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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Chás emagrecedores: mito ou verdade? Descubra os benefícios da bebida


Chás provenientes da folha de Camelia Sinesis como verde e o preto possuem capacidade de atuar sobre o sistema nervoso simpático

Quando falamos em emagrecimento, surgem muitas dicas de alimentos prometendo milagres. Se você já fez alguma dieta pelo menos uma vez na vida, deve ter escutado sobre os efeitos dos chás. Aquela vizinha, amiga da academia, prima da sua instrutora que comentou que tomou chá de casca de berinjela e emagreceu 7  kg.

Mas será que os chás possuem propriedades que auxiliam realmente no processo de emagrecimento?

O processo de emagrecimento
Já falamos sobre isso aqui na Revista Donna: para que aconteça o processo de emagrecimento, ou seja, perda de gordura, é preciso estar em déficit calórico. Isso significa consumir menos calorias do que seu corpo gasta. Mas calma, ingerir uma quantidade de calorias que fique abaixo da sua necessidade também pode atrapalhar o  processo. Quem pode te auxiliar para que tudo esteja dentro das suas necessidades e objetivos é o nutricionista.
Lembre-se que perder peso não significa emagrecer, já que quando você sobe na balança e o peso diminui, isso pode significar perda de outras elementos, como água por exemplo.

Os chás e suas propriedades
Sim, os chás podem ter propriedades poderosas que auxiliam  na nossa saúde. Os compostos presentes neles são denominados de fenólicos e são biologicamente ativos. Dentre as substâncias mais estudadas atualmente está a categoria dos flavonóides. Os flavonóides auxiliam na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis quando ingerido de forma regular através da dieta. Possui ação antioxidante, anticarcinogênico, anti-inflamatório, antibactericida e antiviral. Isso acaba refletindo na prevenção e tratamento de diversas doenças.

A relação dos chás  e o emagrecimento
Estudos apontam que os chás provenientes da folha de Camelia Sinesis como verde e o preto possuem capacidade de atuar sobre o sistema nervoso simpático através da modulação da noradrenalina, aumentando assim a termogênese e a oxidação das gorduras. O que não se sabe ainda é qual é a quantidade ideal para esse efeito, assim como não se sabe também qual é a melhor forma de consumi-lo para essa funcionalidade. A recomendação, entretanto, é de que não se deve beber mais que três xícaras de chá por dia e é importante consultar um médico ou nutricionista para verificar se há alguma contraindicação.

Aposte em uma alimentação equilibrada e exercícios físicos
Eu costumo dizer que o simples funciona, e é nele que  você deve se atentar. Se a sua alimentação estiver equilibrada e alinhada com seus objetivos e necessidades individualizadas, você irá conseguir emagrecer - se assim desejar. Utilizar os chás para se aquecer agora no inverno é uma ótima opção, mas não espere  que ela vá realizar nenhuma mágica no seu metabolismo. Se alimente bem e se exercite. Essa ainda continua sendo a melhor opção!


sábado, 10 de agosto de 2019

Alimentos que viciam, mito ou verdade? Saiba quais são e como evitar a compulsão


Sabe aquela vontade quase incontrolável que temos, muitas vezes, de comer um determinado alimento? Isso não acontece por acaso.

Quando o assunto é comida, a opinião é unânime: não tem quem não goste! E tudo bem gostar de comer, afinal, se considerarmos seis refeições diárias em um mês de 30 dias, são cerca de 180 refeições por mês. Bastante, né?

Mas além de gostar, é importante comer de forma saudável. Muitas vezes, alguns alimentos acabam tornando a jornada da alimentação saudável mais difícil. São aqueles que você simplesmente não consegue largar, ou então, quando começa a comer, só para quando não sobrar mais nada.

Compulsão alimentar no inverno: 5 dicas para controlar a vontade de "comer tudo"Compulsão alimentar no inverno: 5 dicas para controlar a vontade de "comer tudo"
Isso acontece porque alguns alimentos contêm substâncias viciantes. Alguns estudos concluíram que a ingestão de alimentos processados ou ultraprocessados libera substâncias que ativam no cérebro o mesmo sistema relacionado com o desenvolvimento de dependência química. Existem alguns alimentos conhecidos por esse poder – normalmente são aqueles que quanto mais você come, mais você quer comer. Conheça alguns:

Açúcar
Você já deve ter ouvido por aí que o açúcar vicia, né? Alguns cientistas comparam a capacidade de desenvolvimento de dependência química do açúcar com drogas ilícitas como a cocaína. Isso porque ao consumir açúcar, liberamos o neurotransmissor serotonina, que dá sensação de bem-estar, e dopamina, relacionado com a sensação de recompensa. Além dos alimentos mais conhecidamente por serem ricos em açúcar como chocolates, balas, biscoitos, bolos, sorvetes e refrigerantes, é preciso cuidado com alimentos que contém o açúcar escondido na sua composição. Alguns nomes que você pode encontrar no rótulos dos alimentos que indicam que ele contêm açúcar: açúcar invertido, açúcar turbinado, dextrose, dextrina, frutose, glicose, glucose, maltose, maltodextrina, oligossacarídeos, sacarose, xarope glucose-frutose e xarope de milho.

Gordura trans
Sabe aquele pacotinho de batata chips que é simplesmente impossível comer uma só? Esses alimentos são ricos em gordura hidrogenada, que fazem com que eles fiquem crocantes e irresistíveis. É ela que faz com que você coma o pacote inteiro sem nem se dar conta.
A gordura hidrogenada também pode ser chamada de gordura trans e está presente nos seguinte alimentos: sorvetes, batata congelada, salgadinhos, biscoitos recheados, margarinas, massas industrializadas para bolos e tortas, pipoca de microondas, macarrão instantâneo, comidas congeladas no geral. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou alguns nomes que podem estar nos rótulos dos alimentos que são consideradas gorduras trans: gordura vegetal, creme vegetal, gordura vegetal parcialmente hidrogenada, gordura parcialmente interesterificada, margarina, entre outros.

Glutamato monossódico (ou ressaltador de sabor)
Essa substância é capaz de ativar uma área do nosso paladar chamada "umami". Ela age realçando o sabor dos alimentos ao aumentar a salivação que dissolve os componentes solúveis do alimento. Mas qual o problema disso? Ao consumir esses alimentos, o glutamato monossódico impede o funcionamento de mecanismos de inibição de fome, ou seja, traz a sensação de vício. Alguns alimentos que contêm essa substância: molhos e temperos prontos, caldos prontos, conservas, salgadinhos, temperos industrializados, carnes e linguiças defumadas, comida congelada, entre outros.

Se você analisar os três tópicos acima, vai notar algo em comum: são todos produtos processados, ultraprocessados e industrializados. Para fugir desses "vícios", basta manter uma alimentação natural, com o mínimo de produtos processados. Fique sempre atenta aos rótulos e faça escolhas conscientes!


quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Queima de gordura só começa após 20 minutos de treino: mito ou verdade?

Você já deve ter ouvido por aí que a queima de gordura só acontece depois de 20 minutos de atividades. Para descobrir se essa informação é mito ou verdade, consultamos o top personal e colunista da CORPO, Chico Salgado. Confira!

É verdade que a queima de gordura só começa depois de 20 minutos de treino?

Isso é um mito. A fisiologia mostra que a oxidação de gordura acontece a todo instante, assim como de proteínas e carboidratos. A grande questão é que as gorduras só são utilizadas como fonte de energia na presença de oxigênio — por isso existe a crença de que os exercícios aeróbicos queimam mais.

No início de cada atividade, seja de força ou aeróbica, temos a predominância da queima do glicogênio muscular (vindo dos carboidratos), que é uma energia mais rápida para o corpo do que a gordura. Conforme o exercício vai progredindo, o oxigênio entra e começamos a gerar energia também por meio das gorduras. O importante é o treino ser intenso, para que na recuperação o organismo utilize ácido graxo como combustível.


sábado, 5 de abril de 2014

Como clarear os dentes

Especialista esclarece as principais dúvidas sobre o tema

Muita gente tem recorrido aos tratamentos para clarear os dentes, sejam o clareamento caseiro ou os realizados em consultórios odontológicos. O dentista Flavio Goulart, da Clínica Crescità, esclarece o que é mito e o que é verdade.

O que é clareamento

Qualquer pessoa pode clarear os dentes.
Mito. Apesar de o clareamento ser um procedimento comum hoje nos consultórios, não são todos os pacientes que possuem indicação para tal tratamento. Pacientes com sensibilidade dentária ou tratam a sensibilidade previamente ou estão contraindicados. Já os pacientes com muitas restaurações ou próteses podem não ter o resultado esperado, assim como os que sofreram alterações por medicamentos ou problemas congênitos.

Todo mundo pode ficar com dentes brancos como os que aparecem nas revistas.
Mito. É importante saber as expectativas do paciente, pois não são todos os dentes que vão ficar com o branco esperado. Isso depende muito também da matiz do esmalte de cada um.

Tratamentos para clarear os dentes podem prejudicar a estrutura dental.
Mito. As técnicas mais seguras utilizam peróxido de hidrogênio ou de carbamida, em diversas concentrações. O peróxido reage com as moléculas dos pigmentos que mancham os dentes, provocam uma oxidação quebrando essas moléculas e liberando CO2 e água e, com isso, clareando os dentes sem danificar a estrutura dental.

O clareamento só é realizado na parte externa do dente.
Mito. Em alguns casos podem ser necessários clareamentos internos para se conseguir os resultados esperados.

Clareamento dental causa sensibilidade dentária.
Mito. Existe um avanço nessa área e novos produtos estão surgindo para facilitar a vida do paciente, com substâncias que minimizam a sensibilidade dental. Antes ficávamos restritos a poucos bons produtos que provocavam muita sensibilidade e, em alguns casos, era necessário utilizar fonte de calor para conseguir clarear os dentes, o que tornava o tratamento extremamente desconfortável.

Tratamento para clarear os dentes necessita de anestesia.
Mito. Durante o processo o paciente não é e nem pode ser anestesiado, exatamente para o dentista controlar o nível de sensibilidade.

Clareador dentário caseiro

Clareamentos feitos em casa não são eficientes.
Mito. Alguns produtos podem ser utilizados em casa, com uso de moldeiras, ou no consultório com auxilio do laser. É o profissional quem vai avaliar e indicar a melhor técnica para cada caso.

Pastas de dentes que dizem branquear os dentes não devem ser utilizadas.
Verdade. Elas provocam um desgaste do esmalte, que pode se tornar prejudicial. Também não se deve utilizar fitas para clarear, encontradas em farmácias, pois podem causar lesões bucais. A supervisão de um dentista é fundamental para se realizar um clareamento de forma segura.

Manchas escuras nos dentes

Má alimentação faz com que os dentes escureçam com o passar dos anos.
Verdade. A causa mais comum para o escurecimento dos dentes é fisiológica, ou seja, com o passar do tempo a alimentação vai deixando os dentes mais escuros, principalmente os alimentos ricos em corantes como café, refrigerantes, vinho tinto, etc.

Traumas nos dentes de leite podem comprometer os dentes permanentes.
Verdade. Outras causas que também podem comprometer são restaurações antigas, principalmente o amálgama, que libera íons de prata e vai deixando os dentes acinzentados; traumas dentais que podem provocar uma hemorragia interna no dente alterando sua cor; e alterações na formação do esmalte ou da dentina causadas por problemas congênitos ou por medicamentos.

Fonte: http://www.bolsademulher.com/beleza/como-clarear-os-dentes/

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Causas do infarto que você ainda não sabe (mas precisa saber)

Além da dieta e do estilo de vida, a patologia pode ser causada por uma série de outras situações, algumas bastante inusitadas. Saiba o que é mito e o que é verdade e fique de olho

Sentir dor no peito, que pode se espalhar pelo queixo, com dormência nos braços ou nas costas são sinais clássicos de que a pessoa está tendo um infarto. A doença pode ser definida como a parada súbita da circulação do sangue no coração ou em uma das artérias coronárias. A dor que se sente é causada exatamente pela falta de sangue que, não conseguindo passar pelas veias, impede a oxigenação do coração. Os principais motivos dessas obstruções são o sedentarismo, os maus hábitos alimentares, a obesidade, o colesterol alto, a pressão alta, o estresse e o tabagismo.

Apesar disso, o que muita gente não sabe é que existe uma série de outros fatores inesperados que também podem causar um infarto, e eles abrangem problemas com a vizinhança, uso de medicamentos e suplementos e muito mais. A VivaSaúde conversou com alguns especialistas para elucidar o que é mito e o que é verdade nos desencadeadores dessa patologia. Confira!

Antibióticos podem provocar o problema
MITO — Os medicamentos, em si, não têm influência direta no risco de infarto. O que Marcelo Sampaio, cardiologista do Instituto Dante Pazzanese (SP), explica é que os antibióticos podem causar diferentes tipos de lesão, entre elas a renal, o que consequentemente pode aumentar o risco de infarto. “Mas não se pode afirmar que os antibióticos sejam fatores de risco dessa doença”, diz.

Emoções fortes são boas, mas ter equilíbrio é melhor
VERDADE — O coração emocional está diretamente relacionado com o coração físico. Emoções podem influenciar e aumentar o risco de infarto. “Não é à toa que muitos torcedores fanáticos de futebol, por exemplo, morrem durante copas do mundo e finais de campeonatos”, afirma Wajngarten. Nesses casos, o infarto geralmente acontece sem o entupimento da artéria, é consequência do susto, do imprevisível, da emoção forte. “Existe uma doença chamada Síndrome do Coração Partido que se refere justamente aos infartos em pessoas com coronárias saudáveis, mas que sofreram algum tipo de perda afetiva”, diz Sampaio.

Terapia para combater o câncer nada influencia no problema
MITO — Qualquer tratamento quimioterápico ou radioterápico — comumente usado em tratamento para variados tipos de câncer — aumenta as chances de infarto. “Faz parte da escolha de tratamento para um paciente com câncer saber se ele já tem alguma tendência a sofrer infarto, porque esse risco será aumentado com certos tipos de procedimentos”, explica Sampaio.

É bom evitar a suplementação de minerais
MITO — Desde o início das pesquisas relacionadas às causas do infarto, acredita-se que o excesso de ferro seja um dos fatores de risco. Essa seria também uma das explicações para que a mulher jovem tivesse menos chances de ter infarto depois de menstruar, pois perdia sangue e com ele o nutriente. “Mas atualmente sabe-se que por meio da suplementação não existe uma quantidade significativa de consumo do ferro para que essa se torne uma prática de risco”, afirma Sampaio. O cardiologista explica ainda que o acúmulo prejudicial de ferro caracteriza a doença chamada Hemocromatose, que pode levar ao infarto.

Vale mais um bom vizinho que um amigo
VERDADE — Não há dúvidas de que o ambiente em que se vive possa influenciar no risco de infarto. Estar insatisfeito, irritado, cansado e sentir-se exigido pela vizinhança, por exemplo, tende a sobrecarregar o funcionamento do coração e das artérias, podendo elevar a pressão e, consequentemente, conduzir a um infarto. Além disso, “A vida na cidade aumenta as chances da doença por uma série de fatores, inclusive a poluição — muitas pesquisas mostram isso”, afirma Mauricio Wajngarten,cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).

Seu chefe ainda vai lhe dar motivo para uma síncope!
VERDADE — Um estudo realizado pelos britânicos, em 2005, avaliou funcionários públicos e descobriu que as pessoas que achavam que seus chefes não consideravam seus pontos de vista ou que não se sentiam fazendo parte da tomada de decisões, eram mais propensas a desenvolver doenças cardíacas do que os demais funcionários. Há ainda outros estudos que relacionam a tensão no trabalho com o aumento de 23% no risco dessas doenças, incluindo o infarto. “As causas são as mesmas de qualquer tensão nos relacionamentos, quando não vai bem pode gerar uma carga de estresse e aumentar os riscos do infarto”, explica Wajngarten.

Psoríase é fator de risco
MITO — Na verdade, a doença e o infarto possuem uma de suas raízes em comum: o estresse. Por isso, é comum que pessoas que tenham psoríase sofram também de obstrução arterial, mas não se pode afirmar que uma doença aumente o risco da outra. Apesar disso, Wajngarten alerta que “cada vez mais estudos comprovam que existe uma relação da psoríase com o infarto quando há um estado de inflamação crônico”.

Clima com baixas temperaturas deixam as pessoas mais suscetíveis
VERDADE — Pode parecer estranho, mas a verdade é que em temperaturas mais extremas — seja muito frio ou muito calor — o corpo é mais exigido e isso pode sobrecarregar o trabalho das artérias, atrapalhando seu bom funcionamento e causando o infarto. “No caso do inverno, há uma vasoconstrição das artérias, além de a pessoa beber e comer mais, desencadeando maiores possibilidades da doença”, finaliza Wajngarten.

Parar o uso de “Aspirina” indicada pelo médico
VERDADE — O Ácido Acetilsalicílico foi descoberto há mais de um século e é o medicamento mais prescrito para pacientes cardiopatas em todo o mundo. Segundo o cardiologista Ricardo Pavanello, do setor de coronariopatias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC), ele é utilizado como antiagregante plaquetário, isto é, age combatendo a formação de trombos (coágulos sanguíneos) que são, em associação à aterosclerose (placas de gordura), a causa do entupimento das artérias do coração e do cérebro. Esta é a razão por que o medicamento é utilizado como anticoagulante. “O medicamento também possui efeito anti-inflamatório, e seu uso contribui para a estabilização das placas de gordura, protegendo o sistema arterial. Portanto, suspender, por conta própria, uma terapia que busca prevenir complicações cardiológicas, pode, sim, causar um infarto”, declara o especialista.

Mantenha o corpo livre de inflamações
VERDADE – “Determinadas inflamações podem contribuir para acentuar o processo de infarto”, confirma José Monassa Pittella, coordenador do departamento de coronária do Instituto Nacional de Cardiologia (RJ). As bactérias das inflamações rompem as placas de gordura das artérias fazendo com que sejam liberadas substâncias no sangue e isso facilita a coagulação e, em alguns casos, a obstrução da passagem, gerando o infarto.

A saúde bucal independe da do coração
MITO — “A saúde bucal influencia o corpo humano como um todo. Quanto mais problemas dentários, mais chances de ter infarto”, enfatiza Sampaio. A justificativa se assemelha ao item sobre infecção, já que a gengivite é justamente causada pela ação de bactérias. São elas que podem atrapalhar a camada interna protetora das artérias e fazer com que haja acúmulo de gordura no sangue, causando obstrução e, consequentemente, o infarto.

Ter níveis de colesterol baixo (HDL) protege o coração
MITO — O que se sabe é que o risco de infarto aumenta quando o paciente tem um nível alto do mau colesterol (LDL). Mas ainda não há provas definitivas que comprovem que mesmo com o LDL dentro da normalidade, mas com o colesterol bom (HDL) abaixo do indicado, a pessoa tenha mais chances de ter a doença. Sampaio argumenta que “uma série de estudos tem focado no tema para verificar se o baixo bom colesterol pode ser considerado uma causa, mas como ainda não há definições científicas, trata-se de um mito”.

Tristeza não se relaciona com a patologia
MITO — A depressão pode ser definida como uma doença do corpo como um todo, ou seja, que acomete o paciente tanto física quanto psicologicamente. Por isso, esta doença pode gerar processos inflamatórios, mau funcionamento de diferentes órgãos, estresse, entre outros sintomas que podem gerar o infarto. “A depressão pode, por exemplo, engrossar o sangue e produzir hormônios que causam a vasoconstrição, que é a diminuição da área de passagem do sangue pelas artérias, fatores que influenciam no risco do infarto”, diz Sampaio.

Mau funcionamento dos rins aumenta a chance da doença
VERDADE — A função dos rins é justamente filtrar o sangue, se ele não trabalha bem, faz com que o sangue que circula não esteja completamente saudável. “Problemas renais podem causar acúmulo de gordura nas veias e causar o infarto. Mas é importante lembrar que não necessariamente essa relação acontecerá, depende de cada indivíduo”, explica Pitella.

Diabetes é o maior vilão do funcionamento cardíaco
VERDADE — Assim como hipertensão e tabagismo, o diabetes é considerado um dos maiores vilões do infarto. Por se tratar de uma doença sistêmica, que age diretamente sobre as placas de gordura de todo o corpo, provoca alterações que lesam a parede das artérias, expondo o sangue que se contamina e pode coagular. “Sem dúvidas há uma vinculação direta de causa e efeito”, afirma Pitella.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br//saude-nutricao/117/causas-do-infarto-que-voce-ainda-nao-sabe-mas-precisa-276096-1.asp - por FERNANDA DE ALMEIDA | colaborou CRISTINA ALMEIDA

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Abstinência sexual ajuda nas competições: mito ou realidade?

Dos gregos herdamos muita coisa: a filosofia, a democracia, os esportes, as Olimpíadas e a ideia de que a prática do sexo poderia prejudicar a performance dos atletas. Por anos os atletas e treinadores praticaram abstinência na véspera ou até mesmo semanas antes de um grande evento, mas depois da entrega das medalhas, ninguém garante mais nada: 150.000 camisinhas serão distribuídas para os 10.500 atletas que estão competindo nos Jogos de Londres.

A prática da abstinência é bastante difundida. O boxeador Mohamed Ali ficava sem sexo por seis semanas antes de uma grande luta, e durante a Copa do Mundo de 1998 o treinador inglês Glenn Hoddle proibiu a equipe de praticar sexo durante todo o evento – um mês inteiro.

Mas o mito do “sem sexo antes do esporte” está sendo questionado por especialistas. A maior parte das pesquisas tem sido feita só sobre o impacto fisiológico e, até agora, a prática do sexo parece não ter diminuído a força física, a energia ou a resistência dos atletas.

Mas o aspecto psicológico também pode ser importante, e este tem sido pouco explorado em pesquisas – a alegação é que a queda na performance decorre da diminuição do foco, ou agressão ou tensão, mas nenhum estudo até agora realmente estudou esta possibilidade.

O que foi testado

Um dos testes fisiológicos estudou 14 ex-atletas casados. Eles realizaram testes de força na manhã seguinte a uma noite de coito, e depois de seis dias de abstinência. Os cientistas não encontraram diferença nem na força, nem na resistência dos músculos nas duas situações. Outro teste foi feito com 10 homens casados e em forma física, com idades entre 18 e 45 anos, também sem encontrar diferenças nesses quesitos. Um terceiro estudo não encontrou efeitos significantes em potência aeróbica, pulso, oxigenação ou pressão sanguínea.

O que não foi testado

Há uma hipótese de que a frustração sexual deixa as pessoas mais agressivas, e que a ejaculação consome testosterona, um hormônio ligado à performance, mas essas ideias ainda não foram testadas.
Martin Milton, especialista em psicoterapia e aconselhamento psicológico na Universidade de Surrey, Inglaterra, acredita que o efeito do sexo depende muito da pessoa que está fazendo, da frequência, da duração e da forma como é feito. Além do sexo, há a questão do repouso, tanto físico quanto mental – se você exagerar no sexo, vai estar cansado e desconcentrado no outro dia.

O que Londres pensa sobre isso

Os Jogos de Londres de 2012 têm sua dose de controvérsias sobre o assunto. A equipe australiana ganhou as manchetes quando seu comitê decidiu que o atirador Russel Mark não poderia dividir um quarto na vila dos atletas com sua esposa e competidora em tiro, Lauryn Mark. Mark, que já participa de seis olimpíadas e tem 2 medalhas de ouro, contou que estava planejando fazer uma visita escondida à sua esposa. O comitê olímpico australiano minimizou a controvérsia, dizendo que o ato do casal seria inconveniente a outras atletas femininas.

Na Itália, a atleta mais famosa, Federica Pellegrini, que ganhou uma medalha de ouro na natação nos 200 metros livres na Olimpíada de Beijing, China, em 2008, namora o também nadador italiano Filippo Magnini, que disse que o casal iria evitar fazer sexo antes das competições em Londres. Federica, 23 anos, que apareceu nua e pintada de ouro na capa da revista Vogue, não estava tão decidida quanto seu amor. “Abstinência?”, disse ela, “você está maluco?”.[Reuters]

Fonte: http://hypescience.com/abstinencia-sexual-ajuda-nas-competicoes-mito-ou-realidade/ - Cesar Grossmann