Algum tempo atrás, minha netinha Laisa pediu para eu pegar os brinquedos que estavam guardados em um caixote de madeira para brincar. Como eu sabia que os brinquedos estavam sujos, prometi a ela que iria pedir à secretária para limpá-los na sexta-feira. Então, fizemos uma aposta e ficou acertado que quem perdesse torceria para o time do outro para o resto da vida: a aposta era que se eu esquecesse da limpeza dos brinquedos, torceria para o Vasco, e se eu lembrasse, ela torceria para o Flamengo. Peguei um lápis e marquei várias setas na parede apontando para o caixote e não esquecer.
No sábado, eu fui buscá-la, como sempre faço, e ao
chegarmos em casa ela foi direto para o local em que estava o caixote e me
perguntou onde estavam os brinquedos limpos, e não foi que esqueci? Pois bem,
eu perdi a aposta e lhe disse que iria torcer pelo Vasco, já que sou
flamenguista de coração. Ela não conformada com o meu reconhecimento pela
derrota, pediu ao Pai Júnior que fosse em casa buscar uma camisa do Vasco.
Vesti a camisa e tirei uma foto com ela para ficar registrado que, a partir
daquele momento, seria eternamente vascaíno também.
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