Futuróloga da Nasa afirma que estamos entrando na chamada Era da Imaginação
O futuro pode ser visto como uma extensão natural do que acontece hoje: nossas políticas, padrões de pensamento, tendências e hábitos. Se vão criar um amanhã indesejável, como podemos mudá-lo agora? É daí que parte o trabalho da americana Rita King.
Rita é futuróloga do think tank (centro de estudos) Langley da Nasa, onde trabalha na concepção de um parque de ciências, e uma das coordenadoras da Science House, instituição que faz a ponte entre cientistas e investidores para concretizar projetos de inovação. Ela afirma que estamos entrando na chamada Era da Imaginação, em que, com a ajuda da inteligência artificial, poderemos criar a maneira como queremos viver.
A maior mudança virá de nossa relação com as máquinas e o mundo virtual, que já começa a transformar a educação. A seguir, Rita fala sobre como robôs estão fazendo as vezes de professores, salas de aula que podem ir muito além de mesas e cadeiras e por que criatividade e imaginação serão os valores mais importantes de nossa sociedade. Para ela, o futuro já começou.
GALILEU: O que é a Era da Imaginação?
Tivemos a Era Industrial e vivemos hoje a Era da Informação. Muitos futurólogos consideram que a próxima será a da Inteligência, mas ela só chegará quando as máquinas pensarem melhor que nós. Estamos em uma transição que chamo de Era da Imaginação. É um período de reformulação, não só para trabalho, educação e relacionamentos, mas para o que significa ser humano. Nós integraremos cada vez mais a tecnologia. Essas mudanças já podem ser vistas na educação.
* Como?
Parte da Era da Imaginação é re-imaginar sistemas, e a educação é um dos que mais necessita de um novo pensamento. Nas escolas, temos do uso de iPads a aulas ministradas por robôs. Os modelos mais avançados são autônomos, guiados por software de inteligência artificial com rastreamento de movimento e reconhecimento de fala. As máquinas começam a aprender a ensinar, tornando-se informadas sobre os mais diversos assuntos. Não é um conceito, mas um modelo já implantado em países como a Coreia do Sul.
* Teremos aulas em cenários virtuais?
Sim. Esses ambientes digitais podem recriar espaços inusitados para o aprendizado, como o fundo de um oceano, com corais sendo destruídos pelo aquecimento global. Um ambiente virtual de uma faculdade de medicina, por exemplo, pode se parecer a uma réplica gigante de um coração humano. Assim, os estudantes poderão explorar o funcionamento desse órgão vital em um nível antes inatingível no ensino à distância.
O futuro já começou
Veja quatro tendências apontadas por Rita:
Professores-robôs: guiados por softwares de inteligência artificial, terão cara humanoide.
Cenários virtuais: os treinamentos profissionais serão em plataformas digitais.
Mercado de trabalho: será baseado em áreas emergentes e projetos colaborativos.
Nuvem humana: vamos ter mais de um contrato profissional e revezar o trabalho com colegas em fusos horários opostos. É o conceito de nuvem (informações espalhadas pelo espaço virtual) adaptado para o trabalho.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI319924-18538,00-COMO+AS+TECNOLOGIAS+DIGITAIS+VAO+MUDAR+A+EDUCACAO.html - por Rafael Tonon
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Final da Copa O Saber de Futsal Masculino
Nesta Segunda-feira, 26 de novembro, acontecerá a grande final da Copa de Futsal do Colégio O Saber envolvendo as equipes do Cotinguiba, campeã do 1º turno, e Mercurial, campeã do 2º turno. Na preliminar, as equipes do Sergipe e Los Ricos se enfrentarão na disputa do 3º lugar da competição.
Os jogos serão realizados na Quadra “Emílio de Oliveira”, anexa ao colégio, a partir das 17h30min.
Compareça e prestigie a final da Copa de Futsal, a garotada vai curtir a sua presença!
Professor José Costa
Os jogos serão realizados na Quadra “Emílio de Oliveira”, anexa ao colégio, a partir das 17h30min.
Compareça e prestigie a final da Copa de Futsal, a garotada vai curtir a sua presença!
Professor José Costa
Estamos “devoluindo”? Humanos estão perdendo capacidade intelectual e emocional
Há quem pense que as novas gerações estão mais estúpidas do que nunca. Embora seja difícil dizer com certeza se estamos mesmo ficando menos inteligentes, uma nova teoria, bastante controversa, afirma que os humanos estão vagarosamente, mas definitivamente perdendo capacidades intelectuais e emocionais.
Dr. Gerald Crabtree, da Universidade Stanford (EUA), baseou sua teoria no fato de que a inteligência “superior” humana (em relação a outros animais) foi resultado de uma enorme pressão evolutiva. A inteligência e comportamento humanos exigem, portanto, o funcionamento ideal de um grande número de genes.
Essa complicada rede de genes que supostamente nos dá a grande vantagem em relação a outros seres vivos é suscetível de mutações que, sem a manutenção de uma enorme pressão evolutiva, tendem a nos “emburrecer”.
Crabtree acredita que o desenvolvimento de nossas capacidades intelectuais e a otimização de milhares de genes de inteligência provavelmente ocorreram em grupos dispersos de povos, antes de nossos ancestrais surgirem na África.
Nessa época, a inteligência era crítica para a sobrevivência, por isso uma imensa pressão agindo sobre os genes necessários para o desenvolvimento intelectual levou a um pico da inteligência humana.
A teoria de Crabtree é que, a partir desse ponto, a inteligência humana provavelmente começou a lentamente perder terreno.
Depois da agricultura e, consequentemente, da urbanização, passou a haver menos seleção natural para os “mais inteligentes”.
Com base em cálculos da frequência com que mutações prejudiciais aparecem no genoma humano e no pressuposto de que 2.000 a 5.000 genes são necessários para sustentar nossa alta capacidade intelectual, Crabtree estima que dentro de 3.000 anos (cerca de 120 gerações) todos nós teremos sofrido duas ou mais mutações prejudiciais para a nossa estabilidade intelectual ou emocional.
Crabtree argumenta que a combinação de uma menor pressão seletiva e um grande número de genes facilmente afetados por mutações está “corroendo” nossas capacidades intelectuais e emocionais.
Porém, ele também argumenta que essa perda de inteligência é muito lenta e, a julgar pelo ritmo acelerado de descoberta e avanço da nossa sociedade moderna, tecnologias futuras poderão apresentar soluções para o problema.
“Acho que chegaremos a compreender cada uma das milhões de mutações humanas que possam comprometer nossa função intelectual, e como cada uma delas interage com umas as outras e com demais processos, bem como suas influências ambientais”, diz. “Então, seremos capazes de corrigir qualquer mutação no nosso organismo, em qualquer estágio de desenvolvimento. O processo brutal da seleção natural será desnecessário”, opina.[MedicalXpress, NaturalNews, imagem]
Fonte: http://hypescience.com/humanos-estao-perdendo-capacidade-intelectual-e-emocional/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 - Natasha Romanzoti
Dr. Gerald Crabtree, da Universidade Stanford (EUA), baseou sua teoria no fato de que a inteligência “superior” humana (em relação a outros animais) foi resultado de uma enorme pressão evolutiva. A inteligência e comportamento humanos exigem, portanto, o funcionamento ideal de um grande número de genes.
Essa complicada rede de genes que supostamente nos dá a grande vantagem em relação a outros seres vivos é suscetível de mutações que, sem a manutenção de uma enorme pressão evolutiva, tendem a nos “emburrecer”.
Crabtree acredita que o desenvolvimento de nossas capacidades intelectuais e a otimização de milhares de genes de inteligência provavelmente ocorreram em grupos dispersos de povos, antes de nossos ancestrais surgirem na África.
Nessa época, a inteligência era crítica para a sobrevivência, por isso uma imensa pressão agindo sobre os genes necessários para o desenvolvimento intelectual levou a um pico da inteligência humana.
A teoria de Crabtree é que, a partir desse ponto, a inteligência humana provavelmente começou a lentamente perder terreno.
Depois da agricultura e, consequentemente, da urbanização, passou a haver menos seleção natural para os “mais inteligentes”.
Com base em cálculos da frequência com que mutações prejudiciais aparecem no genoma humano e no pressuposto de que 2.000 a 5.000 genes são necessários para sustentar nossa alta capacidade intelectual, Crabtree estima que dentro de 3.000 anos (cerca de 120 gerações) todos nós teremos sofrido duas ou mais mutações prejudiciais para a nossa estabilidade intelectual ou emocional.
Crabtree argumenta que a combinação de uma menor pressão seletiva e um grande número de genes facilmente afetados por mutações está “corroendo” nossas capacidades intelectuais e emocionais.
Porém, ele também argumenta que essa perda de inteligência é muito lenta e, a julgar pelo ritmo acelerado de descoberta e avanço da nossa sociedade moderna, tecnologias futuras poderão apresentar soluções para o problema.
“Acho que chegaremos a compreender cada uma das milhões de mutações humanas que possam comprometer nossa função intelectual, e como cada uma delas interage com umas as outras e com demais processos, bem como suas influências ambientais”, diz. “Então, seremos capazes de corrigir qualquer mutação no nosso organismo, em qualquer estágio de desenvolvimento. O processo brutal da seleção natural será desnecessário”, opina.[MedicalXpress, NaturalNews, imagem]
Fonte: http://hypescience.com/humanos-estao-perdendo-capacidade-intelectual-e-emocional/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 - Natasha Romanzoti
sábado, 24 de novembro de 2012
10 animais estranhos do Brasil
Nosso país é mesmo um país de diversidade, não só no que diz respeito a diferentes etnias humanas, mas também de animais dos mais variados (e estranhos) possíveis.
Confira alguns deles:
10 – PREGUIÇA
A preguiça não é tão estranha no sentido de estarmos acostumados à sua existência, mas, certamente, se repararmos direito nela, é um bicho bastante bizarro.
Aparência esquisita, movimentos lentos e sem energia são suas principais características. Vivendo “de boa” pendurada nas copas das árvores copa do Brasil, Nicarágua e Peru, a preguiça tem dedos com garras curvas gigantes que parecem ganchos. O animal pode usá-las para se defender, mas por ser tão pacato, geralmente só as usa para ficar parecendo uma rede em um galho de árvore.
O cultivo de algas em sua pele (o revestimento exterior de sua pele tem grandes sulcos que recolhem e crescem algas) lhe dá uma cor verde que funciona como camuflagem. Então, o que às vezes pode parecer um amontoado de folhas gigante pendurado em um galho é na verdade uma preguiça.
Frutos, folhas secas e galhos compõem a dieta de uma preguiça. Elas fazem tudo de cabeça para baixo, incluindo comer e acasalar. As fêmeas tendem a ficar juntas, enquanto os machos são solitários e só aparecem para acasalar.
Se tiver que caminhar sobre a terra, a preguiça vai usar suas garras (se andasse ereta, pareceria o Pé Grande). Ela tem que rastejar a barriga e usar as garras para se impulsionar. Não admira que prefira se pendurar nas árvores (só desce cerca de uma vez por semana para urinar e defecar).
No entanto, a preguiça pode nadar muito bem. Também pode virar a cabeça em 270 graus e mantê-la quase em linha reta virada para cima enquanto seu corpo está pendurado de cabeça para baixo.
9 – CAPIVARA
Em que outro país haveria um animal que mais parece um rato gigantesco em cada zoológico? A capivara é uma visão conhecida em diversas cidades brasileiras. Não deixa de ser um roedor muito estranho, no entanto – e também o maior deles.
A capivara pode ser encontrada em diversas regiões da América do Sul e Central. Ela costuma viver em regiões às margens de rios e lagos. Utiliza a água como refúgio dos predadores, pois consegue ficar submersa por alguns minutos e possui uma grande agilidade para nadar.
Uma fêmea costuma gerar de 2 a 8 filhotes por gravidez. A capivara alimenta-se de capim, ervas e outros tipos de vegetação encontrados nas beiras de rios e lagos.
Um animal adulto pesa em média 80 kg, e alcança 1,20 metros. Elas vivem de 15 a 20 anos e, como boa roedora, possui dentes incisivos que podem chegar a 7 centímetros.
De roedores estranhos o Brasil entende, como confirmam esses outros “ratos gigantes”, a paca e a cotia.
8 – ANTA
A família Tapiridae é um grupo de mamíferos da ordem Perissodactyla que habita a América Central, a América do Sul e o sul da Ásia, conhecidos popularmente como “anta”. São os maiores mamíferos da América do Sul, e pertencem a mesma ordem dos cavalos, embora possuam um parentesco mais próximo aos rinocerontes.
A anta chega a pesar trezentos quilogramas. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem uma tromba flexível, que sente cheiros e umidade. Vive perto de florestas úmidas e rios, e toma frequentemente banhos de água e lama para se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas.
As antas comem folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasto. Também podem se alimentar em plantações de cana-de-açúcar, arroz, milho, cacau e melão. Para manter seus 300 quilinhos, passa quase dez horas por dia forrageando em busca de alimento.
Esses animais têm hábitos noturnos e solitários. De dia, escondem-se na mata, e só se reúnem durante o acasalamento e a amamentação. A fêmea tem geralmente apenas um filhote, e o casal se separa logo após o acasalamento.
Quando ameaçadas, as antas mergulham na água ou se escondem na mata. Ao galopar, derrubam pequenas árvores, fazendo muito barulho.
Se alguém souber por que os seres humanos usam a palavra “anta” com sentido pejorativo, favor me avisar. Aparentemente, esses animais não são nada bobos, e se domesticados, podem aprender muitas coisas, como girar uma maçaneta para abrir uma porta ou beber água numa garrafa de refrigerante.
7 – TAMANDUÁ
O tamanduá-bandeira, também conhecido como papa-formigas, é um mamífero quadrúpede desdentado. Com aspecto bizarro, solitário, pacífico e cauteloso, ele pode ser encontrado na América Central e do Sul.
O animal tem uma pelagem espessa que se torna maior na cauda. Seu focinho tem formato cilíndrico. Sua visão é fraca, mas sua capacidade de olfato é aguçada (cerca de 40 vezes maior que a do homem). É assim que ele procura formigueiros ou cupinzeiros para se alimentar.
O peso de um adulto desta espécie chega a 40 kg, seu comprimento pode chegar até 2 metros (incluindo a cauda) e sua altura pode chegar a 60 centímetros. Eles têm uma coloração acinzentada, com faixas diagonais pretas com as bordas brancas.
O tamanduá tem fortes longas garras dianteiras com as quais escava os formigueiros e cupinzeiros onde, em seguida, introduz sua língua, pegajosa e longa (aproximadamente 60 centímetros!), para explorar o local e levar os insetos à boca.
O tamanduá-bandeira é capaz de ingerir até 30.000 insetos por dia.
Suas garras também são utilizadas para se defender dos predadores: ele abraça seu inimigo para cravar-lhe as longas garras. Daí que surgiu a expressão popular “abraço de tamanduá”.
O tamanduá-bandeira está ameaçado de extinção devido à destruição de seu habitat. Os fatores que têm contribuído para isso são caça indiscriminada, queimadas (seu pelo é extremamente inflamável) e o avanço da agropecuária no cerrado (ecossistema que, por ser bem aberto, não possui lugares onde o tamanduá-bandeira possa se esconder).
6 – UACARI
O Uacari (Cacajao calvus) é uma espécie raríssima que vive nas florestas ao norte da Amazônia. Esse animal estranho encontrado no Brasil e no Peru está listado como uma espécie em extinção; ele é especialmente vulnerável devido à perda de seu habitat, e por ser caçado para a alimentação.
Os uacaris pesam cerca de 2 a 3 kg e possuem 35 a 60 centímetros de comprimento. Sua cauda possui cerca de 15 centímetros de comprimento. Apesar de terem a cara vermelha, a cor da sua pele pode variar entre quase branco a um castanho avermelhado muito escuro.
A razão para sua face colorida pode ser pelos mesmos motivos que as aves são coloridas: para facilitar a detecção de semelhantes na floresta espessa e densa. Eles não vivem muito bem em cativeiro.
Os uacaris se alimentam de insetos, sementes, nozes, frutas, néctar e similares. Convivem em grupos de 10 e 40 indivíduos. Há relatos de grupos com mais de 100.
Essas criaturas ágeis balançam entre as árvores pendurando-se pela sua cauda e raramente descem ao chão. Eles são capazes de saltar 20 metros ou mais entre diferentes árvores.
5 – MATACO (TATU-BOLA)
O mataco é uma espécie de tatu-bola, animal brasileiro que não poderíamos deixar de falar, já que o mascote da Copa do Mundo de 2014 será o tatu-bola.
Esse apelido vem do método extremamente original de proteção desses animais: eles não correm, camuflam-se ou lutam, apenas se enrolam em uma bola “blindada” graças a sua “armadura” esquisita.
O mataco vive na Bolívia, na região central do Brasil, no Paraguai e na Argentina. Esta classe de tatu não cava sua própria tocas, mas sim aproveita tocas de tamanduá abandonadas. Eles gostam de áreas gramadas ou pantanosas perto de florestas.
Estes tatus castanho-escuros são as únicas espécies que podem se enrolar e proteger completamente seus corpos inteiros dentro de sua concha. A frente desconectada das porções traseiras do escudo é o que permite esta façanha.
As garras em suas patas da frente são extremamente poderosas, e o tatu caminha e corre na ponta destas garras. Eles caçam para se alimentar cavando ninhos subterrâneos e sob vegetação em decomposição. Larvas de besouro são o seu principal alimento, mas também comem formigas, cupins, outros insetos e frutas.
O mataco é considerado uma espécie em extinção. Mineração e desenvolvimento agrícola ameaçam sua existência, além do animal ser extremamente fácil de ser capturado ou caçado.
4 – BOTO
O boto, especialmente o boto cor de rosa, é um animal brasileiro cercado de muitas lendas. A mais famosa delas é que essa criatura do mar adora se transformar em um homem bonito que seduz as moças, ou uma mulher bonita que leva os homens jovens para a água. Aqueles que entram em suas garras são afogados e seus espíritos se tornam golfinhos. Os nativos da Amazônia acreditam que este animal é um presságio de má sorte.
Mas não se assuste se encontrar com um. Ele não vai hipnotizá-lo e levá-lo para o fundo do mar, mas provavelmente vai querer brincar. Botos são criaturas muito curiosas, que gostam de interagir com barqueiros e nadadores.
O boto é o maior de todos os golfinhos de rio. Pode pesar até 180 kg e mora nas porções profundas de rios perto de bancos de areia e outras formações naturais que causam piscinas de águas profundas.
O golfinho respira através de um bico localizado na parte superior de sua cabeça, e precisa sair da água uma a duas vezes por minuto para tanto. Sua incrível flexibilidade lhe permite nadar ao redor de árvores e através das florestas que inundam durante a estação chuvosa.
Construções hidrelétricas são a maior ameaça que o boto sofre em estado selvagem. Represas são a principal causa de mudança do fluxo dos rios, que, por sua vez, perturbam a configuração natural dos bancos de areia que os botos dependem para profundidade adequada de água. Também afetam os ciclos naturais de reprodução de peixes, que o boto depende para sua fonte de alimento. Embora esses elementos causem problemas para eles, os botos têm uma sobrevida maior do que muitos de seus primos.
3 – URSO-DE-ÓCULOS
Achou que não havia ursos no Brasil? Bom, se você ver um, vai ser o urso-de-óculos. Foram as manchas brancas que marcam seus olhos que lhe renderam esse apelido bizarro. Essa é a única espécie de urso que vive na América do Sul, mas não se preocupe; é raro ver uma dessas criaturas. Existem apenas 18.000 vivos atualmente.
O urso-de-óculos é mais frequentemente encontrado nas florestas profundas da Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Brasil, mas também pode habitar florestas tropicais, estepes e desertos.
Eles podem ser de qualquer cor do preto ao castanho, ou avermelhados. O urso adulto tem cerca de 150 a 180 centímetros e pesa 100 a 155 kg. O macho é muitas vezes maior e mais pesado que a fêmea.
Esses ursos comem vegetação, pequenos animais, incluindo ratos, coelhos e aves, bulbos de orquídeas, folhas e frutas. As frutas são, de longe, sua comida favorita.
Diferentemente da maioria dos ursos, o urso-de-óculos é noturno. Ele come e passeia à noite. Quando o amanhecer chega, o animal sobe em uma árvore, se recolhendo ao seu “ninho” ou plataforma que ele construiu para dormir. Muitos ursos sobem em árvores, mas a maioria prefere dormir em cavernas e tocas.
2 – SAGUI PIGMEU
O sagui pigmeu (Callithrix pygmaea) é um macaco encontrado no oeste do Brasil, no Peru e no Equador Oriental e no sudeste da Colômbia. É o menor macaco do mundo, com um comprimento de corpo de 14 a 16 centímetros, excluindo a cauda.
Essa coisinha fofa alimenta-se de frutas, folhas, insetos e pequenos répteis.
1 – CANDIRU
Nenhuma lista sobre animais estranhos brasileiros está completa sem o candiru. Esse peixe amazônico fino, pequeno e quase transparente está entre os poucos vertebrados hematófagos, que se alimentam do sangue de outros peixes. Os candirus fazem isso se ancorando a eles com uma série de espinhos em forma de gancho. Uma infestação severa pode enfraquecer e, eventualmente, matar uma vítima infeliz. Eles também se alimentam de peixes mortos, comendo-os de dentro para fora.
Em alguns casos, eles podem nadar para dentro da uretra ou do ânus de homens e mulheres, e ficar preso lá por causa de seus espinhos. Isso é muito doloroso e potencialmente mortal, porque quando a vítima humana deixa a água, o peixe morre e seu corpo começa a apodrecer. A infecção resultante pode causar morte. Somente um delicado processo cirúrgico pode remover o peixe dos órgãos genitais. Moral da história: não faça xixi na Amazônia.
Conhece mais animais (ainda mais estranhos) brasileiros? Compartilhe![Webecoist,PurpleSlinky, UOL, BrazilianFauna, Ambientes, SuaPesquisa, IdealDicas, InfoEscola]
Fonte: http://hypescience.com/10-animais-estranhos-do-brasil/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 – por Natasha Romanzoti
Confira alguns deles:
10 – PREGUIÇA
A preguiça não é tão estranha no sentido de estarmos acostumados à sua existência, mas, certamente, se repararmos direito nela, é um bicho bastante bizarro.
Aparência esquisita, movimentos lentos e sem energia são suas principais características. Vivendo “de boa” pendurada nas copas das árvores copa do Brasil, Nicarágua e Peru, a preguiça tem dedos com garras curvas gigantes que parecem ganchos. O animal pode usá-las para se defender, mas por ser tão pacato, geralmente só as usa para ficar parecendo uma rede em um galho de árvore.
O cultivo de algas em sua pele (o revestimento exterior de sua pele tem grandes sulcos que recolhem e crescem algas) lhe dá uma cor verde que funciona como camuflagem. Então, o que às vezes pode parecer um amontoado de folhas gigante pendurado em um galho é na verdade uma preguiça.
Frutos, folhas secas e galhos compõem a dieta de uma preguiça. Elas fazem tudo de cabeça para baixo, incluindo comer e acasalar. As fêmeas tendem a ficar juntas, enquanto os machos são solitários e só aparecem para acasalar.
Se tiver que caminhar sobre a terra, a preguiça vai usar suas garras (se andasse ereta, pareceria o Pé Grande). Ela tem que rastejar a barriga e usar as garras para se impulsionar. Não admira que prefira se pendurar nas árvores (só desce cerca de uma vez por semana para urinar e defecar).
No entanto, a preguiça pode nadar muito bem. Também pode virar a cabeça em 270 graus e mantê-la quase em linha reta virada para cima enquanto seu corpo está pendurado de cabeça para baixo.
9 – CAPIVARA
Em que outro país haveria um animal que mais parece um rato gigantesco em cada zoológico? A capivara é uma visão conhecida em diversas cidades brasileiras. Não deixa de ser um roedor muito estranho, no entanto – e também o maior deles.
A capivara pode ser encontrada em diversas regiões da América do Sul e Central. Ela costuma viver em regiões às margens de rios e lagos. Utiliza a água como refúgio dos predadores, pois consegue ficar submersa por alguns minutos e possui uma grande agilidade para nadar.
Uma fêmea costuma gerar de 2 a 8 filhotes por gravidez. A capivara alimenta-se de capim, ervas e outros tipos de vegetação encontrados nas beiras de rios e lagos.
Um animal adulto pesa em média 80 kg, e alcança 1,20 metros. Elas vivem de 15 a 20 anos e, como boa roedora, possui dentes incisivos que podem chegar a 7 centímetros.
De roedores estranhos o Brasil entende, como confirmam esses outros “ratos gigantes”, a paca e a cotia.
8 – ANTA
A família Tapiridae é um grupo de mamíferos da ordem Perissodactyla que habita a América Central, a América do Sul e o sul da Ásia, conhecidos popularmente como “anta”. São os maiores mamíferos da América do Sul, e pertencem a mesma ordem dos cavalos, embora possuam um parentesco mais próximo aos rinocerontes.
A anta chega a pesar trezentos quilogramas. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem uma tromba flexível, que sente cheiros e umidade. Vive perto de florestas úmidas e rios, e toma frequentemente banhos de água e lama para se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas.
As antas comem folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasto. Também podem se alimentar em plantações de cana-de-açúcar, arroz, milho, cacau e melão. Para manter seus 300 quilinhos, passa quase dez horas por dia forrageando em busca de alimento.
Esses animais têm hábitos noturnos e solitários. De dia, escondem-se na mata, e só se reúnem durante o acasalamento e a amamentação. A fêmea tem geralmente apenas um filhote, e o casal se separa logo após o acasalamento.
Quando ameaçadas, as antas mergulham na água ou se escondem na mata. Ao galopar, derrubam pequenas árvores, fazendo muito barulho.
Se alguém souber por que os seres humanos usam a palavra “anta” com sentido pejorativo, favor me avisar. Aparentemente, esses animais não são nada bobos, e se domesticados, podem aprender muitas coisas, como girar uma maçaneta para abrir uma porta ou beber água numa garrafa de refrigerante.
7 – TAMANDUÁ
O tamanduá-bandeira, também conhecido como papa-formigas, é um mamífero quadrúpede desdentado. Com aspecto bizarro, solitário, pacífico e cauteloso, ele pode ser encontrado na América Central e do Sul.
O animal tem uma pelagem espessa que se torna maior na cauda. Seu focinho tem formato cilíndrico. Sua visão é fraca, mas sua capacidade de olfato é aguçada (cerca de 40 vezes maior que a do homem). É assim que ele procura formigueiros ou cupinzeiros para se alimentar.
O peso de um adulto desta espécie chega a 40 kg, seu comprimento pode chegar até 2 metros (incluindo a cauda) e sua altura pode chegar a 60 centímetros. Eles têm uma coloração acinzentada, com faixas diagonais pretas com as bordas brancas.
O tamanduá tem fortes longas garras dianteiras com as quais escava os formigueiros e cupinzeiros onde, em seguida, introduz sua língua, pegajosa e longa (aproximadamente 60 centímetros!), para explorar o local e levar os insetos à boca.
O tamanduá-bandeira é capaz de ingerir até 30.000 insetos por dia.
Suas garras também são utilizadas para se defender dos predadores: ele abraça seu inimigo para cravar-lhe as longas garras. Daí que surgiu a expressão popular “abraço de tamanduá”.
O tamanduá-bandeira está ameaçado de extinção devido à destruição de seu habitat. Os fatores que têm contribuído para isso são caça indiscriminada, queimadas (seu pelo é extremamente inflamável) e o avanço da agropecuária no cerrado (ecossistema que, por ser bem aberto, não possui lugares onde o tamanduá-bandeira possa se esconder).
6 – UACARI
O Uacari (Cacajao calvus) é uma espécie raríssima que vive nas florestas ao norte da Amazônia. Esse animal estranho encontrado no Brasil e no Peru está listado como uma espécie em extinção; ele é especialmente vulnerável devido à perda de seu habitat, e por ser caçado para a alimentação.
Os uacaris pesam cerca de 2 a 3 kg e possuem 35 a 60 centímetros de comprimento. Sua cauda possui cerca de 15 centímetros de comprimento. Apesar de terem a cara vermelha, a cor da sua pele pode variar entre quase branco a um castanho avermelhado muito escuro.
A razão para sua face colorida pode ser pelos mesmos motivos que as aves são coloridas: para facilitar a detecção de semelhantes na floresta espessa e densa. Eles não vivem muito bem em cativeiro.
Os uacaris se alimentam de insetos, sementes, nozes, frutas, néctar e similares. Convivem em grupos de 10 e 40 indivíduos. Há relatos de grupos com mais de 100.
Essas criaturas ágeis balançam entre as árvores pendurando-se pela sua cauda e raramente descem ao chão. Eles são capazes de saltar 20 metros ou mais entre diferentes árvores.
5 – MATACO (TATU-BOLA)
O mataco é uma espécie de tatu-bola, animal brasileiro que não poderíamos deixar de falar, já que o mascote da Copa do Mundo de 2014 será o tatu-bola.
Esse apelido vem do método extremamente original de proteção desses animais: eles não correm, camuflam-se ou lutam, apenas se enrolam em uma bola “blindada” graças a sua “armadura” esquisita.
O mataco vive na Bolívia, na região central do Brasil, no Paraguai e na Argentina. Esta classe de tatu não cava sua própria tocas, mas sim aproveita tocas de tamanduá abandonadas. Eles gostam de áreas gramadas ou pantanosas perto de florestas.
Estes tatus castanho-escuros são as únicas espécies que podem se enrolar e proteger completamente seus corpos inteiros dentro de sua concha. A frente desconectada das porções traseiras do escudo é o que permite esta façanha.
As garras em suas patas da frente são extremamente poderosas, e o tatu caminha e corre na ponta destas garras. Eles caçam para se alimentar cavando ninhos subterrâneos e sob vegetação em decomposição. Larvas de besouro são o seu principal alimento, mas também comem formigas, cupins, outros insetos e frutas.
O mataco é considerado uma espécie em extinção. Mineração e desenvolvimento agrícola ameaçam sua existência, além do animal ser extremamente fácil de ser capturado ou caçado.
4 – BOTO
O boto, especialmente o boto cor de rosa, é um animal brasileiro cercado de muitas lendas. A mais famosa delas é que essa criatura do mar adora se transformar em um homem bonito que seduz as moças, ou uma mulher bonita que leva os homens jovens para a água. Aqueles que entram em suas garras são afogados e seus espíritos se tornam golfinhos. Os nativos da Amazônia acreditam que este animal é um presságio de má sorte.
Mas não se assuste se encontrar com um. Ele não vai hipnotizá-lo e levá-lo para o fundo do mar, mas provavelmente vai querer brincar. Botos são criaturas muito curiosas, que gostam de interagir com barqueiros e nadadores.
O boto é o maior de todos os golfinhos de rio. Pode pesar até 180 kg e mora nas porções profundas de rios perto de bancos de areia e outras formações naturais que causam piscinas de águas profundas.
O golfinho respira através de um bico localizado na parte superior de sua cabeça, e precisa sair da água uma a duas vezes por minuto para tanto. Sua incrível flexibilidade lhe permite nadar ao redor de árvores e através das florestas que inundam durante a estação chuvosa.
Construções hidrelétricas são a maior ameaça que o boto sofre em estado selvagem. Represas são a principal causa de mudança do fluxo dos rios, que, por sua vez, perturbam a configuração natural dos bancos de areia que os botos dependem para profundidade adequada de água. Também afetam os ciclos naturais de reprodução de peixes, que o boto depende para sua fonte de alimento. Embora esses elementos causem problemas para eles, os botos têm uma sobrevida maior do que muitos de seus primos.
3 – URSO-DE-ÓCULOS
Achou que não havia ursos no Brasil? Bom, se você ver um, vai ser o urso-de-óculos. Foram as manchas brancas que marcam seus olhos que lhe renderam esse apelido bizarro. Essa é a única espécie de urso que vive na América do Sul, mas não se preocupe; é raro ver uma dessas criaturas. Existem apenas 18.000 vivos atualmente.
O urso-de-óculos é mais frequentemente encontrado nas florestas profundas da Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Brasil, mas também pode habitar florestas tropicais, estepes e desertos.
Eles podem ser de qualquer cor do preto ao castanho, ou avermelhados. O urso adulto tem cerca de 150 a 180 centímetros e pesa 100 a 155 kg. O macho é muitas vezes maior e mais pesado que a fêmea.
Esses ursos comem vegetação, pequenos animais, incluindo ratos, coelhos e aves, bulbos de orquídeas, folhas e frutas. As frutas são, de longe, sua comida favorita.
Diferentemente da maioria dos ursos, o urso-de-óculos é noturno. Ele come e passeia à noite. Quando o amanhecer chega, o animal sobe em uma árvore, se recolhendo ao seu “ninho” ou plataforma que ele construiu para dormir. Muitos ursos sobem em árvores, mas a maioria prefere dormir em cavernas e tocas.
2 – SAGUI PIGMEU
O sagui pigmeu (Callithrix pygmaea) é um macaco encontrado no oeste do Brasil, no Peru e no Equador Oriental e no sudeste da Colômbia. É o menor macaco do mundo, com um comprimento de corpo de 14 a 16 centímetros, excluindo a cauda.
Essa coisinha fofa alimenta-se de frutas, folhas, insetos e pequenos répteis.
1 – CANDIRU
Nenhuma lista sobre animais estranhos brasileiros está completa sem o candiru. Esse peixe amazônico fino, pequeno e quase transparente está entre os poucos vertebrados hematófagos, que se alimentam do sangue de outros peixes. Os candirus fazem isso se ancorando a eles com uma série de espinhos em forma de gancho. Uma infestação severa pode enfraquecer e, eventualmente, matar uma vítima infeliz. Eles também se alimentam de peixes mortos, comendo-os de dentro para fora.
Em alguns casos, eles podem nadar para dentro da uretra ou do ânus de homens e mulheres, e ficar preso lá por causa de seus espinhos. Isso é muito doloroso e potencialmente mortal, porque quando a vítima humana deixa a água, o peixe morre e seu corpo começa a apodrecer. A infecção resultante pode causar morte. Somente um delicado processo cirúrgico pode remover o peixe dos órgãos genitais. Moral da história: não faça xixi na Amazônia.
Conhece mais animais (ainda mais estranhos) brasileiros? Compartilhe![Webecoist,PurpleSlinky, UOL, BrazilianFauna, Ambientes, SuaPesquisa, IdealDicas, InfoEscola]
Fonte: http://hypescience.com/10-animais-estranhos-do-brasil/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29 – por Natasha Romanzoti
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Atividade física pode prevenir encolhimento do cérebro
Exercício físico, não mental
A atividade física regular na terceira idade pode ajudar a evitar o encolhimento do cérebro e outros sinais associados à demência, revela um novo estudo.
A pesquisa foi feita pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e analisou dados de 638 pessoas com 70 anos que foram submetidas a exames cerebrais.
Os resultados mostraram que aqueles que eram fisicamente mais ativos tiveram menor retração do cérebro do que os que não se exercitavam.
Por outro lado, os que realizavam atividades de estimulação mental e intelectual, como fazer palavras cruzadas, ler um livro ou socializar com os amigos, não tiveram efeitos benéficos em relação ao tamanho do cérebro, constatou o estudo, publicado na revista Neurology.
Deterioração do cérebro
Existem vários estudos que detectaram uma espécie de encolhimento do cérebro com o envelhecimento.
Esse encolhimento está associado com uma perda da memória e das capacidades cerebrais, embora os estudos não sejam conclusivos sobre quem causa o quê.
Mas os estudos também têm mostrado uma correlação inversa entre esse encolhimento e as atividades sociais, físicas e mentais.
Neste novo estudo, que levou três anos para ser concluído, o médico Alan Gow e sua equipe pediram aos participantes que levassem um registro de suas atividades diárias.
No final desse período, quando completaram 73 anos, os participantes passaram por scanners de ressonância magnética para analisar as mudanças no cérebro.
Depois de levar em conta fatores como idade, sexo, saúde e inteligência, os resultados mostraram que a atividade física estava "significativamente associada" com a menor atrofia do tecido cerebral.
Massa cinzenta
"As pessoas de 70 anos que fizeram mais exercício físico, incluindo uma caminhada, várias vezes por semana, apresentaram uma retração menor do cérebro e outros sinais de envelhecimento da massa cerebral do que aqueles que eram menos ativos fisicamente", explicou Grow.
"Além disso, nosso estudo não mostrou nenhum benefício real no tamanho do cérebro com a participação em atividades mental e socialmente estimulantes durante os três anos de estudo", acrescentou.
Segundo o pesquisador, a atividade física foi também associada a um aumento no volume de massa cinzenta. Esta região tem-se mostrado relacionada com a memória de curto prazo.
Quando os cientistas analisaram o volume de substância branca, responsáveis pela transmissão de mensagens no cérebro, descobriram que as pessoas fisicamente ativas tinham menos lesões nessa área do que as que se exercitavam menos.
Causas indeterminadas
Embora estudos anteriores já tenham mostrado os benefícios do exercício para prevenir ou retardar a demência, ainda não está claro os motivos por que isso acontece.
"Embora não possamos dizer que a atividade física é o fator causal deste estudo, nós sabemos que o exercício na meia-idade pode reduzir o risco de demência futura", comentou Simon Ridley, da entidade Alzheimer's Research no Reino Unido.
"Vai ser importante acompanhar tais voluntários para ver se essas características estruturais estão associadas com maior declínio cognitivo nos próximos anos", disse.
"Também será necessário mais pesquisas para saber detalhadamente sobre por que a atividade física está tendo esse efeito benéfico", afirmou.
Com informações da BBC
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=atividade-fisica-prevenir-encolhimento-cerebro&id=8320&nl=nlds
A atividade física regular na terceira idade pode ajudar a evitar o encolhimento do cérebro e outros sinais associados à demência, revela um novo estudo.
A pesquisa foi feita pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, e analisou dados de 638 pessoas com 70 anos que foram submetidas a exames cerebrais.
Os resultados mostraram que aqueles que eram fisicamente mais ativos tiveram menor retração do cérebro do que os que não se exercitavam.
Por outro lado, os que realizavam atividades de estimulação mental e intelectual, como fazer palavras cruzadas, ler um livro ou socializar com os amigos, não tiveram efeitos benéficos em relação ao tamanho do cérebro, constatou o estudo, publicado na revista Neurology.
Deterioração do cérebro
Existem vários estudos que detectaram uma espécie de encolhimento do cérebro com o envelhecimento.
Esse encolhimento está associado com uma perda da memória e das capacidades cerebrais, embora os estudos não sejam conclusivos sobre quem causa o quê.
Mas os estudos também têm mostrado uma correlação inversa entre esse encolhimento e as atividades sociais, físicas e mentais.
Neste novo estudo, que levou três anos para ser concluído, o médico Alan Gow e sua equipe pediram aos participantes que levassem um registro de suas atividades diárias.
No final desse período, quando completaram 73 anos, os participantes passaram por scanners de ressonância magnética para analisar as mudanças no cérebro.
Depois de levar em conta fatores como idade, sexo, saúde e inteligência, os resultados mostraram que a atividade física estava "significativamente associada" com a menor atrofia do tecido cerebral.
Massa cinzenta
"As pessoas de 70 anos que fizeram mais exercício físico, incluindo uma caminhada, várias vezes por semana, apresentaram uma retração menor do cérebro e outros sinais de envelhecimento da massa cerebral do que aqueles que eram menos ativos fisicamente", explicou Grow.
"Além disso, nosso estudo não mostrou nenhum benefício real no tamanho do cérebro com a participação em atividades mental e socialmente estimulantes durante os três anos de estudo", acrescentou.
Segundo o pesquisador, a atividade física foi também associada a um aumento no volume de massa cinzenta. Esta região tem-se mostrado relacionada com a memória de curto prazo.
Quando os cientistas analisaram o volume de substância branca, responsáveis pela transmissão de mensagens no cérebro, descobriram que as pessoas fisicamente ativas tinham menos lesões nessa área do que as que se exercitavam menos.
Causas indeterminadas
Embora estudos anteriores já tenham mostrado os benefícios do exercício para prevenir ou retardar a demência, ainda não está claro os motivos por que isso acontece.
"Embora não possamos dizer que a atividade física é o fator causal deste estudo, nós sabemos que o exercício na meia-idade pode reduzir o risco de demência futura", comentou Simon Ridley, da entidade Alzheimer's Research no Reino Unido.
"Vai ser importante acompanhar tais voluntários para ver se essas características estruturais estão associadas com maior declínio cognitivo nos próximos anos", disse.
"Também será necessário mais pesquisas para saber detalhadamente sobre por que a atividade física está tendo esse efeito benéfico", afirmou.
Com informações da BBC
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=atividade-fisica-prevenir-encolhimento-cerebro&id=8320&nl=nlds
Assinar:
Postagens (Atom)