Do uso de remédio à alimentação, saiba como conter a
azia e a má digestão típica desse problema
Muitos dos que sofrem com a doença já se acostumaram
a seus sintomas. Seguindo nossas dicas, você não precisa ser um deles!
Atualmente, cerca de 12% dos brasileiros sofre com o
refluxo. Entre azia, má-digestão e incômodos na garganta, são cerca de 20
milhões de pessoas que passam pelos sintomas dessa doença no país. Muitos
deles, inclusive, já se acostumaram com o fato de se sentirem assim.
SAÚDE separou algumas dicas e, acima de tudo,
contraindicações para quem deve lidar com isso. Veja só:
O remédio e seus poréns
Refluxo não tem cura, mas há duas maneiras
tradicionais de controlar os prejuízos: cirurgia para reparação da válvula do
esôfago e, o mais comum, medicamentos antiácidos – os inibidores de bomba de
prótons. Embora sejam parte de um tratamento seguro e eficaz para a maioria das
pessoas, alguns estudos recentes sugerem que o uso prolongado elevaria o risco
de anemia, osteoporose, insuficiência renal e outros males.
“Por isso, ressaltamos a importância de não ingerir
remédios sem a orientação de um médico“, frisa Fernando Herbella, da
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Comer sem sofrimento
Cuidado com os pratos muito cheios. Coma menos e mais
vezes.
Evite a ingestão excessiva de líquidos durante as
refeições.
Depois de comer, espere até duas horas para se jogar
na cama.
Durma com a cabeceira mais elevada – dois
travesseiros funcionam bem.
Os alimentos inimigos do refluxo
Café, chá e chocolate – A cafeína irrita a mucosa
estomacal já inflamada e contribui para o afrouxamento da válvula do esôfago.
Gordurosos – Embutidos, frituras e algumas carnes
diminuem o esvaziamento gástrico, além de irritar e desequilibrar o pH do
estômago.
Cítricos – Há controvérsias se causam ou não acidez.
Mas não custa moderar em laranja, abacaxi, limão e afins.
Álcool – Leva à produção de ácidos e ao relaxamento
do esfíncter esofágico – daí a comida volta.
Picantes – Provocam acidez e agridem a mucosa do
estômago. Pimentas mais fracas podem ser consumidas vez ou outra.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/dicas-e-contraindicacoes-refluxo/
- Por Andressa Basilio - Foto: Tomáz
Arthuzzi/SAÚDE é Vital