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sábado, 19 de novembro de 2022

Substância liberada durante exercício pode proteger os rins, diz estudo


É um passo importante para quem enfrenta problemas renais

 

Um grupo de pesquisadores do laboratório de fisiopatologia renal da Unicamp (Universidade de Campinas) mostrou em pesquisa, que a irisina, substância liberada durante atividade física, ajuda a prevenir danos nos rins causados pelo diabetes, uma vez que a insuficiência renal pode atingir até 40% dos diabéticos.

 

O nosso organismo libera a produção de muitos hormônios enquanto exercitamos, entre os exemplos: adrenalina, endorfina, serotonina. Sendo assim, no meio de outros hormônios, a irisina tornou-se a esperança de cientistas na proteção dos rins por conta dos problemas causados pela diabete.

 

Estudo mostrou relação do exercício com o bom funcionamento dos rins

“Constatamos que o exercício aeróbico está associado a um aumento da irisina muscular na circulação sanguínea e também nos rins. Conferindo nefroproteção”, explica José Butori Lopes de Faria, médico do Laboratório de Fisiopatalogia renal e Complicações do Diabetes da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp para o G1 Campinas e Região.

 

Para esse estudo, os pesquisadores incluíram diabetes em ratos e avaliaram os indicadores de danos renais, como a albumina na urina. A visualização da proteína denota que as células renais passaram a ser danificadas pela doença.

 

Outro passo desse trabalho foi a divisão desses animais, com os grupos “não diabéticos”, diabéticos sedentários. E o de diabéticos foram submetidos aos exercícios, que realizam em esteira rolante pelo período de oito semanas.

 

“Após oito semanas de exercícios físicos, os animais diabéticos exercitados apresentaram redução na produção de alguns marcadores de doença renal. Bem como melhora na função do tecido renal”, afirma Guilherme Pedron Formigari, co-autor da pesquisa também para o G1 Campinas e região.

 

Na etapa seguinte, os cientistas usaram medicamentos responsáveis pelo bloqueio da ação real da irisina. E a ineficiência da substância nos ratos relacionou com o bloqueio dos efeitos benéficos do exercício.

 

“Vimos que o exercício aeróbico está associado ao aumento da irisina no tecido muscular e na circulação sanguínea. Bem como ao aumento de uma enzima nos rins, conferindo nefroproteção”, finalizou Faria para o G1.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/substancia-liberada-durante-exercicio-pode-proteger-os-rins-diz-estudo/ - By Redação - Foto: Shutterstock


Louvado seja o Senhor, minha alma, e não se esqueça de todos os seus benefícios – que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que redime a sua vida da cova e te coroa com amor e compaixão. (Salmos 103: 2-4)


quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Relações sexuais 3 a 4 vezes na semana ajudam a expelir pedras nos rins


Benefício foi constatado em homens e o estudo observou que sexo frequente é mais eficaz do que alguns medicamentos

Homens que têm relações sexuais 3 a 4 vezes na semana terão maior facilidade em expelir espontaneamente as pedras nos rins. É o que aponta uma pesquisa publicada na revista científica Urology.

O estudo foi realizado com 75 homens que foram divididos em três grupos. Ao primeiro grupo foi instruído que tivessem relações sexuais entre três e quatro vezes por semana. Ao segundo foi prescrito o medicamento tamsulosin, que frequentemente é dado para homens com a próstata aumentada para ajuda-los a urinar com maior facilidade. Já o terceiro grupo recebeu os medicamentos comuns para o tratamento de pedras nos rins.

Após duas semanas, entre os 31 homens que foram orientados a fazer sexo regularmente, 26 conseguiram expelir as pedras nos rins naturalmente. Já entre os 21 homens que tomaram tamsulosin, apenas 10 conseguiram expelir as pedras nos rins. Entre os 23 homens que tomaram o medicamento tradicional, somente 8 conseguiram expelir as pedras nos rins. Portanto, o sexo frequente mostrou-se muito mais eficaz no tratamento das pedras nos rins.

Ainda não se sabe bem por que isso ocorre. Uma das teorias é que ácido nítrico que é produzido durante o sexo ajudaria a relaxar o ureter, canal por onde passa a urina e as pedras nos rins quando existentes. Também foi sugerido que os orgasmos masculinos ajudariam a relaxar o ureter.


sábado, 2 de junho de 2018

Como a atividade física pode beneficiar os rins


Uma nova onda de pesquisas garante: suar a camisa regularmente ajuda a evitar da doença renal crônica aos dolorosos cálculos.

Ao buscar pelos termos “rim” e “atividade física” no Pubmed, site do governo americano que reúne estudos realizados no mundo todo, você encontrará 168 artigos publicados em 2013. Se substituir a primeira expressão por “pulmão”, esse número sobe para 321. E, se escrever “coração”, ele dispara para 1 637. Ou seja, em comparação com outros órgãos, os rins vêm sendo menos avaliados pelos experts que buscam entender os efeitos dos exercícios no organismo.

Entre aqueles 168 trabalhos, destaca-se um do Hospital Estadual Konya Numune, na Turquia. Após examinar 139 pessoas, os especialistas descobriram que as ativas contavam com uma função renal mais preservada do que as sedentárias. Por se tratar de uma área ainda nebulosa, faltam evidências dos motivos por trás do resultado. “Porém, em animais, já notamos que exercícios melhoram o processo de filtragem dos rins”, relata Nestor Schor, nefrologista da Universidade Federal de São Paulo. Aí, sobrariam menos substâncias tóxicas para gerar estragos.

Outra explicação recai na hipertensão e no diabetes, doenças conhecidas por lesar o par de órgãos. Primeiro porque a prática esportiva diminui o risco de ambas surgirem. Segundo porque ajuda a domar essas encrencas quando já foram diagnosticadas. Na Universidade Médica da China, o nefrologista I-Kuan Wang examinou dados de 7 863 diabéticos com doença renal crônica entre 1996 e 2008. Ao separar os que malhavam dos inativos, ele viu que o primeiro grupo possuía uma menor taxa de mortalidade. “É uma pena que nem todos os médicos conheçam esse benefício”, lamenta Wang.

Em seu mestrado, o educador físico Henrique Novais Mansur verificou um elo entre atividade física e uma menor probabilidade de pessoas com doença renal crônica desenvolverem complicações cardiovasculares. “Os rins influenciam na saúde do coração. Eles, por exemplo, têm um papel no controle da pressão”, explica o brasileiro, da Universidade Federal de Pernambuco.

Aliás, os exercícios também devem fazer parte do cotidiano de pacientes que precisam purificar o sangue artificialmente por meio da hemodiálise. “Essa tática, entre outras coisas, recupera a musculatura e a qualidade de vida, ambas prejudicadas pelo mau funcionamento dos nossos filtros”, arremata Taís Tinucci, nefrologista da Universidade de São Paulo.

Mas será que correr, pedalar ou nadar previnem até pedras nos rins? Segundo um experimento da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, sim. Entre 84 225 mulheres investigadas, as que mexiam o corpo com frequência apresentavam um risco 31% menor de padecer com os cálculos. “Isso ocorreria porque o esporte ajusta a maneira como o organismo lida com moléculas cruciais à formação das pedras”, especula o urologista Mathew Sorensen, autor do projeto. A ciência já está tirando o atraso. Em nome dos rins – e do coração, dos pulmões… -, você deveria correr para fazer o mesmo.

Para fugir do câncer renal
Exercitar-se protege inclusive contra esse tipo de tumor. Pelo menos é o que concluiu um estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, que avaliou 91 820 corredores e caminhantes. Só que há um detalhe: fica mais longe dessa doença quem, no mínimo, cumpre as recomendações gerais de prática de atividade física. Em outras palavras, cerca de 150 minutos de ralação toda semana, com muita disciplina.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/entenda-como-a-atividade-fisica-pode-beneficiar-os-rins/ - Por Theo Ruprecht - Ilustração: Saúde/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Efeitos do café no corpo: o que ele faz no cérebro, coração, estômago, rins e mais

Engana-se quem acha que os efeitos do café no organismo se resumem a energia que ele fornece. A cafeína faz efeito por até duas horas depois de consumida, agindo diretamente no sistema urinário, cardiovascular, respiratório e digestivo. Entenda:

Efeitos do café no corpo

No cérebro
O cérebro é uma gangorra de neurotransmissores, que são substâncias produzidas pelos neurônios e que estimulam ou reduzem a atividade cerebral. A cafeína interage diretamente com esses componentes, levando aos seguintes efeitos:

Ação antidepressiva
Segundo a endocrinologista Rosália Padovani, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a cafeína age nos receptores de adenosina, que são responsáveis pela manutenção e produção de neurotransmissores importantes para o humor por fornecerem a sensação de bem-estar e euforia.

Estimulante
A cafeína inibe os receptores do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico, conhecido como GABA, que é uma espécie de sedativo natural. Ao impedir a ação dessa substância, o cérebro fica mais atento, o que justifica o efeito estimulante que deixa alerta e tira o sono.

Ação analgésica
A cafeína pode auxiliar no tratamento de alguns tipos de dor porque tem efeito vasoconstritor, combatendo dores causadas pela dilatação súbita das artérias, como a enxaqueca.
Um estudo da Embrapa realizado em conjunto com a Universidade de Brasília descobriu que o café tem ação semelhante a da morfina, amenizando ansiedade e dores.

No estômago
O café estimula a produção de ácido clorídrico no estômago, que é o ácido gástrico, irritando o órgão e gerando dor e desconforto. Isso explica porque café dá azia.
O incômodo é percebido principalmente em quem sofre de gastrite, condição caracterizada pela presença de lesões superficiais na mucosa do estômago, sendo contraindicado para tais indivíduos.

Nos rins
A cafeína dilata os vasos sanguíneos dos rins e, em consequência, estimula a secreção de urina. Contudo, este efeito do café não faz mal se não houver exagero na dose, o que pode levar a perda de líquido excessiva.

Para o sistema reprodutor
De acordo com o clínico geral e nutrólogo Roberto Navarro, o café pode fazer o hormônio feminino estrogênio circular no sangue por mais tempo, mas isso não interfere positiva ou negativamente no organismo.
Já a endocrinologista explica que a bebida pode elevar os níveis do níveis de estrogênio, gerando alterações no ciclo menstrual e dores na mama.
Como há divergência de opiniões, o ideal é não exagerar e, caso haja algum sintoma, buscar um médico.

Para o coração
Doenças cardiovasculares
Uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) descobriu que consumir uma xícara de café por dia protege o coração de doenças cardiovasculares. Isso ocorre porque a bebida contém polifenóis, antioxidantes naturais que evitam a ação dos radicais livres, estruturas que oxidam células saudáveis.
Ainda por cima, a bebida estimula o aumento da frequência cardíaca ao mesmo tempo em que causa dilatação dos brônquios, facilitando a respiração.

Pressão
A médica Rosália Padovani diz que o café pode ser bebido sem medo, já o nutrólogo Roberto Navarro afirma que a bebida realmente aumenta a pressão.
Neste caso, o ideal é conversar com seu médico sobre os prós e contras em cada caso e sempre evitar o consumo excessivo.

Contra diabetes
Um estudo da Universidade de Harvard descobriu que o consumo de café reduz o risco de diabetes tipo II. No entanto, ainda são necessárias mais pesquisas que confirmem a relação.

Café emagrece?
De acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, o café auxilia a perda de peso porque estimula a lipólise, que é a quebra de gordura. Isso faz com que o tecido gorduroso fique disponível para que o corpo o utilize como fonte de energia, de modo a eliminá-lo.
Já a médica Rosália Padovani ressalta que café em excesso causa efeito rebote no emagrecimento pois aumenta a quantidade de hormônio do estresse, o cortisol, o qual está ligado ao aumento do peso.

Café previne doenças?
Diversos estudos analisam os efeitos do café na prevenção de doenças como depressão, cirrose, Alzheimer, Parkinson, câncer, entre outras. Porém, ainda não existe um consenso sobre essas ações.

Efeitos colaterais do café e contraindicação
Tomar café exageradamente causa efeitos colaterais como falta de sono, gastrite, arritmia, inquietação, espasmos musculares, transtornos mentais temporários, confusão na fala, ansiedade, nervosismo, síndrome de abstinência, entre outros.
Algumas pessoas ainda podem metabolizar a cafeína lentamente, o que torna seu efeito mais longo e intenso.
A bebida é contraindicada para quem possui gastrite, refluxo gastroesofágico e distúrbios de ansiedade. Gestantes, lactantes e crianças devem consultar um especialista antes do consumo.

Quantidade diária
Para o nutrólogo Roberto Navarro, o ideal é beber no máximo uma xícara de café por dia. Quantidades maiores devem ser analisadas por um profissional da saúde visando as particularidades de cada indivíduo.