segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Como sue cerbero pedo lre itso?


Você já deve ter ouvido falar isso: Nõa imortpa a oderm das ltreas drtneo da pvarala, bsata que a pmrireia e a úmtila etjasem no lguar crteo praa que vcoê enednta o que etsá erctiso. Da mesma forma, É F4C1L L3R 357A M3N5AG3M S3M P3NS4R MU170. Mas como o nosso cérebro é capaz de executar estas tarefas?

A resposta, infelizmente, ainda não é muito certa. A ciência ainda diverge sobre os mecanismos mentais envolvidos no processo, embora haja fortes suspeitas. Neurologistas da Universidade da Califórnia (San Diego, EUA), por exemplo, explicam que o principal instrumento para isso é o contexto.

A capacidade de identificar o contexto de uma frase faz com que o cérebro seja pré-ativado logo no início da leitura. Quando você descobriu, no primeiro parágrafo, que “não importa a ordem das letras dentro da palavra”, seu cérebro imediatamente já se reportou ao contexto de adivinhar porque as letras estavam embaralhadas. A tradução de palavras como “primeira”, “última” e “escrito” ficou muito mais fácil a partir deste momento.

No exemplo da primeira frase, seu cérebro nem precisa realmente identificar cada palavra. A compreensão do contexto faz você simplesmente pular algumas sentenças e mesmo assim entender a frase. Além disso, nossa mente é mais independente do que parece: em uma leitura normal, nós batemos o olho na palavra como um conjunto e a lemos de uma vez só; não é preciso decodificar palavra por palavra.

Isso não funciona apenas com a palavra escrita, mas também com outros procedimentos cerebrais como a audição e a identificação visual. Este segundo quesito, aliás, é importante para traduzir o segundo exemplo, que mescla letras e números.

Estudos sugerem que nosso cérebro tenta automaticamente fazer uma equivalência entre o formato de letras e números, por isso não é estranho tomar um “4” como “A”, “3” como “E” e “5” como “S”. Em ambos os casos, a leitura acaba saindo fluentemente. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/como-sue-cerbero-pedo-lre-itso/ - Por Stephanie D’Ornelas

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Músculo x gordura: verdades e mentiras


Descubra se você entende tudo sobre o assunto e sabe o melhor caminho quando o tema é músculo e gordura.

Você queima mais gordura se faz exercício com o estômago vazio
Verdade: treinar em jejum o ajudará na hora de perder uns quilinhos, embora não seja uma opção muito saudável. Estudos recentes mostram que fazer esforço físico com o estômago vazio ajuda a queimar uma maior quantidade de gordura.

Uma boa forma de fazer exercício são as caminhadas
Verdade: caminhar devagar (a uma velocidade próxima de 5 km/h) é uma das formas mais saudáveis de se exercitar, já que a absorção de insulina pelas células é melhorada, a energia aumenta, o estresse e a pressão arterial diminuem etc. Se o seu objetivo é perder peso e você não está em forma, comece a andar, mas, quando esse ritmo de passeio permitir a você conversar sem que perca o fôlego, imprima mais velocidade. Lembre-se: uma vez que o corpo se acostuma a uma determinada atividade física, é preciso acelerar o passo para que continue a perder medidas.

Você queima o mesmo número de calorias andando e correndo
Mentira: estudos mostram que a queima de calorias gerada pela corrida chega a ser 30% maior, dependendo da velocidade em que se corre, porque a corrida requer muito mais esforço, mais músculos são acionados e, portanto, mais energia é gasta.

É impossível transformar gordura em músculo
Verdade: gordura e músculo são tecidos diferentes, ou seja, um deles não pode milagrosamente se transformar no outro. Às vezes, até pode parecer que sim. A partir dos 30 anos, aproximadamente, você começa a perder massa muscular, fazendo com que o metabolismo caia com o passar dos anos (cerca de 3% por década). Resultado: os pneuzinhos aparecem onde antes havia músculos firmes e tonificados. Exercícios aeróbios e musculação ajudam a eliminar as gorduras e a tonificar a musculatura novamente.

Músculo pesa mais do que gordura
Verdade: um quilo é sempre um quilo, seja ele composto de músculo ou de gordura. Porém, o músculo, por ser mais denso e compacto do que o tecido gorduroso, acaba dando a ideia de ser mais pesado. A musculatura ocupa menos espaço no corpo, por isso, o peso corporal pode aumentar à medida que você treina e ganha massa muscular. Lembre-se: a musculatura gasta mais energia por dia, portanto, quanto mais muque você tiver, mais calorias serão queimadas. SPORTLIFE


Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/fitness/canais-fitness/musculacao/20986-musculo-x-gordura-verdades-e-mentiras

As revelações sobre o cérebro adolescente


Novas pesquisas decifram as transformações cerebrais que acontecem na adolescência, explicam comportamentos típicos e sugerem como lidar com eles.

O que faz uma garota de 14 anos passar o dia inteiro emudecida, trancada no quarto? Ou ir do riso à fúria em menos de um segundo? Pode ser realmente difícil entender a cabeça de um adolescente. Para ajudar nesta tarefa, a ciência está empreendendo um esforço fantástico. Nos Estados Unidos, ele está sendo capitaneado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (NIMH). O órgão – um dos mais respeitados do mundo – está patrocinando uma linha de estudos focada na busca de informações para compreender o que está por trás das oscilações de humor e comportamentos de risco que marcam a adolescência. E as informações trazidas pelos estudos realizados até agora estão construindo uma nova visão da metamorfose sofrida pelos jovens. “O cérebro do adolescente não é um rascunho de um cérebro adulto. Ele foi primorosamente forjado por nossa história evolutiva para ter características diferenciadas do cérebro de crianças e de adultos”, disse à ISTOÉ o neurocientista americano Jay Giedd, pesquisador do NIMH e um pioneiro na investigação do cérebro adolescente.

Giedd e seus colegas estão redefinindo os conceitos da medicina sobre essa fase da vida. Para eles, os tropeços da adolescência são sinais de que o cérebro jovem está procurando se adaptar ao ambiente. Nos primeiros 13 anos de pesquisa, os cientistas estudaram mudanças cerebrais ocorridas do nascimento até a velhice, na saúde e na doença. Descobriram que a adolescência é marcada por um aumento das conexões entre diferentes partes do cérebro. É um processo de integração que continuará por toda a vida, melhorando o trabalho conjunto entre as partes.

As pesquisas revelaram ainda que, nessa etapa, dá-se o fortalecimento e amadurecimento de algumas redes de neurônios (as células nervosas que trocam informações entre si) e o abandono de outras, menos usadas. Os estudos mostraram também que a onda de maturidade se inicia nas partes mais profundas e antigas, próximas do tronco cerebral, como os centros da linguagem, e naquelas ligadas ao processamento de emoções como o medo. Depois, essa onda vai subindo rumo às áreas mais recentes do cérebro, ligadas ao pensamento complexo e à tomada de decisões. Entre elas estão o córtex pré-frontal, o sulco temporal superior e o córtex parietal superior, envolvidos na integração de informações enviadas por outras estruturas do órgão. Essa evolução explica, em parte, por que nesse período da vida a impulsividade e os sentimentos mais viscerais são manifestados com tanta facilidade, sem passar pelo filtro da razão.

Na tentativa de elucidar por que os jovens atravessam o período de crescimento como se estivessem em uma montanha-russa, um dos aspectos mais estudados é a tendência de se expor a riscos. No começo da empreitada científica para decifrar os segredos do cérebro adolescente, acreditava-se que a falta de noção do perigo iminente estivesse associada à falta de amadurecimento do córtex pré-frontal, área ligada à avaliação dos riscos que só atinge o desenvolvimento pleno por volta dos 20 anos. O avanço das pesquisas, porém, está demonstrando que por volta dos 15 anos os jovens conseguem perceber o risco da mesma forma e com a mesma precisão que um adulto.

Se sabem o que está acon¬tecendo, por que os jovens se colocam em situações ameaçadoras? Embora as habilidades básicas necessárias para perceber os riscos estejam ativas, a capacidade de regular o comportamento de forma consistente com essas percepções não está totalmente madura. “Na adolescência, os indivíduos dão mais atenção para as recompensas em potencial vindas de uma escolha arriscada do que para os custos dessa decisão”, disse à ISTOÉ Laurence Steinberg, professor de psicologia da Universidade Temple, especializado em desenvolvimento adolescente e autor de “Os Dez Princípios Básicos para Educar seus Filhos”. Steinberg é um dos mais destacados estudiosos da adolescência na atualidade.

A afirmação do pesquisador está sustentada em exames de imagem que assinalam, no cérebro adolescente, uma intensa atividade em áreas ligadas à recompensa. Por recompensa, entenda-se a sensação prazerosa que invade o corpo e a mente após uma vitória, como ganhar no jogo ou ser reconhecido como o melhor pelo grupo. Esse processo coincide com alterações das quantidades de dopamina, um neurotransmissor (substância que faz a troca de mensagens entre os neurônios) muito importante na experiência do prazer ou recompensa. “Isso parece afetar o processo de antecipação do prêmio, de tal forma que os adolescentes se sentem mais animados do que os adultos quando percebem a possibilidade do ganho”, diz o psicólogo americano.

Ele também foi buscar na teoria da evolução a justificativa para o mecanismo cerebral que premia os jovens com sensações agradáveis por se arriscarem. “No passado, levavam vantagem sobre outros da espécie aqueles que se deslocavam e assumiam riscos em busca de um lugar com mais alimento”, pontua. “A busca por novidade e fortes emoções representaria, à luz da teoria da evolução, um sinal da capacidade de adaptação dos seres humanos a novos ambientes.” Nosso cérebro teria aprendido esse caminho e estaria reproduzindo-o até hoje. Descobertas ainda mais recentes mostram que a recompensa mexe profundamente com o cérebro. “Todas as áreas do cérebro são afetadas quando uma atitude é recompensada ou penalizada socialmente”, disse à ISTOÉ Timothy Vickery, um dos autores de um trabalho recente publicado na revista “Neuron”.

Paralelamente à configuração cerebral, existem as contribuições do mundo contemporâneo para a tendência ao prazer imediato. “Talvez as dificuldades da vida futura e do mercado de trabalho, por exemplo, levem o jovem a uma situação de viver o prazer imediato. Daí a busca pela bebida, pela droga, pelo sexo e tudo o mais no sentido de se aproveitar a vida”, diz o hebiatra (médico especializado em adolescentes) Paulo César Pinho Ribeiro, da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. De fato, por volta dos 15 anos, dá-se o pico da busca por emoções fortes. A psiquiatra Ana Cecília Marques, presidente da Associação Brasileira do Estudo de Álcool e Drogas, defende uma ação firme nesse momento. “Os pais devem assumir o seu papel e não deixar que os jovens fumem ou bebam”, diz.

O caminho para enfrentar essa questão é o diálogo. No Colégio Peretz, em São Paulo, a estratégia de conversar longamente sobre os riscos do consumo de álcool e drogas existe há dez anos. “A proposta é acompanhar os jovens e esclarecer as dúvidas que surgem durante esse período”, diz Evelina Holender, coordenadora do projeto.

A busca de emoções e o desejo de ser aceito e admirado pelos outros – duas características do adolescente – podem se converter numa mistura explosiva. O psicólogo Steinberg demonstrou claramente esse mecanismo com o auxílio de um jogo de videogame cuja proposta era dirigir um carro pela cidade no menor tempo possível. No percurso, os sinais mudavam de verde para amarelo quando o carrinho se aproximava. Se o competidor cruzasse o sinal antes de ele ficar vermelho, ganhava pontos. Se ficasse no meio da pista ou na faixa, perdiam-se muitos pontos. Ao disputarem os jogos a sós em uma sala, os jovens assumiram riscos na mesma proporção que os adultos. Mas com a presença de um ou mais amigos no ambiente houve mudança nos resultados. “Nessa circunstância, os adolescentes correram o dobro dos riscos dos adultos”, observou o pesquisador.

O papel do grupo na adolescência também está sendo examinado. “Por volta dos 15 anos, registra-se o pico de atividade dos neurônios-espelho, células ativadas pela observação do comportamento de outras pessoas e que levam à sua repetição”, diz o neurologista Erasmo Barbante Casella, do Hospital Albert Einstein e do Instituto da Criança da Universidade de São Paulo. Esse é um dos motivos pelos quais os jovens adotam gestos e roupas similares. Além disso, há a grande necessidade de ser aceito pelos amigos e o peso terrível da rejeição. “É uma fase na qual a identidade não está absolutamente constituída, e o grupo acaba sendo o meio para experimentar e também uma lente pela qual o adolescente lê o mundo”, diz a psicóloga Joana Novaes, da PUC-Rio de Janeiro. Estudos apontam que há também uma grande quantidade de oxitocina, hormônio relacionado às ligações sociais e formação de vínculos, circulando no organismo, o que favoreceria a tendência de andar em turma.

Afora o prazer de correr perigo e dos altos e baixos humorais, a adolescência pode ser vista como uma fase de altíssima resiliência, que é a capacidade de se adaptar e sobreviver às dificuldades. Mas há desvantagens. O lado complicado é que o adolescente que passa por tantas transformações está mais vulnerável ao aparecimento de alterações como depressão, ansiedade e transtornos alimentares como a anorexia e a bulimia. Na semana passada, um estudo do NIMH feito com 10 mil jovens com idades entre 13 e 18 anos revelou que 12% apresentavam sintomas de fobia social, um transtorno de ansiedade que afasta os jovens do convívio. No estudo, 5% dos jovens confundiam os sintomas da alteração com timidez.

Ainda não se sabe qual é o impacto do grande volume de novas informações na conduta prática adotada por pais e profissionais ligados aos jovens, como professores e psicólogos. Mas já existem algumas mudanças em curso. Com base em algumas das descobertas, no Hospital Israelita Albert Einstein e no Instituto da Criança, por exemplo, Casella procura orientar os pais a prestar mais atenção às companhias dos filhos. “Existe realmente uma tendência a copiar comportamentos. E os pais precisam interferir nisso”, diz o especialista.

É sabido também que o universo de possibilidades do cérebro adolescente será mais amplo se a criança tiver recebido suporte emocional e familiar, boa alimentação e acesso à educação. “Como na construção de uma casa, o resultado é melhor quando se tem bons alicerces. Por isso é importante estar atento ao desenvolvimento infantil”, disse à ISTOÉ o pediatra Jack Scho¬noff, diretor do Centro de Desenvolvimento Infantil da Universidade de Harvard (EUA). Quem passou por carências também tem uma espécie de segunda chance para acertar o passo do desenvolvimento na adolescência, embora com limitações. “Não é possível voltar atrás, mas dar os estímulos adequados ao adolescente irá ajudá-lo a chegar mais perto do seu potencial máximo”, disse Schonoff. Na semana passada, o especialista veio ao Brasil para lançar uma parceria com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, envolvida em iniciativas para o desenvolvimento integral da criança.

Por mais que as crises se sucedam, se uma boa comunicação tiver sido cultivada ano após ano, haverá maior proximidade entre pais e filhos. “A crise é um sinal de saúde. O adolescente deve contestar e confrontar os pais, porque isso faz parte da reformulação pela qual ele está passando”, diz a psicanalista da infância Ana Maria Brayner Iencarelli, do Rio de Janeiro. Outra opção que se tem mostrado eficiente para auxiliar os adolescentes a atravessar esse período da vida são cursos que orientam sobre como criar coletivamente, planejar um evento, montar um show ou criar um blog, por exemplo. Não é por acaso que iniciativas estão se popularizando mundialmente. Pesquisas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, referendam essa diretriz. “Adolescentes engajados em atividades que exigem criatividade aprendem a planejar e lidar com situações inesperadas”, diz Reed Larson, professor do departamento de Desenvolvimento Humano e Comunitário da universidade americana.

ISTO É - INDEPENDENTE
Por Mônica Tarantino, Monique Oliveira e Luciani Gomes

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/escola/canais-escola/crescimento-desenvolvimento/20066-as-revelacoes-sobre-o-cerebro-adolescente

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Como um celular sem sinal faz ligação de emergência?


Na verdade, não faz. Sem sinal, nenhum celular, de qualquer operadora, pode fazer uma ligação. O que pode acontecer é o aparelho realizar uma chamada de emergência por meio de outra operadora disponível no local. “Isso é possível porque a maioria dos celulares opera na mesma frequência, em torno de 1 800 MHz. É como o rádio, que capta o sinal de outras emissoras da região, bastando sintonizar”, explica Almir Meira Alves, professor de redes de computador e telefonia da Fiap. Quando aparece a mensagem “somente emergência”, isso significa que há outras redes por perto e, se precisar de ajuda, basta discar 190 ou 112 – a ligação será redirecionada para a Polícia Militar da região.

Não é preciso ter crédito para realizar esse tipo de chamada e não há custos adicionais. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o serviço que permite o encaminhamento das chamadas de emergência por meio de um roaming entre as operadoras é totalmente gratuito.

FONTES: Assessorias da Tim e da Vivo
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-um-celular-sem-sinal-faz-ligacao-de-emergencia - por André Bernardo

Ai, que dor de cabeça!


Ela também atormenta os mais jovens, comprometendo a atenção, a memória e, inclusive, o desempenho escolar

É comum encontrar por aí pais que entendem essa queixa como uma desculpa dos filhos para se livrar das aulas. Mas a verdade é que a reclamação, na maioria das vezes, tem fundamento. Uma análise da Sociedade Brasileira de Cefaleia, a SBCe, concluiu que mais de 5 milhões de crianças e adolescentes do país sofrem com dores de cabeça e, pior, 409 mil experimentam, no mínimo, uma sensação de estourar os miolos a cada dois dias. "Esse problema com as crianças não é de hoje, mas sempre foi menosprezado", lamenta o neurologista Marco Antonio Arruda, da SBCe.

Com uma incidência tão alta assim, não é de espantar que várias instituições tenham passado a investir em pesquisas sobre o tema. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) acompanhou 60 crianças entre 8 e 12 anos de idade durante 24 meses. Elas foram divididas em dois grupos. Um deles reunia quem nunca havia reclamado da chateação. No outro, ficaram os meninos e as meninas que padeciam de enxaqueca, um tipo de cefaleia que vem acompanhado de náuseas e sensibilidade à luz e ao barulho. "Analisamos a performance de todos na sala de aula", conta a neuropediatra e autora do trabalho, Thaís Rodrigues Villa. No segundo grupo, era preciso esperar pelo menos três dias após a última crise para que a pesquisadora pudesse observar a real repercussão do incômodo. "Descobrimos que esses pequenos, até mesmo naqueles dias sem dor nenhuma, apresentavam dificuldades de atenção visual, retenção de memória e velocidade no processamento das informações", completa Thaís.

Estudiosos da Itália, ao saberem dos resultados do trabalho da Unifesp, resolveram replicá-lo e encontraram evidências semelhantes. "O resultado mostra que não se trata de uma característica apenas das crianças brasileiras. As cefaleias prejudicam o desempenho escolar de jovens do mundo todo", revela Thaís. Os italianos chegaram à conclusão de que a garotada que vive com esse peso na cabeça rende 10% menos diante do quadro-negro. Uma possível explicação é que a enxaqueca prejudicaria o padrão de sono e o comportamento infantil. Em tese, ela poderia até favorecer o surgimento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. E, aí, as lições e provas ficam perdidas em meio a esse fogo cruzado.

Se todas essas informações ainda não o convenceram de que dor de cabeça infantil é um problema sério, talvez a estimativa da SBCe mude sua opinião: somadas todas as faltas, são mais de 2,4 milhões de dias letivos perdidos todo ano por causa desse tormento. E, se não bastasse, a intensidade e a frequência do distúrbio aumentam com a idade. Esse fenômeno é pior no grupo das meninas, principalmente entre as adolescentes. "Isso por causa das alterações hormonais que ocorrem nelas", justifica o neurocirurgião Eduardo Barreto, da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Funcional.

O pai e a mãe geralmente demonstram uma preocupação maior quando o pequeno apresenta crises tão fortes que precisa ser levado ao hospital. Mas não devemos esquecer que qualquer lamento, por mínimo que seja, já é um sinal de encrenca. Em um segundo momento, o estudo da Unifesp mostrou que a maioria dos pais se surpreendeu ao ver que o motivo do queixume não era brincadeira. "Achavam que só adultos podiam sofrer de enxaqueca", explica Thaís. Passado o choque inicial, eles aceitavam o tratamento sem empecilhos, realizado com medicações preventivas para corrigir as alterações químicas do cérebro responsáveis pelos sintomas dolorosos.

E a pesquisa ainda foi além. Os cientistas perceberam que, após sanar as crises que acometiam a meninada, o desempenho escolar se igualava ao dos colegas sem as dores, reforçando a importância de diagnóstico e terapia corretos. Manter um diário de episódios ajuda a identificar o tipo de cefaleia e, assim, auxilia o profissional a decidir a abordagem mais apropriada.

Para um alívio imediato durante os picos de dor na infância, é recomendado que a criança se deite em um ambiente silencioso, escuro e bem ventilado. Caso a cefaleia persista, indicam-se remédios como o ibuprofeno e o paracetamol, sempre com

Mais do que uma sensação dolorosa Uma dor intensa que surge de uma hora para outra muitas vezes pode indicar algo mais grave. Quando acompanhada de outros sintomas, como febre, os pais devem entrar em contato com o pediatra e levar a criança para uma boa avaliação. "Pode ser um caso de meningite ou até de hemorragia cerebral", alerta Eduardo Barreto. O mesmo vale para dores frequentes que não vão embora, mesmo após o jovem ter sido medicado. O neurologista é capaz de auxiliar, mas lembre-se de dividir todas as informações com o pediatra. Nessas horas, ambos são fundamentais.

O que evitar

Frutas cítricas
Chocolates
Leites e derivados
Ovos

O que dá alívio

Abóbora
Cerejas
Peras
Brócolis

Incidência do problema
75,5% reclamam de dores pelo menos 4 vezes por mês
17,9% nunca se queixaram de dor de cabeça
4,1% Sofrem com o problema entre 5 e 9 dias por mês
1,5% Têm dores uma vez a cada dois dias
1% Convive com o distúrbio quase que diariamente

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0346/familia/dor-cabeca-infanto-juvenil-666168.shtml - por Caroline Randmer • foto Alex Silva

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Trabalhar demais eleva risco de depressão, diz estudo


Trabalhar demais não aumenta só o cansaço, mas também o risco de desenvolver depressão. A conclusão foi obtida em estudo feito por pesquisadores britânicos e publicado na PLoS ONE.

Os pesquisadores recrutaram mais de 2.000 trabalhadores, entre 35 e 55 anos, de cargos diferentes. Eles foram acompanhados por seis anos e os cientistas notaram uma associação clara entre o excesso de horas trabalhadas e a depressão.

Os que trabalhavam mais de 11 horas diárias tinham mais chances de sofrer da doença. Em seguida, apareciam como grupos de risco as mulheres, os jovens e os mal-remunerados.

Desafio e remuneração

Ao logo do estudo, 66 participantes experimentaram episódios graves de depressão, especialmente os que trabalhavam mais do que oito horas por dia.

No entanto, homens com empregos desafiadores e bons salários apresentaram níveis de depressão menores em relação aos outros grupos, mesmo passando bastante tempo na empresa. Segundo os pesquisadores, gostar do que se faz e ter o apoio de subordinados para realizar o trabalho têm efeito protetor para eles.

Já entre as mulheres ter um bom cargo não protege da depressão, provavelmente porque elas possuem mais responsabilidades que os homens fora do trabalho.

Com relação aos mais jovens, os pesquisadores especulam que o alto nível de depressão tenha relação com o fato de terem que se dedicar à carreira ao mesmo tempo em que têm de enfrentar desafios na vida pessoal e financeira.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/01/27/trabalhar-demais-eleva-risco-de-depressao.jhtm

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Como emagrecer comendo chocolate


O que você pensaria se te contassem que existe um tipo de chocolate capaz de controlar seu apetite e ajudá-lo a emagrecer? Pesquisadores americanos fizeram um experimento nutricional com consumidores de chocolate amargo, monitorando os indicadores de saúde relacionados à alimentação, e garantem que ele é um redutor natural de apetite.

Nem todos os chocolates apresentam esse resultado: apenas o chocolate amargo (conhecido como dark chocolate em inglês), ingerido em doses moderadas, proporciona tal efeito. Os pesquisadores, que publicaram seu estudo na revista Nurition and Diabetes (Nova Iorque, EUA), procuraram 16 homens jovens para uma dieta pontuada com porções de dois tipos de chocolate: ao leite e amargo.

A cada trinta minutos, ao longo de cinco horas, os voluntários da pesquisa ingeriam 100 gramas de chocolate amargo ou ao leite, e eram perguntados a respeito de seus níveis de apetite. Aqueles que estavam na “dieta” de chocolate ao leite disseram ter maior vontade de comer alimentos doces e gordurosos.

Para que as impressões não ficassem apenas no discurso, todos os participantes ganharam um almoço ao estilo “tudo-o-que-puder-comer” logo depois do período de testes. Aqueles que passaram o dia à base de chocolate amargo consumiram em média 17 calorias a menos que o outro grupo. Mas qual o motivo dessa diferença?

Dentro do corpo, o que acontece é o seguinte: uma maior quantidade de gordura ajuda o alimento a passar pelo aparelho digestivo (estômago e intestino) mais rapidamente. Existe mais gordura no chocolate ao leite em relação ao amargo. Por essa razão, o amargo permanece mais tempo em digestão, nos dando a sensação de estarmos saciados, e automaticamente com apetite menor.

É preciso, no entanto, tomar cuidado com alguns produtos. O chocolate amargo de fato tem mais cacau e menos gordura que a “concorrência”, o que inclusive ajuda a evitar problemas cardiovasculares e diminuir o risco de diabetes. Mas a quantidade de outros componentes, como o açúcar, varia de acordo com a região em que o chocolate é fabricado.

O Brasil, por exemplo, é o quarto maior produtor de chocolate do mundo, mas as porcentagens de açúcar nas marcas daqui (inclusive nas de chocolate amargo) estão acima da maioria das outras nações representativas do setor. Para que realmente seja possível perder peso comendo chocolate amargo, é necessário analisar as informações nutricionais no verso da embalagem. [Rodale]

Fonte: http://hypescience.com/como-emagrecer-comendo-chocolate/ - Por Stephanie D’Ornelas

As 10 mais belas teorias já inventadas


Um famoso site de comentários científicos, Edge.com, resolveu fazer um diálogo aberto com mais de 200 pesquisadores, professores e especialistas em vários campos de conhecimento, para responder qual é, ao longo da história, a explicação científica preferida de cada um. Os entrevistados poderiam fazer a escolha baseados em quão profunda, bonita ou elegante eles consideravam cada teoria.

Os resultados, que incluem respostas de cientistas notáveis em várias áreas do conhecimento, foram mais diversificados do que se poderia imaginar. Algumas das teorias são amplamente conhecidas e todo mundo sabe pelo menos o básico do que tratam. Outras, no entanto, você talvez nunca tenha ouvido falar. Confira uma lista com dez das mais interessantes explicações científicas para o universo e para o ser humano:

10 – TEORIA DA RELATIVIDADE
O produto do estudo de Albert Einstein, no início do século XX, foi resultado de duas teorias que se complementam. Uma delas, a Relatividade Geral, é derivada dos estudos de Isaac Newton e enuncia que a gravidade, a grosso modo, é resultado do fato de um corpo de grande massa alterar a curvatura do espaço-tempo. Embora vários pontos da teoria da relatividade já tenham sido revistos ao longo do último século, os cientistas reconhecem seu valor no estudo da cosmologia moderna.

9 – COMO O CÉREBRO FUNCIONA
Neurologistas ainda não conhecem exatamente os mecanismos dos gânglios da base, um grupo de núcleos cerebrais que se interconectam com a maior parte do sistema nervoso. Esta área do cérebro seria livre da influência da consciência. Por essa razão, algumas decisões do ser humano não são tomadas de maneira tão racional: os gânglios é que fazem a primeira distinção entre o que é bom ou ruim e nos fazem optar rapidamente. Tempos depois (pode ser alguns minutos ou vários anos) é que a consciência avalia de fato o que foi decidido.

8 – FENÔMENO DA EMERGÊNCIA
O conceito lógico de emergência significa, basicamente, que não existe uma estrutura complexa por natureza. Em outras palavras: qualquer sistema, por mais complicado que pareça, pode ser “desmontado” numerosas vezes até chegar a mecanismos primariamente simples. Basta analisar, por exemplo, um formigueiro: se você observa uma única formiga, a interação dela com o meio em que vive é extremamente simples. Inseridas em uma colônia, contudo, passa a ser de grande complexidade e a fazer sentido na natureza.

7 – EFEITO PLACEBO E O REFLEXO CONDICIONADO
Em 1927, o físico Ivan Pavlov demonstrou na prática uma teoria que ficaria famosa e levaria seu nome. Ela enuncia, basicamente, que o corpo humano pode ser condicionado a responder de determinada maneira aos estímulos externos que recebe, e é possível forjar uma resposta do corpo apenas com um estímulo: o chamado reflexo condicionado. Mas nem todos sabem que essa teoria se aplica ao chamado efeito placebo dos medicamentos. Existem pessoas, por exemplo, que sentem a dor de cabeça passar antes que a aspirina que ingeriram possa fazer efeito: eles apenas acreditam que a aspirina alivia a dor e o corpo reage conforme esse estímulo.

6 – SISTEMAS CEREBRAIS FORA DE SINCRONIA
Alguns neurocientistas trabalham com a ideia de que o cérebro humano opera com dois sistemas paralelos, um cognitivo e o outro emocional. A teoria da falta de sincronia afirma que a adolescência e juventude são períodos em que as pessoas são inquietas e “explosivas”, justamente porque estes dois sistemas ainda não estão funcionando em sincronia no cérebro. Esse ajuste, conforme esta ideia, só ocorre entre os vinte e os trinta anos de idade.

5 – PERSONALIDADE MOLDADA PELO ACASO
Você já se perguntou se haveria nascido um ser humano totalmente diferente em seu lugar caso você não tivesse vencido a corrida dos espermatozóides? Esta é apenas uma das variáveis de uma teoria que enuncia, basicamente, que somos produto de uma série incontável de acasos. Os genes do pai e da mãe seriam apenas a primeira variável, mas há uma série de eventos biológicos antes e depois do nascimento que podem mudar, digamos, o “curso natural” das coisas.

4 – SOMOS AQUILO QUE FAZEMOS
Uma pessoa devolve uma carteira perdida porque é honesta ou é honesta pelo fato de ter devolvido uma carteira perdida? Segundo essa teoria, ambos os enunciados estão certos: as ações têm papel decisivo em definir a pessoa que somos. Colocado em outras palavras: se você pensa em devolver uma carteira, já sabe que está querendo ser honesto. E assim, automaticamente o é. Por essa razão, podemos passar a ser aquilo que fingimos ser; basta agir como tal.

3 – COMO OS GRUPOS AMPLIAM A VISÃO INDIVIDUAL
Durante as últimas eleições dos Estados Unidos, você deve ter visto que alguns estados são amplamente pró-republicanos e outros pró-democratas, e nem sempre era fácil achar algum que estivesse “em cima do muro”. Existe uma teoria que explica o motivo disso: dentro de um agrupamento, tendemos a absorver as ideias e a visão da coletividade. E mais: nós temos uma tendência natural a procurar pessoas que pensam como nós, e tentamos nos juntar a esse grupo. Em outras palavras, o ser humano prefere se aproximar de quem concorda com ele.

2 – TEORIA DA EVOLUÇÃO
Charles Darwin foi um dos cientistas mais lembrados pela votação do Edge.com. Suas postulações sobre a seleção natural, publicadas em “A Origem das Espécies” na metade do século XIX, continuam sendo base para a maior parte dos estudos evolutivos atualmente. Cientistas afirmam que poucas teorias, na história da humanidade, conseguiram dar conta de explicar um sistema complexo como a evolução humana com enunciados tão simples.

1 – TEORIA DO BIG BANG
A astronomia segue refletindo sobre o significado da teoria do Big Bang, a explicação mais famosa para o surgimento do universo. Cientistas modernos tentam enxergar além da suposta explosão: é possível que o universo observável pelos astrônomos seja apenas uma fração daquilo que o Big Bang originou. Ou então, olhando por outro ângulo, o “nosso” Big Bang seria apenas um evento entre vários, e poderia haver outros universos definidos por outras ocorrências. [MSN]

Fonte: http://hypescience.com/as-10-mais-belas-teorias-ja-inventadas/ - Por Stephanie D’Ornelas

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Mexa-se diferente!


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).

Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...

ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M&M(Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Aprenda uma nova língua, ou um novo instrumento

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina)

Sempre faça festas de aniversário e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.... em outras palavras... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado,não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

ESCREVA em TAmaNhos diFeRenTese em CorES difErEntEs!

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...

V I V A !!!

Autor desconhecido

Massagem reduz inflamação e aumenta produção de mitocôndria


Massagem não é brincadeira. Bem sabem os atletas, que contam com profissionais para aliviarem sua dor, se recuperarem, entre outros efeitos vantajosos e relaxantes da massagem.

Agora, uma base científica apoia uma boa sessão de massagem: segundo um novo estudo, a nível celular, a massagem reduz a inflamação e promove o crescimento de novas mitocôndrias no músculo esquelético.

O estudo envolveu a análise genética de biópsias musculares realizadas no quadríceps de onze homens jovens depois deles terem se exercitado até a exaustão em uma bicicleta estacionária.

Uma das pernas de cada participante foi aleatoriamente escolhida para ser massageada. As biópsias foram feitas em ambas as pernas antes do exercício, após 10 minutos de tratamento de massagem, e depois de um período de 2,5 horas de recuperação.

“Nossa pesquisa mostrou que a massagem diminui citocinas inflamatórias nas células musculares e promove a biogênese de mitocôndrias, que são as unidades produtoras de energia nas células”, disse Simon Melov.

O pesquisador acrescentou que a redução da dor associada com a massagem pode envolver o mesmo mecanismo de drogas anti-inflamatórias convencionais.

A pesquisa fornece a validação necessária para uma prática que está crescendo em popularidade. Os potenciais benefícios da massagem podem ser úteis para um amplo espectro de pessoas, incluindo idosos, pessoas com lesões músculoesqueléticas e pacientes com doença inflamatória crônica – nesses casos, terapias manipulativas, como massagem, podem ser justificáveis na prática médica.[ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/massagem-reduz-inflamacao-e-aumenta-producao-de-mitocondria/ - Por Natasha Romanzoti