quinta-feira, 5 de abril de 2012
10 Maneiras de mudar sua vida em 59 segundos
Você pode mudar sua vida em 59 segundos inserindo histórias sobre seu sapo de estimação nas conversas ou colocando uma foto de um bebê em sua carteira, de acordo com um livro com bases científicas escrito pelo popular psicólogo Richard Wiseman e publicado recentemente no Reino Unido.
O ex-mágico, que tem um PhD em psicologia da fraude, afirma que pequenas mudanças no nosso cotidiano pode fazer uma enorme diferença em nossa felicidade.
O novo livro “59 Seconds: Think a Little. Change a Lot” (“59 Segundos: Pense um Pouco. Mude Muito”, ainda não lançado no Brasil) esmiuça provas de estudos empíricos em uma variedade de publicações cientifícias em pequenos pedaços de conselhos capazes de mudar vidas.
O livro tem capítulos sobre trabalho, relacionamentos, atração, tomada de decisões e stress, e foi aprovado pelo ilusionista britânico Darren Brown como “um triunfo dos conselhos cientificamente provados contra mitos enganosos da auto-ajuda”.
Wiseman acredita que os conselhos baseados na ciência oferecidos em seu livro são mais objetivos que aqueles de muitos outros do gênero da auto-ajuda.
“Alguns livros de auto-ajuda são simplesmente conduzidos por especialistas”, ele contou ao The Times. “Um especialista diz que ‘eu acho que seria bom se você fizesse isso ou aquilo’ e se houver provas para sustentar isso, ótimo, mas muitas vezes eles estão falando qualquer coisa sem pensar muito.”
O livro sugere que a melhor maneira de evitar infidelidade é manter uma foto de seu cônjuge na carteira, enquanto você pode garantir que sua carteira será devolvida quando perdida se você deixar a foto de um bebê “fofinho” em destaque dentro dela.
A melhor maneira de conseguir o que se deseja é amenizar conversas mencionando seu sapo de estimação e você pode espantar mentirosos em potencial fechando seus olhos e pedindo que eles se comuniquem por e-mail.
Outras dicas, antecipadas pelo The Times, incluem:
• Na próxima vez que você for a uma reunião importante, obtenha uma fácil e rápida vantagem psicológica sentando-se no meio do grupo.
• Durante um encontro, comece indiferente e depois torne-se mais positivo; foque em coisas que ambos desgostem e imite a linguagem corporal de seu par.
• Para proporcionar um aumento significativo em sua felicidade, force seu rosto a sorrir e segure essa expressão por 20 segundos.
• A melhor maneira de conseguir que alguém goste de você não é fazendo um favor, mas fazendo com que essa pessoa faça um pequeno favor para você.
• Para diminuir com a bebida e a comida, use copos estreitos, coloque um espelho em sua cozinha e mantenha um diário alimentar.
• Compre experiências e não bens. Vá a um show, filme, lugar diferente ou um restaurante estranho: qualquer coisa que forneça uma oportunidade de fazer algo com outras pessoas ou de contar aos outros depois.
• Ajude a atingir seus objetivos contando-os a amigos, familiares e colegas.
• Para ajudar a manter um relacionamento vivo, lembre-se de balancear cada comentário negativo com cinco positivos.
• Quando for procurar um emprego, aumente sua credibilidade mencionando qualquer fraqueza óbvia no começo da entrevista.
• Vá atrás de mudanças “intencionais” começando um novo hobby, filiando-se a uma organização, aprendendo uma habilidade, iniciando um projeto ou conhecendo novas pessoas. [Telegraph, Foto]
Fonte: http://hypescience.com/18714-dez-maneiras-de-mudar-sua-vida-em-59-segundos/ - Por Alessandra Nogueira
Falar dois idiomas retarda sintomas de Alzheimer
Vantagens de ser bilíngue
Falar mais de um idioma pode ser diretamente traduzido como uma melhor saúde mental.
É o garantem Ellen Bialystok e seus colegas da Universidade de Iorque (Canadá), em um artigo publicado nesta quinta-feira na revista Cell Press.
Os pesquisadores descobriram que ser bilíngue pode oferecer proteção contra os sintomas da demência.
Como decorrência, sugerem eles, a crescente diversidade das populações no mundo contemporâneo pode ter um impacto positivo inesperado sobre a resiliência do cérebro adulto a longo prazo.
Flexibilidade mental
Vários estudos já confirmaram os benefícios de aprender um segundo idioma entre crianças.
"Em nosso trabalho, revisamos estudos recentes, usando tanto métodos comportamentais quanto de neuroimagens, para examinar os efeitos do bilinguismo na cognição de adultos," diz Bialystok.
Os resultados indicam que a necessidade de monitorar duas línguas, a fim de selecionar aquela que é apropriada em cada contexto, recruta regiões docérebro que são críticas para a atenção geral e o controle cognitivo.
Usar essas redes de controle cognitivo para o processamento de dois idiomas parece reconfigurá-las e fortalecê-las, eventualmente aumentando a "flexibilidade mental" - a capacidade de se adaptar às mudanças e processar informações de forma mais eficiente.
Reserva cognitiva
Estudos analisados pela equipe também sugerem que falar dois idiomas melhora a "reserva cognitiva", o efeito protetor que estimular a atividade mental tem sobre o funcionamento cognitivo durante o envelhecimento.
A reserva cognitiva também pode adiar o início dos sintomas em pessoas que sofrem de demência.
Esta opinião é corroborada por estudos que mostram que os bilíngues que sofrem de Alzheimer demoram anos a mais a apresentar os sintomas do que as pessoas que falam apenas um idioma.
"Nossa conclusão é que a experiência ao longo da vida na gestão da atenção para duas línguas reorganiza redes específicas do cérebro, criando uma base mais eficaz para o controle executivo, sustentando um melhor desempenho cognitivo ao longo da vida," diz a Dra. Bialystok.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=falar-dois-idiomas-retarda-sintomas-alzheimer&id=7593&nl=nlds
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Os olhos são mesmo as janelas da alma?
Seus olhos podem realmente ser a janela para sua alma. Segundo um novo estudo realizado por psicólogos da Universidade Yale, EUA, a maioria das pessoas sentem intuitivamente que seu “eu”, também conhecido como a sua alma, ou ego, existe no ou perto de seus olhos.
Em três experimentos, os pesquisadores estudaram as intuições de crianças pré-escolares (4 anos) e adultos sobre a localização precisa de seu “autossenso” no corpo.
Os participantes viram imagens de personagens de desenhos animados, e em cada foto um pequeno objeto (uma mosca zumbindo ou um floco de neve) foi posicionado perto de uma seção diferente do corpo do personagem (face, tronco, pés, etc.), sempre na mesma distância.
Os participantes deveriam indicar quais fotos mostravam o objeto mais próximo do corpo. A hipótese é que as pessoas interpretariam como o objeto mais próximo o que estivesse mais perto do que eles intuitivamente acreditavam ser a localização da alma.
A grande maioria das crianças e dos adultos achou que o objeto estava mais próximo ao personagem quando estava perto dos olhos dele.
Isto se manteve verdade mesmo quando o personagem de desenho animado era um alienígena de pele verde, cujos olhos estavam sobre seu peito e não em sua cabeça – o que sugere que são os olhos, e não o cérebro, que pareciam mais intimamente ligados à alma.
“A natureza indireta do nosso método, e o fato de que esses julgamentos são compartilhados por adultos e pré-escolares, sugere que nossos resultados não refletem uma compreensão culturalmente aprendida, mas poderiam ser enraizados em um sentido mais intuitivo ou fenomenológico de onde, em nossos corpos, nós residimos”, concluíram os autores Christina Starmans e Paul Bloom.
Controvérsias
Alguns especialistas discordam sobre as implicações da pesquisa. O neurologista Robert Burton, ex-chefe de neurologia da Universidade da Califórnia em São Francisco, EUA, acha que os resultados não descartam a possibilidade de que o sentido ocidental de que nós existimos (nossa alma fica) em nossos olhos seja culturalmente doutrinado.
Burton disse que o resultado mais interessante do estudo parece ter sido ignorado pelos pesquisadores: o fato de que as crianças e os adultos não deram as mesmas respostas durante o experimento com o personagem de desenho animado alienígena.
Quase tantas crianças pensaram que a mosca estava mais próxima do alienígena quando estava perto de sua cabeça sem olhos do que quando estava perto de seu peito com olhos.
Ao mesmo tempo, os adultos, quase por unanimidade, selecionaram os olhos no peito. “Isto sugere que algo que aconteceu entre os 4 anos até a idade adulta que afetou a nossa compreensão de identidade”, comentou Burton.
Em outras palavras, pode ser que nós aprendemos a associar a identidade com os olhos, ao invés de fazê-lo naturalmente, desde o nascimento.
Talvez, por exemplo, os olhos assumem mais importância à medida que crescemos e temos consciência dos sinais sociais que outras pessoas transmitem com os olhos. Ou talvez seja porque os adultos aprenderam que é educado fazer contato visual.
Além disso, os participantes do estudo podem não ter interpretado a ideia da mosca e do floco de neve estarem “mais perto” de um personagens de desenho animado como sendo que eles estavam mais perto de sua alma ou seu “eu”.
Os objetos parecem maiores quando estão mais perto dos olhos, e isso pode ter confundido os participantes.
O neuropsiquiatra Georg Northoff, da Universidade de Ottawa, Canadá, concorda que a interpretação dos autores de seus resultados experimentais é “exagerada”.
Apesar disso, Northoff disse que um grande corpo de evidências sugere que a maioria das pessoas têm um senso de “eu” que se manifesta fisicamente em seus corpos. “Nós temos a tendência de localizar algo e materializá-lo no corpo como mente ou como alma”, disse.
É importante notar também que a parte do cérebro em que a autoconsciência surge, chamada córtex pré-frontal ventromedial, está localizada atrás dos olhos. Burton acredita que é possível que as pessoas sintam que a alma está fisicamente localizada perto dos olhos porque nossa identidade emerge nos neurônios dessa região.[LiveScience, Foto]
Fonte: http://hypescience.com/os-olhos-sao-mesmo-as-janelas-da-alma/ - Por Natasha Romanzoti
Em três experimentos, os pesquisadores estudaram as intuições de crianças pré-escolares (4 anos) e adultos sobre a localização precisa de seu “autossenso” no corpo.
Os participantes viram imagens de personagens de desenhos animados, e em cada foto um pequeno objeto (uma mosca zumbindo ou um floco de neve) foi posicionado perto de uma seção diferente do corpo do personagem (face, tronco, pés, etc.), sempre na mesma distância.
Os participantes deveriam indicar quais fotos mostravam o objeto mais próximo do corpo. A hipótese é que as pessoas interpretariam como o objeto mais próximo o que estivesse mais perto do que eles intuitivamente acreditavam ser a localização da alma.
A grande maioria das crianças e dos adultos achou que o objeto estava mais próximo ao personagem quando estava perto dos olhos dele.
Isto se manteve verdade mesmo quando o personagem de desenho animado era um alienígena de pele verde, cujos olhos estavam sobre seu peito e não em sua cabeça – o que sugere que são os olhos, e não o cérebro, que pareciam mais intimamente ligados à alma.
“A natureza indireta do nosso método, e o fato de que esses julgamentos são compartilhados por adultos e pré-escolares, sugere que nossos resultados não refletem uma compreensão culturalmente aprendida, mas poderiam ser enraizados em um sentido mais intuitivo ou fenomenológico de onde, em nossos corpos, nós residimos”, concluíram os autores Christina Starmans e Paul Bloom.
Controvérsias
Alguns especialistas discordam sobre as implicações da pesquisa. O neurologista Robert Burton, ex-chefe de neurologia da Universidade da Califórnia em São Francisco, EUA, acha que os resultados não descartam a possibilidade de que o sentido ocidental de que nós existimos (nossa alma fica) em nossos olhos seja culturalmente doutrinado.
Burton disse que o resultado mais interessante do estudo parece ter sido ignorado pelos pesquisadores: o fato de que as crianças e os adultos não deram as mesmas respostas durante o experimento com o personagem de desenho animado alienígena.
Quase tantas crianças pensaram que a mosca estava mais próxima do alienígena quando estava perto de sua cabeça sem olhos do que quando estava perto de seu peito com olhos.
Ao mesmo tempo, os adultos, quase por unanimidade, selecionaram os olhos no peito. “Isto sugere que algo que aconteceu entre os 4 anos até a idade adulta que afetou a nossa compreensão de identidade”, comentou Burton.
Em outras palavras, pode ser que nós aprendemos a associar a identidade com os olhos, ao invés de fazê-lo naturalmente, desde o nascimento.
Talvez, por exemplo, os olhos assumem mais importância à medida que crescemos e temos consciência dos sinais sociais que outras pessoas transmitem com os olhos. Ou talvez seja porque os adultos aprenderam que é educado fazer contato visual.
Além disso, os participantes do estudo podem não ter interpretado a ideia da mosca e do floco de neve estarem “mais perto” de um personagens de desenho animado como sendo que eles estavam mais perto de sua alma ou seu “eu”.
Os objetos parecem maiores quando estão mais perto dos olhos, e isso pode ter confundido os participantes.
O neuropsiquiatra Georg Northoff, da Universidade de Ottawa, Canadá, concorda que a interpretação dos autores de seus resultados experimentais é “exagerada”.
Apesar disso, Northoff disse que um grande corpo de evidências sugere que a maioria das pessoas têm um senso de “eu” que se manifesta fisicamente em seus corpos. “Nós temos a tendência de localizar algo e materializá-lo no corpo como mente ou como alma”, disse.
É importante notar também que a parte do cérebro em que a autoconsciência surge, chamada córtex pré-frontal ventromedial, está localizada atrás dos olhos. Burton acredita que é possível que as pessoas sintam que a alma está fisicamente localizada perto dos olhos porque nossa identidade emerge nos neurônios dessa região.[LiveScience, Foto]
Fonte: http://hypescience.com/os-olhos-sao-mesmo-as-janelas-da-alma/ - Por Natasha Romanzoti
terça-feira, 3 de abril de 2012
Como resfriados causam tosse
Embora quase todo mundo saiba que geralmente um resfriado nos leva a tossir, nem todos conhecem qual é a relação biológica entre estas duas coisas. O problema é especialmente complicado para os asmáticos, que geralmente padecem com tosse e problemas de respiração de maneira mais acentuada.
Parece difícil de acreditar, mas a medicina ainda não sabe exatamente como combater a tosse crônica em simples resfriados.
A origem da tosse como reação a um resfriado está na estrutura celular. Na membrana plasmática de determinadas células existem canais iônicos (conjuntos de proteínas que formam “túneis” para os íons), chamados de Canal Receptor de Potencial Transiente (TPR, na sigla em inglês). Tais canais seriam uma espécie de “sensores de tosse”.
Os canais TPR funcionam sob uma lógica de ação e reação. Perturbações ambientais externas, tais como poluentes no ar, mudanças de temperatura, fumaça de cigarro ou outras, além da inalação de substâncias tóxicas, são identificadas pelos canais TPR, que ativam o mecanismo de tossir.
Entre estes fatores que nos fazem tossir, o principal talvez seja o Rinovírus, agente dos resfriados mais corriqueiros que contraímos.
Pesquisadores irlandeses fizeram um estudo no qual pacientes asmáticos e pessoas saudáveis foram infectados com uma versão amena do Rinovírus. Comparando os resultados, eles perceberam que os asmáticos têm uma tendência natural a tossir mais ao serem infectados, mesmo que os outros sintomas do resfriado se manifestem de forma igual.
Isso sugere que há um vínculo exclusivo entre as duas coisas – resfriado e tosse -, ou seja, poderíamos obter um tratamento específico para reduzir a tosse durante o período de uma infecção. Este é o próximo obstáculo que os cientistas querem ultrapassar. [ScienceDaily, Foto]
Fonte: http://hypescience.com/como-resfriados-causam-tosse/ - Por Dalane Santos
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