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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Relações sexuais 3 a 4 vezes na semana ajudam a expelir pedras nos rins


Benefício foi constatado em homens e o estudo observou que sexo frequente é mais eficaz do que alguns medicamentos

Homens que têm relações sexuais 3 a 4 vezes na semana terão maior facilidade em expelir espontaneamente as pedras nos rins. É o que aponta uma pesquisa publicada na revista científica Urology.

O estudo foi realizado com 75 homens que foram divididos em três grupos. Ao primeiro grupo foi instruído que tivessem relações sexuais entre três e quatro vezes por semana. Ao segundo foi prescrito o medicamento tamsulosin, que frequentemente é dado para homens com a próstata aumentada para ajuda-los a urinar com maior facilidade. Já o terceiro grupo recebeu os medicamentos comuns para o tratamento de pedras nos rins.

Após duas semanas, entre os 31 homens que foram orientados a fazer sexo regularmente, 26 conseguiram expelir as pedras nos rins naturalmente. Já entre os 21 homens que tomaram tamsulosin, apenas 10 conseguiram expelir as pedras nos rins. Entre os 23 homens que tomaram o medicamento tradicional, somente 8 conseguiram expelir as pedras nos rins. Portanto, o sexo frequente mostrou-se muito mais eficaz no tratamento das pedras nos rins.

Ainda não se sabe bem por que isso ocorre. Uma das teorias é que ácido nítrico que é produzido durante o sexo ajudaria a relaxar o ureter, canal por onde passa a urina e as pedras nos rins quando existentes. Também foi sugerido que os orgasmos masculinos ajudariam a relaxar o ureter.


sábado, 9 de dezembro de 2017

5 medos relacionados ao sexo para os quais a ciência já tem resposta

Seja você homem ou mulher, fazer sexo provavelmente já foi seu objetivo algum dia em sua vida – talvez em mais de um, talvez em todos. Mas nem sempre é fácil conseguir alguém que queira transar com você. Seja porque você é muito tímido, ou porque acha que nenhum cara vale a pena, ou porque acha que vai se arrepender de um sexo casual, há muitos motivos para não conseguir sexo. Mas algumas das coisas que acreditamos e que impedem que conheçamos alguém não possuem nenhum embasamento científico. Pelo contrário, a ciência mostra que eles são verdadeiros mitos que estão apenas atrapalhando nosso caminho em direção à felicidade – ou pelo menos a uma boa noite de sexo.

A lista abaixo mostra respostas científicas para cinco medos que as pessoas costumam ter quando se trata de sexo e de relações com outros seres humanos.

5. Homens e mulheres se sentem atraídos por diferentes tipos de abordagens
Muitos homens e muitas mulheres têm dificuldade na hora de conhecer alguém. Principalmente no que diz respeito ao que falar para começar a conversa. Essa é uma parte crucial de qualquer relação humana, e pode realmente ser difícil encontrar as palavras certas. Mas se a ciência pode dizer algo a respeito disso é: conheça seu público.
Em um estudo feito na década de 80, pesquisadores analisaram a eficácia de 100 cantadas em várias configurações diferentes, incluindo bares, supermercados, restaurantes, lavanderias e praias. Eles encontraram três categorias principais: cantadas diretas, que são honestas e vão direto ao ponto (por exemplo, “eu sou um pouco tímido, mas eu gostaria de conhecê-la”), cantadas inocentes, que escondem as verdadeiras intenções da pessoa (“por exemplo,”o que você acha dessa banda?”), e cantadas irreverentes, que envolvem humor, mas muitas vezes de maneira barata e não autêntica (exemplos não faltam, do nível “Seu pai é padeiro? Por que você é um sonho!” para baixo)
Homens e mulheres envolvidos no estudo concordaram que as cantadas irreverentes eram menos atraentes. As mulheres, no entanto, preferiam as cantadas inocentes e tinham uma maior aversão às cantadas irreverentes do que os homens, enquanto os homens preferiam as abordagens mais diretas do que as mulheres.
Essas preferências, no entanto, estão relacionadas a pessoas que têm em mente relacionamentos longos. Quando o interesse é apenas sexual, é diferente. Um estudo realizado com estudantes universitários descobriu que as mulheres estavam dispostas a ter uma caso de curto prazo com os homens por quem estavam atraídas independentemente do conteúdo de suas cantadas. As diferenças individuais mais estáveis também desempenham um papel. Pessoas extrovertidas e mais voltadas para relações não duradouras são mais receptivas ao humor e cantadas mais sexuais.
O estado mental das pessoas também é um fator decisivo na hora de respondermos às abordagens. Em um estudo recente, 99 alunos de graduação receberam uma tarefa de escrita de cinco minutos na qual eles foram convidados a descrever uma viagem recente. Alguns alunos não puderam usar as letras A ou N em qualquer parte da história, enquanto outros não receberam nenhuma restrição cognitiva. Após a tarefa de redação, os participantes analisaram a imagem de uma atraente pessoa do sexo oposto e avaliaram como responderiam se a pessoa se aproximasse delas usando uma das três categorias de cantada: direta, inocente e irreverente.
Aqueles cujos cérebros foram cognitivamente exigidos estavam menos receptivos a cantadas irreverentes em comparação com os que não foram. As pessoas do grupo esgotado eram mais propensas a pedir a quem usasse esse tipo de cantada que os deixasse em paz ou ignorar a cantada. Em contraste, os alunos esgotados estavam menos propensos a ignorar a pessoa e pedir que a pessoa os deixasse em paz caso uma cantada inocente fosse usada. A receptividade às cantadas mais diretas não foi afetada pelo esgotamento cognitivo. Havia também efeitos de gênero consistentes com a pesquisa anterior. Nesta pesquisa, os homens também estavam mais receptivos a cantadas diretas, e as mulheres mais receptivas a cantadas inocentes. Além disso, as mulheres eram menos receptivas a cantadas irreverentes.
Os pesquisadores acreditam que, quando se trata de cantadas irreverentes, é necessário menos esforço mental para descobrir as intenções das pessoas. Isso, junto ao fato de que um indivíduo esgotado e fraco pode ter menos tolerância para tentativas óbvias de aproximação, faz com que haja uma aversão maior a este tipo de abordagem. Quando se trata de cantadas inocentes e que não deixam claras as intenções, no entanto, as coisas são muito mais ambíguas. Isso requer muito mais recursos cognitivos para decifrar a intenção, às vezes demais. Como os pesquisadores observam, é menos socialmente estranho que o indivíduo com o cérebro esgotado continue a conversa até que as intenções da pessoa se tornem mais óbvias.

4. As pessoas não se arrependem tanto assim de sexo casual
Muita gente evita casos de sexo casual por medo dos arrependimentos que podem vir depois. Mas, segundo a ciência, este é um medo sem muitos fundamentos. Claro, sempre é possível se arrepender. Alguns estudos inclusive comprovam que as pessoas costumam lamentar esse tipo de escolha. O sexo fora de uma relação romântica também traz menos satisfação do que o sexo romântico. Porém, estes mesmos estudos mostram que estes sentimentos são fracos, principalmente quando comparados com a satisfação e a alegria durante e após o ato sexual.
Para ambos os sexos, o arrependimento pós-sexo não é particularmente forte. E é muito menor do que os sentimentos de diversão e prazer que o sexo casual oferece.
Por exemplo, um dos estudos que mostraram o arrependimento pós-sexo, também mostrou que a grande maioria dos estudantes que participavam da pesquisa (independentemente da experiência) teve apenas “poucos arrependimentos” (61%) ou “nenhum arrependimento” (23%) sobre suas decisões sexuais. E apenas uma minoria relatou “alguns arrependimentos” (13%) ou “muitos arrependimentos” (3%). Da mesma forma, em outro estudo, com estudantes do sexo feminino, o arrependimento foi bem abaixo do ponto médio da escala de 1 (nenhum) a 7 (muito), enquanto o prazer estava bem acima do ponto médio da escala tanto para o sexo romântico quanto para o casual.
Na verdade, praticamente todos os estudos que avaliaram reações negativas e positivas após conexões descobriram que os sentimentos positivos são mais fortes e mais frequentes.

3. As mulheres se lembram dos pênis maiores do que eles realmente são
Essa é para ajudar os homens inseguros em relação a seus órgãos sexuais. Em um estudo recente, feito no Laboratório de Psicopatologia Sexual e Neurociência Afetiva (SPAN) da Universidade da Califórina, em Los Angles, nos EUA, para determinar a importância do comprimento e da largura do pênis para as mulheres na hora do sexo, descobriu que elas tendem a superestimar o tamanho dos pênis depois de vê-los pela primeira vez.
As mulheres receberam um entre alguns modelos de pênis feitos em 3D e puderam examiná-lo por 30 segundos. Elas foram então convidadas a escolher o mesmo modelo entre outros 33 modelos, imediatamente ou depois de completar uma pesquisa de 10 minutos.
Depois de completar a pesquisa de 10 minutos, as mulheres tendem a superestimar o tamanho do pênis que examinaram anteriormente, segundo o estudo. Esta descoberta pode ser reconfortante para os homens que são autoconscientes sobre o tamanho do pénis, disseram os pesquisadores. “Para os homens que estão considerando uma cirurgia para aumentar o tamanho de seus órgãos, talvez eles não precisem depois disso, já que as mulheres tendem a superestimar o tamanho de um pênis que elas viram”, brinca Shannon Leung, uma das autoras do estudo.
Mais importante: a pesquisa comprovou que a largura é mais importante para elas do que o comprimento.

2. Rejeições melhoram a intuição
Muitas vezes, as pessoas não tomam atitudes em relação às outras pelo medo da rejeição. Realmente, não é fácil receber um não. Mas esse é um caso em que o ditado que diz que o que não nos mata nos deixa mais fortes está correto. Um estudo recente descobriu que a rejeição pode melhorar nossa intuição e capacidade de ler os outros.
Os pesquisadores fizeram alguns indivíduos do estudo escreverem sobre um momento em que eles se sentiram excluídos ou rejeitados, enquanto outros escreveram sobre algum momento em que eles se sentiram aceitos e um grupo de controle apenas escreveu sobre o que aconteceu no dia anterior. As histórias de rejeição incluíam o término com um parceiro ou a um encontro de amigos para o qual a pessoa não era chamada.
Os participantes então assistiram 20 vídeos rápidos mostrando uma pessoa com um sorriso falso ou real. Os resultados mostraram que aqueles preparados para sentir a rejeição distinguiram os falsos sorrisos quase 80% das vezes, em comparação com cerca de 60% dos indivíduos aceitos e do grupo de controle.

“Esta parece ser uma habilidade que adquirimos através da evolução”, explica o pesquisador Michael Bernstein, doutorando em psicologia social na Universidade de Miami, nos EUA. “Viver em grupos há várias centenas de anos atrás era extremamente importante para a sobrevivência. Ser expulso do grupo era como a morte, então estes indivíduos ficaram muito bons na leitura de expressões faciais e pistas sociais”.
Ele aponta que o segredo para esse sucesso está nos olhos. “Nós acreditamos que as pessoas rejeitadas provavelmente estão se esforçando mais ao olhar para esses rostos, e elas podem, na verdade, estar olhando para melhores pontos no rosto. Um sorriso real não é mostrado na boca, é mostrado nos olhos”, diz ele. “Há músculos ao redor dos olhos que são indicativos de um sorriso real, enquanto que um sorriso falso apenas requer os músculos da boca”, explica.
Então, quando somos rejeitados de forma romântica (ou em qualquer ambiente social), nosso cérebro trabalha mais para se concentrar no que os rostos de outras pessoas significam. De repente, ficamos atentos ao que parece ser um sorriso falso ou uma risada forçada, especificamente porque fomos rejeitados.

1. Ninguém está fazendo tanto sexo quanto você pensa
É comum acreditar que as pessoas ao nosso redor fazem mais sexo do que nós. Essa impressão provavelmente é aumentada pelos filmes, séries e novelas, que mostram geralmente personagens com vidas sexuais muito ativas, em contraste com outros que não se dão tão bem assim – geralmente nos identificamos com esses, e não com aqueles. Mas essa impressão provavelmente está errada. As pesquisas mostram que a média de parceiros sexuais na vida das pessoas não é tão alta assim.
Em uma delas, feita recentemente com 2 mil pessoas na Europa e nos EUA, mostra que a média de parceiros sexuais para homens é de 6,4, enquanto entre as mulheres o número é de sete parceiros.
No Brasil e na América Latina os números são um pouco mais altos, mas não absurdos: uma pesquisa feita em 2010 apontou que, no continente, a média era de 10 parceiros sexuais durante a vida. No Brasil, o número era um pouco maior: 12. Curiosamente, a mesma pesquisa apontou que apenas 67,4% das mulheres e 58,6% dos homens admitiram falar a verdade em relação ao número de parceiros sexuais ao serem questionados.
Em ambas as pesquisas, houve uma tendência dos homens de aumentarem o número de parceiras, enquanto as mulheres, pelo contrário, diminuíam seu número, numa clara influência da pressão social que existe sobre eles, para que sejam “garanhões”, e sobre elas, para que não sejam muito “fáceis”. [Cracked, Psychology Today, Live Science, O Globo]


Fonte: https://hypescience.com/medos-sexo-ciencia/ -  Por Jéssica Maes

segunda-feira, 9 de março de 2015

6 dicas para seu relacionamento não naufragar

Não há nenhuma fórmula de sucesso para um relacionamento perfeito. No entanto, cientistas têm estudado muito sobre casais bem sucedidos. Relações são diferentes umas das outras, mas podemos tirar um monte de informações daquelas que sabemos que funcionam.

Ao longo dos anos, esses estudos apresentam algumas tendências que nos ajudam a compreender melhor o que diferencia um relacionamento duradouro de um que termina rapidamente. A maioria das coisas é apenas bom senso, mas isso não significa que nós não precisamos de um lembrete ocasional.

6. Positividade é mais importante do que você pensa
Não é surpreendente que uma pessoa mais positiva provavelmente vá ser feliz em seus relacionamentos. O que é interessante é o quanto isso é importante.
Em um estudo da Universidade de Chicago, os pesquisadores descobriram que quando o marido tem um alto nível de positividade, há menos conflito em seu relacionamento. Da mesma forma, o modo como parceiros respondem a boas notícias vindas do outro também é essencial. Em um estudo publicado no The Journal of Personality and Social Psychology, os pesquisadores descobriram que a forma como os casais reagem a boas notícias, seja com emoção, orgulho ou indiferença, é crucial na formação de uma forte ligação.
É claro que você não precisa achar que tudo está sempre muito bem. Apenas certifique-se de mostrar um pouco de alegria quando o seu parceiro for bem-sucedido em alguma coisa.

5. Comunique-se corretamente
Sem surpresa, os estudos mostram que os conflitos sobre dinheiro e má comunicação lideram os problemas de relacionamentos de casais infelizes mais do que quase qualquer outra coisa. Infelizmente, lidar com esses tipos de problema é difícil.
A boa comunicação exige esforço, é difícil e nem sempre corre bem. Mas quando você deixa as coisas pequenas durarem para sempre e não se comunica, surgem problemas. Estudos mostram que normalmente é o dinheiro que leva a esta falha, mas todo relacionamento tem seu próprio conjunto de questões que precisam ser trabalhadas.

4. Mantenha amizades fortes fora do seu relacionamento
Quando você está em um relacionamento, muitas vezes é mais fácil fazer tudo com a outra pessoa. Isso é ótimo, mas é importante manter amizades fora disso. Várias pesquisas mostram que casais felizes mantêm amizades e hobbies fora do relacionamento.
Você não quer gastar todo o seu tempo com uma pessoa, e você quer conversar com outras pessoas, até para não deixar todo o fardo de seus problemas e da sua vida nas costas de uma só pessoa. A escritora Tara Parker-Pope coloca bem em seu livro “For Better” (Para Melhor, em tradução livre): “A maneira de fortalecer um casamento é colocar menos exigências emocionais no cônjuges. Isso não significa perder a intimidade emocional com o seu marido ou esposa. Significa apenas que os casais têm muito a ganhar com o fortalecimento de suas relações com os membros da família e amigos. Os casais mais felizes são aqueles que têm interesses e apoio para além do casal”.
Claro, fazer e manter amigos é um trabalho árduo, mas faça um esforço para manter essas relações fortes, se você quer que seu relacionamento romântico dure.

3. Experimente coisas novas constantemente
Assim como na maioria dos aspectos da vida, tendemos a ficar presos em nossos hábitos nos nossos relacionamentos. Quando isso acontece, as coisas começam a ficar um pouco chatas. Estudos mostram que os casais que tentam coisas novas com regularidade têm relacionamentos mais felizes.
Em uma série de experimentos, alguns casais tiveram como atribuição uma tarefa mundana que envolvia simplesmente andar para trás e para a frente dentro de um quarto. Outros casais, no entanto, faziam parte de um exercício mais desafiador – seus pulsos e tornozelos foram unidos enquanto eles também deveriam andar para frente e para trás, mas empurrando uma bola.
Antes e após o exercício, os casais foram perguntados sobre coisas como: “Quão entediado você está com seu relacionamento atual?”. Os casais que participaram das atividades mais desafiadoras e excitantes mostraram aumentos maiores no amor e na satisfação, enquanto os casais que realizaram a tarefa mais fácil não mostraram alterações significativas.
Isto também significa apenas que é importante se divertir juntos. Pesquisa da Universidade de Denver mostra que casais que passam tempo em atividades divertidas tendem a permanecer juntos por mais tempo. “Quanto mais você investir em diversão e amizade e estar lá para o seu parceiro, mais feliz o relacionamento vai ser ao longo do tempo”, diz Howard Markman, psicólogo que codirige o centro da universidade para estudos conjugais e familiares. “A correlação entre diversão e felicidade conjugal é alta e significativa”, compara ele. Essas novas experiências também têm um efeito positivo sobre a sua percepção de tempo e tendem a ajudá-lo a lidar com mudanças inesperadas.

2. Sexo é importante
Como seria de esperar, uma série de estudos mostram que os casais que fazem sexo pelo menos duas a três vezes por semana são mais felizes com o relacionamento. Sem rodeios, independentemente da idade, quanto mais sexo você faz, maior é o nível de satisfação com o relacionamento.
A questão é arranjar tempo para isso. Com todas as atividades da vida moderna, conseguir tempo para fazer sexo tem se tornado cada vez mais raro, ainda mais sexo de boa qualidade. Anthony Lyons, pesquisador da Universidade La Trobe, na Austrália, afirma que os casais precisam aprender a se comunicar sobre suas necessidades sexuais ou suas razões para não querer sexo.
 “Os casais precisam conversar sobre a frequência das relações sexuais”, diz Lyons. “Falar abertamente sobre sexo e encontrar um meio termo em relação à frequência parece ser muito importante para a satisfação sexual e do relacionamento em geral”, pondera.
Pode parecer bobagem fazer algo como programar um tempo para a intimidade, mas é importante abrir o diálogo sobre sua vida sexual e dedicar algum tempo para ficar apenas um com o outro.

1. E, obviamente, não seja um idiota egoísta
Para cada estudo sobre questões como sexo, positividade e tudo o mais, há um monte de investigação sobre as minúcias do que faz um relacionamento bem sucedido. Para resumir, a maior parte desta pesquisa é bastante simples: não seja um idiota egoísta. Aqui estão apenas algumas coisas que as pesquisas – e a realidade – dizem que você deve fazer:

Contribua com as tarefas domésticas
Em um estudo de pequena escala, pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) rastrearam a vida de várias relações ao longo de 4 anos. Suas conclusões? Casais que têm um sistema para lidar com as tarefas domésticas e que cuidam uniformemente delas são muito mais felizes. Então, quando seu parceiro ou parceira sugere que você lave os pratos de vez em quando, apenas lave.

Pare de desperdiçar sua vida jogando videogame
Jogar videogame é muito legal, e até mesmo jogar excessivamente não tem um efeito negativo nos relacionamentos. No entanto, uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade Brigham Young, nos EUA, descobriu que quando o jogo afeta a rotina de um relacionamento, isso pode causar problemas. Como, por exemplo, quando um dos dois fica acordado até tarde jogando, falta a atividades sociais, ou qualquer outra coisa do tipo. O jogo não é o culpado aqui, porém, a lição é que qualquer hobby que perturba sua rotina vai causar problemas.

Pare de discutir os problemas por mensagens de texto
A tecnologia é maravilhosa, mas um estudo identificou que os casais que lidam com brigas em mensagens de texto têm uma relação de qualidade inferior. Isso significa que os casais que usaram mensagens de texto para pedir desculpas ou lidar com as diferenças em vez de ter conversas cara a cara tendem a relatar infelicidade. Dito isto, mensagens positivas, como um ocasional “eu te amo”, ainda são ótimos, basta parar de tentar resolver as coisas complicadas por SMS ou Whatsapp.

Repense seus hábitos alcoólicos
Se você costuma beber bastante e seu parceiro ou parceira não, existem grandes chances de vocês já terem tido um punhado de brigas sobre o assunto. Acontece que estudos mostram que, quando uma pessoa bebe e a outra não, o problema persiste. Quer uma boa notícia? Casais que bebem juntos são tão propensos a ter um relacionamento bem sucedido quanto casais que não bebem. E não é só sobre a bebida. Outro estudo sugere que as diferenças entre os cônjuges sobre alimentação e tabagismo causam problemas semelhantes.

Obviamente, isso não é tudo. Como já foi dito, não existe fórmula mágica. Além disso, outros estudos mostram que outros aspectos da vida a dois são tão importantes quanto estes mostrados aqui, mas são mais difíceis de se fazer algo a respeito. Por exemplo, alguns estudos têm mostrado que os filhos tornam os casais menos felizes, mas há evidência do contrário também – de crianças de fato tornando seus pais mais felizes dentro do relacionamento. Da mesma forma, os efeitos da convivência, orientação sexual, a ordem de nascimento, educação, idade e muitas outras coisas são fatores importantes para relacionamentos bem sucedidos. Um monte disso está além do nosso controle, e ao mesmo tempo que são coisas interessantes a nível das ciências sociais, não há nada que possamos realmente tirar delas.
Mas a ideia geral desses estudos é simples: ser agradável, manter as linhas de comunicação abertas, e fazer um esforço para fazer as coisas que importam. Esta é a ciência por trás de um relacionamento sólido, mas ela por si só não faz nada. Às vezes, os relacionamentos são muito mais do que ciência. [Life HackerFlickr (foto)]