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sexta-feira, 5 de junho de 2015

10 novas tecnologias reais que parecem ter vindo do futuro

Formatos inusitados e, em alguns casos, iluminação própria dão a impressão de que as tecnologias abaixo vieram do futuro. Surpreendentemente, porém, elas não apenas existem fora do papel, como também funcionam de verdade.

Novas tecnologias incríveis

10. Northrop Grumman B-2 Spirit
Embora não sejam exatamente novas (os primeiros modelos foram criados na década de 1980), aeronaves como a Northrop Grumman B-2 Spirit têm um ar inegavelmente futurista. Seu design permite que seja usada para invadir espaços aéreos fortemente guardados, e ela é capaz de transportar 16 bombas nucleares.

9. Oracle AC72 Catamaran
Iates como este são usados na regata America’s Cup, uma das mais famosas competições de iatismo do mundo. Cada Oracle AC72 Catamaran custa US$ 10 milhões (cerca de R$ 24 milhões) – o que obriga competidores a se juntarem em equipes de 4 integrantes para alugar o barco.

8. Motor Xenon-Ion da NASA
Parece uma lâmpada circular gigante, mas na verdade é um protótipo de sistema de propulsão que usa íons de xenônio para provocar movimento. Embora funcional, o aparelho ainda está em fase de testes, e possivelmente só será usado daqui a seis anos.

7. Robô Humanoide PETMAN, da Boston Dynamics
Esse robô foi criado a pedido do Departamento de Defesa dos Estados Unidos para ser usado em ambientes perigosos e, como você pode ver no vídeo, se move de maneira assustadoramente natural.


6. Servidores do Google
“É isso que faz o Google ser o que é: sua rede física, seus milhares de quilômetros de fibras, e aqueles milhares de servidores que, juntos, somam-se à maior de todas as nuvens”, explica Steven Levy, colaborador da Wired. Essa infraestrutura multibilionária permite que a companhia indexe 20 bilhões de páginas por dia, dê conta de 3 bilhões de buscas diárias, ofereça armazenamento gratuito de e-mail a 425 milhões de usuários do Gmail, envie milhões de vídeos do YouTube para os usuários todos os dias e entregue resultados de busca antes mesmo de o usuário terminar de digitar a pergunta.
“Em um futuro próximo”, prevê, “quando o Google lançar a plataforma Glass, essa infraestrutura vai alimentar seus resultados de busca visuais”.

5. PhantomX Hexapod Robot
Parece um veículo criado para a franquia Star Wars, mas é um aparelho real, feito pela Trossen Robotics Community.





4. Cabines de avião da Virgin America
O que você vê nessas fotos é o interior de um Airbus A320, mas poderia muito bem se passar pela parte interna de uma nave alienígena, não?






3. Circulador de ar da Dyson
Acredite se quiser, mesmo sem lâminas (ou, mais precisamente, graças à ausência de lâminas), esse circulador de ar é mais eficiente do que os ventiladores convencionais. Em seu pedestal há um motor que captura o ar e o direciona para a parte de cima, onde é redirecionado para criar uma corrente.

2. SailRocket da Vestas
Apesar do nome, esse barco não tem um “foguete”, mas, em comparação com outros, se move rápido o bastante para fazer jus ao “rocket” (100 km/h).




1. Globo levitante Levitron World Stage
Parece magia, mas é… magnetismo! [io9]

Fonte: http://hypescience.com/10-novas-tecnologias-futuristas/ - Autor: Guilherme de Souza 

sábado, 30 de maio de 2015

10 catástrofes naturais que os cientistas já previram para o futuro próximo

Todos os anos, nos deparamos com notícias de novos furacões, tornados, terremotos e outros desastres naturais atingindo o mundo. Embora algumas áreas sejam afetadas com mais frequência por estas catástrofes naturais do que outras, a maioria das pessoas teme condições meteorológicas extremas – aqui no Brasil, podemos não ter vulcões entrando em erupção, mas sofremos constantemente com enchentes, deslizamentos e secas.

Os cientistas que estudam essas catástrofes têm previstos grandes tempestades e outras ocorrências há séculos. Dentro do século XXI, muitos fizeram previsões de grandes eventos que devem ocorrer nos futuros próximo e distante. Abaixo, estão dez desastres naturais que, de acordo com evidências científicas, podem ocorrer a qualquer momento.

10. Incêndios florestais – EUA, 2015-2050
Cientistas ambientais da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas (SEAS) de Harvard preveem que, até 2050, os incêndios sazonais que ocorrem nos EUA durarão três semanas a mais, produzirão duas vezes mais fumaça e queimarão uma área maior a cada ano. Ao mesmo tempo, o Instituto Norte-Americano de Pesquisa Geológica e o Serviço Florestal do país registraram que, desde 1999, a área queimada por incêndios florestais nos EUA triplicou de 2,2 para 6,4 milhões por ano, o que significa que muito mais do país estará em chamas em um futuro próximo.
O que conduziu a este dramático aumento no risco de incêndio? A resposta, de acordo com a SEAS, é a mudança climática gradual, o que elevou a temperatura da Terra, criando condições que geram incêndios maiores e mais ferozes. Loretta J. Mickley, pesquisadora sênior de química atmosférica da Escola, afirmou que a temperatura será o maior determinante de futuros incêndios. Quanto mais quente, mais provável é que um incêndio vá começar. Ironicamente, o problema foi exacerbado por algumas campanhas que queriam extinguir todos os incêndios florestais, interrompendo o ciclo natural de incêndios que limpa a vegetação rasteira das florestas. Com 30 mil a 50 mil incêndios florestais previstos para ocorrer anualmente, os EUA poderão em breve estar enfrentando sua própria versão do Inferno na Terra.

9. Explosão do Vulcão Bardarbunga – Islândia, 2014
Ok, não está no futuro, mas esta previsão se concretizou algumas semanas depois ter sido feita.
Em agosto de 2014, o Escritório Meteorológico Islandês aumentou o nível de risco para uma possível erupção do Bardarbunga, um vulcão localizado na segunda montanha mais alta da Islândia. O aumento deveu-se a centenas de terremotos que ocorreram ao redor do local ao longo de vários dias, um forte sinal de uma possível erupção vulcânica. Os cientistas começaram a prever o que poderia ocorrer se Bardarbunga entrasse em erupção. Alguns disseram que o gelo ao redor do vulcão iria derreter, provocando inundações. Outros disseram que poderia causar erupções adicionais ao longo de fissuras de 100 metros de comprimento no sudoeste da Islândia, acordando o vulcão Torfajokull, que iria destruir vários grandes rios que servem como fonte de energia hidrelétrica no país.
Em 23 de agosto de 2014, o vulcão entrou em erupção debaixo da geleira Dyngjujokull. Ao longo da próxima semana, milhares de terremotos ocorreram perto do Bardarbunga e na área ao redor, e em 31 de agosto, sua fissura Holuhraun entrou em erupção. A fissura Holuhraun irrompeu por seis meses, terminando de expelir material vulcânico oficialmente em 28 de fevereiro de 2015. A fissura liberou a cada cinco minutos, em média, lava suficiente para encher um estádio de futebol americano. No final, o vulcão produziu 1,5 quilômetros cúbicos de lava e criou um campo de lava de 86 quilômetros quadrados, tornando a erupção do Bardarbunga de 2014 a maior erupção islandesa desde a da fissura Laki de Bardarbunga em 1783.

8. Megaterremoto – Chile, 2015-2065
Em 1 de abril de 2014, um terremoto de magnitude 8,2 ocorreu a 97 quilômetros da costa noroeste de Chile, perto da cidade de Iquique, causando deslizamentos de terra e um tsunami que atingiu a costa. Este terremoto criou a possibilidade de um terremoto ainda maior atingir o país em um futuro próximo, devido à localização do tremor.
O terremoto de Iquique surgiu de uma zona de subducção, onde uma placa tectônica, a Placa de Nazca, está mergulhando debaixo de outra, a Placa Sul-Americana. Esta zona de subducção se encontra dentro do “Anel de Fogo”, um arco no Pacífico contendo 75% dos vulcões ativos do mundo, o que causa grande parte da atividade sísmica do mundo. Quando uma placa tectônica se desloca sob outra, as falhas podem ser submetidas a grandes quantidades de estresse, e qualquer liberação de tensão gera atividade sísmica, ou seja, terremotos. O de abril de 2014 foi um “megaterremoto”, ou um grande terremoto causado pela liberação de tensão de uma zona de subducção. Somente 33% da tensão na falha foi aliviada, deixando o resto para ser dispensado ​​num futuro próximo.

7. Terremoto gêmeo – Japão, 2017
Masaaki Kimura, sismólogo e professor emérito de geologia submarina na Universidade de Ryukyus, no Japão, está prevendo que outro terremoto de magnitude 9,0, muito parecido com o terremoto de Tohoku de 2011, ocorrerá no país em 2017. Em 11 de março de 2011, o terremoto de magnitude 9,0 atingiu Tohoku a 372 km da costa nordeste de Tóquio e criou um tsunami com ondas de 9 metros que atingiram o Japão. Kimura afirmou que ele previu o terremoto de Tohoku quatro anos antes do acontecido, mas a sua previsão e as evidências foram ignoradas pelo Congresso de Ciência do Pacífico.
Suas hipóteses são baseadas em seu conceito de “olhos de terremoto”, regiões que têm muitos pequenos terremotos que são comumente ignorados. O especialista acredita que esses olhos de terremoto são os melhores preditores de onde e quando um grande terremoto ocorrerá. Esses indicadores são uma parte de seu método de previsão de terremotos a curto prazo de quatro etapas, apelidado de “método de Kimura”. Ele é atualmente o único método de previsão de terremotos em uso, no entanto, não foi bem testado por seus pares científicos.
Kimura acredita que o novo terremoto começará nas Ilhas Izu e terá uma magnitude de 9,0. Este também causaria um tsunami que atingiria o Japão de uma forma muito semelhante ao de Tohoku.

6. Erupção do Monte Fuji – Japão, 2015-2053
Quando o terremoto de Tohoku mudou a massa terrestre do Japão, 20 dos 110 vulcões ativos no país mostraram aumento da atividade sísmica, levando especialistas a acreditar que um deles pode entrar em erupção a qualquer momento. A Agência Meteorológica do Japão monitora a atividade sísmica e vulcões ativos no Japão. Destes 110 vulcões, 47 são considerados “ativos”, o que significa que surgiram nos últimos 10 mil anos e/ou vomitam gases. Os cálculos mostram que o Japão deve ter uma grande erupção vulcânica a cada 38 anos. Atualmente, 15 “eventos vulcânicos” acontecem anualmente.
Na lista dos 47 vulcões ativos japoneses está o Monte Fuji, o mais alto vulcão do Japão com 3.773 metros de altura. Em julho de 2014, uma equipe científica francesa e japonesa divulgou um relatório afirmando que o Fuji é um dos vulcões mais susceptíveis de entrar em erupção, causando preocupação para muitos cidadãos japoneses. O Monte Fuji está localizado a apenas 100 km de Tóquio. Se entrasse em erupção, seria necessário fazer a evacuação de emergência de 750 mil pessoas de Tóquio. A cidade provavelmente ficaria coberta de cinzas.

5. Terremoto e tsunami – Oregon, 2015-2065
Pelos esforços conjuntos de mais de 150 peritos voluntários, a Comissão Consultiva de Política de Segurança Sísmica de Oregon prevê que um terremoto de magnitude entre 8 e 9 e um tsunami subsequente irá ocorrer ao largo da costa do estado norte-americano do Oregon, nos próximos 50 anos. As grandes questões são: quando isso vai acontecer exatamente e se o Oregon vai estar preparado.
A possível fonte dessa catastrófica combinação de terremoto e tsunami é a zona de subducção de Cascadia, uma rachadura de 1.287 quilômetros a 97 km da costa do Oregon. As placas tectônicas continentais de Juan de Fuca e Norte-Americana criam esta zona de subducção, que é considerada a “mais silenciosa do mundo”. Porém, atualmente acredita-se que ela esconda um dos maiores eventos sísmicos do século. Esta ocorrência está prevista desde 2010; a Comissão afirma agora que isso vai ocorrer, inevitavelmente. Este terremoto e tsunami previsto mataria mais de 10 mil pessoas, possivelmente dividiria partes da Costa Oeste e custaria 32 bilhões dólares em danos aos EUA.

4. Submersão da Costa Leste – EUA, 2050-2100
Em outubro de 2012, o furacão Sandy deixou várias cidades debaixo d’água e, devido à sua força, é considerada uma tempestade de aberração que só ocorreria uma vez a cada 700 anos, de acordo com a NASA. No entanto, as tendências atuais do nível do mar ao longo da costa leste dos Estados Unidos podem deixar as principais cidades da região debaixo d’água até 2050.
Um estudo de 2012 feito pelo professor emérito do Instituto de Ciência Marinha de Virginia John Boon afirmou que mudanças significativas no nível do mar ao longo da costa leste de Key West, na Flórida, até Newfoundland, no Canadá, começaram por volta de 1987. Seu estudo mostra que o nível do mar está aumentando 0,3 milímetros por ano. Este estudo se encaixa em outro, do Instituto Norte-Americano de Pesquisa Geológica, realizado por cientistas na Flórida, que afirma que o nível do mar da costa leste está aumentando três ou quatro vezes mais rápido do que em qualquer outro lugar no mundo.
Atualmente, as zonas costeiras no nordeste dos EUA são consideradas em maior risco devido aos maiores valores de propriedade e zonas costeiras construídas em lugares como Nova York, que podem ser inundadas em 2050. O nível do mar de Nova York deverá aumentar 79 centímetros até 2050, deixando 25% da cidade em perigo de se transformar em uma planície de inundação. Cerca de 800 mil pessoas vivem na zona alvo de inundação. Em 2050, 97% das usinas de Nova York vão estar lá também. É por isso que o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg propôs um sistema de inundação de US$ 20 bilhões para a cidade em 2013, antes de deixar o cargo, mas este plano não foi posto em ação.

3. O maior tsunami já visto – Caribe, data desconhecida
Se você se assustou com os desastres que já mostramos, prepare-se que o pior ainda está por vir. Simon Day, da University College London, e Steven Ward, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, preveem que o vulcão Cumbre Vieja, nas Ilhas Canárias, vá entrar em erupção e criar o maior tsunami da história. Em seu artigo conjunto sobre o tema, lançado em 2001, Day e Ward levantaram a hipótese de que uma ruptura na estrutura do vulcão ocorreu durante sua última erupção, fazendo com que o lado esquerdo tenha se tornado particularmente instável.
Se o Cumbre Vieja entrar em erupção novamente, o seu lado esquerdo se transformaria em um deslizamento de terra que causaria o maior tsunami na história da humanidade. Eles deduziram que a onda monstruosa avançaria a 800 quilômetros por hora, com 100 metros de altura em seu primeiro impacto com a terra, e chegaria à Flórida nove horas depois de ser criada. Day e Ward preveem que tsunamis atingiriam lugares distantes entre si como a Inglaterra, a Flórida e o Caribe.
Vale notar, no entanto, que essa é a pior situação possível. Se um deslizamento de terra causado por uma erupção na Cumbre Vieja vier a acontecer, é mais provável que toda aquela massa de terra não cairia no mar de uma só vez. Um deslizamento de terra mais fragmentado poderia não causar um tsunami recorde. No entanto, se o seu próximo investimento imobiliário vai ser uma casa na costa do sul dos EUA, da Inglaterra ou do Caribe, pode ser uma boa reconsiderar a ideia.

2. O “Big One” – Califórnia, 2015-2045
O Serviço Geológico dos EUA aumentou a probabilidade de um terremoto de magnitude 8 ou maior atingir a Califórnia nas próximas décadas. O “Big One” refere-se ao terremoto que muitos californianos estavam esperando com a respiração suspensa durante anos. Cientistas afirmam que um terremoto de magnitude 8 ou maior tem uma chance de 7% de ocorrer nos próximos 30 anos. As chances da região ser atingida por um terremoto de magnitude entre 6,5 e 7 sobe para 30%.
Se fosse para esse fenômeno acontecer, a causa mais provável seria a ruptura da falha de San Andreas, que vai do interior do sul da Califórnia até Los Angeles, mas há alguma especulação quanto a falha ser o epicentro do tremor. Alguns relatórios especificam que o Big One se originará da falha de Hayward, próxima da área da baía de San Francisco.
Não importa de onde o terremoto vier, a previsão é de que ele devaste toda a Califórnia e outras partes da Costa Oeste. Um “cenário realista de crise” utilizado para o planejamento de emergência foi criado por 300 cientistas e detalha a ocorrência e os danos do terremoto através de projeções de computador baseadas em dados históricos. O computador prevê que o terremoto irá produzir ondas de choque que viajariam a 11,6 mil quilômetros por hora, danificando gravemente as principais rodovias e prédios. No geral, a maior preocupação para qualquer terremoto de grande impacto são os incêndios, devido à quantidade de vegetação seca que poderia transformar qualquer pequeno incêndio em um inferno de fogo.
A Casa Branca concedeu US$ 5 milhões a uma equipe da Universidade de Tecnologia da Califórnia, da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade de Washington, que está desenvolvendo um sistema de alerta precoce de terremoto para informar as pessoas um minuto antes de um terremoto atingir o estado. Atualmente, o sistema só é capaz de lançar um alerta 10 segundos antes do início de um terremoto.

1. Grande tempestade solar – 2015-2025
O maior desastre natural que poderia afetar a Terra no futuro próximo nem sequer nasceria no nosso planeta; ele vem do sol.
O sol tem um “ciclo de atividade”, o que significa que tem diminuição ou aumento da atividade, tais como erupções solares e manchas solares, dependendo do seu tempo em um ciclo particular. A grande explosão mais recente da atividade solar ocorreu em julho de 2012, quando uma ejeção de massa coronal (EMC) passou pela órbita da Terra e acertou a estação espacial STEREO-A. Uma tempestade solar geralmente tem uma labareda solar, altos níveis de radiação UV, partículas energéticas que destroem os componentes eletrônicos cruciais de satélites e muitas EMCs. A labareda solar de 2012 atingiu a estação espacial, mas foi apenas uma semana de diferença que evitou com que ela atingisse a Terra.
Esse golpe de sorte da Terra pode não se repetir no futuro próximo, de acordo com Pete Riley, cientista do Instituto de Ciência Preditiva. Depois de analisar os registros de tempestades solares dos últimos 50 anos, seus cálculos concluíram que há uma chance de 12% de uma grande tempestade solar atingir a Terra nos próximos 10 anos. Se isso vier a acontecer, interferiria potencialmente com sistemas de rádio, GPS e comunicações por satélite, afetando o uso de milhões de produtos eletrônicos em todo o mundo. Redes de energia também seriam afetadas devido à sobretensão provocada pelas partículas energéticas, possivelmente causando grandes apagões em todo o mundo – de forma semelhante ao que ocorreu em Quebec em 1989. Os custos econômicos são estimados em US$ 1 a 2 trilhões no primeiro ano do impacto, sendo que uma recuperação completa levaria entre 4 e 10 anos, de acordo com o Conselho Nacional de Pesquisa.
Mesmo que essa catástrofe ocorra, segundo o pesquisador Robert Rutledge e o escritório de previsão do Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA, ela pode não ser tão impactante como alguns estão prevendo. Mais uma vez, as previsões que estão sendo feitas abordam o ponto de vista da “pior situação possível” e são apenas uma advertência. Dito isto, as grandes empresas de energia e serviços de emergência em todo o mundo estão cientes dos efeitos da atividade solar e estão investindo pesadamente para se defender contra eles. [Listverse]

Fonte: http://hypescience.com/10-catastrofes-naturais-que-devem-estar-no-nosso-futuro-proximo/ - Autor: Jéssica Maes

sábado, 20 de setembro de 2014

10 tecnologias perigosas que não devem ser criadas

Estamos vivendo tempos incríveis, em que a tecnologia avança cada mais e começa a permear cada aspecto da vida moderna. Ao mesmo tempo que o fantástico potencial da tecnologia se apresenta, no entanto, também aparece seu potencial nefasto para o horror.

Não estamos falando de tecnologias que são criadas para fins maléficos, como as câmeras de gás e todas as ferramentas de tortura medievais, e sim de tecnologias basicamente neutras que podem ser usadas tanto para o bem, quanto para o mal – e que certamente podem ser muito perigosas, se usadas para o mal.

1. Armas nanotecnológicas
A nanotecnologia pode ser usada para fins benéficos. Pequenas nanomáquinas autoreplicantes e com capacidade de interferir no ambiente podem ser usadas para limpar o meio ambiente, acabar com a escassez e até mesmo modificar a biologia humana por exemplo.
Mas se ela cair nas mãos de algum inepto que esqueça ou não saiba como fazer o crescimento das nanomáquinas parar, ou de algum ditador ou qualquer indivíduo carregado de más intenções que resolva propositalmente liberar nanomáquinas que crescem irrestritamente, o planeta todo pode ser devorado.
Poderíamos acabar em um planeta coberto de uma gosma cinza composta de nanomáquinas que se reproduziram até consumir toda a biosfera, uma catástrofe conhecida como ecofagia.

2. Máquinas conscientes
Praticamente temos como certo que eventualmente teremos máquinas com algum tipo de consciência artificial, mas este pode ser um desenvolvimento horrendo. Para a máquina.
Em 2003, o filósofo Thomas Metzinger apontou que ninguém concordaria em criar uma criança retardada mentalmente para experimentos científicos, mas que uma máquina com consciência bem simples, apesar de ser equivalente, não desperta nenhuma empatia ou objeção moral ou ética.
Louie Helm, um futurista, concorda e aponta que fazer uma máquina que seja um escravo com inteligência artificial é cruel. Além disso, é imoral fazer com que este escravo tenha alguma consciência. Sem contar que um erro de programação pode produzir o equivalente a um computador com síndrome de Down, esquizofrenia, autismo ou epilepsia.
Se você ainda não se convenceu, imagine um robô escravo que saiba que é escravo, sofra por ser escravo, mas não possa se libertar.

3. Uma superinteligência artificial
Stephen Hawking já avisou que a criação de uma inteligência artificial pode ser o nosso pior erro. Um sistema mais rápido e mais esperto que nós vai nos ter na palma de sua mão, e ainda não há como prever se uma inteligência artificial seria amigável.
É melhor dar um jeito de escravizar a inteligência artificial às Três Leis da Robótica de Isaac Asimov antes de completar o seu desenvolvimento.

4. Viagem no tempo
A viagem no tempo pode nunca vir a ser desenvolvida, afinal de contas, se ela foi criada no futuro, por que não somos visitados por viajantes do tempo?
Talvez este seja um indício que no futuro seremos um pouco mais sábios, já que a viagem no tempo pode ser uma loucura tremenda. O problemão seria lidar com linhas do tempo contaminadas, por exemplo, alguém que explique e convença Napoleão a não atacar a Rússia, ou alguém que mate Hitler em alguma trincheira da Primeira Guerra Mundial.
Os paradoxos que podem surgir de mudanças tão drásticas em eventos históricos tão importantes são incalculáveis e, na verdade, pode ser que não tenhamos como discernir um evento importante de outro não importante. Afinal de contas, a Primeira Guerra Mundial começou mesmo com o assassinato do Arquiduque Ferdinando, ou foi alguma coisa mais trivial, como alguém que um dia acordou com os dois pés esquerdos e acabou dizendo algo que não devia, em uma cadeia de eventos que acabou inspirando o assassinato?

5. Dispositivos de leitura da mente
Já existe a perspectiva de criar uma máquina que possa ler as memórias e a mente das pessoas à distância e sem o consentimento delas. A chave é uma conexão maior com a internet e outros canais de comunicação.
No último ano, por exemplo, cientistas holandeses conseguiram reconstruir a atividade cerebral a ponto de recuperar, com detalhes, o que a pessoa estava vendo, pensando e lembrando. Um regime totalitário poderia usar isso para criar uma lei sobre “crimes de pensamento”.

6. Dispositivos de hackeamento do cérebro
Não só nossa mente pode ser lida sem nosso consentimento, como também pode ser alterada. No momento que as pessoas tiverem chips no seu cérebro e não tiverem barreiras mentais contra estes chips, elas estarão vulneráveis à internet e à tudo que passa por lá.
Os primeiros passos já foram dados: não faz muito tempo que cientistas conseguiram fazer com que duas pessoas entrassem em comunicação de cérebro a cérebro, pela internet. Agora imagine um governo paranoico ou um hacker mal intencionado, modificando lembranças das pessoas conectadas à Internet.

7. Robôs projetados para matar humanos
Este é um item que tem um potencial assustador, a ponto de ser assunto de discussão atualmente. Robôs assassinos não precisam da inteligência humana para funcionar. Podem ser veículos militares, ou soldados humanoides. Eles automaticamente fariam a identificação dos humanos inimigos e o passo seguinte seria a eliminação.
O problema maior nem são os erros de identificação que causam “fogo amigo” ou a morte de civis inocentes, mas uma corrida armamentista atrás do mais poderoso exércitos de robôs. A certo ponto, os robôs ficariam tão poderosos que não poderíamos mais enfrentá-los. Se eles saíssem de controle, seria nosso fim – a escravidão ou a morte.

8. Patógenos usados como armas
Em 2005, surgiu uma controvérsia ligada ao programa de mapeamento de genes de seres vivos, particularmente a publicação dos genes de vírus mortais. Hoje, o vírus da varíola está preso em tubos de ensaio em algum cofre gelado por aí. Mas imagine que alguém publique o código genético do mesmo. Basicamente, qualquer um com conhecimento poderia fazer ressurgir esta doença.
Vírus também poderiam ser modificados para se tornar mais letais, ou diferentes vírus poderiam ser combinados para criar uma variante mais letal ainda.

9. Prisão e punição virtuais
Um dos efeitos colaterais da virtualização do cérebro e do aumento radical da expectativa de vida seria o surgimento de penas cruéis de prisão por séculos. Esta pena poderia ser cumprida rapidamente, se o cérebro fosse carregado para um computador com um ambiente virtual.
Penas absurdas poderiam ser cumpridas em horas ou dias, mas mesmo assim a pessoa que cumpriu tal pena teria sentido todo aquele tempo passar. A perspectiva é de enlouquecer.

10. Engenharia do inferno
Esta tecnologia seria semelhante à anterior. As pessoas poderiam fazer o “upload” de suas mentes para ambientes paradisíacos virtuais, e lá passar um bom tempo.
Mas, assim como dá para criar um mundo virtual paradisíaco, também seria possível criar um mundo virtual infernal. Com a perspectiva da imortalidade ou de uma longevidade “à perder de vista”, quem estivesse no inferno passaria por um mau pedaço. Por muito tempo. [io9]


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Profissional do futuro: conheça as carreiras mais promissoras até 2020

Listamos as carreiras mais promissoras até 2020. Veja em qual delas seus talentos se encaixam e seja disputadíssima no mercado

Gestor de Qualidade de Vida

O que faz: Cria ações para ajudar os funcionários a manter a vida profissional e pessoal em equilíbrio.
Como chegar lá: Formação em recursos humanos ou psicologia. Ou especialização em gestão de pessoas.
Pré-requisitos: Conhecer bem a empresa para que as soluções façam sentido ali.
Não é para você se não gosta de... lidar com os problemas dos outros.
É a minha profissão
"Tenho uma relação próxima com os funcionários. Assim eles me trazem suas solicitações e eu também consigo me antecipar às expectativas deles. Na minha empresa, já criamos visita de nutricionista, distribuição de lanches e escolta até o carro."
Eliana Molina, vice-presidente de RH para a América do Sul e Central da Herbalife. 

Gerente de inovação

O que faz: Você já deve ter notado: o mundo anda obcecado por inovações. Um gerente dedicado a elas não chega a ser um oráculo - embora um novo Steve Jobs seja bem-vindo -, mas precisa filtrar as ideias da equipe e dirigir todos para o rumo (ou produto) que atenda às novas demandas.
Como chegar lá: Formação em alguma área técnica, como engenharia ou tecnologia da informação, com curso em comunicação e gestão de pessoas. Ou se graduar em administração e fazer uma pós em gestão de projetos.
Pré-requisitos: Ter boa capacidade de adaptação (já que as mudanças acontecem em velocidade acelerada), ser criativa, saber lidar com pessoas e se comunicar bem.
Não é para você se não gosta de... mudanças. Se o seu ideal de vida inclui uma rotina com horários e funções fixos, desista.
É a minha profissão
"Estou sempre pesquisando tecnologias e novidades. Tenho que me manter atualizada."
Fabiana Loli, coordenadora de pesquisa e desenvolvimento da Nazca Cosméticos. 

Gerente de ecorrelações

O que faz: Cada vez mais as empresas têm se preocupado com a natureza e o meio ambiente. Se você escolher essa profissão, será responsável por negociar projetos ambientais (como reflorestamento, tratamento da água, reciclagem) com ONGs ou o governo.
Como chegar lá: Você pode ser graduada em engenharia ambiental e complementar a formação com uma pós-graduação em legislação ambiental ou comunicação social. Pode também ter o diploma de comunicação e uma especialização em gestão ambiental.
Pré-requisitos: Ter conhecimentos de ecologia e boa capacidade de comunicação, já que, nessa função, além de pensar estratégias para o crescimento da empresa de uma maneira sustentável, você será a porta-voz desse tema. Também exige conhecimento profundo dos objetivos da empresa, capacidade de trabalhar em equipe e, sim, paciência para lidar com burocracias.
Não é para você se não gosta de... falar em público. Afinal, essa função te obriga a participar de muitas reuniões para discutir estratégias e apresentar projetos, principalmente às pessoas que ocupam altos cargos na empresa.
É a minha profissão
"Não existe uma rotina a seguir. Cada dia temos algo diferente para fazer: em um, fico no escritório; em outro, visito ONGs parceiras ou faço reuniões com políticos ou empresários. Ou ainda posso ter de fazer tudo isso em um mesmo dia." Simone Veltri, gerente de relações socioambientais da Ambev. 

Coordenador de desenvolvimento de educação

O que faz: Você será responsável por promover a atualização e qualificação dos funcionários - indicando leituras, viagens, cursos de especialização...
Como chegar lá: Formação em psicologia ou pedagogia com pós-graduação em gestão de pessoas são os caminhos mais indicados.
Pré-requisitos: Estar antenada com o mundo acadêmico e cultural para recomendar o que há de mais atual e interessante. Quanto mais bem estudada a indicação, menos tempo e dinheiro da empresa serão gastos à toa.
Não é para você se não gosta de... dar conselhos, que é a função principal.
É a minha profissão
"Leio jornais, revistas semanais e especializadas em educação. Também acompanho as notícias pela internet e sigo perfis específicos nas redes sociais para ficar antenada com os novos cursos e tendências e tentar incorporá-las. Com tudo isso, até em uma conversa informal você é capaz de identificar o que o funcionário precisa ou deseja investir em sua carreira." Renata Bove, diretora de marketing da Abramundo. 

Gestor de Big Data

O que faz: A cada dia, as empresas valorizam mais o armazenamento de dados, que pode ajudá-las a entender melhor seus clientes e o mercado e traçar estratégias. O gestor de big data é quem decodifica essas informações e pensa na melhor forma de usá-las. Por exemplo, pode descobrir preferências do consumidor para a empresa montar pacotes de ofertas.
Como chegar lá: O mais comum é que esse profissional venha da área de tecnologia (TI em geral, analistas de negócios, arquitetos de big data...). Algumas universidades já estão oferecendo cursos e MBA nesse setor.
Pré-requisitos: Gostar de tecnologia e ter bom raciocínio lógico. De nada adianta a sua habilidade técnica de identificar todos aqueles números se não souber o que fazer com eles depois.
Não é para você se não gosta de... matemática.
É a minha profissão
"Passo o dia em frente ao computador analisando números. Boa parte do tempo trabalho sozinha, mas os melhores resultados surgem quando você compartilha as informações com a equipe." Ingrid Imanishi, consultora de soluções avançadas da Nice Systems. 

Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/fotos/carreira/profissional-futuro-conheca-carreiras-mais-promissoras-2020-785515.shtml - Por Rafaela Polo - Foto: Tetra Images

domingo, 19 de janeiro de 2014

Os dez empregos mais necessários do futuro

Não é somente para os que têm 18 anos ou para os que estão prestando vestibular que este assunto é interessante. Saber sobre as profissões do futuro e entender como o mercado irá evoluir dentro de alguns anos pode ser a peça chave que falta para você se dar bem. Ao descobrir quais são os dez empregos mais necessários do futuro, você pode avaliar se a sua profissão se encaixa em alguma destas funções ou se será necessário mudar de profissão para não passar aperto a longo prazo.

Treinador de atletas
Com o aumento da preocupação com a saúde e a performance dos atletas, além dos grandes eventos esportivos programados para acontecer no Brasil, a profissão de treinador deverá crescer 37% até 2018. A diferença entre o personal trainer e o treinador de atletas é que o último é formado em medicina esportiva. Desta forma pode tratar pequenas lesões musculares e esqueléticas e, além disso, ainda conta com a supervisão de um médico. Sua importância nos setores industriais, artísticos e governamentais é cada vez maior. Segundo o "The New Yor Times" (TNYT), a previsão salarial para este profissional é de aproximadamente 42 mil dólares por ano.

Bioquímico e biofísico
Com a necessidade de entender melhor as doenças e buscar a sua cura, bioquímicos e biofísicos aparecem na lista das profissões do futuro. Com a previsão de abertura de 9.000 postos de trabalho até 2018, o responsável na área deverá ganhar em torno de 88 mil dólares anuais, segundo o TNYT. A importância deste profissional é estudar os organismos vivos em seu menor nível, o molecular, passando pela composição química e DNA, e desta forma manipulá-los para tratar doenças ou distúrbios genéticos.

Especialistas em cuidados da pele
Devido a um dos problemas que mais preocupam a humanidade atualmente, a quantidade de especialistas em cuidados da pele deve crescer 38% até 2018. E tudo isso porque a população está buscando se rejuvenescer cada vez mais. Tratamentos como botox, lasers e peelings em spas vêm crescendo enormemente. A venda de produtos anti-idade cresceu 13% até 2008, e espera-se que este aumento chegue a 20% em 2013. O que também colabora para o fortalecimento desta área é que hoje em dia a preocupação com o cuidado da pele não é somente das mulheres, já que muito homens também estão consumindo produtos e serviços deste mercado.

Engenheiro de mobilidade
São responsáveis pela construção, funcionamento e assistência das infraestruturas ferroviárias, portuárias e aeroportuárias. Os engenheiros de mobilidade também têm que conferir se tudo está conforme as normas legais específicas na legislação. No perímetro urbano, o gerenciamento da sinalização das vias e o planejamento do transporte urbano, tendo em vista a melhora do fluxo no trânsito, também são responsabilidades destes profissionais. O curso de engenharia de mobilidade é novo. Ele surgiu no Brasil no ano de 2009 e tem duração de cinco anos.

Analista de inteligência de mercado
Responsável por analisar como funciona o mercado, a situação da concorrência e suas movimentações estratégicas, este profissional vem crescendo cada vez mais no Brasil. As marcas são vistas, atualmente, como verdadeiras amigas: basta ver a quantidade de fãs que há na fanpage das marcas mais conhecidas. Os analistas de inteligência de mercado também precisam estudar o perfil da concorrência para saber como posicionar uma marca e evitar a perda de uma vantagem competitiva. Com um salário médio de R$ 5 mil, este profissional atua em grandes empresas e companhias que tenham área de marketing.

Auditor financeiro
Sabe aquela parte chata de todo trabalho que ninguém quer fazer, como analisar as contas nos mínimos detalhes e investigar os gastos para que se cumpra a lei fiscal? Então, é justamente o que faz o auditor financeiro. E a profissão está crescendo devido a problemas com os bancos e algumas empresas no setor de seguros. Espera-se um aumento de 11 mil novos postos de trabalho até 2018 e um salário de 71 mil dólares por ano.


Engenheiros de petróleo
Como muito se especula sobre o fim do petróleo, é necessário que existam profissionais capacitados nesta área a fim de encontrar novos poços e jazidas de petróleo. Para isto, é imprescindível ter conhecimentos em engenharia, geologia, geofísica e mineração. Também é preciso saber como se desenvolvem projetos de exploração, produção e comercialização de petróleo e gás natural sem prejudicar o meio ambiente e sem desperdiçar os recursos. O mercado é grande e a mão de obra é escassa. O profissional da área pode atuar em companhias ligadas à extração de petróleo e gás natural, empresas de engenharia, organizações governamentais relacionadas à indústria petroleira e também em instituições de pesquisa e ensino. O salário inicial é, em média, de R$ 3 mil.

Assistente de saúde
Também conhecidos como cuidadores de pessoas, os assistentes de saúde não se limitam a cuidar as pessoas em suas casa, também o fazem em hospitais e casas especializadas. Sua função inclui preparar as refeições dos pacientes e cuidar do ambiente onde vivem. Mas não pense que são empregados domésticos. Eles também identificam sinais vitais e medicam os pacientes. O que se espera é que até 2018, 461 mil novos postos sejam oferecidos com um salário médio de 30 mil dólares ao ano.

Analista de comunicações e sistema de redes e dados
Com este nome complicado, este item da nossa lista pode parecer um tanto difícil de entender, mas não é. A função deste profissional é conhecer a concepção, construção, manutenção e testes da área de TI, seja intranet ou internet. E é um emprego promissor devido ao crescimento dos smartphones e do "cloud computing", serviço online de armazenamento de dados e aplicativos. O que se espera para 2018 é um aumento de 53% nesse mercado e um salário de aproximadamente 90 mil dólares ao ano.

Engenheiro biomédico
No nosso primeiro lugar da lista está o engenheiro biomédico. Sua função é juntar as disciplinas médicas com as disciplinas da engenharia. E, desta maneira, desenhar e construir novos equipamentos, como órgãos artificiais, e lapidar alguns processos como testes genéticos ou administração de medicamentos. Essa profissão se encontra como uma das mais promissoras devido ao avanço tecnológico das indústrias farmacêuticas e genéticas. Calcula-se que 12 mil novos postos sejam ocupados até 2018, a um salário de 100 mil dólares ao ano, em média.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Descubra quais são as doenças do futuro

A revista Vivasaúde ouviu médicos de oito diferentes especialidades e descobriu as patologias de maior prevalência em 2020. Comece a se prevenir desde já!
Aids
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, mais conhecida pela sigla Aids, é descrita pela primeira vez. Já no ano seguinte, são confirmados os primeiros casos no Brasil. 2009. O número de pacientes contaminados pelo vírus do HIV, que infecta e destrói os linfócitos (células responsáveis pela defesa do organismo), chega a 35 milhões no mundo. “Infelizmente, os problemas de hoje ainda não estarão solucionados em 2020. E o HIV é um deles”, analisa Marcelo Ferreira. “Diagnosticamos novos casos da doença todos os dias”, afirma. Quase 30 anos depois, a Aids continua a ser uma doença incurável. Mas a administração de remédios, como o AZT, dificulta a multiplicação do vírus, preserva as células do sistema imunológico, adia o início dos sintomas e, principalmente, aumenta a sobrevida dos pacientes. Outro forte aliado no combate ao HIV é o uso de preservativo.

Artrose
 A Artrose é daquelas doenças que não podem ser erradicadas. Quem explica o motivo é Nasson Cavanellas, coordenador da Unidade Hospitalar do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO). “A artrose é um processo degenerativo natural, que vem com a idade. O que pode ser feito é controla-la. Para tanto, devemos diminuir a dor e melhorar a função articular”, afirma. A  artrose inicia-se, em geral, a partir dos 40 ou 45 anos. Mas há, também, outros fatores de risco, além do envelhecimento. O sobrepeso e o sedentarismo são os mais preocupantes.

Asma
Doença inflamatória crônica, a asma é um mal que, segundo a Organização Mundial da Saúde, já atinge 150 milhões de pessoas em todo o mundo. E este número só tende a crescer. “A população das grandes cidades respira um ar altamente poluído e, infelizmente, não há qualquer perspectiva de melhora neste sentido”, avalia Bernardo Henrique Ferraz Maranhão, presidente da Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Rio de Janeiro. Ao contrário de outras doenças, não há como fugir da asma. Mas pode-se mantê-la sob controle com o uso contínuo dos broncodilatadores.

Câncer
Nenhuma outra doença é mais temida do que o câncer. E com razão. Por ano, ele mata 8 milhões de pessoas em todo o mundo, o que representa 13% do total de óbitos. Existem mais de 100 tipos de câncer, sendo 90% curáveis, desde que diagnosticados e tratados precocemente. “A expectativa é que, até 2020, o número de casos no Brasil deva subir. Afinal, a população brasileira está envelhecendo e o câncer é uma doença atrelada ao envelhecimento”, avalia Daniel Herchenhorn. “Entre as mulheres, o câncer de mamacontinuará a liderar o ranking. Já entre os homens, o de próstata deve superar o de pulmão, pela redução do tabagismo”, analisa Herchenhorn.

Depressão
Ela já compromete o estado físico e emocional de 121 milhões de pessoas e promete ser a doença psiquiátrica de maior prevalência em 2020. Segundo especialistas, fatores genéticos, psicossociais e neuroquímicos contribuem para desencadear o quadro. Mas eventos estressantes, como a morte de parentes, também podem causar depressão. “A depressão tem no estresse um de seus principais gatilhos”, afirma Marco Antonio Brasil, psiquiatra do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Hoje, o tratamento  para depressão inclui psicoterapia e remédios antidepressivos. A melhora ocorre em 70% dos pacientes.

Estateose hepática
Das doenças que deverão tirar o sono da humanidade no futuro a menos conhecida é a esteatose hepática. Segundo José Augusto Messias, presidente da Sociedade de Gastroenterologia do Rio de Janeiro, trata-se do acúmulo anormal de gordura no fígado. “O mundo enfrenta uma verdadeira epidemia de obesidade decorrente de hábitos alimentares equivocados e altas taxas de sedentarismo”, resume Messias. Quanto maior e mais prolongado for o acúmulo de gordura no fígado, maiores serão os riscos de lesão hepática. Se não for tratada a tempo, a esteatose hepática pode evoluir para cirrose hepática.

Doença de Alzheimer
Primeiro, a pessoa sofre perda de memória. Depois, passa a sentir dificuldade para realizar tarefas banais do dia a dia. Por fim, tende a não reconhecer nem mesmo parentes e amigos mais chegados. Doença que cresce com o aumento da estimativa de vida da população, o Alzheimer atinge com mais frequência quem já passou dos 60 anos. Ainda não há consenso sobre suas causas, mas já se sabe que há fatores hormonais e genéticos envolvidos. “Evitar o estresse, não fumar, beber moderadamente, dormir bem e manter o peso sob controle são medidas preventivas”, afirma Rubens Gagliardi, vicepresidente da Academia Brasileira de Neurologia.

Obesidade
“Consumimos muito fast-food.” O alerta é de Ruth Clapauch, vice presidente do departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). São vários os riscos que a obesidade pode trazer à saúde. Os principais estão relacionados a infarto,diabetes e hipertensão. De acordo com estimativas de Márcio Mancini, presidente do departamento de Obesidade da SBEM, 15% dos brasileiros são obesos. “Devemos começar a enxergar o paciente obeso como portador de uma doença crônica e não como alguém sem força de vontade”, enfatiza Mancini.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/descubra-quais-sao-as-doencas-do-futuro/891/ - Texto: André Bernardo/ Foto:Shutterstock/ Adaptação: Letícia Maciel