Prevenir Alzheimer, câncer, derrame e doenças
respiratórias são algumas das vantagens de praticar exercícios. Fique por
dentro dos benefícios e mexa-se!
1- Reduz o risco de AVC
No início de 2014, um trabalho apresentado na
Conferência Internacional de Derrame, nos Estados Unidos, mostrou que mulheres
que praticavam atividades moderadas - como uma simples caminhada - estavam 20%
menos propensas a sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). A redução
da pressão arterial -
importante fator de risco para o derrame - é um dos principais mecanismos envolvidos
nesse processo. "O simples ato de se exercitar, mesmo que de forma leve,
contribui para uma maior produção de óxido nítrico, substância que se associa à
parede das artérias fazendo com que elas relaxem", diz Cassiano Neiva,
coordenador do Laboratório de Metabolismo e Fisiologia do Esforço da
Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, no interior de São Paulo.
Desse modo, os vasos ficam menos resistentes à circulação sanguínea e a pressão
abaixa.
Mas vá com calma: de nada adianta se esforçar na academia se você não adota outras atitudes para evitar o AVC. Entre elas estão uma alimentação balanceada (com baixa ingestão de açúcar, gordura saturada e sódio), se afastar do cigarro e do excesso de bebida alcoólica e ter um sono de boa qualidade.
Mas vá com calma: de nada adianta se esforçar na academia se você não adota outras atitudes para evitar o AVC. Entre elas estão uma alimentação balanceada (com baixa ingestão de açúcar, gordura saturada e sódio), se afastar do cigarro e do excesso de bebida alcoólica e ter um sono de boa qualidade.
2- Garante ossos saudáveis
Ao se exercitar, não são apenas os músculos que
ficam mais fortes - os ossos também, principalmente se você fizer atividades
como corrida, vôlei e basquete. É que, por serem exercícios de impacto,
facilitam a fixação do cálcio no osso. No caso de nós, mulheres, isso pode
ajudar durante a menopausa, quando há perda de massa óssea.
Mas se os exercícios começarem a ser praticados antes do climatério, a prevenção a esse quadro é ainda maior. Estudos mostram que o ideal é ter uma vida ativa desde a infância ou início da adolescência. Isso faz com que os ossos cresçam mais fortes e densos, formando uma espécie de reserva. "Sabe-se que mulheres ativas ao longo da vida têm um estoque ósseo maior e, por isso, menos propensão a males como osteoporose no futuro", diz o médico do esporte Ricardo Nahas, do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, e diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
Mas se os exercícios começarem a ser praticados antes do climatério, a prevenção a esse quadro é ainda maior. Estudos mostram que o ideal é ter uma vida ativa desde a infância ou início da adolescência. Isso faz com que os ossos cresçam mais fortes e densos, formando uma espécie de reserva. "Sabe-se que mulheres ativas ao longo da vida têm um estoque ósseo maior e, por isso, menos propensão a males como osteoporose no futuro", diz o médico do esporte Ricardo Nahas, do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, e diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
3- Ajuda no tratamento do glaucoma
Pessoas que sofrem com esse mal - marcado pela
elevação da pressão intraocular - também se beneficiam com a prática de
atividade física. "Ao se exercitar, ocorre uma série de alterações nos
tecidos oculares que fazem com que a pressão diminua", conta o
oftalmologista Marinho Scarpi, da Universidade Federal de São Paulo. No
entanto, segundo o médico, ao adotar um comportamento sedentário, as condições
voltam aos níveis normais. Por isso, além do esforço físico, é preciso seguir o
tratamento para o glaucoma recomendado por
um oftalmologista.
4- Protege o coração
A atividade física é fundamental para quem busca
se blindar contra males cardiovasculares.
É que, além de reduzir a pressão arterial, os exercícios diminuem as taxas de
colesterol LDL - aquele que deixa a gordura se acumular nos vasos - e aumentam
os níveis de partículas HDL, que fazem uma espécie de limpeza nas paredes das
artérias. Com isso, o risco de sofrer um infarto, por exemplo, é bem menor.
Sem falar que adotar uma vida ativa é garantia para ter um coração mais forte. "Os exercícios aeróbicos, ao melhorar a eficiência cardíaca, fortalecem a musculatura do ventrículo, intensificando a força do coração", informa Cassiano Neiva. Por isso, apostar na natação, na corrida ou até na bicicleta é receita de sucesso.
Sem falar que adotar uma vida ativa é garantia para ter um coração mais forte. "Os exercícios aeróbicos, ao melhorar a eficiência cardíaca, fortalecem a musculatura do ventrículo, intensificando a força do coração", informa Cassiano Neiva. Por isso, apostar na natação, na corrida ou até na bicicleta é receita de sucesso.
5- Espanta a depressão
"O exercício aumenta a quantidade de
neurotransmissores ligados à sensação de prazer e bem-estar, como as
serotoninas", lembra o médico do esporte Gabriel Ganme, de São Paulo. E em
indivíduos depressivos essas substâncias se encontram em falta. "Em casos
leves, às vezes nem é preciso tomar medicação, pois só a atividade física
controla a depressão", afirma o
ortopedista Roberto Ranzini, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São
Paulo.
6- Previne demências
"O exercício melhora a comunicação entre as
células nervosas em várias áreas do cérebro e também promove o surgimento de
novos neurônios na região do hipocampo, ligada à memória", explica a
neurologista Sonia Brucki, coordenadora do departamento de neurologia cognitiva
e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia. Além disso, ao fazer
uma caminhada ou até uma aula de musculação, o fluxo sanguíneo melhora
bastante. Com isso, mais nutrientes e oxigênio chegam à massa cinzenta.
E isso está associado a um menor risco de desenvolver doenças como Alzheimer e Parkinson. Segundo um estudo recente da Universidade do Leste da Finlândia, indivíduos que se exercitam no mínimo duas vezes por semana estão menos propensos a sofrer com as demências quando se tornarem idosos. O benefício também se aplicaria a pessoas que começam a mexer o esqueleto após a meia-idade.
E isso está associado a um menor risco de desenvolver doenças como Alzheimer e Parkinson. Segundo um estudo recente da Universidade do Leste da Finlândia, indivíduos que se exercitam no mínimo duas vezes por semana estão menos propensos a sofrer com as demências quando se tornarem idosos. O benefício também se aplicaria a pessoas que começam a mexer o esqueleto após a meia-idade.
7- Aumenta a criatividade
Em um trabalho da Universidade Stanford, nos Estados
Unidos, especialistas investigaram se a atividade física teria alguma relação
com a criatividade. Para tanto, eles recrutaram 176 estudantes universitários e
os dividiram entre um grupo que caminhava (ao ar livre ou na esteira) e outro
que permanecia sentado. Os resultados mostraram que aqueles que se exercitavam
- não importa o local - apresentavam uma capacidade criativa 60% maior do que
os sedentários. "A atividade física melhora o funcionamento do cérebro
como um todo, e a criatividade não ficaria de fora", avalia Sonia
Brucki.
8- Afasta o câncer de mama
Diversos estudos já demonstraram que fazer atividade
física reduz o risco de câncer de mama. A explicação
para esse elo estaria no fato de o esforço físico atuar contra hormônios e
substâncias inflamatórias que influenciam no aparecimento de tumores. Além
disso, a queima dos quilos extras também é fundamental para prevenir o câncer.
"É que as células tumorais se abastecem de gordura, e o exercício acaba
com ela", explica Cassiano Neiva, da Unesp.
E um trabalho recente da Sociedade Americana de Câncer, publicado em 2013 no periódicoCancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention, vem endossar esses achados. Após analisar 70 mil mulheres que já haviam passado pela menopausa, os pesquisadores viram que aquelas que caminhavam no mínimo sete horas por semana apresentavam um risco 14% menor de desenvolver tumores nas mamas em comparação às voluntárias que andavam por um período menor de tempo. No caso das participantes que pegavam ainda mais pesado nos exercícios, a propensão a essa doença caía para 25%.
E um trabalho recente da Sociedade Americana de Câncer, publicado em 2013 no periódicoCancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention, vem endossar esses achados. Após analisar 70 mil mulheres que já haviam passado pela menopausa, os pesquisadores viram que aquelas que caminhavam no mínimo sete horas por semana apresentavam um risco 14% menor de desenvolver tumores nas mamas em comparação às voluntárias que andavam por um período menor de tempo. No caso das participantes que pegavam ainda mais pesado nos exercícios, a propensão a essa doença caía para 25%.
9- Te deixa longe de males respiratórios
Quando se trata do sistema respiratório, a atividade
física ajuda a prevenir uma série de encrencas, a exemplo de asma, bronquite,
câncer e DPOC (condição marcada pela união de bronquite e enfisema pulmonar).
Entre os benefícios do esforço físico regular estão uma melhor elasticidade da
pleura (membrana que recobre os pulmões), maior capacidade de trocas gasosas
pelos alvéolos pulmonares, fortalecimento dos músculos inspiratórios e
expiratórios e a menor propensão a lesões e tumores.
Segundo o professor Cassiano Neiva, da Unesp, o ideal é praticar exercícios aeróbicos de forma regular. Comece com uma carga moderada e, aos poucos, vá intensificando. E não se esqueça: é fundamental ter o acompanhamento de um educador físico e, se você tiver algum problema de saúde, a orientação de um médico também.
Segundo o professor Cassiano Neiva, da Unesp, o ideal é praticar exercícios aeróbicos de forma regular. Comece com uma carga moderada e, aos poucos, vá intensificando. E não se esqueça: é fundamental ter o acompanhamento de um educador físico e, se você tiver algum problema de saúde, a orientação de um médico também.
10- Dá um chega-pra-lá na TPM
Se você é daquelas que sofrem com a irritação e as
dores típicas do período pré-menstrual,
considere se matricular na academia e começar o quanto antes a sua modalidade
favorita. "A atividade física ajuda a aliviar a tensão, a ansiedade e até
as cólicas", diz o médico Ricardo Nahas, do Hospital 9 de Julho, em São
Paulo. Um dos principais mecanismos envolvidos nesse processo é a maior
produção de endorfina, substância que provoca uma sensação de relaxamento e
conforto no cérebro. Para esse fim, vale apostar em atividades calmantes, como
caminhada, ioga ou Tai Chi Chuan.
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