quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mente em forma com atividades físicas


Mente em forma

Leitura, palavras cruzadas, quebra-cabeças — estão aí alguns exemplos de tarefas que deixam o cérebro funcionando a pleno vapor. Mas a ciência recomenda colocar um item importantíssimo nessa lista: as atividades físicas

Quem exercita mais os neurônios: um jogador de xadrez ou um corredor que sua a rodo na esteira? Uma resposta baseada no senso comum afirmaria sem titubear que a primeira alternativa seria obviamente a mais correta. Mas diversos estudos provam que, na verdade, os fãs das atividades físicas também impulsionam sua aptidão para assimilar e guardar informações dentro da cabeça.

Uma das pesquisas que dão um xequemate nesse sofisma intelectualoide vem da Suécia, mais especificamente da Universidade de Gotemburgo. Nela, todos os homens — sim, todos os homens — nascidos entre 1950 e 1976 que ingressaram no Exército daquele país tiveram sua capacidade cardiorrespiratória avaliada e passaram por provas para medir seu nível de raciocínio lógico. Pode crer: os que estavam mais em forma obtiveram melhores resultados nos chamados testes cognitivos. “Isso não quer dizer que o indivíduo fisicamente ativo é mais inteligente. Só que ele está mais preparado para armazenar conhecimento”, explica Ricardo Mario Arida, neurofisiologista da Universidade Federal de São Paulo. “O motivo dessa melhora ainda era uma dúvida para nós”, completa. Como o especialista bem disse, era.

Em conjunto com outros pesquisadores da Unifesp, Arida investigou a massa cinzenta de 20 ratos. Metade deles passou por um regime de corridas diárias na esteira, enquanto o restante dos roedores ficava na maciota. Os resultados, recém saídos do forno, foram surpreendentes. “Notamos que áreas cerebrais como o hipocampo, ligado às memórias, estavam mais ativas nos animais que haviam passado pelas sessões de treinamento”, revela ele. E, segundo os cientistas, a mesma coisa ocorre com os seres humanos.

Aqui, porém, devemos abrir espaço para uma ressalva: os levantamentos que mostram essa relação entre um corpo bem condicionado e uma mente mais esperta usam como parâmetro as atividades aeróbicas, como correr, nadar ou pedalar. Até o momento, pouco se sabe, por exemplo, dos efeitos da musculação sobre as células nervosas. “De qualquer jeito, ela é fundamental por preparar o corpo de quem pretende fazer qualquer esporte aeróbico”, pondera a educadora física Tânia Benedetti, da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.

As recomendações dos especialistas para manter a mente em forma são as já clássicas três vezes por semana de algum tipo de exercício aeróbico, praticado com intensidade moderada. Uma corrida ou caminhada de passos apertados, desde que realizadas frequentemente, dão conta do recado. Entretanto, há maneiras de dar um gás extra ao cérebro. “Atividades que envolvem movimentos complexos e exigem muita coordenação motora, como a dança, potencializam os benefícios”, afirma Tânia.

E veja só: se você seguir essas orientações à risca, pode até se proteger de doenças neurodegenerativas. Um levantamento realizado por cientistas da Universidade Europeia de Madri, na Espanha, mostra que pessoas ativas têm um risco 20% menor de desenvolver o Alzheimer, mal conhecido por riscar nossas lembranças. Além de prevenir essa espécie de apagão da memória, a prática esportiva contribui para controlar o problema. “O exercício melhora a habilidade de pacientes com essa demência para lidar com as tarefas do dia a dia”, conta a SAÚDE! o fisiologista Alejandro Lucia, autor do trabalho espanhol.

Um dos principais motivos para esse benefício é que, quando a gente se exercita, caem as concentrações de homocisteína no organismo. Essa substância provoca a morte dos neurônios, porque, entre outras coisas, ajuda a formar placas que se alojam entre eles, dificultando a chegada de nutrientes e o tráfego de dados. “Além disso, muitos indivíduos com a doença apresentam insônia, apatia e depressão. Quando praticam algum esporte, eles conseguem dormir melhor, além de ficarem mais animados”, relata José Luiz Riani Costa, clínico-geral e coordenador do Grupo de Atividade Física para Alzheimer da Universidade Estadual Paulista, em Rio Claro, no interior do estado. “E está claro que pessoas praticantes de atividades físicas desde a juventude estão mais blindadas contra esse tipo de distúrbio”, informa Riani Costa.

Por outro lado, isso está longe de ser uma desculpa para que os sedentários mais maduros não tentem trocar o sofá pela esteira. Manter-se ativo traz benefícios à cabeça em todas as idades. Basta apostar no esporte aeróbico de que gosta e curtir suas virtudes por anos a fio — com a mente sã, firme e forte.

EXERCÍCIOS VERSUS DOENÇAS

O esporte aeróbico, praticado com regularidade, ajuda no combate a diversos males

EPILEPSIA

Pesquisas comprovam: quanto mais longe do sedentarismo, menos ataques o epiléptico terá. Contudo, quem tem esse problema deve consultar um médico antes de começar a se exercitar. “Isso porque, para treinar, a doença precisa estar sob controle”, explica Ricardo Arida, da Unifesp. Fique atento à modalidade escolhida. A regra é evitar aquelas que trazem riscos durante uma crise, caso dos esportes radicais. A natação, desde que haja instrutores por perto, está liberada.

DERRAME

Ser fisicamente ativo é um dos principais jeitos de se prevenir contra o acidente vascular cerebral, também chamado de AVC. É que o exercício estimula a criação de vasos na cabeça — e melhora o estado dos que já existiam antes. Com isso, o risco de um deles entupir ou estourar diminui.

DEPRESSÃO

Está aí um mal causado por inúmeros fatores. Um dos mais estudados pelos cientistas envolve os neurotransmissores — ou, melhor dizendo, a carência deles. É sabido que a atividade física estimula a produção dessas substâncias, principalmente as relacionadas ao bem-estar, como a serotonina. Assim, fica claro por que o esporte é um aliado de quem quer se ver livre da tristeza sem fim.

MAL DE PARKINSON

Na cabeça, a atividade física retarda o surgimento dessa encrenca, caracterizada por tremores, ao estimular a coordenação motora. “Manter-se em movimento é também manter a força e o equilíbrio, atributos em falta no indivíduo com Parkinson”, ressalta Tânia Benedetti, da UFSC.

UM REMÉDIO CONTRA O VÍCIO

É preciso mais do que uma corridinha para se livrar da dependência do cigarro ou do álcool. Porém, cientistas apostam no esporte como um reforço na luta contra esse problema. “Fizemos estudos demonstrando que os exercícios físicos produzem substâncias relacionadas ao bem-estar”, diz Ricardo Arida, neurofisiologista da Unifesp. “Ou seja, a pessoa substituiria o prazer dos entorpecentes pelo proporcionado pela atividade física.”

ESTÍMULO DUPLO

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista, em Rio Claro, resolveram dar um passo adiante ao prescreverem tarefas motoras e cognitivas a indivíduos com mais de 60 anos, que têm maior tendência a desenvolver males neurodegenerativos. “Os voluntários, por exemplo, andavam por um circuito em que viam retratos de animais. Cada vez que passavam por um deles, tinham que falar o nome do bicho”, relata José Luiz Riani Costa, clínico-geral da Unesp. O objetivo era ativar o máximo de áreas cerebrais possíveis. “Vimos que nossa ideia deu certo. Além de terem gostado da brincadeira, os participantes obtiveram uma melhora em testes de cognição”, afirma.

Fonte: Revista Saúde

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quais instrumentos compõem uma orquestra?


Existem vários tipos de orquestra, mas sua formação sempre está ligada diretamente ao período histórico em que foi composta a obra a ser executada. "Por exemplo, os compositores barrocos - entre eles, Bach, Vivaldi e Haendel - utilizaram apenas orquestras de câmara, constituídas por dois oboés, duas trompas, tímpanos e uma formação de cordas também pequena, com seis a dez violinos, três violas, três violoncelos e um contrabaixo", afirma o maestro Gil Jardim, da Escola de Comunicações e Artes da USP. Já compositores posteriores, da era do Classicismo, como Mozart e Haydn, tinham à disposição orquestras um pouco maiores, com cerca de 35 músicos: uma ou duas flautas, dois oboés, dois clarinetes, dois fagotes, dois trompetes, duas trompas, tímpanos e cerca de 20 instrumentos de cordas.
No Romantismo do século XIX, a orquestra cresceu ainda um pouco mais. A própria Revolução Industrial ajudou a aperfeiçoar os instrumentos de sopro, tornando necessário aumentar o número das cordas para manter o equilíbrio. No início do século XX, a orquestra usada por Richard Wagner foi ampliada para perto de 90 músicos. Por fim, com a célebre Sinfonia dos Mil, de Gustav Mahler, subiam ao palco 300 instrumentistas e 700 coralistas.

Fonte: Revista Mundo Estranho

O filho preferido


Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que ela mais amava.

E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu:
- Nada é mais volúvel que um coração de mãe. E, como mãe, lhe respondo: o filho dileto, aquele a quem me dedico de corpo e alma,

É o meu filho doente, até que sare.

O que partiu, até que volte.

O que está cansado, até que descanse.

O que está com fome, até que se alimente.

O que está com sede, até que beba.

O que está estudando, até que aprenda.

O que está nu, até que se vista.

O que não trabalha, até que se empregue.

O que namora, até que se case.

O que casa, até que conviva.

O que é pai, até que os crie.

O que prometeu, até que se cumpra.

O que deve, até que pague.

O que chora, até que cale.

E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
- o que já me deixou, até que o reencontre.

Autor desconhecido

Onde e quando surgiu a primeira universidade?



Foi em Bolonha, no norte da Itália, no final do século XI. Embora os registros históricos sejam imprecisos, a data mais aceita é 1088, quando o ensino na cidade se tornou livre e independente das escolas religiosas. Pouco depois, no século XII, foi fundada a Universidade de Paris e esses dois estabelecimentos deram, então, a largada para o surgimento de inúmeros outros na Europa. Mesmo que fossem desvinculados da Igreja, dependiam do aval do clero ou do governo para funcionar. Dedicavam-se ao ensino das leis, da medicina, da astronomia e da lógica.

No Brasil, a primeira instituição de ensino superior foi a Escola de Cirurgia da Bahia, criada em 1808. "Depois vieram as faculdades de Direito de São Paulo e de Olinda, em 1827", diz a historiadora Maria Lígia Coelho Prado, da USP. Já a primeira universidade a oferecer cursos variados foi a do Rio de Janeiro, fundada em 1920.

Fonte: Revista Mundo Estranho

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Entrevista com Deus


Sonhei que tive uma entrevista com Deus.

“Então, você gostaria de me entrevistar?” Deus perguntou.

“Se o Sr. tiver tempo”, eu disse.

Deus sorriu.

“Meu tempo é a eternidade. Quais as questões que você tem em mente para mim”?
“O que o surpreende mais na humanidade?”

Deus respondeu:

“Que eles se aborrecem com a infância, se apressam para crescer e depois desejam ser crianças novamente”.

“Que eles perdem sua saúde para juntar dinheiro e depois perdem seu dinheiro para recuperar sua saúde”.

“Que por pensarem ansiosamente no futuro, eles esquecem o presente, de tal maneira que eles não vivem nem o presente, nem o futuro”.

“Que eles vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido”.

Deus colocou minha mão na sua e ficamos silenciosos por um tempo.

Então eu perguntei:

“Como um Pai, quais seriam algumas das lições que o Sr. Gostaria que seus filhos aprendessem”?

“Que eles aprendessem que eles não podem obrigar ninguém a amá-los. Tudo o que eles podem fazer é se deixarem amar”.

“Que eles aprendessem que não é bom se comparar aos outros”.

“Que eles aprendessem a perdoar, praticando o perdão”.

“Que eles aprendessem que são necessários apenas poucos segundos para abrir feridas profundas naqueles que eles amam, mas podem ser necessários muitos anos para cicatriza-las”.

“Que eles aprendessem que uma pessoa rica não é aquela que tem mais, mas é aquela que necessita menos”.

“Que eles aprendessem que há pessoas que os amam profundamente, mas simplesmente ainda não sabem como expressar ou mostrar seus sentimentos”.

“Que eles aprendessem que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la diferentemente”.

“Que eles aprendessem que não é suficiente que eles se perdoem uns aos outros, mas eles também devem perdoar a si mesmos”.

“Obrigado pelo seu tempo”, eu falei humildemente. Há ainda alguma coisa que o Sr. gostaria que suas crianças soubessem”?

Deus sorriu e disse:

“Somente saibam que eu estou aqui.
SEMPRE”.

Autor desconhecido

Por que os planetas têm forma esférica?


Por que os planetas têm forma esférica?

Os planetas e, em geral, os demais corpos celestes, são quase esféricos devido à gravidade, que se distribui igualmente em todas as direções, como Isaac Newton (1643-1727) explicou em sua Teoria da Gravitação Universal. É o mesmo que acontece ao esfregar massa de modelar entre as mãos. Ela toma naturalmente uma forma arredondada, porque está sob a ação de forças praticamente iguais e uniformes em todas as direções. "Isso foi possível também com os planetas, porque, quando nasceram, eles eram quentes e fluidos, e puderam ser modelados pela força gravitacional", afirma o astrônomo Roberto Costa, do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (USP).

Fonte: Revista Mundo Estranho

Qual é o idioma com mais vocábulos?



Tudo leva a crer que seja a língua inglesa, com um número total de palavras estimado entre 500 mil e 1,2 milhão. "Mas não dá para ter certeza, pois as estatísticas que temos levam em conta apenas uma minoria de línguas. Além disso, a contagem do léxico é muito difícil de ser feita. Um exemplo é o alemão, rico em palavras compostas que costumam ser contadas como um único termo", afirma o lingüista Bruno Dallari, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo. Uma das explicações para o inglês ser o campeão está no número de países que falam a língua (45 nações, somando 322 milhões de habitantes) e na imensa profusão de dialetos. O linguista Deonisio da Silva, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), concorda que é impossível saber ao certo quantas palavras tem cada idioma. "Os dicionários registram palavras fora de uso e deixam de mencionar muitos novos vocábulos", diz Deonisio.

Segundo ele, o português - falado na América, na Europa, na Ásia e na África por cerca de 220 milhões de pessoas - poderia facilmente ser incluído entre as línguas mais numerosas, com mais de 400 000 vocábulos.

Fonte: Revista Mundo Estranho

domingo, 7 de novembro de 2010

As sete verdades do bambu


Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô corre aqui! Me explica como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva... este bambu é tão fraco e continua de pé?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.

Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.

Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eu’s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.

Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto.

Essa é a sua meta.

Autor desconhecido

Bebidas isotônicas e exercícios físicos


Exagero no uso de bebidas isotônicas anula efeito de exercício físico

Adolescentes que têm hábitos saudáveis -comem frutas e vegetais e praticam exercícios- podem estar exagerando no açúcar e ganhando peso porque ingerem grandes quantidades de bebidas isotônicas.

A afirmação é de uma pesquisa da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, tanto os jovens quanto os pais associam o consumo de isotônicos com um estilo de vida saudável, diferentemente dos refrigerantes.

A pesquisa analisou os hábitos alimentares e de exercícios físicos de adolescentes de 13 a 17 anos do Texas e estabeleceu relação entre isotônicos e estilo de vida.

Aqueles com os hábitos mais saudáveis foram os que mais consumiram isotônicos. Já os que praticavam menos exercícios registraram um maior consumo de refrigerantes ou sucos.

O problema é que os tipos de bebidas, inclusive as esportivas, têm açúcares e isso pode ser decisivo para a manutenção do peso.

Entre os jovens pesquisados, 28% consumiam bebidas adoçadas três ou mais vezes por dia.

Para os garotos, o consumo de refrigerantes foi maior entre os mais velhos e o de bebidas esportivas se manteve estável em todas as faixas etárias pesquisadas. As meninas tiveram um consumo estável de refrigerante e uma menor ingestão de isotônicos.

Ainda de acordo com o trabalho, essas bebidas, ao contrário do que se pensa, podem anular a perda calórica obtida com a prática de exercícios.

O estudo foi publicado na edição de outubro da revista "Pediatrics".

Fonte: UOL

sábado, 6 de novembro de 2010

Quero voltar a ser feliz!


Fui criada com princípios morais comuns.

Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.

Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração.

Quanto mais próximos, e/ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder deseducadamente à policiais, mestres, aos mais idosos ou autoridades.

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade.

Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.

Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos. Por tudo que meus netos um dia temerão. Pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.

Matar os pais, os avós, violentar crianças, seqüestrar, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade de noticiários policiais, esquecida após o primeiro intervalo comercial.

Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, são funcionários da indústria de multas.

Policiais em blitz extorquem e abusam da autoridade.

Regalias em presídios são matérias votadas em reuniões.

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.

Não levar vantagem é ser otário; pagar dívidas em dia é bancar o bobo.

Anistia para os caloteiros de plantão. Ladrões de terno e gravata; assassinos com cara de anjo; pedófilos de cabelos brancos.

O que aconteceu conosco?

Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.

Crianças morrendo de fome!

Que valores são esses?

Carros que valem mais que abraço... filhos querendo-os como brindes por passar de ano.

Celulares nas mochilas dos recém saídos das fraldas.

Tv, DVD, video-games...

O que vai querer em troca desse abraço, meu filho?

Mais vale um Armani do que um diploma. Mais vale um telão do que um papo. Mais vale um baseado do que um sorvete. Mais valem dois vinténs do que um gosto.

Que lares são esses?

Jovens ausentes, pais ausentes. Droga presente. E o presente? Uma droga!

O que é aquilo? Uma árvore, uma galinha, uma estrela, ou uma flor?

Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo?

Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho?

Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo?

Quando foi que me fechei?

Quero de volta a minha dignidade, a minha paz. Quero de volta a lei e a ordem. Quero liberdade com segurança!

Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores! Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas noites de verão.

Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha, a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho.

Quero a esperança, a alegria. Teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.

Quero calar a boca de quem diz: “ a nível de”; “enquanto pessoa”.

Abaixo o “TER”, viva o “SER”!

E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã! E definitivamente comum, como eu.

Amo o meu mundo simples e comum. Vamos voltar a ser “gente”?

Discordar do absurdo.

Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base. A indignação diante da falta de ética,de moral, de respeito...

Construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.

Utopia? Não... se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas...

Quem sabe?...

(Autor desconhecido)