domingo, 17 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
Como ficar livre do ronco
13 respostas para ficar livre do ronco
Se você ronca ou conhece alguém que não deixa ninguém dormir direito por causa do barulho, procure um especialista. O sintoma precisa ser tratado, pois pode desencadear um grave problema de saúde
Ninguém se preocupa com o ronco como deveria. Todos os especialistas ouvidos pela VivaSaúde são categóricos ao afirmar que o ronco é banalizado pela população. Claro, o ruído incomoda quem vive com o roncador e, às vezes, até acorda a pessoa que tem, mas as pessoas não encaram esse transtorno como uma doença. Se antigamente o ronco era sinal de sono profundo, agora ganhou status de alerta. Pode até parecer exagero, mas não é. Como você vai ver nas próximas páginas, o ronco poder ser sinal de um problema mais grave, como a apneia do sono, causar problemas de formação da mandíbula e até provocar distúrbios do sono no companheiro da pessoa que tem o problema.
Os médicos estimam que pelo menos 50% da população brasileira ronque eventualmente, e 20% tornam-se roncadores habituais após os 40 anos de idade. Muitos especialistas dizem que é um problema de saúde pública. “Não é uma doença nova e não é encarada com a seriedade necessária. Ela se mantém por muito tempo e, quando não tratada, leva a outras doenças piores. Toda pessoa que ronca precisa se consultar com um médico”, afirma José Antonio Pinto, otorrinolaringologista do departamento de Medicina do Sono da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e chefe dessa área no Hospital São Camilo (SP). Se você conhece alguém nessas condições ou se é você quem ronca, não perca mais tempo, marque uma consulta já. Aproveite para saber o que o ronco pode provocar e como se livrar dele, pelo bem da sua saúde e da do seu companheiro também.
1 Por que algumas pessoas roncam?
É um sinal de que existe uma dificuldade na passagem do ar pelas vias aéreas. Os motivos são vários, como flacidez na musculatura do nariz à garganta, malformação congênita (como queixo para trás), idade avançada (é mais comum a partir dos 40 anos), desvio do septo nasal, rinites, hipotireoidismo (aumenta o volume da língua e, assim, reduz o espaço da passagem do ar), etc. Acontece mais durante a inspiração do que na expiração. Quando há obstrução, os músculos da região torácica relaxam, e aí abrimos a boca para respirar. Ali o ar tem muita dificuldade para passar — ele tem pela frente a língua, a úvula e as amídalas. E aí há vibração e... o ronco. O grau de estreitamento da passagem do ar influencia a musculatura da região. Quanto mais flácida, mais alto pode ficar.
2 Pode causar problemas de sono?
Em geral, quem ronca regularmente não tem um bom sono. A pessoa sofre de mau humor matinal, sente cansaço o dia todo e aquela tremenda vontade de descansar. Pode afetar também o rendimento no trabalho. Você já não ouviu falar de alguém que parece estar sempre esgotado? Essa pessoa pode sofrer com o problema. Se você sente esses sintomas e mora sozinho (e nunca acordou com o próprio ronco) procure um otorrinolaringologista para fazer uma avaliação mais detalhada.
3 Qual a melhor posição na hora de dormir?
De lado, exceto os bebês, que, segundo as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria, devem dormir de barriga para cima. Para os adultos a regra é outra. Quando descansamos de barriga para cima, nossa língua relaxa, cede para baixo e obstrui parcialmente a passagem do ar, e aí o ronco aparece. Uma solução é colocar a cabeceira da cama para cima, literalmente, e não apenas usando mais um travesseiro ou uma almofada antirronco, vendida em lojas especializadas.
4 Crianças podem ter o problema?
Podem sim, mas não é tão comum como em adultos. A via aérea dos pequenos pode ser mais estreita porque os tecidos da garganta aumentam muito de volume. Quando ela está com uma infecção, como gripe, esses tecidos ficam maiores para proteger o organismo. Nesses casos, é indicado tratar com descongestionantes. Outro diagnóstico comum é adenoide e amídalas grandes. Às vezes a solução é a cirurgia, um procedimento simples. A criança fica apenas algumas horas no hospital e volta para casa no mesmo dia. “Quando não tratada, há alterações no crescimento da face, o que favorece o aparecimento da apneia”, afirma Fernando Tochine, otorrinolaringologista responsável por esse setor no Hospital São Luiz (SP).
5 O ronco pode provocar uma doença grave?
Pode sim. A mais conhecida é a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (Saos). É uma doença crônica, em que a pessoa para de respirar por alguns instantes e, depois, acorda, como se estivesse assustada. Essa reação é causada pelo nosso cérebro, que alerta para a falta de oxigênio. A apneia está relacionada a outras complicações, como hipertensão, infarto, alterações cardiovasculares, déficit de atenção e até perda de libido. “Ela reduz o tempo de vida das pessoas”, diz Pedro Luiz Mangabeira Albernaz, otorrinolaringologista do Hospital Albert Einstein (SP) e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Se a parada respiratória for maior de 10 segundos, pode trazer consequências graves. Em alguns casos elas alcançam ou ultrapassam 60 segundos, e aí pode ser fatal. Nem todos que roncam vão ter apneia. Acontece com mais frequência em obesos e pessoas de meia-idade.
6 Com qual médico devo me tratar?
Assim que a suspeita aparecer, procure um otorrinolaringologista — encare esse problema como se fosse um machucado muito grave ou uma doença que precisa ser tratada com urgência. A dona de casa Aparecida Alvez Tecchini, 62 anos, não via o ronco como algo grave, até o médico dizer que ela poderia sofrer de parada respiratória. Aí ela não perdeu mais tempo. “Toda a família sabia quando estava dormindo. Tinha trauma de dormir na causa de alguém por medo de roncar e acordar todo mundo. Hoje estou bem melhor, mais disposta”, diz. Na consulta, o médico vai avaliar suas vias respiratórias e preencher um questionário, o Epworth, para levantar dados sobre seus hábitos e verificar se há evidências de que você tenha algum distúrbio do sono. Você vai ouvir perguntas como: “Acorda cansado?”, “Dorme no cinema?”, “Já cochilou enquanto dirigia?”. Cada questão tem um determinado valor numérico. Se a soma total dos pontos for superior a dez, há uma suspeita muito forte de que você tenha dificuldades para dormir e relaxar durante o sono. Aí podem ser pedidos exames mais específicos.
7 Quais tipos de exames são pedidos?
Vai depender de cada caso. Não há uma regra. O especialista pode pedir uma endoscopia das vias aéreas superiores para verificar a existência de alguma obstrução. Outro teste pedido é a polissonografia, aquele exame em que você dorme no laboratório por um dia. É feita uma espécie de mapeamento do seu sono. Ela mede, dentre outras coisas, a atividade respiratória, se há ou não paradas enquanto você dorme (a chamada apneia) e a intensidade do ronco para fazer o diagnóstico final. Eletrodos colocados na sua cabeça passam essas informações para um computador, onde os dados são avaliados. Em alguns casos, pode ser indicada uma cirurgia. Mas fique tranquilo, pois os tratamentos cirúrgicos evoluíram muito e o paciente volta para casa rapidinho.
8 Dormir de boca aberta é um sinal ruim?
Sim, pois o ronco pode aparecer. Além disso, ficar de boca aberta durante o sono prejudica a formação da mandíbula e o lábio inferior fica caído. A face fica mais alongada e muda a dinâmica da respiração. É preciso investigar o porquê da condição — que pode ser desde uma rinite alérgica até o desvio de septo — e tratar o quanto antes. Ter um acompanhamento com um fonoaudiólogo ajuda a mudar o hábito. O profissional pode indicar exercícios com a língua, dentre outros.
9 Obesidade atrapalha?
Você deve saber de cor pelo menos cinco malefícios provocados pelo excesso de peso. Agora vai conhecer mais um. A obesidade pode causar ronco — e 50% da população brasileira, divulgou recentemente o Ministério da Saúde, sofre com os quilos a mais. A deposição de gordura na região da garganta favorece o seu estreitamento. Nos homens é mais comum que nas mulheres. Como o ronco interfere na qualidade do sono, e a pessoa se sente naturalmente mais indisposta, ela não tem vontade (nem ânimo) de praticar alguma atividade física. E aí o ciclo se mantém.
10 Qual é a influência da idade?
A partir dos 40 anos a musculatura da garganta fica mais flácida e o problema aparece. A aposentada Danunzia Victoria, 84 anos, procurou um especialista muito tarde, depois dos 65, porque não acreditava que roncava. Ela tem uma obstrução nas vias superiores, mas, devido à idade avançada, a cirurgia foi descartada. Como o ronco é muito alto, toda vez que viaja com a família precisa ficar em um quarto só para ela. Outro problema comum que afeta as mulheres é a chegada da menopausa. Não, ela não provoca ronco. Mas quando a mulher entra nessa fase, deixa de produzir estrogênio na mesma quantidade que não permitia que a musculatura cedesse.
11 É capaz de atrapalhar as relações sociais?
Em alguns casos, dizem os especialistas, há casais que contam que já não dividem o mesmo quarto. “O ideal é que o companheiro do paciente seja entrevistado também durante a consulta. Ele sabe tudo, até se a pessoa tem apneia ou não”, diz Carlos Alberto de Barros, chefe do serviço de Pneumologia da Casa de Saúde São José (RJ). O ronco atrapalha o sono do companheiro e pode até provocar distúrbios do sono na outra pessoa, já que ela não consegue descansar.
12 Bebidas alcoólicas e fumo provocam ronco?
Acredite: isso acontece, sim. O álcool sabidamente é capaz de relaxar o corpo, e o mesmo efeito se estende para a musculatura da garganta. O resultado você conhece... Com o fumo a história é bem parecida. Uma pesquisa australiana de 2008 com 110 pessoas, homens e mulheres de 45 a 80 anos, que eram fumantes e tinham colesterol alterado, mostrou que o estreitamento arterial era maior nos que roncavam mais intensamente. Apesar de ser um estudo inicial, os pesquisadores disseram que há um indício forte de que esse grupo teria mais chances de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).
13 Existe algum aparelho que reduza o ruído?
Sim. Os mais simples são os ortodônticos. São placas usadas na boca durante o sono. Elas são reguladas para que a parte da frente empurre a mandíbula e, assim, amplia a passagem da via aérea. Outro se chama CPAP e é um modelo eletrônico. Ele não permite que o pulmão esvazie por completo, o que acontece quando dormimos, e assim evita o ronco. Você pode comprar ou alugar, desde que haja indicação médica. Geralmente é indicado para roncadores extremos. São vários os modelos — quanto menor, em geral, mais caro é. Para quem viaja bastante, por exemplo, o pequeno é o indicado.
Fonte: Revista Viva Saúde - Thais Siqueira
Oi, Jesus, Eu Sou o Zé
Cada dia, ao meio dia, um pobre velho entrava na igreja e, poucos minutos depois, saía. Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia, pois havia objetos de valor na igreja.
Venho rezar, respondeu o velho.
Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa.
Bem, retrucou o velho, eu não sei rezar aquelas orações compridas. Mas todo dia, ao meio dia, eu entro na igreja e falo: "Oi, Jesus, eu sou o Zé, vim Lhe visitar".
Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.
Alguns dias depois, Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital. Na enfermaria, passou a exercer grande influência sobre todos.
Os doentes mais tristes tornaram-se alegres e, naquele ambiente onde antes só se ouviam lamentos, agora muitos risos passaram a ser ouvidos.
Um dia, a freira responsável pela enfermaria aproximou-se do Zé e comentou: os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre, Zé...
O pobre enfermo respondeu prontamente: é verdade, irmã. Estou sempre muito alegre! E digo-lhe que é por causa daquela visita que recebo todos os dias. Ela me faz imensamente feliz.
A irmã ficou intrigada. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. Aquele velho era um solitário, sem ninguém.
Quem o visita? E a que horas? Perguntou-lhe.
Bem, irmã, todos os dias, ao meio dia, ele vem ficar ao pé da cama por alguns minutos, talvez segundos... Quando olho para Ele, Ele sorri e me diz: "Oi, Zé, eu sou Jesus, vim te visitar".
Autor: José Tralha
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Orgulho de ser professor
Convicto da importância do professor na educação de crianças e jovens, não apenas em 15 de outubro, mas em todos os dias do ano, gostaria de relatar em poucas palavras a minha trajetória como professor de educação física, do início aos dias atuais e a missão incansável de educar.
Em 1976, quando estudava a 8ª série e praticava basquete no Colégio Estadual Murilo Braga, resolvi que iria fazer o vestibular para Educação Física e ser professor.
Em janeiro de 1980, fiz o vestibular e fui aprovado. Era o início da concretização do sonho de ser professor. No mês de abril do mesmo ano, tive a oportunidade de ingressar no serviço público e, assim, dar aulas de Educação Física no CEMB. Já são 30 anos e 6 meses de ensino, período este no qual abracei o basquete em particular.
Em 1988, insastifeito com apenas um emprego, resolvi procurar o ex-colega da universidade e Vice-diretor do Colégio Graccho, Neto. Solicitei a ele um emprego como professor de basquete, o qual fui prontamente atendido. Dediquei 22 anos de minha vida aos alunos e a instituição, a qual sou eternamente grato pela acolhida.
Em 1989, recebi o convite para trabalhar no Colégio Salesiano, pelo coordenador Pedagógico Jairton (Cobrinha), que conhecia o meu trabalho através do CEMB e do Graccho. Trabalhei 21 anos e aprendi muito como educador com o sistema preventivo de Dom Bosco.
Tenho orgulho de ter trabalhado em dois dos melhores colégios do Estado, Graccho e Salesiano. Em ambos pedi para ser demitido por motivos pessoais e fica aqui o meu agradecimento pelo respeito ao meu trabalho por mais de duas décadas.
Em 1993, a Irmã Auxiliadora me fez o convite para lecionar no Colégio Dom Bosco. Inicialmente o basquete, e depois o voleibol, que continuo até os dias atuais.
Com a minha saída do Graccho e do Salesiano, fiquei com alguns horários disponíveis. Foi quando em março deste ano o Diretor do Colégio O Saber, Everton, ex-aluno do basquete do CEMB, me convidou para dar aulas de educação física e prontamente aceitei este novo desafio na minha vida profissional.
Que Deus, na sua infinita bondade, me dê muita saúde e disposição para continuar trabalhando e contribuindo na formação integral dos alunos, como estou fazendo a mais de 30 anos. Trabalho esse realizado com respeito, dedicação e compromisso a eles e às instituições de ensino, sempre com orgulho de ser professor.
Por Professor José Costa
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
EU PRECISO DE VOCÊ
Bom dia... Boa tarde... Boa noite...
EU PRECISO DE VOCÊ
Quando você se levantou, pela manhã, eu já havia preparado o sol para aquecer o seu dia e o alimento para sua nutrição. Sim, eu providenciei tudo isto enquanto vigiava e guardava seu sono, a sua família e a sua casa. Esperei pelo seu "Bom Dia", mas você se esqueceu... Bem, você parecia ter tanta pressa que perdoei.
O sol apareceu, as flores deram seu perfume, a brisa da manhã o acompanhou, e você nem pensou que eu havia preparado tudo para você. Seus familiares sorriram, seus colegas o saudaram, você trabalhou, viajou, realizou negócios, alcançou vitórias, mas você não percebeu que eu estava cooperando com você, e mais, teria ajudado se você tivesse me dado uma chance. Eu sei, você corre tanto... Eu perdoei.
Você leu bastante, ouviu muita coisa, viu mais ainda e não teve tempo de ler e ouvir minha palavra. Eu quis falar, mas você não parou para me ouvir. Eu quis até lhe aconselhar, mas você nem pensou nesta possibilidade. Seus olhos, seus pensamentos, seus lábios seriam melhores. O mal seria menor e o bem seria muito maior em sua vida.
A chuva que caiu a tarde foram minhas lágrimas por sua ingratidão, mas foi também, a minha bênção sobre a terra, para que não lhe falte o pão e a água. Você trabalhou, ganhou dinheiro, que não foi mais porque você não me deixou ajudar. Mais uma vez você se esqueceu, que eu desejo sua participação no meu reino com sua vida, seu tempo e seus talentos. Findou o seu dia. Você voltou para a casa. Mandei a lua e as estrelas tornarem a noite mais bonita para lembrar-lhe o meu amor por você. “Certamente, agora, você vai dizer um “Obrigado” e uma Boa Noite”. Psiu... Está me ouvindo? Já dormiu! Que pena! Boa Noite... Durma bem... Eu fico velando por você...
JESUS
Autor desconhecido
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