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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

5 alimentos para driblar a vontade de comer doces


Em menor escala, a compulsão por açúcar age da mesma forma que o vício por drogas

 

Seja depois do almoço, durante a TPM ou no final de tarde acompanhando o café, a vontade de comer algum docinho sempre surge, não é mesmo? E quando comemos, a sensação de prazer é tão grande que fica difícil controlar o impulso quando a vontade reaparece.

O fato é que embora a vontade de comer doces seja normal e até saudável em todos nós, em algumas pessoas ela se apresenta mais constante e até de forma incontrolável, fazendo com que os ataques à geladeira e o consumo de açúcar comprometam a dieta e a saúde, favorecendo o desenvolvimento de doenças como a obesidade e o diabetes.

 

De acordo com a nutricionista Clarissa Fujiwara, isso acontece porque o açúcar ativa os sensores gustativos presentes na língua que enviam sinais ao nosso cérebro liberando a dopamina, hormônio conhecido por promover a sensação de bem-estar, fazendo com que nosso corpo receba como um sinal de recompensa.

 

Nas palavras de Clarissa, estas áreas são as mesmas que ficam ativas em indivíduos que apresentam vícios por bebida alcoólicas e drogas, por exemplo. Porém, com o açúcar acontece em uma escala bem menor. Mas, quando as áreas de recompensa são ativadas, há o estímulo para a repetição desse comportamento na busca por maior produção de dopamina e assim sucessivamente, desencadeando a compulsão por doces.

 

Mas calma, existem alguns alimentos que promovem a mesma sensação de prazer e podem te ajudar a driblar a vontade excessiva pelos doces, prevenindo a saúde. Confira:

 

Bananas e tâmaras

Segundo Clarissa, tanto a tâmara quanto as bananas são fontes de triptofano, aminoácido essencial necessário para a produção da serotonina (5-HT), neurotransmissor presente no organismo que apresenta diversas funções, sobretudo no sistema nervoso central relacionado à sensação de bem-estar e que atuam positivamente frente ao estresse e a redução da ansiedade. Ambas as frutas apresentam como característica o sabor doce que podem torná-los boas substituições à necessidade de sabor doce proveniente de alimentos com altos níveis de sacarose, o temido açúcar de mesa. Aprenda 14 receitas saudáveis com banana que contém poucas calorias.

 

Canela

A nutricionista aponta que um estudo sugere que a canela pode, em conjunto com outras medidas de controle da glicemia, auxiliar modestamente no controle do nível de glicose no sangue. "A queda abrupta da glicemia pode levar à fome e desejo por mais doces, gerando uma espécie de ciclo vicioso. Quando um indivíduo se alimenta, ocorre elevação do açúcar no sangue, aumentando como resposta os níveis da insulina, que tem como função reduzir a glicemia. Os carboidratos simples, como o açúcar presente nos doces provocam um aumento rápido na glicemia e pico nos níveis de insulina. Consequentemente, essa queda do acentuada da glicemia, ocorrendo até um hipoglicemia e, diante de níveis mais baixos de glicose no sangue, pode haver estímulo à fome e desejo de consumir mais doces, gerando esse no organismo", explica. Estudo afirma que canela ajuda no controle de absorção de açúcar em pacientes com diabetes tipo 2. Saiba mais.

 

Aveia

Clarissa explica que a aveia é um cereal que estimula a saciedade, uma vez que o conteúdo de fibras - melhorando adicionalmente o funcionamento intestinal e a saúde da microbiota intestinal - fazem com que seja digerida mais lentamente, retardando o esvaziamento do estômago e consequentemente levando ao aumento do açúcar no sangue mais lentamente. Adicionalmente, contém vitamina B5 ou ácido pantotênico que atua como cofator para a síntese de serotonina juntamente ao triptofano. Conheça outras 5 razões excelentes para você incluir aveia no cardápio.

 

Oleaginosas

"As sementes oleaginosas como castanhas, amêndoas, nozes e outras sementes, são compostas principalmente por gorduras do tipo insaturadas, que além de serem benéficas à saúde cardiovascular, propiciam como as fibras alimentares, tornando o esvaziamento gástrico mais lento e, portanto, menor pico na glicemia. Uma boa sugestão para ter esse efeito é misturá-las às sobremesas nas versões convencionais que elevariam mais rapidamente a glicemia", sugere Clarissa.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/33734-5-alimentos-para-driblar-a-vontade-de-comer-doces?utm_source=news_mv&utm_medium=AL&utm_campaign=8850411 - Escrito por Heloisa Freitas - Redação Minha Vida - GettyImages

sábado, 10 de agosto de 2019

Alimentos que viciam, mito ou verdade? Saiba quais são e como evitar a compulsão


Sabe aquela vontade quase incontrolável que temos, muitas vezes, de comer um determinado alimento? Isso não acontece por acaso.

Quando o assunto é comida, a opinião é unânime: não tem quem não goste! E tudo bem gostar de comer, afinal, se considerarmos seis refeições diárias em um mês de 30 dias, são cerca de 180 refeições por mês. Bastante, né?

Mas além de gostar, é importante comer de forma saudável. Muitas vezes, alguns alimentos acabam tornando a jornada da alimentação saudável mais difícil. São aqueles que você simplesmente não consegue largar, ou então, quando começa a comer, só para quando não sobrar mais nada.

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Isso acontece porque alguns alimentos contêm substâncias viciantes. Alguns estudos concluíram que a ingestão de alimentos processados ou ultraprocessados libera substâncias que ativam no cérebro o mesmo sistema relacionado com o desenvolvimento de dependência química. Existem alguns alimentos conhecidos por esse poder – normalmente são aqueles que quanto mais você come, mais você quer comer. Conheça alguns:

Açúcar
Você já deve ter ouvido por aí que o açúcar vicia, né? Alguns cientistas comparam a capacidade de desenvolvimento de dependência química do açúcar com drogas ilícitas como a cocaína. Isso porque ao consumir açúcar, liberamos o neurotransmissor serotonina, que dá sensação de bem-estar, e dopamina, relacionado com a sensação de recompensa. Além dos alimentos mais conhecidamente por serem ricos em açúcar como chocolates, balas, biscoitos, bolos, sorvetes e refrigerantes, é preciso cuidado com alimentos que contém o açúcar escondido na sua composição. Alguns nomes que você pode encontrar no rótulos dos alimentos que indicam que ele contêm açúcar: açúcar invertido, açúcar turbinado, dextrose, dextrina, frutose, glicose, glucose, maltose, maltodextrina, oligossacarídeos, sacarose, xarope glucose-frutose e xarope de milho.

Gordura trans
Sabe aquele pacotinho de batata chips que é simplesmente impossível comer uma só? Esses alimentos são ricos em gordura hidrogenada, que fazem com que eles fiquem crocantes e irresistíveis. É ela que faz com que você coma o pacote inteiro sem nem se dar conta.
A gordura hidrogenada também pode ser chamada de gordura trans e está presente nos seguinte alimentos: sorvetes, batata congelada, salgadinhos, biscoitos recheados, margarinas, massas industrializadas para bolos e tortas, pipoca de microondas, macarrão instantâneo, comidas congeladas no geral. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou alguns nomes que podem estar nos rótulos dos alimentos que são consideradas gorduras trans: gordura vegetal, creme vegetal, gordura vegetal parcialmente hidrogenada, gordura parcialmente interesterificada, margarina, entre outros.

Glutamato monossódico (ou ressaltador de sabor)
Essa substância é capaz de ativar uma área do nosso paladar chamada "umami". Ela age realçando o sabor dos alimentos ao aumentar a salivação que dissolve os componentes solúveis do alimento. Mas qual o problema disso? Ao consumir esses alimentos, o glutamato monossódico impede o funcionamento de mecanismos de inibição de fome, ou seja, traz a sensação de vício. Alguns alimentos que contêm essa substância: molhos e temperos prontos, caldos prontos, conservas, salgadinhos, temperos industrializados, carnes e linguiças defumadas, comida congelada, entre outros.

Se você analisar os três tópicos acima, vai notar algo em comum: são todos produtos processados, ultraprocessados e industrializados. Para fugir desses "vícios", basta manter uma alimentação natural, com o mínimo de produtos processados. Fique sempre atenta aos rótulos e faça escolhas conscientes!