãos, neste exato instante, têm enormes chances de estarem carregadas de bactérias, vírus, parasitas e fungos. Veja quais doenças de pele você pode contrair

O contato de fungo e bactérias com a nossa pele pode causar inflamações e eczemas.

Quais são?

Alguns exemplos: impetigo (aparece quando um machucado não é limpo direito); foliculite (surge após a depilação); furúnculo (inflamação que causa pus) e eczema (provoca vermelhidão e inchaço, mas também pode ser causado por alergias).

Transmissão

Pelo contato da área machucada com outra lesão ou mucosa. Ao coçar uma ferida já aberta, há chances de bactérias presentes nas unhas entrarem na corrente sanguínea e causarem problemas maiores, como a endocardite (que atinge o coração).

Como evitar?

Tomar banho todos os dias, esfregando sabão pelo corpo, e lavar as mãos dando especial atenção às unhas.

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/extra/proteja-sua-saude/conheca-previna-doencas-pele-686741.shtml?origem=especial-proteja-saude - Foto: Getty Images

Insônia: causas e tratamento

Provavelmente, você já sofreu desse mal algum dia em sua vida: não conseguir dormir.

Agitação, ansiedade, enfim, muitas coisas podem fazer você perder seu sono. Isso nem sempre significa que você tem um problema de insônia.

No geral, insônia pode ser descrita pela incapacidade de conciliar o sono e pode surgir em qualquer período do mesmo (você pode não conseguir dormir; acordar e não conseguir voltar a dormir, acordar muito cedo, etc).

A condição pode ser classificada como:
• Transiente (curto-prazo): dura desde uma noite até algumas semanas;
• Intermitente (vem e vai): ocorre de tempos em tempos;
• Crônica (constante): ocorre na maioria das noites e dura mais de um mês.

A insônia não é definida pela quantidade de horas que uma pessoa dorme, ou por quanto tempo demora para ela cair no sono.
Isso porque cada pessoa tem uma necessidade de sono. Em média, precisamos dormir de 7 a 8 horas por noite. Mas dormir esse período inteiro nem sempre quer dizer que dormimos bem – a insônia também é caracterizada por sono não restaurador.
Por conta de não dormir ou dormir mal, as pessoas podem sofrer consequências como cansaço, falta de energia, dificuldade de concentração, irritabilidade, etc., que podem gerar outras condições.
Se esses problemas são comuns na sua vida, saiba que tem solução. Mas você vai precisar de um médico.

Causas

A insônia pode ter causas físicas ou psicológicas. Existem alguns fatores que tornam uma pessoa mais propensa à insônia: ser do sexo feminino; ser idoso (mais de 60 anos); ter histórico de depressão.
Além disso, para a insônia transiente ou intermitente, as causas mais comuns são estresse, ambiente barulhento, mudanças no ambiente, problemas no horário de dormir/acordar (como aqueles decorrentes de “jet lag”) e efeitos colaterais de medicamentos.
Pesquisas apontam que a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse provocado pelo desgaste cotidiano ou por situações-limite estão entre as causas mais importantes da insônia.
Outros fatores que podem colaborar para a insônia são problemas físicos ou de saúde (tosse, dores, febre, problemas hormonais, distúrbios respiratórios, síndrome das pernas sem repouso) e uso de determinados medicamentos (antidepressivos, medicamentos à base de cafeína, medicamentos contra o aumento de peso), além de tomar muita bebida à base de excitantes (cafeína, guaraná), consumo de tabaco (nicotina) e consumo muito frequente de álcool.
Esporte ou exercício físico intenso pode requerer de 2 a 3 horas para recuperar a tranquilidade e poder dormir bem. Aparelhos eletrônicos, como TV e computador, também podem ser grandes causadores de insônia, segundo estudos recentes.
Atividade intelectual importante, como revisão de provas, trabalhos, também exigem cerca de 2 horas para que o corpo e a mente relaxem (em algumas pessoas, pode dar mais sono). Dormir demais durante o dia, logicamente, também atrapalha o sono à noite.
Como você pode perceber, alguns desses itens podem ser resolvidos facilmente com uma mudança de estilo de vida.

Evitando a insônia

Sendo assim, existem algumas recomendações que as pessoas podem seguir para evitar a insônia:
• Limitar o consumo de cafeína e outras bebidas estimulantes. Lembrar que essa substância também está presente em alimentos como o chocolate.
• Perguntar ao seu médico se algum remédio que você toma é estimulante. Às vezes, ele tem o mesmo efeito que a cafeína.
• Não se exercite perto da hora de dormir. Mas lembre-se que a atividade física é superimportante para afastar a ansiedade e dormir melhor, quando praticada de dia.
• Mantenha uma boa rotina de sono. Tenha um horário de dormir e de acordar.
• Não fique no computador ou na TV até o último minuto antes de deitar. Tente relaxar antes de dormir. Ouça música, leia um pouco, tome um banho morno, beba um copo de leite morno ou chás à base de ervas como camomila, erva-doce, erva-cidreira.
• Não durma com claridade. Use protetores nos ouvidos se o ambiente estiver barulhento.
• Se puder, faça sexo. Relações sexuais relaxam e podem dar sono.
• Se não conseguir dormir, levante-se. Ficar na cama acordado pode aumentar a ansiedade, a irritação e, consequentemente, a insônia. Procure distrair-se com alguma atividade tranquila e depois, mais cansado, volte para a cama e tente dormir.

Tratamentos

A insônia crônica é a mais complexa de todas e geralmente resulta de uma combinação de fatores. Uma de suas causas mais comuns é a depressão.
Artrite, doença nos rins, problema no coração, asma, apneia, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, mal de Parkinson e hipertiroidismo também colaboram. Tudo isso, aliado a estilo de vida e problemas psicológicos como o estresse, podem piorar a situação.
A insônia às vezes pode ser evitada seguindo as recomendações acima. Mas somente um médico pode lhe diagnosticar corretamente com a condição, além de indicar o melhor tratamento.
O histórico de sono de cada pessoa pode ser obtido com um diário preenchido pelo paciente ou por entrevista com o parceiro de cama. Investigações de sono especializadas podem ser necessárias. Testes para outros problemas de saúde que possam interferir na condição também (como as doenças mencionadas acima).
Sendo assim, diagnosticar a insônia muitas vezes significa diagnosticar e tratar problemas médicos ou psicológicos adjacentes, além de reduzir comportamentos que possam piorar a condição.
No caso, também existem remédios para dormir, que geram controvérsia na medicina. Espere um médico lhe receitar, ao invés de tomar por conta própria. Os anti-histamínicos H1 (antagonista dos receptores H1), por exemplo, como difenidramina e doxilamina, podem ajudar a dormir, mas também podem provocar efeitos secundários como distúrbios de micção e sonolência durante o dia.
Outros soníferos conhecidos (que exigem receita médica) são benzodiazepinas, zolpidem e zoplicone e melatonina. Alguns são usados para tratar ansiedade.
Além de efeitos colaterais perigosos, tratamentos com soníferos devem ser curtos e com comprimidos de baixa intensidade, porque causam dependência. Também nunca podem ser interrompidos de forma brusca.

O acompanhamento de um médico é essencial.

Além disso, existem técnicas comportamentais para melhorar o sono, como terapia de relaxamento, terapia de restrição de sono e recondicionamento.
Existem técnicas específicas que ajudam a relaxar, reduzir ou eliminar a tensão corporal e a ansiedade, ajudando as pessoas a terem um sono de qualidade.
Programas de restrição de sono são interessantes para quem não consegue dormir uma noite inteira. Você começa restringindo o tempo de sono e vai o aumentando gradualmente, até alcançar uma noite normal de sono.
Já o recondicionamento ajuda as pessoas a associar a cama e o horário de dormir com o sono. Isso muitas vezes significa não levar mais nada para a cama: TV, computador, e nenhuma outra atividade, a não ser o sexo. Só vá para a cama quando estiver com sono. Se não for capaz de dormir, levante-se.[DrauzioVarella, CopacapabanaRunners,CriaSaude, Saude, SuaPesquisa]

Fonte: http://hypescience.com/insonia-causas-e-tratamento/ - por Natasha Romanzoti

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Comer 40% menos pode prolongar sua vida em 20 anos

Essa é para aqueles que querem chegar aos 100 anos: segundo pesquisa recente, comer menos pode acrescentar cerca de 20 anos a sua expectativa de vida. O termo “pode” é crucial, porque as conclusões ainda não são definitivas.

Ao diminuir a quantidade de comida de seus ratos de laboratório, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Saúde e Envelhecimento da Universidade de Londres (Inglaterra) conseguiu prolongar a vida dos animais entre 20 e 30%. “Isso significaria cerca de 20 anos em um ser humano”, disse o líder da equipe, Matt Piper.

Velhice, uma doença?

Os pesquisadores envolvidos consideram o envelhecimento em si como uma “doença” que pode (até certo ponto) ser evitada por meio de mudanças de hábitos, uso de remédios e manipulação genética. Artrite, câncer, mal de Alzheimer e outras complicações seriam sintomas do envelhecimento, sugeriu Piper. Tratar a doença principal, portanto, evitaria muitas outras.

Além de ratos, eles também conseguiram prolongar a vida de moscas-da-fruta, por meio de medicamentos e dietas específicas. Vale lembrar que esses insetos têm uma constituição genética 60% similar à nossa, o que torna os resultados ainda mais promissores.

Como se trata de uma área de pesquisa relativamente recente (cerca de uma década), ainda há poucos resultados concretos e muito a ser feito para driblar o envelhecimento.[Daily Mail UK] [Medical Daily]

Fonte: http://hypescience.com/comer-40-menos-pode-prolongar-sua-vida-em-20-anos/ - por Guilherme de Souza

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Frutas que curam

Ameixa, pêssego e nectarina podem combater síndrome metabólica

Uma alimentação balanceada e saudável deve conter cinco porções de frutas diferentes por dia. Estudos recentes demonstram que a escolha destes alimentos pode ajudar a combater doenças. De acordo com pesquisadores do Texas Research AgriLife, nos Estados Unidos, pêssegos, nectarinas e ameixas possuem antioxidantes que podem ajudar no tratamento de diabetes tipo 2, obesidade e síndrome metabólica.

Doença desequilibra taxas de glicose, pressão, colesterol e peso corporal

A síndrome metabólica combina colesterol elevado, diabetes e hipertensão, elevando também o peso do corpo. O novo estudo sugere que os compostos fenólicos presentes no pêssego, ameixa e nectarina têm benefícios para combater inflamações, diabetes tipo 2 e obesidade. Os cientistas ainda perceberam que o consumo regular destas frutas é capaz de reduzir a oxidação do colesterol ruim (LDL), que costuma estar relacionado a doenças cardiovasculares.

De acordo a pesquisa, os quatro principais grupos fenólicos encontrados no pêssego, ameixa e nectarina são o ácido clorogênico, antocianinas, derivados de quercetina e catequinas, capazes de agir nos tecidos adiposo, vascular e conjuntivo. A amplitude de ação destas substâncias é especialmente interessante para quem sofre com a síndrome metabólica, já que o problema combina sintomas de três doenças diferentes.

Dose diária ainda não foi determinada

Em agosto, o novo estudo será apresentado à Sociedade Americana de Química, nos Estados Unidos. Os pesquisadores pretendem continuar os testes em laborátorio para definir a quantidade recomendada das frutas no combate às doenças.

Fonte: GNT - Foto: Getty Images

Fonte: http://www.helplife.com.br/Materia.aspx?idMateria=988