sábado, 27 de agosto de 2022

Neurologista explica como exercícios físicos podem prevenir doenças cerebrais


A prática de atividades físicas durante a vida tende a estimular o crescimento de novas células no cérebro

 

Algumas doenças cerebrais, como Alzheimer e demência, podem se desenvolver ao longo dos anos por causa de hábitos ruins que adotamos durante a vida. Má alimentação, uso de substâncias químicas e drogas recreativas, acúmulo de estresse e falta de descanso, além das condições genéticas, são fatores que aumentam as probabilidades de desenvolver um possível distúrbio no cérebro.

 

No entanto, o sedentarismo provocado pela falta de atividades físicas regulares pode ser tão perigoso quanto os itens citados acima. Deixar de realizar exercícios durante a vida, além de provocar inúmeros danos para o corpo, também pode facilitar o desenvolvimento de doenças cerebrais.

 

“Nosso cérebro envelhece e isso é inevitável. Mas, somos responsáveis por garantir que este envelhecimento seja da forma mais natural possível”, explica o Dr. Gabriel Novaes de Rezende Batistella, médico neurologista e neuro-oncologista, membro da Society for Neuro-Oncology Latin America (SNOLA).

 

Ou seja, para o especialista, realizar algum tipo de atividade física durante a vida é fundamental para evitar o aparecimento de doenças cerebrais. “O exercício melhora o fluxo sanguíneo e protege a memória; estimula mudanças químicas no cérebro que melhoram o aprendizado, o humor e o pensamento”, afirma.

 

“Além de melhorar a saúde do coração, exercícios regulares de resistência, como correr, nadar ou andar de bicicleta, também podem promover o crescimento de novas células cerebrais e preservar as células cerebrais existentes. Já o treinamento de força não é apenas para fisiculturistas. O ideal é que você visite, sim, a academia. Na medida em que levantar pesos ou usar uma faixa de resistência não apenas constrói músculos e fortalece os ossos, como pode aumentar também o poder do cérebro, melhorando humor, concentração e habilidades para a tomada de decisão”, completa o neurologista.

 

Doenças cerebrais podem ser evitadas com exercícios físicos

Fora isso, a prática de exercícios físicos também auxilia no controle do peso corporal e fortalece a saúde cardiovascular. Dois fatores fundamentais para o bom funcionamento do sistema neurológico e que podem evitar o desenvolvimento de doenças cerebrais.

 

“Se o seu coração está com problemas de saúde, é mais provável que você tenha problemas de aprendizagem e de memória. Estar acima do peso e não fazer exercícios suficientes pode estreitar os vasos sanguíneos. Isso limita a quantidade de sangue que flui para o cérebro e as artérias podem começar a endurecer. A pressão alta é o maior sinal de que a saúde do seu cérebro está em risco. Se a sua estiver alta, converse com seu médico sobre como controlá-la”, recomenda o Dr. Batistella.

 

Por fim, o neurologista ainda cita alguns outros fatores, além da prática regular de exercícios físicos, que contribuem para a prevenção de possíveis doenças cerebrais. Confira:

 

Alimentação balanceada;

Contato social saudável;

Mudanças positivas na rotina;

Sono adequado;

Aprendizado e estudo constante de novas habilidades;

Ouvir música com frequência;

Não fumar.

 

“Não menospreze fatores como exposição a um determinado ambiente, suas escolhas durante a vida, sua alimentação, sua capacidade funcional durante os exercícios físicos e o investimento nas diversas áreas de conhecimento como línguas, arte, música e por aí vai. Não desanime, sei que você pode estar pensando que já é tarde, mas ainda existe muito a ser feito pelo seu cérebro, independente do momento que você optou por tomar esta iniciativa”, finaliza o Dr. Batistella.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/doencas-cerebrais-podem-ser-evitadas-com-exercicios-fisicos-regulares/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Louvado seja o Senhor, minha alma, e não se esqueça de todos os seus benefícios – que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que redime a sua vida da cova e te coroa com amor e compaixão. (Salmos 103: 2-4)


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