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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Câncer de mama: 12% das mortes seriam evitadas com exercício físico


Um estudo feito em parceria com o Ministério da Saúde e divulgado no Outubro Rosa reforça a importância da atividade física na prevenção do tumor de mama

Estudo revela que uma a cada dez mulheres vítimas do câncer de mama poderiam ser poupadas se praticassem atividades físicas.

Uma pesquisa feita por instituições brasileiras e americanas, em parceria com o Ministério da Saúde, constatou que 12% das mortes causadas pelo câncer de mama no Brasil poderiam ser evitadas caso as mulheres praticassem atividades físicas regularmente. Não é pouca coisa!

Os cientistas começaram enumerando as vítimas desse tumor no nosso país entre 1990 a 2015. Depois, cruzaram esses números com os índices de sedentarismo do país e com outras pesquisas que mostram qual a probabilidade de uma pessoa que faz exercício ter câncer de mama, versus outra que é inativa.

Daí veio a conclusão: se todas as brasileiras ao menos caminhassem meia hora por dia, cinco vezes na semana, uma a cada dez mortes por câncer de mama não teria ocorrido no país. Em 2015, por exemplo, isso representaria 2 075 vidas poupadas.

Além disso, a análise concluiu que 6,5% dos óbitos por essa doença são atribuídos ao consumo de bebidas alcoólicas, ao sobrepeso e a uma dieta rica em açúcar. O impacto é menor do que o do sedentarismo, porém bastante significativo.

“A adoção de um estilo de vida equilibrado evitaria 39% das mortes por doença crônica, que respondem por 76% dos falecimentos no Brasil, sendo a promoção da saúde uma política com baixo custo e com grande impacto populacional”, corrobora Fátima Marinho, diretora do Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, do Ministério da Saúde, em nota.

Como as atividades físicas ajudam a prevenir o câncer de mama
No geral, realizar 150 minutos de exercícios por semana ajuda a turbinar a imunidade e amenizar a inflamação do organismo. E isso, por si só, já ajudaria a afastar essa encrenca.

Entretanto, no estudo mencionado acima, os experts citam outras pesquisas que atribuem à atividade física um papel no controle da produção de hormônios femininos, também ligados ao tumor de mama.

Ora, o estrogênio é capaz de estimular a multiplicação de células nas mamas. Se uma dessas é defeituosa, portanto, o excesso desse hormônio facilita sua replicação, dando início a um câncer no local.

Uma vez que fazer academia, pedalar, jogar bola e por aí vai mantém a concentração de estrogênio em níveis mais adequados, o risco da doença cai. Além disso, uma vida ativa diminui a produção de leptina, outra substância liberada no corpo e que, em largas doses, tem sido associada ao câncer na pós-menopausa.

Brasileiras precisam ficar em estado de alerta
A edição de 2017 da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostra que 13,9% das mulheres das capitais brasileiras são completamente sedentárias no tempo de lazer. Fora isso, 51,3% se mexe menos do que deveria.

Isso significa que mais da metade da população feminina do país não alcança o equivalente a pelo menos 150 minutos de exercícios moderados ou 75 minutos de atividades vigorosas por semana.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o tumor de mama é o segundo mais comum no sexo feminino, ficando atrás apenas do de pele não-melanoma. Ele corresponde a cerca de 28% dos casos a cada ano. Até o fim de 2018, são esperados 59 700 novos episódios.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/cancer-de-mama-12-das-mortes-seriam-evitadas-com-exercicio-fisico/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Gustavo Arrais/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Alimentos que ajudam a combater doenças

Cada doença uma lista de compras. Confira a seguir o que incluir no cardápio para prevenir ou melhorar os quadros crônicos indicados. Todos eles têm ação anti-inflamatória, entre outras propriedades. Note que os alimentos são variados para que você possa montar seu próprio cardápio sem prejudicar o consumo de nutrientes essenciais. Que tal começar ainda hoje?

Problemas de pele: neurodermatite (que causa coceira e descamação) e a psoríase. Invista no pimentão – que contém betacaroteno, vitamina E e C, que agem na cicatrização. Mamão, acerola, mexerica, semente de abóbora e girassol têm vitaminas A, C, D e E que têm potente ação antioxidante.

Problemas cardíacos: adote a dieta do mediterrâneo, rica na gordura ômega 3. Pode-se mencionar o abacate, os peixes de água fria como o salmão, castanhas, amêndoas, azeite de oliva e óleo de canola. “A melancia também faz bem para o coração, segundo um estudo da Universidade Purdue (EUA)”, diz o médico Bragança. O vinagre de maçã, além de agir sobre a inflamação, ajuda no controle do colesterol e do triglicérides.

Artrite: consuma ômega 3, como óleo de canola, soja e peixe de água fria. Dê preferência também a alimentos com vitamina E, como a semente de girassol, grãos integrais, leite de cabra e vegetais verdes folhosos. E não esqueça dos alimentos ricos em vitamina C, como laranja, limão, acerola, tangerina e morango.

Diabetes: segundo um estudo publicado pelo Journal of Nutrition, as estrelas são as frutas vermelhas, o chá e o chocolate. “Descobriu-se ainda que a maçã e a pera estão ligadas ao menor risco de diabetes por conta de uma classe de antioxidantes, as antocianinas”, fala Bragança. Além destes, frutas em geral, peixes, grãos integrais e castanhas, pois atuam na forma em que o organismo processa a glicose. São indicados o suco de romã, o açaí, a uva e o cramberry, além de 1 colher (sopa) de cúrcuma (açafrão) por dia.

Câncer: as chamadas berries (morango, amora, framboesa e mirtilo), são fontes de vitamina C e de ácido elágico, que parece agir contra a inflamação que leva à multiplicação descontrolada das células. Todas elas e ainda o tomate e a melancia têm licopeno, e possuem componentes anti-inflamatórios.



Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/veja-que-alimentos-previnem-doencas/2809/ - Texto: Ivonete Lucírio / Produção: Janaina Resende / Fotos: Shutterstock / Adaptação: Clara Ribeiro