Provavelmente, você já sofreu desse mal algum dia em sua vida: não conseguir dormir.
Agitação, ansiedade, enfim, muitas coisas podem fazer você perder seu sono. Isso nem sempre significa que você tem um problema de insônia.
No geral, insônia pode ser descrita pela incapacidade de conciliar o sono e pode surgir em qualquer período do mesmo (você pode não conseguir dormir; acordar e não conseguir voltar a dormir, acordar muito cedo, etc).
A condição pode ser classificada como:
• Transiente (curto-prazo): dura desde uma noite até algumas semanas;
• Intermitente (vem e vai): ocorre de tempos em tempos;
• Crônica (constante): ocorre na maioria das noites e dura mais de um mês.
A insônia não é definida pela quantidade de horas que uma pessoa dorme, ou por quanto tempo demora para ela cair no sono.
Isso porque cada pessoa tem uma necessidade de sono. Em média, precisamos dormir de 7 a 8 horas por noite. Mas dormir esse período inteiro nem sempre quer dizer que dormimos bem – a insônia também é caracterizada por sono não restaurador.
Por conta de não dormir ou dormir mal, as pessoas podem sofrer consequências como cansaço, falta de energia, dificuldade de concentração, irritabilidade, etc., que podem gerar outras condições.
Se esses problemas são comuns na sua vida, saiba que tem solução. Mas você vai precisar de um médico.
Causas
A insônia pode ter causas físicas ou psicológicas. Existem alguns fatores que tornam uma pessoa mais propensa à insônia: ser do sexo feminino; ser idoso (mais de 60 anos); ter histórico de depressão.
Além disso, para a insônia transiente ou intermitente, as causas mais comuns são estresse, ambiente barulhento, mudanças no ambiente, problemas no horário de dormir/acordar (como aqueles decorrentes de “jet lag”) e efeitos colaterais de medicamentos.
Pesquisas apontam que a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse provocado pelo desgaste cotidiano ou por situações-limite estão entre as causas mais importantes da insônia.
Outros fatores que podem colaborar para a insônia são problemas físicos ou de saúde (tosse, dores, febre, problemas hormonais, distúrbios respiratórios, síndrome das pernas sem repouso) e uso de determinados medicamentos (antidepressivos, medicamentos à base de cafeína, medicamentos contra o aumento de peso), além de tomar muita bebida à base de excitantes (cafeína, guaraná), consumo de tabaco (nicotina) e consumo muito frequente de álcool.
Esporte ou exercício físico intenso pode requerer de 2 a 3 horas para recuperar a tranquilidade e poder dormir bem. Aparelhos eletrônicos, como TV e computador, também podem ser grandes causadores de insônia, segundo estudos recentes.
Atividade intelectual importante, como revisão de provas, trabalhos, também exigem cerca de 2 horas para que o corpo e a mente relaxem (em algumas pessoas, pode dar mais sono). Dormir demais durante o dia, logicamente, também atrapalha o sono à noite.
Como você pode perceber, alguns desses itens podem ser resolvidos facilmente com uma mudança de estilo de vida.
Evitando a insônia
Sendo assim, existem algumas recomendações que as pessoas podem seguir para evitar a insônia:
• Limitar o consumo de cafeína e outras bebidas estimulantes. Lembrar que essa substância também está presente em alimentos como o chocolate.
• Perguntar ao seu médico se algum remédio que você toma é estimulante. Às vezes, ele tem o mesmo efeito que a cafeína.
• Não se exercite perto da hora de dormir. Mas lembre-se que a atividade física é superimportante para afastar a ansiedade e dormir melhor, quando praticada de dia.
• Mantenha uma boa rotina de sono. Tenha um horário de dormir e de acordar.
• Não fique no computador ou na TV até o último minuto antes de deitar. Tente relaxar antes de dormir. Ouça música, leia um pouco, tome um banho morno, beba um copo de leite morno ou chás à base de ervas como camomila, erva-doce, erva-cidreira.
• Não durma com claridade. Use protetores nos ouvidos se o ambiente estiver barulhento.
• Se puder, faça sexo. Relações sexuais relaxam e podem dar sono.
• Se não conseguir dormir, levante-se. Ficar na cama acordado pode aumentar a ansiedade, a irritação e, consequentemente, a insônia. Procure distrair-se com alguma atividade tranquila e depois, mais cansado, volte para a cama e tente dormir.
Tratamentos
A insônia crônica é a mais complexa de todas e geralmente resulta de uma combinação de fatores. Uma de suas causas mais comuns é a depressão.
Artrite, doença nos rins, problema no coração, asma, apneia, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, mal de Parkinson e hipertiroidismo também colaboram. Tudo isso, aliado a estilo de vida e problemas psicológicos como o estresse, podem piorar a situação.
A insônia às vezes pode ser evitada seguindo as recomendações acima. Mas somente um médico pode lhe diagnosticar corretamente com a condição, além de indicar o melhor tratamento.
O histórico de sono de cada pessoa pode ser obtido com um diário preenchido pelo paciente ou por entrevista com o parceiro de cama. Investigações de sono especializadas podem ser necessárias. Testes para outros problemas de saúde que possam interferir na condição também (como as doenças mencionadas acima).
Sendo assim, diagnosticar a insônia muitas vezes significa diagnosticar e tratar problemas médicos ou psicológicos adjacentes, além de reduzir comportamentos que possam piorar a condição.
No caso, também existem remédios para dormir, que geram controvérsia na medicina. Espere um médico lhe receitar, ao invés de tomar por conta própria. Os anti-histamínicos H1 (antagonista dos receptores H1), por exemplo, como difenidramina e doxilamina, podem ajudar a dormir, mas também podem provocar efeitos secundários como distúrbios de micção e sonolência durante o dia.
Outros soníferos conhecidos (que exigem receita médica) são benzodiazepinas, zolpidem e zoplicone e melatonina. Alguns são usados para tratar ansiedade.
Além de efeitos colaterais perigosos, tratamentos com soníferos devem ser curtos e com comprimidos de baixa intensidade, porque causam dependência. Também nunca podem ser interrompidos de forma brusca.
O acompanhamento de um médico é essencial.
Além disso, existem técnicas comportamentais para melhorar o sono, como terapia de relaxamento, terapia de restrição de sono e recondicionamento.
Existem técnicas específicas que ajudam a relaxar, reduzir ou eliminar a tensão corporal e a ansiedade, ajudando as pessoas a terem um sono de qualidade.
Programas de restrição de sono são interessantes para quem não consegue dormir uma noite inteira. Você começa restringindo o tempo de sono e vai o aumentando gradualmente, até alcançar uma noite normal de sono.
Já o recondicionamento ajuda as pessoas a associar a cama e o horário de dormir com o sono. Isso muitas vezes significa não levar mais nada para a cama: TV, computador, e nenhuma outra atividade, a não ser o sexo. Só vá para a cama quando estiver com sono. Se não for capaz de dormir, levante-se.[DrauzioVarella, CopacapabanaRunners,CriaSaude, Saude, SuaPesquisa]
Fonte: http://hypescience.com/insonia-causas-e-tratamento/ - por Natasha Romanzoti
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Comer 40% menos pode prolongar sua vida em 20 anos
Essa é para aqueles que querem chegar aos 100 anos: segundo pesquisa recente, comer menos pode acrescentar cerca de 20 anos a sua expectativa de vida. O termo “pode” é crucial, porque as conclusões ainda não são definitivas.
Ao diminuir a quantidade de comida de seus ratos de laboratório, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Saúde e Envelhecimento da Universidade de Londres (Inglaterra) conseguiu prolongar a vida dos animais entre 20 e 30%. “Isso significaria cerca de 20 anos em um ser humano”, disse o líder da equipe, Matt Piper.
Velhice, uma doença?
Os pesquisadores envolvidos consideram o envelhecimento em si como uma “doença” que pode (até certo ponto) ser evitada por meio de mudanças de hábitos, uso de remédios e manipulação genética. Artrite, câncer, mal de Alzheimer e outras complicações seriam sintomas do envelhecimento, sugeriu Piper. Tratar a doença principal, portanto, evitaria muitas outras.
Além de ratos, eles também conseguiram prolongar a vida de moscas-da-fruta, por meio de medicamentos e dietas específicas. Vale lembrar que esses insetos têm uma constituição genética 60% similar à nossa, o que torna os resultados ainda mais promissores.
Como se trata de uma área de pesquisa relativamente recente (cerca de uma década), ainda há poucos resultados concretos e muito a ser feito para driblar o envelhecimento.[Daily Mail UK] [Medical Daily]
Fonte: http://hypescience.com/comer-40-menos-pode-prolongar-sua-vida-em-20-anos/ - por Guilherme de Souza
Ao diminuir a quantidade de comida de seus ratos de laboratório, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Saúde e Envelhecimento da Universidade de Londres (Inglaterra) conseguiu prolongar a vida dos animais entre 20 e 30%. “Isso significaria cerca de 20 anos em um ser humano”, disse o líder da equipe, Matt Piper.
Velhice, uma doença?
Os pesquisadores envolvidos consideram o envelhecimento em si como uma “doença” que pode (até certo ponto) ser evitada por meio de mudanças de hábitos, uso de remédios e manipulação genética. Artrite, câncer, mal de Alzheimer e outras complicações seriam sintomas do envelhecimento, sugeriu Piper. Tratar a doença principal, portanto, evitaria muitas outras.
Além de ratos, eles também conseguiram prolongar a vida de moscas-da-fruta, por meio de medicamentos e dietas específicas. Vale lembrar que esses insetos têm uma constituição genética 60% similar à nossa, o que torna os resultados ainda mais promissores.
Como se trata de uma área de pesquisa relativamente recente (cerca de uma década), ainda há poucos resultados concretos e muito a ser feito para driblar o envelhecimento.[Daily Mail UK] [Medical Daily]
Fonte: http://hypescience.com/comer-40-menos-pode-prolongar-sua-vida-em-20-anos/ - por Guilherme de Souza
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Frutas que curam
Ameixa, pêssego e nectarina podem combater síndrome metabólica
Uma alimentação balanceada e saudável deve conter cinco porções de frutas diferentes por dia. Estudos recentes demonstram que a escolha destes alimentos pode ajudar a combater doenças. De acordo com pesquisadores do Texas Research AgriLife, nos Estados Unidos, pêssegos, nectarinas e ameixas possuem antioxidantes que podem ajudar no tratamento de diabetes tipo 2, obesidade e síndrome metabólica.
Doença desequilibra taxas de glicose, pressão, colesterol e peso corporal
A síndrome metabólica combina colesterol elevado, diabetes e hipertensão, elevando também o peso do corpo. O novo estudo sugere que os compostos fenólicos presentes no pêssego, ameixa e nectarina têm benefícios para combater inflamações, diabetes tipo 2 e obesidade. Os cientistas ainda perceberam que o consumo regular destas frutas é capaz de reduzir a oxidação do colesterol ruim (LDL), que costuma estar relacionado a doenças cardiovasculares.
De acordo a pesquisa, os quatro principais grupos fenólicos encontrados no pêssego, ameixa e nectarina são o ácido clorogênico, antocianinas, derivados de quercetina e catequinas, capazes de agir nos tecidos adiposo, vascular e conjuntivo. A amplitude de ação destas substâncias é especialmente interessante para quem sofre com a síndrome metabólica, já que o problema combina sintomas de três doenças diferentes.
Dose diária ainda não foi determinada
Em agosto, o novo estudo será apresentado à Sociedade Americana de Química, nos Estados Unidos. Os pesquisadores pretendem continuar os testes em laborátorio para definir a quantidade recomendada das frutas no combate às doenças.
Fonte: GNT - Foto: Getty Images
Fonte: http://www.helplife.com.br/Materia.aspx?idMateria=988
Uma alimentação balanceada e saudável deve conter cinco porções de frutas diferentes por dia. Estudos recentes demonstram que a escolha destes alimentos pode ajudar a combater doenças. De acordo com pesquisadores do Texas Research AgriLife, nos Estados Unidos, pêssegos, nectarinas e ameixas possuem antioxidantes que podem ajudar no tratamento de diabetes tipo 2, obesidade e síndrome metabólica.
Doença desequilibra taxas de glicose, pressão, colesterol e peso corporal
A síndrome metabólica combina colesterol elevado, diabetes e hipertensão, elevando também o peso do corpo. O novo estudo sugere que os compostos fenólicos presentes no pêssego, ameixa e nectarina têm benefícios para combater inflamações, diabetes tipo 2 e obesidade. Os cientistas ainda perceberam que o consumo regular destas frutas é capaz de reduzir a oxidação do colesterol ruim (LDL), que costuma estar relacionado a doenças cardiovasculares.
De acordo a pesquisa, os quatro principais grupos fenólicos encontrados no pêssego, ameixa e nectarina são o ácido clorogênico, antocianinas, derivados de quercetina e catequinas, capazes de agir nos tecidos adiposo, vascular e conjuntivo. A amplitude de ação destas substâncias é especialmente interessante para quem sofre com a síndrome metabólica, já que o problema combina sintomas de três doenças diferentes.
Dose diária ainda não foi determinada
Em agosto, o novo estudo será apresentado à Sociedade Americana de Química, nos Estados Unidos. Os pesquisadores pretendem continuar os testes em laborátorio para definir a quantidade recomendada das frutas no combate às doenças.
Fonte: GNT - Foto: Getty Images
Fonte: http://www.helplife.com.br/Materia.aspx?idMateria=988
Parar de fumar: um simples método
Quer parar de fumar? Existe um método bastante simples que pode se mostrar muito eficaz nessa empreitada: comer mais frutas e vegetais.
Pesquisadores da Universidade de Buffalo (EUA) descobriram que comer bastante frutas e vegetais ajuda as pessoas a parar de fumar – e a se manter sem tabaco por mais tempo.
Os pesquisadores fizeram entrevistas aleatórias por telefone com 1.000 fumantes de 25 anos ou mais velhos de todo o país, seguindo os participantes por quatorze meses.
Mesmo levando em conta fatores como idade, gênero, raça/etnia, educação, renda familiar e orientação de saúde, os pesquisadores concluíram que fumantes que consumiam mais frutas e legumes eram três vezes mais propensos a largar o cigarro por pelo menos 30 dias do que os consumiam menos.
Os benefícios vão além: fumantes com maior consumo de frutas e vegetais fumavam menos cigarros por dia, esperavam mais tempo para fumar o primeiro cigarro do dia e tinham pontuações menores em testes padrão de dependência de nicotina.
Frutas e vegetais x Cigarro
Apesar de não haver uma explicação definitiva por que frutas e vegetais ajudam as pessoas a parar de fumar, os cientistas sugerem várias possibilidades.
Por exemplo, o maior consumo de fibra, encontrada nas frutas e vegetais, pode fazer com que as pessoas se sintam mais satisfeitas. Esses alimentos podem dar uma sensação de saciedade ou plenitude e fazer com que as pessoas sintam menos necessidade de fumar – já que os fumantes às vezes confundem fome com vontade de fumar.
Também, ao contrário de alguns alimentos que são conhecidos por aumentar o gosto do tabaco, como carnes, bebidas com cafeína e álcool, frutas e legumes não melhoram o sabor do tabaco; ao contrário, podem piorar o gosto dos cigarros.
Mais estudos são necessários para provar se essa relação é causal, mas os cientistas já adiantam que melhorar a alimentação pode ser um passo importante para parar de fumar.
Outras técnicas para parar de fumar
Um estudo realizado com 434.190 pessoas durante 12 anos descobriu que fumantes ativos– que praticam exercícios físicos – têm 55% mais chances de parar de fumar, além de ter mais fôlego, é claro. Também tinham 43% menos chance de ter uma recaída. Então lance a preguiça para longe!
Beber bastante água também parece ajudar, pois o líquido “escoa” a nicotina e outros compostos químicos mais rapidamente para fora do seu sistema e ajuda a manter a sua boca ocupada.
Esses fatores, aliados a recente descoberta de que comer frutas e vegetais ajuda as pessoas a largar o cigarro, mostram que levar uma vida mais saudável tem tudo a ver com não fumar – uma coisa praticamente exclui a outra.
Estímulos para parar de fumar e levar uma vida mais saudável
Você até quer parar de fumar, mas acha impossível começar a fazer exercícios e comer mais frutas e vegetais? Que tal levar em conta alguns incentivos?
• Frutas e vegetais têm componentes anticancerígenos. Sozinhos, não previnem o câncer, mas a dieta saudável casada com não fumar, beber menos e dormir melhor pode reduzir consideravelmente o risco da doença;
• Os vegetais ajudam a reduzir a pressão sanguínea, diminuem o risco de diabetes (ao reduzir o açúcar do sangue) e fornecem nutrientes com baixa caloria (eis o “comer a vontade”);
• Frutas e legumes brancos (como maçãs, peras e couve-flor) diminuem em até 52% o risco de derrame, porque são ricos em fibras alimentares e em um flavonoide antioxidante chamado quercetina;
• Comer bastante frutas e vegetais nos deixa mais atraente, por conta da pigmentação carotenoide presente neles, que causa diferenças visíveis na cor da nossa pele, nos deixando com aparência mais bonita e saudável;
• Fumar é amplamente associado com o declínio mental na meia-idade, demência e doenças físicas. Em testes feitos por fumantes e não fumantes, o tabagismo na meia-idade foi relacionado a déficit de memória e redução nas habilidades de raciocínio, ou seja, fumar lhe deixa mais burro;
• Estudos mostram que as pessoas que conseguem parar de fumar se sentem mais felizes e saudáveis a longo prazo do que aquelas que continuam com o tabagismo. Elas são mais satisfeitas com suas vidas do que aquelas que não conseguiram parar de fumar, além de aumentar sua qualidade de vida em geral, sua saúde e de ter mais emoções positivas do que as pessoas que fumam. Ou seja, parar de fumar pode trazer mais felicidade. Quer mais do que isso?[MedicalXpress]
Fonte: http://hypescience.com/parar-de-fumar-um-simples-metodo/ - por Natasha Romanzoti
Pesquisadores da Universidade de Buffalo (EUA) descobriram que comer bastante frutas e vegetais ajuda as pessoas a parar de fumar – e a se manter sem tabaco por mais tempo.
Os pesquisadores fizeram entrevistas aleatórias por telefone com 1.000 fumantes de 25 anos ou mais velhos de todo o país, seguindo os participantes por quatorze meses.
Mesmo levando em conta fatores como idade, gênero, raça/etnia, educação, renda familiar e orientação de saúde, os pesquisadores concluíram que fumantes que consumiam mais frutas e legumes eram três vezes mais propensos a largar o cigarro por pelo menos 30 dias do que os consumiam menos.
Os benefícios vão além: fumantes com maior consumo de frutas e vegetais fumavam menos cigarros por dia, esperavam mais tempo para fumar o primeiro cigarro do dia e tinham pontuações menores em testes padrão de dependência de nicotina.
Frutas e vegetais x Cigarro
Apesar de não haver uma explicação definitiva por que frutas e vegetais ajudam as pessoas a parar de fumar, os cientistas sugerem várias possibilidades.
Por exemplo, o maior consumo de fibra, encontrada nas frutas e vegetais, pode fazer com que as pessoas se sintam mais satisfeitas. Esses alimentos podem dar uma sensação de saciedade ou plenitude e fazer com que as pessoas sintam menos necessidade de fumar – já que os fumantes às vezes confundem fome com vontade de fumar.
Também, ao contrário de alguns alimentos que são conhecidos por aumentar o gosto do tabaco, como carnes, bebidas com cafeína e álcool, frutas e legumes não melhoram o sabor do tabaco; ao contrário, podem piorar o gosto dos cigarros.
Mais estudos são necessários para provar se essa relação é causal, mas os cientistas já adiantam que melhorar a alimentação pode ser um passo importante para parar de fumar.
Outras técnicas para parar de fumar
Um estudo realizado com 434.190 pessoas durante 12 anos descobriu que fumantes ativos– que praticam exercícios físicos – têm 55% mais chances de parar de fumar, além de ter mais fôlego, é claro. Também tinham 43% menos chance de ter uma recaída. Então lance a preguiça para longe!
Beber bastante água também parece ajudar, pois o líquido “escoa” a nicotina e outros compostos químicos mais rapidamente para fora do seu sistema e ajuda a manter a sua boca ocupada.
Esses fatores, aliados a recente descoberta de que comer frutas e vegetais ajuda as pessoas a largar o cigarro, mostram que levar uma vida mais saudável tem tudo a ver com não fumar – uma coisa praticamente exclui a outra.
Estímulos para parar de fumar e levar uma vida mais saudável
Você até quer parar de fumar, mas acha impossível começar a fazer exercícios e comer mais frutas e vegetais? Que tal levar em conta alguns incentivos?
• Frutas e vegetais têm componentes anticancerígenos. Sozinhos, não previnem o câncer, mas a dieta saudável casada com não fumar, beber menos e dormir melhor pode reduzir consideravelmente o risco da doença;
• Os vegetais ajudam a reduzir a pressão sanguínea, diminuem o risco de diabetes (ao reduzir o açúcar do sangue) e fornecem nutrientes com baixa caloria (eis o “comer a vontade”);
• Frutas e legumes brancos (como maçãs, peras e couve-flor) diminuem em até 52% o risco de derrame, porque são ricos em fibras alimentares e em um flavonoide antioxidante chamado quercetina;
• Comer bastante frutas e vegetais nos deixa mais atraente, por conta da pigmentação carotenoide presente neles, que causa diferenças visíveis na cor da nossa pele, nos deixando com aparência mais bonita e saudável;
• Fumar é amplamente associado com o declínio mental na meia-idade, demência e doenças físicas. Em testes feitos por fumantes e não fumantes, o tabagismo na meia-idade foi relacionado a déficit de memória e redução nas habilidades de raciocínio, ou seja, fumar lhe deixa mais burro;
• Estudos mostram que as pessoas que conseguem parar de fumar se sentem mais felizes e saudáveis a longo prazo do que aquelas que continuam com o tabagismo. Elas são mais satisfeitas com suas vidas do que aquelas que não conseguiram parar de fumar, além de aumentar sua qualidade de vida em geral, sua saúde e de ter mais emoções positivas do que as pessoas que fumam. Ou seja, parar de fumar pode trazer mais felicidade. Quer mais do que isso?[MedicalXpress]
Fonte: http://hypescience.com/parar-de-fumar-um-simples-metodo/ - por Natasha Romanzoti
terça-feira, 3 de julho de 2012
Abandone 10 hábitos que envelhecem a sua pele
Cigarro, estresse, poluição e açúcar favorecem rugas e flacidez
Não tem mulher que não se preocupe com a aparência da pele. Com o passar do tempo, linhas de expressão, flacidez, rugas e falta de luminosidade passam a incomodar. Mas nem adianta gastar os tubos, literalmente, no mais revolucionário dos tratamentos estéticos ou no creme mais caro do mercado. Tudo isso perde força se você abre espaço para verdadeiros inimigos da saúde da sua pele. Cigarro, estresse e açúcar demais são alguns deles. A seguir, você confere quais são os outros maus hábitos que favorecem o envelhecimento precoce. Fique longe deles e rejuvenesça.
1.Tabagismo. Cada cigarro diminui a oxigenação da pele por 90 minutos! Imagine quem fuma mais do que um por dia. Resultado: a pele fica grossa e amarelada, por causa da nicotina, sem viço e opaca. Além de todos os problemas que causa à saúde, o cigarro também provoca distúrbios no metabolismo e acelera a perda de colágeno, células responsáveis por dar sustentação e elasticidade à pele, favorecendo a flacidez. "O ato de fumar provoca rugas ao redor dos lábios e ao redor dos olhos, já que o fumante fecha os olhos parcialmente para proteger os olhos da fumaça", explica a dermatologista Daniela Taniguchi.
2.Estresse. O estresse emocional altera nossos hormônios, aumentando a liberação de corticoide endógeno e adrenalina, por exemplo. "Isso pode deixar a pele mais oleosa e acneica. O estresse também diminui nossas defesas, e a pele fica mais predisposta à doenças e infecções", diz a dermatologista Daniela Taniguchi. As mais comuns são herpes, alergias, erupção cutânea, psoríase e até vitiligo.
3.Ignorar a poluição. "Os gases nocivos encontrados no ar poluído formam uma película de toxinas que acaba sendo absorvida pela pele, aumentando as reações de oxidação e formação de radicais livres que agridem a pele", explica a dermatologista Paula Cabral. A oxidação é um processo natural que acontece no organismo, mas que envelhece as células. O excesso de poluição oxida as células tanto da pele como do organismo todo. Por isso, para evitar essa reação, é importante proteger a pele diariamente, aplicando protetor solar, hidratante e fazendo a higienização para eliminar as impurezas.
4.Beber pouca água. Um dos primeiros sinais da falta de água (desidratação) se dá na pele e nas mucosas. "Entre as células, temos um líquido intersticial que ajuda na sustentação da pele, entre outras funções. A falta de ingestão de água deixa a pele flácida e sem viço", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. A pele perde o turgor, demorando para voltar ao seu estado natural, quando sofre uma distorção. Por exemplo, quando beliscamos a pele, ela logo deve voltar ao seu estado normal ao soltarmos. Se isso demora para acontecer, é sinal de que está desidratada e flácida. Além de deixar a pele hidratada e firme, beber água também favorece a excreção de toxinas, substâncias que prejudicam a pele. O recomendado é consumir pelo menos dois litros de água por dia.
5.Não usar protetor solar. O excesso de exposição solar, e principalmente a falta de proteção solar, é a principal causadora do envelhecimento da pele e de câncer de pele. Para se ter uma ideia, a radiação solar é responsável por 80% do envelhecimento da pele exposta, principalmente nas peles mais brancas, que sofrem este processo precocemente. "A radiação solar é um potente oxidante celular. A radiação penetra na pele e provoca alterações diretamente no DNA das células e, indiretamente, provoca reações químicas que alteram o DNA e as fibras colágenas e elásticas", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. De acordo com a especialista, apesar de o nosso organismo ter mecanismos de defesa e ação antioxidante, nem sempre isso é o suficiente para evitar essas reações. O resultado é o que chamamos de fotoenvelhecimento. Aparecem então, manchas, sardas, flacidez, pele áspera, aumento das rugas e, em alguns casos, câncer de pele. O FPS, para o dia a dia, nunca deve ser menor que 30 para rosto, colo, pescoço e mãos (regiões da pele mais sensível) e 15 para o restante do corpo.
6.Consumo de açúcares e gordura. Em excesso, o açúcar é responsável por outro processo de envelhecimento celular chamado "glicação". "O açúcar se liga às proteínas da pele, como o colágeno, provocando a rigidez destas proteínas. Assim ela perde a função de elasticidade, deixando a pele flácida e com rugas", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. Já a gordura em excesso fica acumulada no tecido subcutâneo de forma irregular, provocando gordura localizada e celulite.
7.Falta de alimentação equilibrada, ricas em antioxidantes. "Uma dieta equilibrada, rica em vegetais, incluindo frutas diversas, leguminosas, cereais e hortaliças é a melhor proteção contra os radicais livres, inimigos da pele", explica a nutricionista Daniela Cyrulin. As substâncias ativas encontradas nestes alimentos são excelentes antioxidantes que neutralizam a ação destes radicais. Priorize alimentos ricos em: Vitamina C (laranja, limão, lima, acerola, caju, kiwi, morango, couve, brócolis, tomate), vitamina E (amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema de ovo, vegetais folhosos), vitamina A (cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis, melão), bioflavonoides (frutas cítricas, uvas escuras ou vermelhas), entre outros nutrientes encontrados em alimentos frescos.
8. Dormir mal. Sem sono adequado não existe reparo. Durante o sono, produzimos hormônios "rejuvenescedores", como a melatonina e o hormônio do crescimento. Estes hormônios são "calmantes" e reparadores. A falta de sono provoca estresse e não dá tempo para o organismo descansar. Resultado: pele sem viço e com olheiras.
9. Sedentarismo. A prática de atividades físicas traz muitos benefícios para o corpo e para a pele. Melhora a circulação sanguínea da pele, melhora o metabolismo do organismo (evitando o processo de glicação), combate o estresse e melhora a qualidade do sono. Além disso, combate a flacidez, a celulite e a gordura localizada.
10. Dispensar o hidratante. É necessário ter cuidados para proteger a pele das agressões externas, como o vento, o frio, a poluição e os raios solares. Um rosto bem hidratado apresenta uma boa elasticidade, já uma pele desidratada costuma apresentar mais flacidez e rugas. "O ressecamento pode ainda trazer consequências como dermatite e descamação", diz a dermatologista Paula Cabral. Com o envelhecimento, as glândulas sebáceas diminuem em número e tamanho, deixando a pele mais ressecada. "O ressecamento superficial da pele causa alergias e coceira, diminui a elasticidade da pele e agrava as rugas. Portanto, além de beber líquidos, a pele terá benefícios extras se for hidratada com cremes e loções", explica a dermatologista Daniela Taniguchi.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/beleza/galerias/12242-abandone-10-habitos-que-envelhecem-a-sua-pele
Não tem mulher que não se preocupe com a aparência da pele. Com o passar do tempo, linhas de expressão, flacidez, rugas e falta de luminosidade passam a incomodar. Mas nem adianta gastar os tubos, literalmente, no mais revolucionário dos tratamentos estéticos ou no creme mais caro do mercado. Tudo isso perde força se você abre espaço para verdadeiros inimigos da saúde da sua pele. Cigarro, estresse e açúcar demais são alguns deles. A seguir, você confere quais são os outros maus hábitos que favorecem o envelhecimento precoce. Fique longe deles e rejuvenesça.
1.Tabagismo. Cada cigarro diminui a oxigenação da pele por 90 minutos! Imagine quem fuma mais do que um por dia. Resultado: a pele fica grossa e amarelada, por causa da nicotina, sem viço e opaca. Além de todos os problemas que causa à saúde, o cigarro também provoca distúrbios no metabolismo e acelera a perda de colágeno, células responsáveis por dar sustentação e elasticidade à pele, favorecendo a flacidez. "O ato de fumar provoca rugas ao redor dos lábios e ao redor dos olhos, já que o fumante fecha os olhos parcialmente para proteger os olhos da fumaça", explica a dermatologista Daniela Taniguchi.
2.Estresse. O estresse emocional altera nossos hormônios, aumentando a liberação de corticoide endógeno e adrenalina, por exemplo. "Isso pode deixar a pele mais oleosa e acneica. O estresse também diminui nossas defesas, e a pele fica mais predisposta à doenças e infecções", diz a dermatologista Daniela Taniguchi. As mais comuns são herpes, alergias, erupção cutânea, psoríase e até vitiligo.
3.Ignorar a poluição. "Os gases nocivos encontrados no ar poluído formam uma película de toxinas que acaba sendo absorvida pela pele, aumentando as reações de oxidação e formação de radicais livres que agridem a pele", explica a dermatologista Paula Cabral. A oxidação é um processo natural que acontece no organismo, mas que envelhece as células. O excesso de poluição oxida as células tanto da pele como do organismo todo. Por isso, para evitar essa reação, é importante proteger a pele diariamente, aplicando protetor solar, hidratante e fazendo a higienização para eliminar as impurezas.
4.Beber pouca água. Um dos primeiros sinais da falta de água (desidratação) se dá na pele e nas mucosas. "Entre as células, temos um líquido intersticial que ajuda na sustentação da pele, entre outras funções. A falta de ingestão de água deixa a pele flácida e sem viço", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. A pele perde o turgor, demorando para voltar ao seu estado natural, quando sofre uma distorção. Por exemplo, quando beliscamos a pele, ela logo deve voltar ao seu estado normal ao soltarmos. Se isso demora para acontecer, é sinal de que está desidratada e flácida. Além de deixar a pele hidratada e firme, beber água também favorece a excreção de toxinas, substâncias que prejudicam a pele. O recomendado é consumir pelo menos dois litros de água por dia.
5.Não usar protetor solar. O excesso de exposição solar, e principalmente a falta de proteção solar, é a principal causadora do envelhecimento da pele e de câncer de pele. Para se ter uma ideia, a radiação solar é responsável por 80% do envelhecimento da pele exposta, principalmente nas peles mais brancas, que sofrem este processo precocemente. "A radiação solar é um potente oxidante celular. A radiação penetra na pele e provoca alterações diretamente no DNA das células e, indiretamente, provoca reações químicas que alteram o DNA e as fibras colágenas e elásticas", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. De acordo com a especialista, apesar de o nosso organismo ter mecanismos de defesa e ação antioxidante, nem sempre isso é o suficiente para evitar essas reações. O resultado é o que chamamos de fotoenvelhecimento. Aparecem então, manchas, sardas, flacidez, pele áspera, aumento das rugas e, em alguns casos, câncer de pele. O FPS, para o dia a dia, nunca deve ser menor que 30 para rosto, colo, pescoço e mãos (regiões da pele mais sensível) e 15 para o restante do corpo.
6.Consumo de açúcares e gordura. Em excesso, o açúcar é responsável por outro processo de envelhecimento celular chamado "glicação". "O açúcar se liga às proteínas da pele, como o colágeno, provocando a rigidez destas proteínas. Assim ela perde a função de elasticidade, deixando a pele flácida e com rugas", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. Já a gordura em excesso fica acumulada no tecido subcutâneo de forma irregular, provocando gordura localizada e celulite.
7.Falta de alimentação equilibrada, ricas em antioxidantes. "Uma dieta equilibrada, rica em vegetais, incluindo frutas diversas, leguminosas, cereais e hortaliças é a melhor proteção contra os radicais livres, inimigos da pele", explica a nutricionista Daniela Cyrulin. As substâncias ativas encontradas nestes alimentos são excelentes antioxidantes que neutralizam a ação destes radicais. Priorize alimentos ricos em: Vitamina C (laranja, limão, lima, acerola, caju, kiwi, morango, couve, brócolis, tomate), vitamina E (amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema de ovo, vegetais folhosos), vitamina A (cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis, melão), bioflavonoides (frutas cítricas, uvas escuras ou vermelhas), entre outros nutrientes encontrados em alimentos frescos.
8. Dormir mal. Sem sono adequado não existe reparo. Durante o sono, produzimos hormônios "rejuvenescedores", como a melatonina e o hormônio do crescimento. Estes hormônios são "calmantes" e reparadores. A falta de sono provoca estresse e não dá tempo para o organismo descansar. Resultado: pele sem viço e com olheiras.
9. Sedentarismo. A prática de atividades físicas traz muitos benefícios para o corpo e para a pele. Melhora a circulação sanguínea da pele, melhora o metabolismo do organismo (evitando o processo de glicação), combate o estresse e melhora a qualidade do sono. Além disso, combate a flacidez, a celulite e a gordura localizada.
10. Dispensar o hidratante. É necessário ter cuidados para proteger a pele das agressões externas, como o vento, o frio, a poluição e os raios solares. Um rosto bem hidratado apresenta uma boa elasticidade, já uma pele desidratada costuma apresentar mais flacidez e rugas. "O ressecamento pode ainda trazer consequências como dermatite e descamação", diz a dermatologista Paula Cabral. Com o envelhecimento, as glândulas sebáceas diminuem em número e tamanho, deixando a pele mais ressecada. "O ressecamento superficial da pele causa alergias e coceira, diminui a elasticidade da pele e agrava as rugas. Portanto, além de beber líquidos, a pele terá benefícios extras se for hidratada com cremes e loções", explica a dermatologista Daniela Taniguchi.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/beleza/galerias/12242-abandone-10-habitos-que-envelhecem-a-sua-pele
segunda-feira, 2 de julho de 2012
7 dicas infalíveis para perder peso definitivamente
Saiba o que fazer para que os quilos perdidos não voltem nunca mais
Emagrecer, como bem sabem os que vivem de dieta, não é tão difícil. O problema é não voltar a engordar. Não à toa, essa turma às voltas com a balança vive de... dieta! Mas será que é possível mesmo emagrecer para sempre? É, sim, garante uma das maiores pesquisas sobre o assunto, apresentada no encontro da Associação Americana de Nutrição, Atividade Física e Metabolismo, em Colorado Springs, nos Estados Unidos. Veja quais são as recomendações dos experts e siga as dicas de Tânia Collino, nutricionista clínica funcional, de São Paulo, para botá-las em prática.
1. Adote uma dieta saudável
"Parece óbvio, mas, quando você corrige os hábitos alimentares, fornece também os nutrientes adequados para acelerar o metabolismo. Lembre-se: só uma pessoa bem nutrida consegue emagrecer e manter o peso." O cardápio ideal contém: alimentos energéticos (de cinco a nove porções de massas, pães e cereais -- de preferência integrais -- por dia); alimentos reguladores (de três a cinco frutas e quatro ou cinco porções de hortaliças); alimentos construtores (três porções de laticínios, uma ou duas de carne e ovos e uma de leguminosas).
2. Faça mudanças no seu estilo de vida
"Além de comer direito, a atividade física é essencial. De novo, começar é fácil. O difícil é não desistir. Não existe mágica, mas, se o exercício for prazeroso e se você adotar uma rotina que possa pôr em prática pra valer, vai gostar muito mais da novidade." Um exemplo: você começou a fazer vôlei, mas só consegue reunir a turma para jogar nos finais de semana. Em vez de desistir do esporte, já que não dá para praticá-lo com a frequência desejada, caminhe todos os dias e dedique-se às partidas aos sábados e/ou domingos.
3. Reduza a ingestão de calorias
"Calma, ninguém precisa viver de restrições alimentares severas. Basta cortar 100 calorias por dia, o que, cá entre nós, não é nenhum sacrifício." Quer ver? Duas fatias de abacaxi, com 80 gramas cada, alcançam esse valor, assim como 2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado. Então, fique com uma única fatia da fruta e bote só uma colher do queijo na macarronada. Pronto: lá se vão as tais 100 calorias. Em uma semana, a economia é de 700 e, em 5 meses, 15 mil. Isso significa 2 quilos a menos. Sem passar fome nem vontade. E, se você se mexer, melhor ainda. Dance ou faça alongamento durante cerca de 20 minutos e outras 100 vão embora.
4. Anote todos os dias o que você comeu e quais exercícios praticou
"Quem anota o que entrou no cardápio todo santo dia tem mais clareza dos deslizes. E não estou me referindo só à quantidade, mas também à qualidade do que foi para o prato." Ficar na saladinha, mas caprichar na maionese, é uma cilada da qual você só se dá conta depois que avalia o menu da semana inteira. Outra roubada é pular uma refeição achando que assim saiu ganhando. Só que, na seguinte, acaba passando dos limites. O diário alimentar ajuda a manter a autodisciplina. Mas não precisa sacar do bloco e da caneta. Já pensou em criar um blog? Faça isso e divulgue para familiares e amigos. Eles vão gostar de saber do seu sucesso (veja o item 6, na próxima página).
5. Estabeleça metas possíveis de alcançar
Prazos reais. Repita essas palavras como um mantra. "É muito desestimulante estabelecer metas inviáveis ou perigosas. Quem põe na cabeça que vai emagrecer 5 quilos em uma semana não só ficará muito frustrado, porque não será bem-sucedido, como pode acabar com a saúde abalada." Imponha-se uma perda de 600 gramas semanais, que é um resultado possível e, além de tudo, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
6. Busque apoio na família e nos amigos
"O comprometimento é decisivo para o sucesso, porque a pessoa se esforça para cumprir o que planejou." Contar com o apoio daqueles que só querem o seu bem é pra lá de positivo. Você não boicota a dieta e, na happy hour, os amigos dão a maior força quando substituir a porção de fritas por uma de berinjela cozida sem azeite. De novo, um blog contando seus progressos e trocando experiências com pessoas que também lutam com a balança vai ajudar -- e muito.
7. Tenha sempre em mente suas reais motivações para emagrecer e os benefícios da perda de peso para a saúde
Além de melhorar a autoestima, atingir o peso desejado trará um monte de benefícios para a sua saúde. "Quando você emagrece, sua pressão fica sob controle e caem drasticamente os riscos de diabete, derrame e doença cardiovascular." Sem contar que a perda de peso diminui o desgaste natural nas juntas, nas costas, nos quadris e nos joelhos.
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0299/corpo/conteudo_285277.shtml - por THAIS CAVALHEIRO
Emagrecer, como bem sabem os que vivem de dieta, não é tão difícil. O problema é não voltar a engordar. Não à toa, essa turma às voltas com a balança vive de... dieta! Mas será que é possível mesmo emagrecer para sempre? É, sim, garante uma das maiores pesquisas sobre o assunto, apresentada no encontro da Associação Americana de Nutrição, Atividade Física e Metabolismo, em Colorado Springs, nos Estados Unidos. Veja quais são as recomendações dos experts e siga as dicas de Tânia Collino, nutricionista clínica funcional, de São Paulo, para botá-las em prática.
1. Adote uma dieta saudável
"Parece óbvio, mas, quando você corrige os hábitos alimentares, fornece também os nutrientes adequados para acelerar o metabolismo. Lembre-se: só uma pessoa bem nutrida consegue emagrecer e manter o peso." O cardápio ideal contém: alimentos energéticos (de cinco a nove porções de massas, pães e cereais -- de preferência integrais -- por dia); alimentos reguladores (de três a cinco frutas e quatro ou cinco porções de hortaliças); alimentos construtores (três porções de laticínios, uma ou duas de carne e ovos e uma de leguminosas).
2. Faça mudanças no seu estilo de vida
"Além de comer direito, a atividade física é essencial. De novo, começar é fácil. O difícil é não desistir. Não existe mágica, mas, se o exercício for prazeroso e se você adotar uma rotina que possa pôr em prática pra valer, vai gostar muito mais da novidade." Um exemplo: você começou a fazer vôlei, mas só consegue reunir a turma para jogar nos finais de semana. Em vez de desistir do esporte, já que não dá para praticá-lo com a frequência desejada, caminhe todos os dias e dedique-se às partidas aos sábados e/ou domingos.
3. Reduza a ingestão de calorias
"Calma, ninguém precisa viver de restrições alimentares severas. Basta cortar 100 calorias por dia, o que, cá entre nós, não é nenhum sacrifício." Quer ver? Duas fatias de abacaxi, com 80 gramas cada, alcançam esse valor, assim como 2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado. Então, fique com uma única fatia da fruta e bote só uma colher do queijo na macarronada. Pronto: lá se vão as tais 100 calorias. Em uma semana, a economia é de 700 e, em 5 meses, 15 mil. Isso significa 2 quilos a menos. Sem passar fome nem vontade. E, se você se mexer, melhor ainda. Dance ou faça alongamento durante cerca de 20 minutos e outras 100 vão embora.
4. Anote todos os dias o que você comeu e quais exercícios praticou
"Quem anota o que entrou no cardápio todo santo dia tem mais clareza dos deslizes. E não estou me referindo só à quantidade, mas também à qualidade do que foi para o prato." Ficar na saladinha, mas caprichar na maionese, é uma cilada da qual você só se dá conta depois que avalia o menu da semana inteira. Outra roubada é pular uma refeição achando que assim saiu ganhando. Só que, na seguinte, acaba passando dos limites. O diário alimentar ajuda a manter a autodisciplina. Mas não precisa sacar do bloco e da caneta. Já pensou em criar um blog? Faça isso e divulgue para familiares e amigos. Eles vão gostar de saber do seu sucesso (veja o item 6, na próxima página).
5. Estabeleça metas possíveis de alcançar
Prazos reais. Repita essas palavras como um mantra. "É muito desestimulante estabelecer metas inviáveis ou perigosas. Quem põe na cabeça que vai emagrecer 5 quilos em uma semana não só ficará muito frustrado, porque não será bem-sucedido, como pode acabar com a saúde abalada." Imponha-se uma perda de 600 gramas semanais, que é um resultado possível e, além de tudo, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
6. Busque apoio na família e nos amigos
"O comprometimento é decisivo para o sucesso, porque a pessoa se esforça para cumprir o que planejou." Contar com o apoio daqueles que só querem o seu bem é pra lá de positivo. Você não boicota a dieta e, na happy hour, os amigos dão a maior força quando substituir a porção de fritas por uma de berinjela cozida sem azeite. De novo, um blog contando seus progressos e trocando experiências com pessoas que também lutam com a balança vai ajudar -- e muito.
7. Tenha sempre em mente suas reais motivações para emagrecer e os benefícios da perda de peso para a saúde
Além de melhorar a autoestima, atingir o peso desejado trará um monte de benefícios para a sua saúde. "Quando você emagrece, sua pressão fica sob controle e caem drasticamente os riscos de diabete, derrame e doença cardiovascular." Sem contar que a perda de peso diminui o desgaste natural nas juntas, nas costas, nos quadris e nos joelhos.
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0299/corpo/conteudo_285277.shtml - por THAIS CAVALHEIRO
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