segunda-feira, 25 de abril de 2016

Mitos e verdades sobre a musculação

Confira a resposta para algumas dúvidas pertinentes sobre a prática

Fortalecer os músculos é um grande desafio para os praticantes de musculação, desde os mais novos até os mais assíduos. Por isso, a musculação é repleta de mitos e verdades sobre a sua prática. Para esclarecer dúvidas sobre esse tipo de treino, o professor Leonardo Lima, especialista da Smart Fit, listou 6 dúvidas comuns e explicou se são mitos ou verdades. Confira!

Para perder peso devo realizar a musculação antes do trabalho aeróbico – Verdade
O primeiro substrato energético utilizado durante a prática de atividades físicas é o glicogênio. Como o treino de musculação esgota os estoques de glicogênio dos músculos, ao fazer os aeróbicos logo após o treino de musculação, o organismo será obrigado a utilizar como substrato energético as reservas de gordura corporal.

Musculação vai me deixar muito grande – Mito
A musculação vai fazer com que o tecido muscular aumente o volume, contudo, o tecido de gordura é mais volumoso do que o muscular. Por exemplo, um praticante de musculação com 90 quilos pode ter um volume corporal menor do que um sedentário de mesma altura e peso. “Isso significa que um praticante de musculação pode ver suas medidas diminuírem conforme a evolução do seu treino”, explica Leonardo Lima.

Idoso deve priorizar musculação ao aeróbico – Verdade
O mais importante é que a pessoa, independentemente da idade, faça o exercício que lhe traga mais satisfação e que essa prática seja contínua. Estudos comprovam os benefícios da musculação para pessoas da terceira idade devido ao fato de que, naturalmente, o idoso tem uma perda de massa muscular. Além disso, a musculação traz inúmeros benefícios, como a diminuição de dores articulares e aumento da disposição.

Musculação não emagrece – Mito
No momento em que a musculação aumenta o volume muscular, proporciona um aumento do metabolismo, principalmente no repouso, e esse fator faz com que haja uma potencialização do gasto calórico e, por consequência, uma redução de peso.

Qualquer pessoa pode fazer musculação – Verdade
O que muda é a diferença de um treino para o outro, a periodicidade e intensidade das atividades que serão realizadas. Os exercícios levam em consideração a individualidade de cada pessoa.

Se você não sente dores no dia seguinte, o treino foi perdido – Mito
A famosa dor após o treino é uma resposta do corpo gerada pela inflamação dos músculos que pode simplesmente parar de acontecer quando o corpo se acostuma. Portanto, nem de longe, a dor é um marco confiável de progresso.


Fonte: http://www.sportlife.com.br/fitness/mitos-e-verdades-sobre-musculacao - por André Magalhães - Foto: Shutterstock Images

domingo, 24 de abril de 2016

Os maiores artilheiros de futebol dos clubes brasileiros

Pelé - Santos - 1.091 gols – jogou de 1995 a 1974.

Roberto Dinamite - Vasco - 702 gols – jogou de 1971 a 1988, 1989 e 1990 a 1992.

Zico - Flamengo - 508 gols – jogou de 1972 a 1983 e 1985 a 1989.

Carlitos - Internacional - 485 gols – jogou de 1938 a 1951.

Waldo - Fluminense - 320 gols – jogou de 1954 a 1961.

Quarentinha – Botafogo – 307 gols – jogou de 1954 a 1956 e 1957 a 1964.

Cláudio – Corinthians – 305 gols – jogou de 1945 a 1957.

Heitor – Palmeiras – 284 gols – jogou de 1916 a 1931.

Alcindo – Grêmio – 264 gols – jogou de 1963 a 1972 e 1977.

Reinaldo – Atlético Mineiro – 255 gols – jogou de 1973 a 1982.

Serginho – São Paulo – 242 gols – jogou de 1974 a 1982.

Tostão – Cruzeiro – 242 gols – jogou de 1963 a 1972.

Por Professor José Costa

5 causas da queda de cabelo

Você sabia que a falta de nutrientes, assim como as alterações hormonais podem algumas das causas da queda de cabelo? Fique por dentro!
1. Deficiência nutricional: a falta de determinados nutrientes gera consequências no organismo, o que afeta a estrutura capilar. Metais específicos como zinco, ferro e cobre, por exemplo, se relacionam às quedas.

2. Alterações hormonais: disfunções ligadas ao funcionamento da glândula tireoide ou aos hormônios sexuais alteram o crescimento natural do cabelo. Aqui, a recomendação é tratar a doença-base.

3. Genética: fios finos e de crescimento demorado podem ser reflexo de uma predisposição genética específica.

4. Oleosidade excessiva: é natural que o couro cabeludo produza óleo, e ele é necessário para a saúde dos cabelos, mas o excesso pode causar inflamação no couro cabeludo e, com isso, quedas.

5. Procedimentos químicos: seja tintura, seja alisamento, qualquer intervenção pode danificar a estrutura capilar e provocar queda e quebra dos fios.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/5-causas-da-queda-de-cabelo/6115/ -  *Letícia Roche | Fontes Instituto Nacional de Câncer (INCA); Gil Prando, Hairtyle do ICabelos | Foto: Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.

sábado, 23 de abril de 2016

H1N1: conheça os verdadeiros riscos e saiba como se prevenir

H1N1 apresenta sintomas mais intensos que a gripe comum e pode ser prevenida

A lavagem das mãos e o cuidado de cobrir a boca e o nariz quando tossir ou espirrar são medidas fundamentais de prevenção

As epidemias de zika e dengue têm tirado o sono de boa parte da população, mas elas não são as únicas. Outra doença vem ganhando destaque nos noticiários: a gripe influenza H1N1.

O surto da doença tem, inclusive, intrigado os médicos. Isto porque, a gripe influenza é sazonal (própria de uma estação) e acontece normalmente nos meses mais frios, de outono e inverno. Porém, as pessoas começaram a ser infectadas mais cedo, em dias quentes do verão, e não existe ainda explicação para esse fenômeno.

O H1N1 é uma variação da gripe comum. Vale destacar que o vírus da gripe é muito suscetível a sofrer mutações e, assim, ao longo dos anos, o ser humano pode adquirir essas “variações” da gripe. Como no caso do H1N1 que, estima-se, surgiu em 2009, com sua transmissão primeiramente em suínos, o que popularizou a doença como “gripe suína”.

Raquel Muarrek, infectologista do Hospital São Luiz Morumbi, destaca que a gripe H1N1 é transmitida de pessoa para pessoa através de tosse ou espirro. E algumas pessoas podem se infectar entrando em contato com objetos contaminados, acrescenta a infectologista.

“O vírus da influenza pode afetar qualquer pessoa. Mas os grupos que possuem maiores riscos são os idosos, gestantes e crianças novas”, destaca Raquel.

Sintomas da gripe H1N1
Os sintomas são basicamente os mesmos de uma gripe comum, porém, costumam ser mais intensos. Desta forma, na gripe H1N1 podem/costumam ser observados:
Tosse;
Febre alta;
Dor de garganta;
Dor de cabeça intensa;
Dor no corpo;
Calafrios;
Cansaço/Fraqueza;
Diarreia;
Vômito;
Secreção nasal;
Falta de ar;
Dores no peito;
Tontura;
Confusão mental;
Desidratação.
“Em crianças, o batimento de asa do nariz, que mostra uma dificuldade respiratória, e a recusa em ingerir líquido podem aparecer”, acrescenta a infectologista Raquel.
“Ao iniciar a febre e o desconforto respiratório, o médico deve ser procurado, lembrando que, quanto mais breve, melhor a elucidação do diagnóstico”, destaca Raquel.

H1N1 X gripe comum X dengue X zika
Raquel explica que a gripe comum inicia-se repentinamente, caracterizada por calafrios, febre, dor de garganta, dores musculares e de cabeça, tosse, espirro, irritação nos olhos, congestão nasal e fadiga. Porém, nem sempre se desenvolvem todos os sintomas.
No caso de H1N1, os sintomas são praticamente os mesmos da gripe comum, porém, costumam ser mais intensos.
Para entender por que o H1N1 é mais agressivo do que a gripe comum, basta saber que, quando o vírus da gripe sofre mutações, ele mantém algumas proteínas que formam a sua estrutura. Se a pessoa já tem imunidade para o vírus anterior, está mais preparada para combater a nova variação. Porém, alguns tipos epidêmicos se rearranjam em proteínas que as pessoas não têm resistência, tornando algumas mutações mais desconhecidas ao sistema imunológico, como é o caso do H1N1.
Em relação à dengue, a infectologista destaca que os sintomas da doença e da gripe H1N1 são parecidos. Mas, no caso da dengue, não há coriza, tosse, nem dor de garganta.
“No caso da zika, pode haver a presença de coceira de pele, conjuntivite, aumento dos gânglios. Já a gripe H1N1 apresenta dor de cabeça intensa, calafrios, tosse e secreção nasal”, diz a médica.

Tratamento para H1N1
Raquel explica que o tratamento é focado em aliviar os sintomas e evitar a desidratação. “Inclui também o uso de medicamentos específicos para combater o vírus desta doença, como o Tamiflu. Tais medicamentos devem ser tomados de 24 a 72 horas após o início dos sintomas”, diz.
A infectologista explica que atualmente existem duas vacinas disponíveis: a trivalente e a tetravalente. “Na trivalente, há prevenção para A (H1N1), A (H3N2), Influenza B do subtipo Brisbane. Na quadrivalente, a prevenção é para A (H1N1); A (H3N2); e para 2 vírus Influenza B (os subtipos Brisbane e Phuket)”, diz.
Raquel reforça que a proteção contra o H1N1 está contida nas duas. “As vacinas estão indicadas para todas as pessoas, menos para bebês com menos de 6 meses. Mas, dependendo do fabricante da vacina, a indicação para crianças é modificada”, explica.
A infectologista destaca que, caso a gripe H1N1 não seja tratada, a evolução pode incluir formas graves da doença, com pneumonia e falência respiratória, podendo levar à morte. “O H1N1 pode causar também uma piora de doenças crônicas já existentes”, alerta.
Abaixo você confere um quadro comparativo entre a gripe H1N1, a gripe comum e a dengue, em relação aos sintomas que mais costumam causar dúvidas.


Como prevenir a gripe H1N1
Fernando Gatti de Menezes, infectologista do Hospital Albert Einstein, explica que para evitar a transmissão de vírus respiratórios, principalmente o vírus Influenza, as pessoas devem se atentar às seguintes medidas:
Fazer a adequada higiene das mãos. Podendo ser feita com água e sabão (durante 40 a 60 segundos) ou com uso de produto alcoólico (gel alcoólico ou álcool gel), por 20 a 30 segundos. Isso deve ser feito sempre após contato com superfícies ou após o cumprimento entre pessoas. É prática fundamental para evitar a disseminação de vírus.
Evitar aglomerações em épocas de surto de influenza.
Evitar contato com pessoas que apresentem sintomas respiratórios.
Evitar ao máximo o compartilhamento de utensílios domésticos, como copos, pratos e talheres com pessoas com sintomas respiratórios.
Ao tossir ou espirrar, lembrar-se de cobrir a região da boca e nariz com lenço de papel descartável, tendo como prática, em seguida, a higienização das mãos.
Lembrar-se da importância da hidratação, para reduzir os efeitos da baixa umidade relativa do ar nos meses de outono e inverno (período de maior circulação do vírus influenza).
Ter uma boa alimentação, não pulando refeições e seguindo uma nutrição balanceada com verduras, legumes, carnes e carboidratos.
Dormir bem.
Praticar atividades físicas.
Controlar o estresse.
Tentar não tocar superfícies que podem estar contaminadas com o vírus da gripe (como lugares em que várias pessoas tocam ao longo do dia). Ou, lavar as mãos logo em seguida.
Orientações específicas para pessoas que apresentam sintomas da gripe, de acordo com o Ministério da Saúde, são:
Se tiver o quadro gripal, evitar visitar pacientes nos hospitais pelo risco de transmissão.
Seguir sempre as orientações passadas por seu médico caso já esteja com o quadro gripal.
Evitar sair de casa no período de transmissão da doença (até 7 dias após o início dos sintomas).
Evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados.
Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
Procurar o serviço de saúde imediatamente caso apresente: dificuldade para respirar, lábios com coloração azulada ou roxeada, dor ou pressão abdominal ou no peito, tontura ou vertigem, vômito persistente, convulsão.
Lembre-se sempre que a prevenção é a melhor arma contra qualquer doença, e não é diferente no caso da gripe H1N1, que tem preocupado tanta gente. Adote o hábito de higienizar as mãos e também a “etiqueta da tosse”: usar o antebraço, tecido ou papel quando ocorrer tosse ou espirro, evitando assim a contaminação de outras pessoas. Além disso, mantenha-se saudável, adotando a prática de exercícios, alimentação balanceada e ingestão de bastantes líquidos.


sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dinheiro é o melhor remédio para prolongar a sua vida

De acordo com uma nova pesquisa (que envolveu a Universidade de Stanford, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts e a Universidade de Harvard), ter uma renda maior pode aumentar sua expectativa de vida.

Os cientistas analisaram quanta diferença a renda fazia na expectativa de vida, bem como a forma como isso muda por localização geográfica, através dos Estados Unidos.

Para isso, usaram os dados de impostos declarados entre 1999 e 2014 de 1,4 bilhões de indivíduos, com idades entre 40 a 76 anos. Destes, cerca de 4 milhões de homens e 2,7 milhões de mulheres morreram.

Mais dinheiro, mais vida
Os resultados foram bastante impressionantes. Os pesquisadores descobriram que os 1% mais ricos viviam uma média de 14,6 anos a mais (no caso dos homens) e 10,1 anos a mais (no caso das mulheres), em comparação com os 1% mais pobres.
Para colocar isso em contexto, enquanto um homem no topo 1% pode esperar viver até a idade de 87,3 anos, e uma mulher até 88,9 anos, seus compatriotas na ponta de baixo da tabela só esperam viver até aos 72,7 e 78,8 anos de idade, respectivamente.
Além disso, a diferença entre renda e expectativa de vida piorou ao longo do tempo. Entre 2001 e 2014, os 5% mais ricos tiveram um aumento de expectativa de vida de cerca de 2,5 anos (2,34 para homens e 2,91 para mulheres), enquanto a expectativa de vida para aqueles 5% mais pobres aumentou 0,32 anos para os homens e 0,04 anos para as mulheres.

Em cidades mais ricas, os pobres vivem mais
A expectativa de vida também variou entre as áreas geográficas. A diferença entre a maior e a menor expectativa de vida foi de aproximadamente 4,5 anos em diferentes cidades, em uma população de mesma renda (no caso, os 20% mais pobres).
Os pesquisadores queriam analisar por que isso acontecia, e descobriram que as diferenças diminuíam entre as cidades se você tinha uma população maior de imigrantes, mais pessoas graduadas e mais gastos do governo.
Por exemplo, os indivíduos de baixa renda tendiam a viver mais tempo em cidades com populações altamente qualificadas, rendimentos elevados e altos níveis de gastos do governo, como Nova York e San Francisco.
Nessas cidades, a expectativa de vida para os indivíduos 5% mais pobres foi de aproximadamente 80 anos. Em contraste, em cidades como Gary, no estado de Indiana, e Detroit, em Michigan, a expectativa foi de aproximadamente 75 anos. Indivíduos de baixa renda que viviam em cidades com populações altamente qualificadas também apresentaram os maiores ganhos na expectativa de vida durante os anos 2000.

Ações para aumentar a expectativa de vida
Das 10 áreas metropolitanas dos Estados Unidos com a maior expectativa de vida para os pobres, seis estavam na Califórnia. As outras quatro eram Miami, Nova Iorque, Newark e Boston.
Embora essas cidades apresentem grande desigualdade de renda, também são cidades com boas políticas de saúde pública, como a proibição de fumar. Pode ser que elas tenham políticas específicas que ajudem a população de baixa renda.
São necessários mais estudos para ver o que essas áreas fazem de diferente que poderia contribuir para uma maior expectativa de vida, a fim de saber se é possível aplicar os mesmos conceitos em outros locais. [MedicalXpress]