quinta-feira, 19 de maio de 2011
Saúde e os seus porquês
Por que os meus pés incham em dias de calor?
A reação acontece, pois o calor dilata os vasos sanguíneos, sobretudo das extremidades dos membros inferiores. Isso facilita a formação do edema, como se houvesse uma transferência de líquido dos capilares para o subcutâneo. O problema, então, não se caracteriza como doença, necessitando apenas de mudança nas posições e repouso. Se os sintomas persistem, deve-se procurar um especialista.
Quem responde: Pedro Chocair, diretor clínico e nefrologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Por que a drenagem linfática ajuda a combater a celulite?
A má alimentação, estresse, falta de atividade física, cigarro e alterações hormonais contribuem para o processo de retenção de líquidos, que acarreta má oxigenação do tecido e de todos os vasos, incluindo os linfáticos. Quando há problemas de circulação da linfa, a celulite tende a se instalar. A aplicação da drenagem linfática ajuda a diminuir a retenção de líquidos que geralmente está presente nessas áreas, consequentemente contribuindo para diminuir a celulite. A massagem pode e deve ser associada a outros procedimentos estéticos e acompanhada de mudanças de hábitos de alimentação.
Quem responde: Maria José Costa, esteticista da Clínica Aesthera Dermatologia de São Paulo
Mascar chiclete pode causar problemas no organismo?
O hábito de mascar chiclete por um período prolongado pode ser prejudicial à saúde. Quando você está com ele na boca, seu organismo entende que você está se alimentando e aumenta a secreção de enzimas digestivas, tanto na boca, como no estômago. Desta forma, poderá advir um aumento na excreção de ácidos no estômago. A hipercloridia, nome dado ao aumento de secreção ácida nesse órgão, pode ocasionar aftas orais e até ulceras pépticas no duodeno. O bruxismo, que é o ato de ranger os dentes, também tem relação com a mastigação exacerbada.
Quem responde: Henrique Schleinstein, especialista em Cirurgia do Aparelho Digestório e Coloproctologia do Hospital São Camilo
Por que o cansaço provoca olheiras?
As olheiras decorrem de um aumento da pigmentação na área ao redor dos olhos, sobretudo na pálpebra inferior, mas também possui um componente vascular, isto é, os vasos capilares da área ficam mais visíveis, pois a pele nesta área é muito fina. Quando o indivíduo que já tem uma predisposição a olheiras está fatigado, há uma alteração no calibre dos vasos tornando a vascularização (presença, disposição e abundância ou desenvolvimento dos vasos num tecido, numa região do organismo) na região mais visível. A epiderme mais pálida, comum em quem está mais cansado, também colabora para a maior evidenciação das olheiras.
Quem responde: Flávia Addor, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Regional São Paulo
Fonte: Revista Viva Saúde
quarta-feira, 18 de maio de 2011
A vovó estava certa: as crianças acordam maiores
Crescendo durante o sono
A ciência finalmente aceitou aquilo que todas as vovós já sabiam: as crianças realmente acordam maiores.
Os resultados do primeiro estudo a procurar uma ligação entre o crescimento diário de uma criança e o sono mostram que os dois estão inextricavelmente ligados.
Especificamente, os surtos de crescimento estão vinculados a um aumento no número total de horas diárias de sono e ao número de vezes que a criança dorme por dia.
Surtos de crescimento
"Pouco se sabe sobre a biologia dos surtos de crescimento," diz a Dra. Michelle Lampl, da Universidade Emory (EUA). "Nossos dados abrem o caminho para novos estudos científicos sobre os mecanismos que estão por trás dessas irrupções de crescimento".
Em termos práticos, o estudo ajuda os pais a compreenderem que o comportamento irregular do sono é uma parte normal do crescimento e desenvolvimento dos seus filhos.
"As irregularidades do sono podem ser angustiantes para os pais," diz Lampl. "No entanto, estes resultados dão uma voz aos bebês que ajuda os pais a entendê-los, mostrando que o comportamento aparentemente errático do sono é uma parte normal do desenvolvimento."
Crescimento amplo
Os pesquisadores também descobriram que sonos mais longos em meninas e em meninos antecedem um aumento no peso e na composição de gordura corporal ligada a um aumento da altura.
Em outras palavras, o sono não só prevê um surto de crescimento em altura, mas também prevê um aumento de peso e gordura abdominal, indicando um processo de crescimento anabólico.
Além disso, o estudo mostrou diferenças nos padrões de sono relacionados ao crescimento, dependendo do sexo do bebê.
"Os surtos de crescimento estão mais associados com o aumento da duração do sono nos meninos, e mais com o número de ataques de sono nas meninas," diz Lampl.
Amamentação
Nem o sexo da criança e nem o aleitamento materno tiveram qualquer impacto significativo sobre o tempo total de sono diário - quanto a criança dormiu no total ao longo de um dia.
Por outro lado, o aleitamento materno está associado a mais períodos de sono, cada um deles mais curto, em comparação com os padrões de sono experimentados por crianças que tomam mamadeira.
Ao contrário de estudos anteriores, este estudo não se baseou na lembrança dos pais sobre os padrões de sono dos bebês e do seu crescimento - as crianças foram monitoradas em tempo real ao longo de um período de quatro a 17 meses.
Fonte: Diário da Saúde
terça-feira, 17 de maio de 2011
A alimentação da criança influi diretamente no rendimento escolar
Falta de nutrientes prejudica o aprendizado infantil e preocupa os médicos. Comer bem é o segredo das crianças que apresentam o melhor desempenho escolar.
Cientistas das Universidades de Londres e Bristol, após realizar uma pesquisa com 14 mil crianças, comprovaram que a baixa quantidade de nutrientes causa atrasos no rendimento, prejudicando o aprendizado. Os pesquisadores também levaram em conta outros fatores, que poderiam interferir no desenvolvimento infantil (como a renda e as condições familiares). Mas nenhum deles teve papel tão impactante como a dieta.
E vale lembrar que não se trata de entupir a molecada de comida. Outra pesquisa, realizada este ano na Faculdade de Medicina Estadual do Rio de Janeiro, aponta que os índices de crianças obesas no Brasil não param de crescer.
O pediatra da clinica Faces, Carlos Brunini, afirma que os males causados pelo excesso de peso são enormes. Existem fatores determinantes para a obesidade infantil, entre eles, o desmame precoce, a introdução de alimentos inadequados e relação familiar conturbada. As causas também podem ser psicogenéticas, como rejeição materna e falta de afeto, depressão, culpa, angústias, pais superprotetores ou alcoólatras, diz.
Fonte: Minha Vida UOL
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Escolaridade revela conduta na prática de atividades físicas
O comportamento de uma pessoa em relação à prática de atividades físicas está diretamente associado à sua situação socioeconômica. As pessoas com mais anos de estudo são as que mais praticam atividades físicas de lazer. O assunto foi estudado pela professora e educadora física Evelyn Fabiana Costa em seu mestrado intitulado Prática de atividade física e sua relação com escolaridade em adultos de Ermelino Matarazzo, Zona Leste de São Paulo.
Evelyn esclarece que atividade física é qualquer gasto de energia além do gasto energético basal (aquele usado para manter o organismo vivo). Já o exercício físico é estruturado e tem objetivo definido, periodicidade e sequência. Ambos são fatores para prevenção e tratamento de doenças crônicas, com hipertensão, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, depressão, ansiedade, entre outros.
A pesquisa, realizada entre 2007 e 2009, na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, estava inserida dentro de uma pesquisa maior que avaliou a prática de atividades físicas em relação ao ambiente. Dela saíram várias pesquisas menores, como avaliação da fluência verbal de idosos, qualidade do sono, entre outras. “Utilizamos um questionário internacional, o IPAQ. Ele estabelece que, para o indivíduo se beneficiar da prática de atividade física, precisa praticar cerca de 30 minutos de atividades moderadas por dia, pelo menos 5 dias por semana, ou 20 minutos de atividades vigorosas, 3 vezes por semana. Se a pessoa pratica esse mínimo de atividades, convenciona-se que ela está, teoricamente, protegida do risco de doenças crônicas”, esclarece Evelyn.
A atividade física foi avaliada de forma fragmentada, utilizando quatro domínios: atividade física no lazer, no trabalho, no ambiente doméstico e de locomoção e deslocamento. O objetivo foi associar cada domínio com o nível sócioeconômico dos entrevistados.
Em estudos anteriores, Evelyn observou que o nível socioeconômico de um grupo era medido de três maneiras: pela ocupação profissional, pela renda, e pela escolaridade. “Escolhemos a escolaridade porque é o mais confiável dos três indicadores. Uma pessoa com escolaridade maior, possivelmente tem uma renda maior, um emprego melhor e, provavelmente, tem mais acesso a informações de cuidados com a saúde”, explica.
Os pesquisadores entrevistaram 385 idosos e 505 adultos no distrito de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo, que é uma região de nível sócioeconômico baixo. “As entrevistas duraram cerca de 6 meses, nas quais aplicamos o questionário em postos de saúde e em alguns domicílios. Então avaliamos qual seria o impacto do nível de escolaridade do entrevistado dentro de cada um dos quatro domínios de atividade física”, explica Evelyn.
Resultados já esperados
Os resultados mostraram que a prática de atividade física no ambiente doméstico representou a maior proporção de pessoas fisicamente ativas, com 44,8% dos entrevistados, seguido das atividades realizadas como forma de locomoção e deslocamento, com 37,6%. As pessoas ativas na prática de atividades físicas de lazer, que é onde os governos concentram os esforços com políticas públicas de saúde e prevenção, representaram apenas 16% dos entrevistados.
Nas comparações por gênero, os homens foram mais ativos no lazer e no trabalho. Já as mulheres foram mais ativas nas atividades físicas domésticas.
Conclusões
Evelyn observou algumas associações positivas. Independentemente do sexo, quanto maior a escolaridade, maior a pratica mais atividades físicas de lazer, o que reflete o nível socioeconômico da pessoa. Homens mais escolarizados (acima de 12 anos de estudo) são menos ativos em atividades de locomoção do que os menos escolarizados (0 a 3 anos de estudo). E mulheres mais escolarizadas são menos ativas nas atividades domésticas que as menos escolarizadas.
“Os resultados mostram a necessidade de políticas públicas para incentivar a prática de atividades físicas de lazer na população de menor nível socioeconômico, como a construção de praças, parques, etc., principalmente em regiões menos favorecidas, como é o caso do distrito de Ermelino Matarazzo”, analisa a pesquisadora.
A pesquisa teve o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Texto: Paulo Roberto Andrade
Fonte: Agência USP
domingo, 15 de maio de 2011
IV Festival de Música Inglesa do Colégio O Saber
Hi boys and girls, nesta terça-feira, dia 17 de maio de 2011, o Colégio O Saber realizará o IV Festival de Música Inglesa, a partir das 19 horas, na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB).
Muita diversão, conhecimento e diversidade no mundo mágico da Língua Inglesa. Você não pode faltar, não perca! Convide os amigos e familiares para assistir um festival de música empolgante.
Coordenadora Rosângela
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