quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O filho preferido


Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que ela mais amava.

E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu:
- Nada é mais volúvel que um coração de mãe. E, como mãe, lhe respondo: o filho dileto, aquele a quem me dedico de corpo e alma,

É o meu filho doente, até que sare.

O que partiu, até que volte.

O que está cansado, até que descanse.

O que está com fome, até que se alimente.

O que está com sede, até que beba.

O que está estudando, até que aprenda.

O que está nu, até que se vista.

O que não trabalha, até que se empregue.

O que namora, até que se case.

O que casa, até que conviva.

O que é pai, até que os crie.

O que prometeu, até que se cumpra.

O que deve, até que pague.

O que chora, até que cale.

E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
- o que já me deixou, até que o reencontre.

Autor desconhecido

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