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quarta-feira, 29 de junho de 2016

Gordura abdominal: o que a causa e como eliminá-la

Mesclar exercícios cardiovasculares com a musculação e evitar alimentos com açúcar são orientações fundamentais

Se você não sofre com este problema, já deve, ao menos, ter ouvido alguém reclamar da “barriguinha”, geralmente, difícil de eliminar! Até mesmo algumas pessoas que passam por um emagrecimento, muitas vezes, se queixam que perderam medidas em todas as partes do corpo, mas ainda gostariam de perder mais um pouco de “barriga”.

A temida gordura abdominal pode incomodar qualquer pessoa, independentemente da idade. Costuma gerar um desconforto um pouco maior nas pessoas mais vaidosas.

Algumas pessoas acreditam que as mulheres têm mais “tendência” a acumular este tipo de gordura do que os homens. Mas, de acordo com Felipe Rocha, profissional de educação física da Just Fit, isto não é verdade. “Tanto no homem quanto na mulher existe o acúmulo de gordura abdominal por causa dos maus hábitos alimentares e sedentarismo. O homem, por ter uma característica androide, pode localizar mais a gordura no abdômen; e a mulher, por ter a característica ginoide, pode localizar mais a gordura na região do quadril e membros inferiores. Mas a variedade dos biótipos do ser humano pode inverter ou mesclar tais fatores”, destaca.

Causas do acúmulo de gordura no abdômen
A nutricionista funcional Helouse Odebrecht ressalta que, fisiologicamente, o corpo feminino tem um percentual de gordura superior ao corpo masculino. “Mas isso é uma questão biológica natural. Isso porque a mulher tem depósitos de gordura, por exemplo, para produção de leite, devido a suas estruturas corporais, hormônios, gestação e outras particularidades que diferem o homem da mulher. Mas o que define o acúmulo de gordura abdominal são os hábitos e alterações metabólicas”, diz.

Helouse frisa que o acúmulo de gordura visceral/abdominal está ligado a maus hábitos de vida, como os citados abaixo:

Sedentarismo;
Consumo excessivo de carboidrato, açúcar;
Consumo calórico maior do que o gasto calórico;
Má qualidade da dieta;
Desequilíbrio metabólico (alterações hormonais, falha no sono, estresse);
Desequilíbrio da bioquímica do corpo (colesterol alterado, diabetes, ou glicose alta, triglicerídeos alto).

A boa notícia, porém, é que, melhorando tais hábitos e estando sempre atenta à sua saúde, é possível diminuir a gordura abdominal e/ou evitar seu acúmulo. Abaixo você confere uma série de dicas dos profissionais para alcançar estes objetivos.

8 passos para eliminar a gordura abdominal

1. Mesclar exercícios cardiovasculares com a musculação: Rocha destaca que mesclar a rotina de exercícios cardiovasculares com a musculação potencializará o gasto calórico e otimizará o metabolismo do indivíduo.

2. Fracionar a alimentação: “ou seja, fazer as três refeições principais, café da manhã, almoço e jantar e lanches intermediários, não ficando mais de quatro horas em jejum. Assim, o seu organismo recebe nutrientes necessários para atividades diárias e não armazena gordura. Porém, as refeições devem ser equilibradas e atender às necessidades”, destaca Helouse.

3. Evitar produtos industrializados: a nutricionista explica que eles são ricos em gordura vegetal e/ou açúcar e/ou adoçante e aditivos químicos, como conservantes e corantes, que são toxinas ambientais e podem desregular o metabolismo.

4. Evitar açúcar: Helouse lembra que é fundamental evitar a adição de açúcar e também alimentos que o contenham em sua composição.

5. Consumir fibras: “elas reduzem a absorção de glicose. Como aveia, chia, amaranto, quinoa, linhaça, arroz integral, frutas e vegetais variados”, diz a nutricionista.

6. Evitar bebidas alcoólicas e refrigerantes: Helouse lembra que é fundamental evitar estes tipos de bebida.

7. Dormir bem: “ter boa noite de sono e não dormir muito tarde (até 23h é o recomendado)”, destaca Helouse.

8. Ingerir líquido: “de preferência, água ou chás sem adoçar”, diz a nutricionista.
“Para reduzir o acúmulo e excesso de gordura abdominal são necessários: uma alimentação equilibrada, com cereais integrais, frutas e vegetais distribuídos ao longo do dia; consumo de fibras como aveia, linhaça, chia nas preparações; ingestão de água, boa noite de sono e prática de exercícios físicos frequentes”, resume Helouse.


domingo, 30 de agosto de 2015

Cuidados para manter a pele saudável

Para uma pele bonita, jovem e naturalmente hidratada é preciso tomar alguns cuidados, Se liga nessas orientações

O hábito mais nocivo à pele é não retirar adequadamente a maquiagem antes de dormir. Esse hábito praticado com frequência pode levar ao ressecamento da pele, ao surgimento de rugas e de linhas de expressão, ao aspecto envelhecido, ao surgimento de processos inflamatórios, sendo os mais comuns, o surgimento de cravos e espinhas etc.

O que poucas pessoas sabem é que a pele respira e no momento do sono a pele respira e troca água com o ambiente, quando a pessoa esquece de retirar a maquiagem, este processo não acontece, isso porque os poros ficam entupidos, e assim, podem surgir diversos problemas como coceira ou o surgimento da acne. Aliás, é muito comum que logo ao acordar a pessoa já se depare com a acne em alguma região do rosto.

O ideal é utilizar um demaquilante de qualidade, retirar todo o produto da pele e a limpeza não para por aí: é importante após a retirada da maquiagem, lavar o rosto com um sabonete neutro específico para garantir que não ficou nenhum resquício do produto na pele.

Agora se a pessoa dormiu com o produto na pele, logo pela manhã é importante fazer uma boa limpeza. Lave muito bem a pele com água morna e retire o produto, após a lavagem aplique um tônico para uma limpeza mais profunda e para finalizar não esqueça de aplicar o filtro solar.

Quem acha que no banho é o momento ideal para retirar a maquiagem está enganado. O produto penetra nos poros, por isso, lavar a pele no banho apenas limpa superficialmente, é importante utilizar o tônico ou demaquilante para garantir uma pele devidamente higienizada.

Na verdade o demaquilante é um processo de limpeza, mas não é o suficiente, o ideal é que a pele também receba um tônico adstringente e uma espuma de limpeza.

Os lenços umedecidos são indicados, mas não são o suficiente para garantir uma pele limpa de verdade, mas se não houver outros recursos disponíveis é o mais indicado.

Não permita que o cansaço impeça essa rotina de higienizar a pele corretamente. O hábito de dormir com maquiagem em longo prazo pode trazer resultados terríveis para a pele.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Como perder peso: um guia completo com 16 dicas confiáveis

Conheça medidas orientadas pro profissionais e que, de fato, ajudam num processo de emagrecimento saudável

Quando o assunto é nutrição e, mais especificamente, perder peso, toda novidade é bem-vinda! Mas o problema é que nem tudo o que se ouve/lê por aí tem comprovação.

Você já deve ter ouvido falar, por exemplo, sobre diferentes tipos de dietas que prometem uma perda de peso significativa em poucos dias; sobre vários alimentos que ajudam no processo de emagrecimento etc. Mas, afinal, o que levar em conta?

Longe das “dietas da moda” e de “conselhos” que passam de boca a boca entre pessoas leigas no assunto, existem, sim, algumas orientações (comprovadas cientificamente e reconhecidas pelos profissionais da área) que podem ajudar uma pessoa a perder peso. É o que você confere na lista abaixo.

1. Beber água
Um estudo apontou que beber água pode aumentar o metabolismo em 24% a 30%, ajudando a pessoa a queimar calorias.
A nutricionista funcional Helouse Odebrecht explica que a água participa de muitas vias metabólicas associadas ao processo de emagrecimento. “Dentre elas, podemos citar a promoção de oxigênio para geração de energia e lipólise (queima de gordura)”, diz.
“Muitas vezes o corpo está pedindo água e o indivíduo confunde essa sensação com fome ou desejo de comer. Nesta situação, a falta de uma programação de hidratação ao longo do dia pode interferir no processo de emagrecimento”, acrescenta.
Helouse explica ainda que a água também tem como função auxiliar a eliminação de toxinas através da urina. “Um corpo desidratado tende a concentrar essa urina e não eliminar toxinas, sendo assim um fator que pode estimular o organismo a acumular mais gordura corporal”, diz.
Alguns cálculos padronizados podem auxiliar o indivíduo a saber sua quantidade de água diária necessária. “Um deles é o cálculo de 35ml de água por Kg de peso ao dia, sendo ajustável para quem está muito acima do peso”, explica a nutricionista.
Helouse reforça que ingerir água ao longo do dia é muito importante. Mas horários específicos ou estratégias não são elucidadas cientificamente ainda. “Ou seja, beber água meia hora antes das refeições, por exemplo, pode ser uma prática boa de hidratação, mas não há nenhum motivo específico para isso. Entendemos que a água pode estimular processos absortivos e melhorar a capacidade de digestão dos alimentos. Então, neste caso essa prática pode ser muito benéfica para auxiliar na digestibilidade dos alimentos”, destaca.

2. Comer ovo pela manhã
Um estudo mostrou que o consumo de ovo no café da manhã provoca maior saciedade, reduzindo significativamente a ingestão de outros alimentos ao longo do dia – o que, consequentemente, ajuda na perda de peso.
Helouse destaca que o ovo é um alimento muito completo, rico em vitaminas, minerais, excelente fonte de aminoácidos (proteína) e gorduras boas. “Já é considerado como um superalimento e estudos associam o consumo de ovos (com gemas) com a melhora do colesterol bom, o HDL, no tratamento de obesidade ou processo de emagrecimento, por ser uma excelente fonte de proteínas e assegurar saciedade”, diz.
A gema, anteriormente na história da Nutrição, era considerada uma vilã das dietas saudáveis. “Hoje, após uma série de investigações científicas, é considerada muito importante por ser uma excelente fonte de vitamina E, antioxidante, também muito importante na alimentação geral e no processo de emagrecimento”, diz a nutricionista.
De acordo com Helouse, no café da manhã, os ovos acrescentam proteína no início do dia. “Ou ainda, substituem outras fontes de proteína que, às vezes, não são tão boas, como os embutidos (presunto, peito de peru) – ricos em conservantes, corantes e outros aditivos químicos, também associados ao sobrepeso e obesidade”, diz.
Porém, alerta a nutricionista, o preparo do ovo tem que ser saudável. “Eles devem ser feitos cozidos, mexidos sem gorduras, grelhados, pochê, sem utilizar frituras. Incrementar com temperos naturais como orégano, salsa, cebolinha, pimenta, açafrão também é super bem-vindo”, explica.

3. Beber café
Diversos estudos apontam que o consumo de café contribui para a perda de peso. “Isto ocorre porque a cafeína presente na bebida faz com que ela tenha uma ação termogênica, aumentando o gasto calórico. Além disso, a substância também contribui para a queima de gordura”, explica Helouse.
O uso recomendado do café, de acordo com a nutricionista, é de 3 a 4 xícaras de 50ml por dia. “É importante ressaltar que esta ação pode ser prejudicada se o café for consumido com açúcar”, alerta.

4. Tomar chá verde
Atualmente, vários estudos têm avaliado o fato de o chá verde poder ajudar a pessoa a perder peso.
Helouse destaca que o chá é uma bebida amplamente utilizada, perdendo apenas para a água como a bebida mais consumida no mundo. “O chá verde, o mais estudado dos chás, é rico em polifenóis, principalmente catequinas. Entre uma variedade de efeitos benéficos à saúde atribuídos ao consumo do chá verde, grande atenção tem sido focalizada no seu efeito na redução da gordura corporal”, diz.
Ainda de acordo com a nutricionista, o Galato de epigalocatequina é o principal composto bioativo presente no chá verde e seus efeitos antiobesidade estão sendo investigados. “Tais efeitos estão associados a diversos mecanismos bioquímicos e fisiológicos. Dentre eles, podem-se destacar a estimulação do metabolismo lipídico pela combinação da ingestão de catequinas e a prática de exercícios físicos regulares”, diz.
“Apesar do efeito promissor do chá verde e seus compostos bioativos no tratamento da obesidade, os estudos ainda precisam avançar mais”, ressalta Helouse.

5. Consumir óleo de coco
Helouse explica que o óleo de coco é uma gordura saturada de cadeia curta, que é aproveitada pelas células do intestino e não percorre o mesmo caminho que as gorduras saturadas de origem animal. “Não sendo, assim, considerada nociva à saúde”, diz.
Os estudos sobre o seu consumo e emagrecimento não são conclusivos, de acordo com a nutricionista. “Porém, entendendo que é uma gordura, consumida nas quantidades ideais, pode também trabalhar a saciedade e diminuir a compulsão”, diz.
Seu benefício antifúngico, acrescenta Helouse, é bem apresentado nos estudos, sendo um aliado muito interessante do tratamento de cândida.
A nutricionista destaca que o óleo de coco pode ser usado nas preparações como bolos, tortas, pães, em cima de frutas ou até em cápsula. “A recomendação dos estudos é de cerca de 2 colheres de sopa ao dia para benefícios”, diz.

6. Reduzir o consumo de carboidratos refinados
Estes tipos de carboidratos são considerados como produtos de alto índice glicêmico. “Ou seja, têm a capacidade de aumentar rapidamente a glicose (açúcar) no sangue e, assim, aumentam a produção de insulina – que é um hormônio anabólico, que nesta situação tende a armazenar gordura”, explica Helouse.
“Não esquecendo que esses alimentos em geral são associados a outros e se transformam em alimentos altamente calóricos e não nutritivos, uma vez que foram refinados e perderam, neste processo, muitos nutrientes”, acrescenta a nutricionista.
Um estudo apontou que a rápida absorção de glicose após o consumo de refeições com alto índice glicêmico (como é o caso dos carboidratos refinados) induz, algumas horas depois, a fome, o desejo de comer e, consequentemente, o aumento da ingestão de alimentos.

7. Ingerir fibras
Helouse explica que as fibras ajudam a emagrecer, em primeiro lugar, porque promovem sensação de saciedade pelo seu poder de expandir dentro do organismo, sempre quando em contato com a água ou líquidos.
“Além desta função, as fibras atuam como um estímulo ao bom funcionamento intestinal, fazendo com que as toxinas, subprodutos da dieta e do metabolismo sejam eliminados através das fezes. Um intestino parado, permite a absorção dessas toxinas e hormônios que estão associados ao aumento de peso por alteração do metabolismo e também associados ao aumento do risco de doenças como câncer de intestino e câncer de mama, entre outros”, explica a nutricionista.
Assim, orienta Helouse, ingerir fibras é importante não só no processo de emagrecimento, como no tratamento de diversas doenças como diabetes, colesterol e triglicerídeos aumentados e hipertensão.

8. Comer frutas e legumes
Este grupo de alimentos, explica Helouse, oferece nutrientes muito importantes – que são as vitaminas, minerais e fibras. “Muitos desses nutrientes atuam diretamente na formação de enzimas e hormônios ligados ao processo de emagrecimento ou manutenção de peso”, diz.
Por serem ricos em fibra e boa quantidade de água, esses alimentos também auxiliam no processo de compulsão e saciedade. “São ainda alimentos de baixa caloria e nutritivos”, acrescenta a nutricionista.

9. Comer em pratos menores
Um estudo apontou que, usando pratos e talheres menores, a pessoa tende a comer menos.

10. Mastigar devagar
Alguns estudos mostram que mastigar mais devagar pode ajudar a pessoa a comer menos e aumentar a produção de hormônios ligados à perda de peso.
Helouse destaca que esta medida é importante, não só para quem deseja emagrecer, mas para todos. “A mastigação é importantíssima para que você preserve uma boa digestão e absorção completa dos nutrientes, uma vez que na boca já iniciamos a digestão de alguns nutrientes. Envolver o alimento com saliva também auxilia na esterilização deste alimento”, diz.
“No processo de emagrecimento, a mastigação trabalha com o eixo de saciedade, que reflete em informações para o cérebro, diminuindo assim a compulsão e consumo extra de alimentos”, destaca.

11. Não tomar bebidas adoçadas com açúcar
Um estudo aponta que bebidas estão contribuindo significativamente para o aumento do consumo de calorias de uma dieta.
A atenção, neste caso, é para refrigerantes, sucos de frutas industrializados ou até mesmo suco de fruta natural (mas adoçado com açúcar).

12. Utilizar Whey Protein
Um estudo mostrou que a substituição de parte das calorias por Whey Protein (proteína de soro de leite) pode auxiliar na perda de peso e aumentar a massa muscular magra.
Vale ressaltar, porém, que o consumo de Whey deve ser sempre orientado por um nutricionista ou médico para que possa oferecer, de fato, bons resultados.

13. Dormir bem
Muita gente não acredita, mas dormir bem é tão importante quanto praticar atividades físicas e se alimentar de forma equilibrada.
Estudos mostram que a falta de um sono adequado é um dos maiores fatores de risco para a obesidade.

14. Fazer musculação
Para evitar a perda de massa muscular durante um processo de emagrecimento, é muito importante fazer musculação. Além disso, estudos mostram que o levantamento de peso ajuda a manter o metabolismo ativo, auxiliando significativamente no emagrecimento.

15. Fazer exercícios aeróbicos
Os exercícios aeróbicos são uma excelente maneira de queimar calorias e melhoram a saúde física e mental da pessoa. São particularmente eficazes na perda da gordura visceral, segundo apontou um estudo.

16. Não fazer dieta, comer de forma saudável
Um dos problemas de aderir às “dietas” é que elas quase nunca funcionam a longo prazo. Muitas pessoas que recorrem a grandes restrições alimentares para emagrecer acabam engordando novamente (e, às vezes, ganhando até mais peso do que tinham anteriormente).
Para alcançar resultados seguros e eficazes, o ideal é “aprender a comer corretamente”. Por isso, a ajuda de um nutricionista se faz fundamental num processo de emagrecimento saudável.

A fórmula infalível para perder peso
Helouse destaca que alimentação saudável e atividade física são coadjuvantes no processo de emagrecimento, uma completa a outra. “A atividade física promove um gasto calórico ou aumento do metabolismo pelo aumento de massa magra e, assim, estimula o emagrecimento. Uma alimentação saudável e adequada para cada idade, peso e objetivo, é extremamente necessária para que esse processo ocorra de forma saudável e segura”, diz.

Por que não aderir às “dietas da moda”
Um dos riscos de aderir às “dietas da moda” – que prometem, geralmente, um emagrecimento mais rápido – é o fato de elas não serem nada individualizadas. “Desrespeitam completamente toda a bioquímica e fisiologia do indivíduo, desconsiderando exames de sangue, doenças, históricos familiares”, diz Helouse.
Essas dietas, de acordo com a nutricionista, propõem um emagrecimento através da desnutrição do corpo, ou seja, carência de algum nutriente, sem equilíbrio nenhum, podendo ser muito prejudiciais à saúde. “O grande problema é que a pessoa, quando chega ao final, não sabe como continuar e acaba, na grande maioria das vezes, voltando ao peso inicial ou até maior que o inicial, devido ao desequilíbrio nutricional e possível consumo de massa muscular ocorrido no período da dieta radical”, diz.
Ainda de acordo com a nutricionista, há riscos menores como queda da imunidade, queda de cabelo, falta de disposição, fraqueza, má saúde da pele e unhas. “Bem como riscos mais importantes como deficiências enzimáticas, hormonais, alteração no sistema nervoso central, tudo isso associado ao desequilíbrio nutricional”, destaca.
A psicóloga Luciana Kotaka, especialista em Obesidade e Transtornos Alimentares, coautora dos livros “Comportamento Magro com Saúde e Prazer” e “Estômago Magro versus Pensamento Gordo”, ressalta que “fazer dietas” é contraproducente. “As pessoas perdem peso de início, porém recuperam depois levando ao famoso reganho de peso. Os riscos são diversos, porém, os mais sérios são os transtornos alimentares que vem crescendo de forma assustadora entre adolescentes e adultos. Doenças como anorexia, bulimia, compulsão, ortorexia, pregorexia são alguns exemplos comuns hoje em dia”, diz.
A psicóloga acrescenta que o “efeito sanfona” também afeta o emocional, “devida à sensação de impotência, desânimo, depressão e baixa autoestima que essas pessoas desenvolvem e/ou acaba se acentuando”.
A nutricionista Helouse ressalta que um plano alimentar adequado associado à prática regular de atividade física constitui a principal ferramenta para a prevenção da obesidade e de suas comorbidades (associação de pelo menos duas patologias num mesmo paciente).

Como perder peso: o lado psicológico
Nem todo mundo sabe, mas controlar a ansiedade num processo de emagrecimento é muito importante.
A psicóloga Luciana explica que é normal ter um grau de ansiedade, “porém, quando ela se torna patológica, pode influenciar no padrão alimentar de muitas pessoas, levando ao aumento do consumo alimentar como forma de abrandar a sensação ruim que se está sentindo”.
Deste modo, acrescenta Luciana, se uma pessoa se encontra muito ansiosa, não conseguirá controlar seu desejo de comer, sendo que os alimentos mais gordurosos e pesados são o alvo principal (como carboidratos e gorduras).
A psicóloga dá algumas dicas de como agir nestes casos de muita ansiedade:
É importante que a pessoa busque ajuda de um psicólogo e, em muitos casos, até de um psiquiatra especialista em obesidade e transtornos alimentares, para que seja devidamente tratada.
Atividade física, yoga, acupuntura ajudam muito a diminuir a ansiedade. Cada pessoa responderá de uma forma, por isso, é importante se permitir experimentar.

Querer perder peso: até que ponto é saudável?
Infelizmente, algumas pessoas acabam se tornando “obcecadas” com a ideia de perder peso – o que, é claro, também não é saudável.
Luciana destaca que o limite entre a saúde e a obsessão é muito tênue. “Parte significativa das pessoas que buscam tratamento apresenta uma distorção de imagem corporal muito séria. “Como não conseguem visualizar o corpo como se apresenta realmente, partem em uma busca frenética pelo ‘corpo perfeito’, sem medir as consequências a médio e a longo prazo”, diz.
O ideal, acrescenta a psicóloga, é que a pessoa que deseja emagrecer busque um profissional nutricionista que prescreva uma dieta adequada; que trabalhe em terapia seu ideal de beleza, no que é possível ou não alcançar, as crenças que construiu a respeito de corpo ideal, para não cair no risco de passar da saúde para a doença.
Cada pessoa reage de uma forma frente às mudanças alimentares, destaca Luciana. “O ideal é sempre focar na mudança gradativa, respeitando seu tempo, seu metabolismo, fazendo seu melhor sem sofrimento. Se mudar os hábitos, fazer uma atividade física, consequentemente vai perdendo peso”, diz.
Luciana ressalta que é saudável querer um corpo com “um contorno melhor”, buscando ter saúde acima de tudo. “Porém, quando começa a se viver em torno do peso, começa a se tornar uma obsessão, como no caso da ortorexia – onde só se consome comidas orgânicas, grãos, verduras e legumes; todos produtos precisam passar pelo crivo do consumidor; fazendo com que essas pessoas se afastem de família, amigos e eventos sociais por não conseguirem se alimentar fora desse contexto”, diz.
“Toda pessoa que se pesa diariamente, pensa em comida o tempo todo, só lê artigos sobre dietas, começa a adoecer, pois não consegue mais focar em outras coisas… Como se para estar feliz precisasse estar magra”, comenta Luciana.
A psicóloga acrescenta que muitas pessoas ainda deixam de sair com amigos, ir para a praia, mesmo tendo corpos bonitos, porque não “aceitam” uma barriguinha e se privam desses prazeres. “O limite entre o saudável ou não está na forma como a pessoa conduz sua vida, estando ou não acima do peso”, finaliza.
Agora você já tem boas informações caso queira perder peso. Mas lembre-se que o caminho mais adequado é procurar um nutricionista para seguir uma alimentação personalizada. Não se esqueça também de que controlar a ansiedade é muito importante neste processo.
Tenha expectativas reais quanto à perda de peso e paciência, afinal, resultados seguros são conquistados aos poucos.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/como-perder-peso/ - Tais Romanelli - Foto: Thinkstock

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Orientações para emagrecer sem perder massa muscular

Quanto maior a massa muscular, maior é a queima de calorias

Todo mundo já sabe que para emagrecer, com saúde e de forma realmente efetiva, não existe outro caminho a não ser unir uma alimentação saudável à prática de atividades físicas.

Porém, é fundamental destacar que não é somente uma balança que vai determinar se a sua dieta e os exercícios que você tem praticado estão sendo, de fato, eficazes. Durante o processo de emagrecimento, outros pontos também são muito importantes e merecem atenção.

Quem já seguiu à risca uma dieta para emagrecer – com o acompanhamento de nutricionista e de um professor ou personal para supervisionar suas atividades físicas – deve ter ouvido os profissionais falarem, muitas vezes, sobre “massa magra”, “massa muscular” e “massa gorda”. Porém, poucas pessoas sabem realmente o que esses termos significam e por que eles são tão importantes em um processo de emagrecimento.

Pensando nisso, abaixo profissionais respondem a essas e outras questões sobre o assunto e explicam como é possível – e por que é importante – emagrecer sem perder massa muscular.

Massa magra X Massa muscular X Massa gorda

Leandro Galende, bacharel em Esportes e coordenador da Academia Iniciação 2000, explica que, seguindo o padrão de modelo clássico da avaliação da composição corporal, a massa gorda é composta pelo tecido adiposo. A massa magra é a soma da massa isenta de gordura, composta por músculos, ossos, mineral não ósseo e água. A massa muscular refere-se ao músculo.

“Quando dizemos que alguém aumentou sua massa muscular, significa que seu corpo aumentou, dentro do músculo, o processo da síntese de proteínas. E essas proteínas são o que chamamos de massa muscular”, diz o profissional.

A importância da massa muscular

Leandro Galende explica que, como a massa muscular e a massa magra, são compostas por “tecidos vivos”, sua atividades metabólicas são altas. “Portanto, se você tem um aumento da massa magra ou da massa muscular, você tem uma taxa de trabalho do metabolismo mais alta, aumentando o consumo de calorias basal, necessária para manter as funções vitais do corpo”, diz.

Roberto Ranzini, ortopedista e médico do Esporte, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), acrescenta que a massa muscular está cada vez mais em voga porque suas funções são muito importantes. “Entre essas funções, destacam-se a estabilização e amortecimento dinâmico de todas as articulações; regulação do metabolismo; produção de calor corpóreo; melhoria da parte cognitiva mental”, diz.

Além disso, acrescenta o médico do Esporte, quanto maior a massa muscular, maior é a “queima” de calorias e, portanto, mais fácil é a perda de massa gorda.

“E nas mulheres após a menopausa, quando incide o fenômeno da perda da massa óssea, a massa muscular funciona como estímulo para aumento ou pelo menos manutenção da massa óssea”, destaca Ranzini.

Massa muscular e a balança

Um detalhe que confunde bastante as pessoas, especialmente as mulheres, é o fato do ganho da massa muscular não permitir uma grande perda de peso na balança. “Como a massa muscular é mais densa, ou seja, pesa mais do que a gordura, pode não haver grande perda de peso pela substituição”, explica Roberto Ranzini.

Portanto, nesses casos, a pessoa em questão perdeu, sim, gordura e teve resultados importantes e muito positivos provenientes da sua dieta e da prática de atividades físicas, porém, uma simples balança não é capaz de apontar esses resultados. Assim se justifica mais uma vez a necessidade de contar sempre com a orientação e acompanhamento de profissionais durante um processo de emagrecimento.

Como emagrecer sem perder massa muscular?
Em contrapartida aos resultados positivos que uma pessoa conquista ao ganhar massa muscular, muitas podem perdê-la durante o processo de emagrecimento. O que não é interessante já que, como apontaram os profissionais, a massa muscular oferece diversos benefícios à saúde e ainda faz com que a “queima” de calorias seja maior.

Mas a boa notícia é que é possível, sim, emagrecer sem perder massa muscular. “Isso depende muito do perfil da pessoa, da forma como ela treina, de como ela descansa e, sobretudo, da sua alimentação”, diz o bacharel em Esportes Leandro Galende.

Para alcançar este objetivo de emagrecer sem perder massa muscular, o profissional aconselha o treino aeróbio em baixa intensidade. “Treino é qualidade, não quantidade. Não adianta se matar correndo na esteira por uma hora. Uma corrida leve, ou mesclar corrida leve com caminhada, por um período igual ou superior a 30 minutos, é o suficiente, desde que a frequência cardíaca esteja adequada para que haja maior participação da gordura do que de carboidratos para gerar energia à atividade física”, destaca.

Alimentação

Uma alimentação correta faz toda a diferença na hora de emagrecer sem perder massa muscular. De acordo com Vivian Ragasso, nutricionista esportiva do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte, as principais regras para preservação de massa magra são: comer a cada três horas e escolher frutas ou sucos de frutas naturais sem adição de açúcar.

A nutricionista acrescenta que é importante ter um bom aporte proteico diário, com, por exemplos, três porções de leite ou derivados, carnes brancas mais ovo, arroz e feijão. “Mas é preciso pensar sempre na variação mais saudável e livre de gordura, fritura ou pele”, diz.

Ainda de acordo com Vivian Ragasso, é fundamental evitar frituras, capas de gordura e alimentos industrializados ricos em gorduras. “Nas refeições do almoço e jantar a dica é incluir bastante salada e legumes cozidos”, diz.

A nutricionista esportiva explica que quem pratica atividades físicas deve ter sempre à disposição em casa (ou no trabalho), para antes do treino, uma porção de proteína (leite; iogurte; queijo; carne – sempre na versão mais livre de gordura possível) e uma porção de carboidrato de baixo índice glicêmico (pão integral; granola sem açúcar; frutas como pera, maçã, pêssego; pão integral; Agave etc.).

“Após o treino é fundamental a utilização de carboidrato de alto índice glicêmico, que ajuda rapidamente na reposicão da reserva energética, na manutenção de músculos e na recuperação celular, além de outra porção de proteína magra”, explica Vivian.

A nutricionista acrescenta que a hidratação (somente com água) deve ser feita antes, durante e após os treinos. “A utilização de suplementos esportivos para qualquer finalidade deve sempre ser indicada apenas por nutricionistas ou médicos do Esporte”, ressalta.

Agora você já conhece a importância da massa magra e tem boas dicas para seguir uma dieta saudável e investir na prática de atividades físicas com o objetivo de emagrecer, mas, sem perder massa muscular. Lembre-se sempre de contar com a orientação e o acompanhamento de profissionais, para alcançar, de forma realmente eficaz, os melhores resultados possíveis.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Especialistas falam dos cuidados que pais devem ter com a internet

Perigos reais

O diretor da organização não-governamental Safernet, Rodrigo Nejm, faz um alerta a pais e adolescente de que a web (rede mundial de computadores) e o mundo virtual são territórios tão perigosos quanto os da vida real.

"Principalmente para as crianças que, muitas vezes, têm domínio técnico, mas não têm consciência das consequências de publicar algumas informações e de que há criminosos disfarçados [na web]", disse ele.

Rodrigo Nejm disse que, da mesma maneira que os pais orientam os filhos a se cuidar quando estão em uma praça pública, também devem ter critérios para definir limites quando navegam na internet.

Riscos do mundo virtual

A coordenadora do Portal da Terceira Idade, Anísia Spezia, concorda com o diagnóstico sobre os riscos do mundo virtual, mas lembra que esse não deve ser uma preocupação, apenas, dos pais.

Os idosos também ficam expostos na rede e, sem orientação adequada, acabam caindo em armadilhas.

"A terceira idade é dona do seu próprio nariz. Enquanto com os adolescentes as mães continuam dando conselhos sobre a conduta na internet, nem sempre há um filho que faça a mesma coisa com os pais", disse ela.

Vigilância

Essa discussão dominou o debate Conectando Gerações e Ensinando Uns aos Outros: Descobrindo o Mundo Digital com Segurança, que marcou as comemorações do Dia Mundial da Internet Segura. O debate ocorreu na sede da Procuradoria Regional da República em São Paulo.

A procuradora Janice Ascari disse que a vida virtual não é diferente da vida pessoal e, por isso, é preciso estar sempre vigilante.

"Isso não é querer ter controle da vida do filho, é apenas uma atitude de primeiros educadores e de exemplos que eles vão ter para o resto da vida. Por isso, devemos auxiliá-los quanto à melhor maneira que eles devem se comportar na sua vida," afirmou.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cuidados-pais-com-internet&id=7450&nl=nlds - Com informações da Agência Brasil