domingo, 22 de maio de 2016

O esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil

*Por Jéssica Alves dos Santos Menezes

     A prática de esportes é o exercício inicial para a inclusão social e construção de uma vida saudável. Essa atividade mostra-se crucial na formação de uma sociedade organizada, já que os gêneros esportivos ensinam aos indivíduos a importância das regras e do respeito. Porém,  no Brasil, o sistema político não investe muito nesse setor.

     Segundo o filósofo John Look, a trajetória de uma pessoa é como uma folha em branco, que será preenchida com valores bons ou ruins, dependendo das atividades desenvolvidas por esse ser. Assim, a prática de esportes é vista, por grande maioria, como um exercício de interação e inclusão social, pois esta põe seus praticantes em situações explicitas de interdependência a fim de realizar um objetivo comum: a vitória. Mesmo sem muitos investimentos governamentais, o esporte já tem tirado muitos indivíduos da situação de miséria e até do crime. Um exemplo disso é Neymar Júnior – camisa 10 da seleção brasileira de futebol -, que no início de sua carreira não teve muito apoio financeiro por ser de família humilde.

     A Grécia Antiga seguia o lema de “corpo saudável, mente saudável”, onde o esporte não era apenas para se obter a saúde, mas também uma ferramenta primordial para a educação de um individuo, pois nele os  jovens desenvolviam vínculos recíprocos de respeito, através das regras impostas durante as atividades. Essa tradição se espalhou pelo mundo e, hoje, no Brasil, que é considerado o “país do futebol”, tornou-se obrigatória a disciplina de Educação Física em todas as escolas, tanto públicas quanto particulares.

     O esporte é importante para a saúde e fundamental na inclusão social. É mister que o governo busque criar novos atletas, através da instalação de quadras de esportes em vários bairros, para que nestes sejam organizadas gincanas esportivas. Ademais, cabe a família incentivar desde cedo as crianças a praticarem essas atividades, com a organização de passeios que exijam um pequeno condicionamento físico. Já a escola deve tornar as aulas de Educação Física ainda mais dinâmicas, através de novas brincadeiras, formuladas pelos alunos. Assim, o Brasil sairá do alongamento e partira para o jogo da inclusão social.

* Jéssica Alves dos Santos Menezes é aluna da 3ª Série do Ensino Médio do Colégio Dom Bosco.

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