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sábado, 13 de abril de 2019

Exercício é mais eficaz que remédio para queimar a gordura mais perigosa


Cientistas comparam o poder da atividade física e o de medicações em enxugar a gordura visceral, que fica no fundo da barriga e é mais ligada a doenças

A gordura subcutânea do corpo é aquela mais superficial, que fica próxima à pele – são os pneus no lado da barriga ou a gordurinha do “tchau” no braço. Já a visceral fica escondida nas profundezas dos órgãos – e é bem mais associada a problemas de saúde do que sua prima. “Ela pode afetar os órgãos locais ou o corpo inteiro”, alerta o cardiologista Ian Neeland, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, em comunicado à imprensa.

Daí porque ele e outros especialistas resolveram averiguar o poder do exercício físico e o de remédios especificamente contra a tal gordura visceral (ligada a casos de diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares em geral).

De acordo com Neeland, estudos que usam só o peso ou o índice de massa corporal (IMC) como métrica de sucesso para um método de emagrecimento não dão a certeza de que a redução de medidas também repercutiu nas profundezes do abdômen. Sua proposta, então, foi revisar 17 estudos, com mais de 3 602 voluntários, focando-se na porcentagem de gordura visceral eliminada com o uso de remédios ou de exercícios físicos.

Toda essa turma, além de pesada, realizou exames de tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que são capazes de medir o volume de gordura visceral no corpo. Cerca de 65% dos participantes eram mulheres, com média de idade de 54 anos e IMC de 31 (número já associado à obesidade).

As pesquisas incluídas nessa revisão acompanharam, sem exceção, os voluntários por pelo menos seis meses. Alguns tomavam medicamentos – que eram aprovados pelo U.S. Food & Drug Administration (FDA), órgão que regula esse tipo de produto nos Estados Unidos –, enquanto outros se exercitavam pra valer.

Após toda essa análise, os cientistas constataram que os remédios de fato resultam em uma maior queda no ponteiro da balança. Mas, para cada quilo subtraído com a atividade física, mais gordura visceral ia embora do que com os fármacos.

Em outras palavras, o levantamento sugere que a malhação queima mais gordura visceral por quilo perdido do que os comprimidos.

Recentemente, algumas pesquisas vinham mostrando que a alimentação e os tratamentos médicos derretem mais banha em geral, quando comparados à atividade física. “Mas a localização e o tipo de gordura são importantes. Se você apenas olhar para a balança, pode subestimar o benefício para a saúde do exercício”, conclui Neeland.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/exercicio-e-mais-eficaz-que-remedio-para-queimar-a-gordura-mais-perigosa/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Gustavo Arrais/SAÚDE é Vital

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Relações sexuais 3 a 4 vezes na semana ajudam a expelir pedras nos rins


Benefício foi constatado em homens e o estudo observou que sexo frequente é mais eficaz do que alguns medicamentos

Homens que têm relações sexuais 3 a 4 vezes na semana terão maior facilidade em expelir espontaneamente as pedras nos rins. É o que aponta uma pesquisa publicada na revista científica Urology.

O estudo foi realizado com 75 homens que foram divididos em três grupos. Ao primeiro grupo foi instruído que tivessem relações sexuais entre três e quatro vezes por semana. Ao segundo foi prescrito o medicamento tamsulosin, que frequentemente é dado para homens com a próstata aumentada para ajuda-los a urinar com maior facilidade. Já o terceiro grupo recebeu os medicamentos comuns para o tratamento de pedras nos rins.

Após duas semanas, entre os 31 homens que foram orientados a fazer sexo regularmente, 26 conseguiram expelir as pedras nos rins naturalmente. Já entre os 21 homens que tomaram tamsulosin, apenas 10 conseguiram expelir as pedras nos rins. Entre os 23 homens que tomaram o medicamento tradicional, somente 8 conseguiram expelir as pedras nos rins. Portanto, o sexo frequente mostrou-se muito mais eficaz no tratamento das pedras nos rins.

Ainda não se sabe bem por que isso ocorre. Uma das teorias é que ácido nítrico que é produzido durante o sexo ajudaria a relaxar o ureter, canal por onde passa a urina e as pedras nos rins quando existentes. Também foi sugerido que os orgasmos masculinos ajudariam a relaxar o ureter.


domingo, 14 de janeiro de 2018

É assim que você perde o máximo de peso com o mínimo de esforço

Depois de realizar diversos estudos, os cientistas chegaram a uma conclusão bastante inequívoca: o jeito mais eficaz de perder peso é fechando a boca.

Não parece uma grande novidade, mas, na verdade, os dados são importantes quando se trata de analisarmos os benefícios e vantagens de dietas e exercícios.

Dieta > Exercício
Segundo Philip Stanforth, professor de ciência do exercício da Universidade do Texas e diretor executivo do Instituto Fitness do Texas, nos EUA, a pesquisa científica tende a mostrar que, em termos de perda de peso, a dieta desempenha um papel muito maior do que o exercício físico.
E quando falamos “muito maior”, é isso mesmo que queremos dizer. Praticar exercício requer tempo e esforço consistente, leva mais tempo para ver resultados, e queima muito menos calorias do que a maioria das pessoas pensa.
Alternativamente, existem vários alimentos de alto teor de açúcar, gordura e caloria que podemos cortar de nossas dietas para ver uma grande mudança na nossa cintura, às vezes em um período de tempo bastante curto.
Por exemplo, enquanto algumas barras de chocolate chegam a ter 500 calorias, você teria que caminhar cerca de 8 quilômetros para queimar o mesmo tanto. Não comer um chocolate parece muito mais viável do que andar tudo isso todos os dias, certo?

Mantendo o peso
Uma revisão de 20 estudos envolvendo mais de 3.000 pessoas publicado na revista American Journal of Clinical Nutrition em 2014 descobriu que dietas ricas em proteínas e substituições de baixa caloria para refeições mais pesadas estavam ligadas a melhores resultados em termos de ajudar as pessoas a manterem peso após um período de dieta com redução de calorias quando comparadas com o exercício físico.
E uma revisão de 2011 que analisou a relação entre massa gorda e atividade física em crianças concluiu que ser ativo provavelmente não é o fator determinante no peso.

 Faça exercícios, sim!
Ainda assim, o exercício não deve ser descartado totalmente. Ele é importante para a saúde em diversos outros aspectos, e pode sim ajudar a mantermos um peso saudável. Alguns estudos, por exemplo, sugerem que as pessoas que perdem peso e mantêm-se em forma são as que comem direito e se exercitam regularmente.
A atividade física também comprovadamente ajuda a melhorar o humor, a proteger nossos corpos contra os efeitos prejudiciais do envelhecimento, a gerenciar os sintomas de estresse, depressão e ansiedade e a construir e manter músculos. [ScienceAlert]