quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Exercício físico é fator determinante de prevenção da pressão arterial
Doença, que atinge 23,3% da população, pode ser controlada por meio de atividades como caminhada, musculação e treinos aeróbicos
A hipertensão arterial sistêmica (HAS), caracterizada por níveis excessivamente altos da pressão nas artérias, é um tipo de manifestação orgânica que tem crescido vertiginosamente nas últimas décadas. Ela já representa um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade, atingindo 23,3% dos brasileiros, principalmente adultos acima de 35 anos. A elevação da pressão arterial representa um fator de risco linear e contínuo para doenças cardiovasculares, uma vez que sua complicação decorre em doenças cerebrovasculares (AVC), encefálicas, arteriais coronarianas, insuficiências cardíacas, insuficiências renais crônicas e vasculares de extremidades.
Caracterizada, ao mesmo tempo, como uma doença e um fator de risco, a HAS é desconhecida pela metade de seus portadores, o que, em muitos casos, dificulta ou retarda o tratamento. Dados publicados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam a existência de evidências, a médio e longo prazo, de que os exercícios aeróbicos auxiliam na redução dos níveis de pressão sistólica (de 140 mm Hg ou mais) e diastólica (90 mm Hg ou mais).
Conforme explica a educadora física Cristina Calegaro, quanto menor a capacidade cardiovascular de um indivíduo, maior o risco de morte. Assim, a pessoa hipertensa, ao mantem hábitos saudáveis, como caminhadas e exercícios de predominância aeróbica, pode diminuir esse risco.
“Por meio do exercício físico orientado pelo profissional de educação física, pode haver baixa na pressão arterial sistólica e diastólica, fazendo com que a probabilidade de derrame e doenças arteriais coronarianas diminua 14% e 9%, respectivamente”, completa.
Segundo a educadora física, além dos treinos aeróbicos e das caminhadas, os indivíduos hipertensos que apresentam grande força física podem ter resultados ainda maiores com a prática de atividades regulares, conciliando-as com sessões de musculação, e reduzindo em 48% as chances de doenças arteriais.
A prática de atividade física para pacientes hipertensos como prevenção e tratamento produz efeitos que podem reduzir e, em alguns casos, extinguir o uso de medicamentos para o controle da pressão arterial. Vale a pena ressaltar que para a adoção de tais exercícios deve-se integrar as áreas de saúde, como nutrição, educação física, medicina e fisioterapia, tendo, dessa maneira, o sucesso absoluto do tratamento.
Fonte: Medicando
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Comer chocolate pode reduzir doenças do coração?
Conclusões inconclusivas
Comer muito chocolate parece estar associado a uma redução de até um terço no risco de desenvolver doenças do coração.
Esta conclusão é de um grupo de cientistas da Universidade de Cambridge, que acaba de publicar seus resultados no British Medical Journal.
O Dr. Oscar Franco e seus colegas não fizeram nenhuma pesquisa diretamente - eles fizeram uma revisão de todas as pesquisas já publicadas sobre o assunto, convertendo-as a uma mesma base, e compilando os resultados.
Eles ressaltam que seu levantamento não é conclusivo, e que novas pesquisas são necessárias para avaliar se é mesmo o chocolate que está resultando nos ganhos, uma vez que não é possível concluir isto a partir dos estudos revisados - "se ela [a redução no risco de doenças cardiovasculares] pode ser explicada por algum outro fator não medido".
Interesses
É comum a publicação de pesquisas que ressaltam os benefícios do chocolate.
Contudo, boa parte delas é financiada por empresas fabricantes do produto.
E estas pesquisas não incluem os efeitos do chocolate sobre a dieta em geral dos participantes, sobretudo em relação à ingestão calórica e ao ganho de peso.
Os cientistas analisaram os resultados de sete estudos, envolvendo mais de 100.000 participantes com e sem doenças cardíacas.
Para cada estudo, eles compararam o grupo com o nível mais alto de consumo de chocolate com o grupo com o menor consumo do produto.
Cinco estudos relataram uma conexão benéfica entre altos níveis de consumo de chocolate e o risco de eventos cardiovasculares.
Os cientistas afirmam que "os níveis mais altos de consumo de chocolate foram associados com uma redução de 37% nas doenças cardiovasculares e 29% nos derrames em comparação com consumos menores".
Cautela na interpretação dos resultados
Os pesquisadores alertam para que os resultados sejam interpretados com cautela, particularmente porque os chocolates são muito caloríficos - cerca de 500 calorias para cada 100 gramas.
Assim, comer muito chocolate pode ser uma garantia de ganho de peso, diabetes e, por decorrência, e contrariamente ao que os estudos apregoam, de aumento no risco das doenças cardíacas.
Contudo, eles concluem que, como comer chocolate parece ter benefícios, devem ser exploradas iniciativas para reduzir os atuais níveis de açúcar e gordura dos chocolates comerciais.
Fonte: Diário da Saúde
Fotos da viagem do Professor José Costa a Santos-SP
Na Exposição de carros antigos
Na praia
Com Ceará do Pânico, no Jogo Santos x São Paulo
No Estádio de Futebol do Santos
Com meus primos
Na praia
Com Ceará do Pânico, no Jogo Santos x São Paulo
No Estádio de Futebol do Santos
Com meus primos
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Escovação noturna é a mais importante
Eficiência da escovação
Quanto maior o número de escovações com creme dental fluoretado ao longo do dia, maior será o efeito anticárie.
Entretanto, não havia ainda nenhum estudo científico avaliando o período em que a escovação é mais eficiente no combate à cárie.
Agora, os pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), da Unicamp, têm a resposta: a escovação noturna é a mais importante.
"A pesquisa mostrou que a escovação noturna deve ser priorizada, e não negligenciada como ocorre em alguns países, uma vez que parece ser a mais efetiva. Isso não significa que as pessoas deveriam escovar os dentes apenas uma vez por dia e à noite. Pelo contrário, uma maior frequência de escovação com dentifrício fluoretado resulta em maior efeito preventivo", alerta a professora Livia Maria Andaló Tenuta.
Importância da escovação noturna
Para chegar a esta conclusão, o pesquisador Sandro Carvalho Kusano avaliou a perda mineral em dois substratos, a dentina e o esmalte dental.
O material foi submetido a um alto desafio cariogênico, caracterizado pelo acúmulo de biofilme dental (placa) e exposição a açúcar oito vezes ao dia.
Os resultados mostraram que escovar os dentes com dentifrício fluoretado uma vez ao dia, no período da manhã, reduz em 42% a perda mineral (desmineralização) do esmalte dental.
Já a escovação no período noturno diminui em 58%.
Para a dentina, a escovação no período da manhã reduz a perda mineral em 19% e, à noite, 37%.
"Mas, ainda, são desconhecidas as razões pelas quais a ação do flúor no período matutino e noturno são diferentes", relata Livia.
Segundo a professora, os dados sugerem que essa diferença se deve, provavelmente, a uma retenção mais prolongada do flúor, que acontece quando a pessoa escova os dentes à noite.
Há que se considerar que no período noturno há uma diminuição da produção de saliva e o flúor tem o efeito de remineralizar as perdas que aconteceram ao longo do dia. "Parece que esse efeito é mais importante do que aquele causado pelo dentifrício fluoretado quando usado no período da manhã, antes dos desafios cariogênicos que ocorrem durante o dia", avalia ela.
Fluorose
Outro assunto comentado por Lívia Tenuta diz respeito ao controle da cárie ao se utilizar dentifrício fluoretado.
Entretanto, existem no mercado nacional alguns cremes dentais sem flúor que estão sendo recomendados a crianças de pouca idade, devido ao medo de desenvolvimento de fluorose.
"Nós não concordamos com essa indicação porque o efeito do dentifrício fluoretado está
consagrado na literatura. Uma criança pequena que utiliza um creme dental sem flúor está sendo privada de seus benefícios.
"Para diminuir o risco de fluorose, basta utilizar uma quantidade pequena de creme dental para a escovação da criança. Esse procedimento é suficiente para dar a segurança necessária para que ela não desenvolva fluorose com comprometimento da estética dental, além de garantir o benefício anticárie", orienta a pesquisadora.
Fonte: Diário da Saúde - Com informações do Jornal da Unicamp
Será que utilizamos apenas 10 por cento da capacidade do nosso cérebro?
Conheça as funções cerebrais e espante de vez esse mito
Muitos de nós já fomos surpreendidos com a informação de que utilizamos apenas 10% de toda capacidade de nosso cérebro e os outros 90% permanecem adormecidos durante toda a vida. No entanto, a maioria dos cientistas nega a veracidade dessa história. Embora a tecnolgia atual ainda não permita mensurar de forma precisa a capacidade cerebral utilizada por uma pessoa, os testes realizados com os equipamentos existentes permitem afirmar que o cérebro é totalmente utilizado, independente do grau de inteligência do indivíduo.
A polêmica surgiu com o psicólogo americano William James (1842-1910), que escreveu: “Estamos fazendo uso de apenas uma pequena parte de nossos recursos físicos e mentais”. Mais tarde, Albert Einstein perpetuou o mito ao usar uma figura de linguagem parecida ao discutir sobre as distâncias intelectuais entre um gênio e uma pessoa comum, atribuindo apenas 1% de diferença no uso do cérebro. Mas o consenso científico atual é de que utilizamos todas as áreas do cérebro, de forma interconectada. Entretanto, algumas partes podem funcionar mais do que outras num dado momento, dependendo da atividade executada.
Segundo o Dr. Renato Sabbatini, se não explorássemos toda nossa capacidade cerebral, assim como tudo que não é utilizado em nosso corpo, a parte não usada se atrofiaria e eventualmente morreria. Como exemplo, o cientista cita as células da retina que, se não forem estimuladas na primeira infância, se atrofiam causando cegueira permanente e irreversível. Com o cérebro, a pressão evolutiva para reduzi-lo, em caso de falta de uso, seria ainda maior, uma vez que é o órgão que consome mais energia para funcionar.
“Afirmar que utilizamos apenas 10% de todo o cérebro é um grande erro. Antigamente as pessoas pensavam assim porque os métodos de aferição utilizados eram eletrofisiológicos e bem rudimentares, o que levou ao surgimento conclusões erradas”, esclarece Dr. Alexandre Meluzzi, neurocirurgião do Instituto de Neurocirurgia Minimamente Invasiva de São Paulo.
Fonte: Revista Medicando - Por Fernanda Brandão
Assinar:
Comentários (Atom)



