domingo, 17 de fevereiro de 2013

Estudar faz pessoas serem mais felizes e viverem mais


Um estudo recente sobre aspectos da educação mostra que quem estuda mais tende a ser mais feliz e ter uma expectativa de vida maior. O levantamento What are the social benefits of education? (Quais são os benefícios sociais da educação?, em tradução livre) foi produzido pela OCDE(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e realizado em 15 países membros da organização – do qual o Brasil não faz parte. “A educação ajuda as pessoas a desenvolver habilidades, melhorar a sua condição social e ter acesso a redes que podem ajudá-las a terem mais conquistas sociais”, dizem os autores da pesquisa.

Segundo o estudo, as pessoas que estudam mais são mais felizes porque tem maior satisfação em diferentes esferas de sua vida. Esse nível de satisfação pessoal é de, em média, 18% a mais para que têm nível superior em relação àquelas que pararam no ensino médio.

Em relação ao aumento da expectativa de vida, o estudo mostra que um homem de 30 anos, por exemplo, pode viver mais 51 anos, caso tenha formação superior, enquanto aquele que cursou apenas o ensino médio viveria mais 43, ou seja, oito anos menos. Essa disparidade é mais acentuada na República Tcheca, onde os graduados podem viver 17 anos a mais. Já os portugueses, asseguraram a diferença mais baixa, apenas 3.

O estudo, divulgado no fim do mês passado, encerra a Education Indicators in Focus, série composta por 10 estudos, apresentados ao longo de janeiro de 2012 a janeiro de 2013, que destacam diferentes aspectos educacionais avaliados da educação básica ao ensino superior. Entre eles, como a crise global afeta as pessoas com diferentes níveis de escolarização, quais países estão dando suporte ao acesso ao ensino superior e qual a variação no número de alunos ao redor do mundo. Os interessados em acompanhar as pesquisas podem acessá-las gratuitamente on-line em três versões: inglês, espanhol e francês.No caso das mulheres, a diferença não é tão acentuada: a expectativa média de vida é de quatro anos a mais para as universitárias. À frente desta tabela estão as nascidas na Letônia, que vivem quase nove anos mais do que as compatriotas que interromperam os estudos no antigo segundo grau.

Em outro capítulo desse mesmo levantamento, realizado com um grupo de 27 países, a OCDE chegou à conclusão de que 80% dos jovens com ensino superior vão às urnas, enquanto o número cai para 54% entre aqueles que não têm formação superior. Os adultos mais escolarizados também são mais engajados quando o assunto é voluntariado, interesse político e confiança interpessoal. “A educação tem o potencial de trazer benefícios para as pessoas e para as sociedades, e isso vai muito além da contribuição para a empregabilidade dos indivíduos ou de renda”, afirma os autores da pesquisa, que enfatiza ainda a importância do Estado. “Os políticos devem ter em conta que a educação pode gerar benefícios sociais mais amplos desde que haja mais investindo em políticas públicas”.

Sala de aula

Nos países da OCDE, a quantidade média de alunos em sala de aula é de 23, embora o número varie de acordo com cada país. Na Coreia e no Japão chega a 32; enquanto na Eslovênia e Reino Unido não passa de 19 por classe, segundo mostra o estudo How Does Class Size Vary Around the World? (Como a sala de aula varia ao redor do mundo?, em tradução livre), divulgado em novembro de 2012. A pesquisa mostra que entre 2000 e 2009 muitos países investiram recursos adicionais para diminuir o número de estudantes em sala de aula, no entanto, o desempenho melhorou em apenas alguns deles. “Reduzir o tamanho da turma não é, por si só, uma alavanca política suficiente para melhorar o rendimento dos sistemas de ensino, mas, sobretudo, priorizar a qualidade dos professores em relação ao tamanho da classe”, aponta a pesquisa.

Dor de cabeça: conheça sete sinais preocupantes


Listamos alguns sinais que denunciam a gravidade de uma dor de cabeça e exigem intervenção médica imediata. Fique atenta!

Sabe aquela dor de cabeça que às vezes surge e acaba com nosso dia? É preciso estar alerta aos seus sintomas, pois em alguns casos a mesma pode sinalizar um problema agudo que exige intervenção médica imediata. “Existem alguns tipos de dor de cabeça mais preocupantes, e por isso é fundamental estar atenta ao padrão da dor, sua evolução no tempo, os sintomas associados e o contexto que gerou seu aparecimento”, ressalta Leandro Teles, neurologista (SP).

Abaixo, selecionamos alguns dos sinais que representam a gravidade de uma dor de cabeça. Caso apresente algum deles, não hesite em procurar a ajuda de um especialista. Mas lembre-se: essas são dicas gerais e não regras absolutas. “Independente de qualquer critério, sempre que a dor de cabeça incomodar muito e prejudicar a rotina, não deixe de procurar ajuda especializada para se certificar do diagnóstico e iniciar o tratamento o quanto antes”, orienta Marcelo Queiroz, chefe do Ambulatório de Dor do Hospital São Camilo (SP).

Dor de cabeça súbita
Trata-se de uma dor de cabeça repentina, explosiva, que atinge seu ápice de intensidade em poucos segundos. “Esse quadro é muito preocupante. Para o médico que escuta esse tipo de queixa, fica o receio da ruptura ou distensão de um aneurisma cerebral (que é uma dilatação de uma artéria que pode eventualmente rompem durante a vida). As dores mais comuns e benignas geralmente começam mais leves e a intensidade aumenta progressivamente”, explica Leandro.

Dor de cabeça com sintomas neurológicos associados
A dor veio acompanhada de outro sintoma neurológico focal? Procure um médico imediatamente, pois nesses casos, o receio é que existam alguns fatores que causam a dor e alteram a função de alguma parte do cérebro, comotumores, abscessos, sangramentos, isquemias e trombose. “É importante atentar para fraqueza muscular em alguma parte do corpo, alteração de sensibilidade ou visual, confusão mental e dificuldade para falar ou caminhar”, destaca Leandro.

Dor de cabeça com sinais de infecção
Dores de cabeça associada com quadros de febre, dores no corpo, náuseas, dificuldade de movimentar o pescoço, manchas pelo corpo e calafriospodem denunciar meningite, abscesso cerebral, sinusite e dengue. “Infecções mais leves também podem causar dores de cabeça e mal estar, como gripes e diarreias virais, mas nesses casos o médico saberá como diferenciá-las”, assegura Leandro.

Dor de cabeça que surge durante esforço físico ou atividade sexual
“Em casos em que a dor teve seu início durante o esforço ou atividade sexual, novamente surge o temor da distensão ou ruptura de um aneurisma cerebral (o esforço aumenta a pressão nesse vaso e pode predispor ao seu rompimento). Identificada essa associação temporal entre a atividade e o início dos sintomas, uma investigação mais detalhada precisa ser feita para tranquilizar o médico e o paciente”, esclarece o neurologista. 

Dor de cabeça em pessoas mais debilitadas
De acordo com Leandro, dores de cabeça que surgem em idosos, gestantes, crianças e pessoas com antecedentes de tumores, problemas de coagulação e imunidade baixamerecem atenção especial. “A fragilidade desses pacientes torna a ocorrência de um problema mais preocupante ainda mais provável em relação à população geral. Por isso, nesses casos, todo o cuidado é pouco”, alerta.

Dor de cabeça progressiva
“Caracterizada por dores diárias que pioram a cada dia, esse tipo de evolução é típico de lesões que ocupam espaço dentro do crânio, como tumores, trombose venosa e abscesso. Esse comportamento não é tão comum para enxaquecas e dores de cabeça tensionais, que geralmente mostram períodos de piora intercalados com melhora ou, eventualmente, uma dor de cabeça diária, mas estável (não progressiva)”, diz Leandro.

Dor de cabeça após traumatismo craniano
Os traumas podem causar inchaço, contusões e sangramentos dentro e em torno do cérebro. “As pessoas mais propensas a complicações de trauma são os idosos, as crianças e os alcoólatras”, aponta Leandro. O especialista recomenda que fique atenta a dores que ocorram fora do local exato da batida, sintomas neurológicos como confusão e sonolência,secreção saindo do ouvido ou pelo nariz após a pancada e hematomas atrás da orelha ou abaixo dos olhos (sinais de traumas mais intensos). 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Exames periódicos são a principal arma no combate a doenças oportunistas

O corpo é uma máquina perfeita. Como se em cada uma de suas células exércitos de proteção estivessem sempre a postos para nos defender do inimigo. Desequilíbrios clínicos, nutricionais e hormonais nem sempre são perceptíveis. São sinais de desgaste e degeneração no organismo, e que costumam ser agravados pelo estresse ocasionados pela correria do dia a dia e estilo de vida.


 A visão da medicina atual não é a de deixar a doença se instalar, mas sim a de evitar que essa doença se instale. Portanto, nada mais interessante do que reforçar a capacidade de defesa do seu organismo com medidas e estratégias que identifiquem fatores de risco para doenças cardiovasculares, síndrome metabólica, hipertensão e outras doenças crônicas degenerativas.

Como deve ser o check-up

O check-up anual ou semestral, para que seja eficaz, necessita de uma avaliação médica ampla da saúde do paciente, levando em conta dados como sexo, idade, estilo de vida, antecedentes e características individuais e familiares. 
 Se os resultados não forem avaliados por um profissional qualificado, que tenha a visão de promoção da saúde, o paciente poderá criar uma falsa sensação de segurança e achar que não há necessidade de cuidados imediatos.

Depois do check-up

Se algum desequilíbrio clínico, hormonal ou nutricional for detectado, as chances de reversão e tratamento são maiores, principalmente se tratando de doenças crônicas degenerativas, como a hipertensão e o diabetes, que no geral são assintomáticas, ou seja, que na fase pré-clínica não apresentam sintomas. 
 O check-up só fará sentido se o seu principal objetivo for uma investigação cuidadosa, que resultará em uma conversa franca entre você e seu médico, cujo papel é orientar e traçar objetivos e estratégias para uma vida saudável.

Estratégias montadas

 Manter o peso adequado, alimentar-se de forma equilibrada, praticar exercícios físicos e dormir bem são condições fundamentais para a boa saúde. Se você cumprir sua parte e seguir as orientações dadas, muito provavelmente seu organismo responderá melhor a qualquer tratamento e estratégia que seu especialista trace para você .
 Preserve sua saúde e fortaleça seu sistema de defesa e fique longe de doenças oportunistas com atitudes saudáveis, alimentação balanceada e moderação. O segredo da saúde e longevidade saudável está no equilíbrio.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Por que beijamos?


Certos comportamentos humanos são difíceis de entender. Enquanto poucos questionam por que fazemos sexo – afinal, é a nossa forma de se reproduzir -, o beijo é uma atividade mais contestada. Afinal, por que nós beijamos?

Do ponto de vista evolutivo, o beijo não parece ter alguma vantagem óbvia. Mas alguns cientistas e especialistas – pessoas que formalmente estudam a anatomia e a história evolucionária do beijo, que se chamam de filematologistas – possuem algumas ideias.

Os filematologistas ainda não conseguiram explicar conclusivamente como o beijo humano se originou, mas eles têm algumas teorias.

A grande questão a ser resolvida é se o beijo é um comportamento aprendido ou instintivo. Alguns dizem que é um comportamento aprendido, que remonta aos tempos de nossos ancestrais humanos.

Naquela época, as mães mastigavam comida e a passavam de suas bocas para as de seus bebês desdentados. Mesmo depois dessa fase, as mães continuavam a pressionar seus lábios contra as bochechas de crianças, para confortá-las.

Outro fato que apoia a ideia de que o beijo é aprendido é o de que nem todos os humanos se beijam. Certas tribos ao redor do mundo simplesmente não sabem o que estão perdendo – 10% da população humana, de acordo com os antropólogos, não se beija.

Outros acreditam que o beijo é, sim, um comportamento instintivo – e citam os animais como prova. Enquanto a maioria dos animais esfrega os narizes em um gesto de carinho bem parecido com um beijo, outros gostam de beijar exatamente como os seres humanos.

Os bonobos, por exemplo, inventam qualquer desculpa para trocar saliva. Eles se beijam depois de brigas, para consolar um ao outro, para desenvolver vínculos sociais e, às vezes, sem nenhuma razão aparente – assim como nós.

Hoje, a teoria mais aceita sobre o beijo é de que os seres humanos fazem isso porque nos ajuda a “farejar” um companheiro de qualidade.

Quando nossos rostos estão próximos, nossos feromônios trocam informações biológicas sobre se as duas pessoas resultariam em filhos fortes (com bom sistema imunológico, e, portanto, saudáveis).

“É muito possível que tenhamos começado a beijar para sentir o gosto e o cheiro de alguém”, disse Ana Alexandra Carvalheira, presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica. “O olfato é o órgão mais primitivo e mais poderoso a nível sexual naquilo que é a atração e o prazer”.

As mulheres, por exemplo, subconscientemente preferem o cheiro de homens cujos genes para certas proteínas do sistema imunológico são diferentes das suas. Este tipo de mistura poderia produzir descendentes com sistemas imunológicos mais fortes, e melhores chances de sobrevivência.

Vale lembrar que, do ponto de vista científico, pensa-se que cabe às fêmeas escolher o seu parceiro para procriar, e que elas têm uma obrigação filogenética de encontrar um bom companheiro – visto por esse lado, o comportamento de uma fêmea de beijar vários homens significa apenas que ela está tentando encontrar o “cara certo” para passar adianta seus genes.

Ainda assim, a maioria das pessoas (cerca de 90% delas!) está satisfeita com a explicação de que os humanos se beijam simplesmente porque é muito bom. Nossos lábios e línguas são cheias de terminações nervosas, que ajudam a intensificar todas aquelas sensações vertiginosas de estar apaixonado quando apertamos nossa boca na de outra pessoa.

O beijo liberta ocitocina, um hormônio ligado ao amor e a excitação sexual. Através desta liberação, aumentam também os níveis de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer.

Em resumo, a estimulação cerebral causada por um beijo leva à produção de ocitocina, noradrenalina, dopamina e serotonina, que influenciam o humor, a ansiedade, o sono e a alimentação.

Segundo Margarida Braga, do Departamento de Psicologia Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), a saliva contém ainda testosterona, sendo uma das explicações prováveis para alguns estudos afirmarem que os homens preferem beijos mais úmidos e com a boca mais aberta – o que favorece a estimulação sexual da mulher e permite avaliar sua fertilidade e o ciclo estrogênico.[LifesLittleMysteries, P3]

Calendário de Concertos e Programação do Cineclube da Sociedade Filarmônica Nossa Senhora da Conceição 2013