Exercícios combatem a obesidade, melhoram a coordenação e a aptidão cardiorrespiratória
Vivemos atualmente na era do sedentarismo. A cada dia as pessoas estão diminuindo suas atividades físicas cotidianas e ao mesmo tempo aumentando a ingestão de alimentos calóricos e pouco nutritivos. O impacto não poderia ser diferente: os índices de saúde e qualidade de vida são afetados negativamente.
A preocupação geral é que esse processo já não tem mais limitações quanto à faixa etária e hoje, já está em evidência entre crianças e adolescentes. Segundo números do IBGE, o sobrepeso vem aumentando ano a ano e hoje atinge mais de 30% das crianças entre cinco e nove anos de idade, e cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos.
Os números também evidenciam a causa do crescimento de vários problemas que antes eram encontrados apenas na fase adulta como hipertensão, complicações cardíacas, diabetes, colesterol, entre outros. Além desses sintomas fisiológicos, existem alterações comportamentais porque a cobrança pela estética feita pela sociedade começa desde cedo e as crianças que não se encontram dentro dos "padrões" sofrem com algum tipo de preconceito ou até mesmo exclusão do grupo que frequenta.
Por que o sedentarismo é maior entre crianças e adolescentes?
Ao contrário do que muitos pensam nem sempre a culpa é da genética. Filhos de pais obesos têm 10% de chances de serem obesos, o que prova que a influência hereditária não é tão grande quanto se imaginava. O grande vilão é a "transferência cultural", pois filhos de pais que não fazem atividades físicas e se alimentam mal, tendem a assumir os mesmos hábitos dos pais.
No passado, para crianças e adolescentes o ano demorava muito para passar. Hoje, o cenário é bem diferente. Tornou-se comum ouvir de crianças e adolescentes a frase "nossa, como o ano passou rápido". Isso acontece porque estes estão cada vez mais atarefados com uma carga horária maior na escola e fazendo cursos diversos.
Além disso, a era da tecnologia favorece que crianças e adolescentes passem horas do seu dia usando computadores e brincando com videogames. Não se pode descartar também a falta de segurança como outro fator que favorece o sedentarismo. Antes, crianças e adolescentes praticavam atividades físicas na rua por meio de jogos e brincadeiras que foram praticamente extintos.
O que a ausência de exercício pode trazer para crianças e adolescentes
Diminuição do acervo motor: nessa fase da vida eles estão mais propensos a realizar, assimilar e armazenar em seu sistema nervoso central, novos gestos e movimentos motores que na fase adulta contribuirão muito na realização dos mais variados tipos de atividades físicas ou esportivas;
Conflitos na socialização: de uma forma geral, a prática esportiva pode unir as pessoas, por isso crianças e adolescentes que não possuem esse hábito podem perder uma grande oportunidade de estreitar laços de amizades e fazer parte de grupos diferentes;
Aumento do peso: crianças e adolescentes que não praticam nada, provavelmente têm ou terão um impacto negativo no peso corporal, que ocorre pelo acúmulo maior de calorias;
Desvios posturais: a prática de uma atividade física regular pode evitar anormalidades posturais, além de baixa flexibilidade e pouca força muscular;
Filhos de pais obesos têm 10% de chances de serem obesos, o que prova que a influência hereditária não é tão grande quanto se imaginava. O grande vilão é a "transferência cultural", pois filhos de pais que não fazem atividades físicas e se alimentam mal, tendem a assumir os mesmos hábitos dos pais.
Risco de doenças: 70% das doenças que mais matam no mundo inteiro estão relacionadas ao estilo de vida e são diretamente provocadas pela obesidade.
Quais exercícios são mais sugeridos para crianças e adolescentes
No geral, esse público não tem muita paciência para atividades cíclicas ou repetitivas, as quais acham chatas e desmotivantes. A melhor opção é desenvolver atividades que sejam desafiantes, lúdicas e que possam contribuir em melhorias nas principais capacidades físicas, como:
Coordenação motora e equilíbrio: no geral são atividades físicas mais complexas e desafiadores, que demandam aprendizagem, caso da natação, do futebol, do balé, do handebol, do basquetebol, da ginástica olímpica, dos exercícios funcionais e das gincanas e brincadeiras.
Força muscular: o trabalho muscular pode ser feito usando acessórios ou máquinas de musculação. Porém, o melhor método é o circuito, pois ele dá a impressão de que o tempo passa mais rápido.
Flexibilidade: o alongamento tem de ser feito de uma forma diferente porque crianças e adolescentes não têm paciência. Uma das melhores alternativas é o alongamento dinâmico, onde é possível desenvolver a flexibilidade sem precisar ficar parado, tendo que manter um determinado movimento por alguns segundos.
Aptidão cardiorrespiratória: essa é uma atividade que traz benefícios para o coração e também uma grande contribuição para a diminuição do peso. Uma boa opção é andar de bicicleta, patins ou skate, praticar natação ou outras atividades esportivas, em geral. Esteira, bicicleta ergométrica e elíptico também são uma boa opção, mas precisam de um método de trabalho diferenciado para não se tornarem repetitivas.
Devido à dificuldade de encontrar locais que promovam um trabalho especializado para essa faixa etária, alguns pais têm investido em profissionais de educação física especializados, que atuam como personal trainers para crianças e adolescentes, realizando um trabalho individual ou até mesmo em grupo.
Esses profissionais estão aptos a reproduzir o que era feito antigamente, mas de forma organizada, lúdica e com um objetivo específico: respeitar as condições de cada um.
Fonte: http://minhavida.uol.com.br/fitness/materias/15098-conheca-os-beneficios-da-atividade-fisica-para-criancas-e-adolescentes - ESCRITO POR:Givanildo Matias
Fisiologista
sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
5 erros mais comuns de quem vai começar uma rotina de exercícios
Descubra o que você não deve fazer quando decidir se empenhar na atividade física
Geralmente, quando pensamos em fazer exercícios físicos, a vontade acaba sendo realizada tão rápido que não dá tempo de se planejar e se preparar para essa nova rotina. Consequentemente, acaba-se cometendo alguns deslizes que podem resultar na desistência de praticar uma atividade física.
Descubra a seguir quais são estes erros mais comuns e os evite se você for começar a se exercitar em breve. Algumas dicas servem também para quem já está se exercitando a algum tempo e quer ter certeza de que não está cometendo estes erros.
1 – Ter objetivos quase impossíveis ou não ter objetivos
Um dos erros comuns de quem começa a praticar exercícios é determinar objetivos quase impossíveis de serem realizados, por exemplo: diminuir a barriguinha em 1 mês.
Outro erro é não ter nenhum objetivo e começar a se exercitar somente porque você acha que é bom. Pense no que você precisa: melhor flexibilidade, mais tônus muscular ou eliminar gorduras? Se você não tem certeza do que precisa, procure um profissional da educação física para te orientar.
2 – Querer resultados imediatos
Além disso, muitas pessoas que começam a se exercitar querem ver os resultados imediatamente após começar a prática. Entretanto, estima-se que quem faz academia, por exemplo, consiga começar a perceber algum resultado somente após cerca de 3 meses de exercício contínuo. Então, nada de ansiedade. Tenha paciência e os resultados aparecerão.
3 – Exagerar na dose de exercícios
Fazer exercícios muito pesados ou séries com repetições exageradas logo no começo pode gerar tanta dor muscular que você vai acabar desistindo de fazer exercícios. Sendo assim, comece com uma série mais leve, aguente a dor das primeiras semanas e aumente a intensidade e o peso dos exercícios pouco a pouco. Desta forma, você não se sentirá desmotivada a praticar uma atividade física.
4 – Fazer os exercícios sem acompanhamento de um profissional
Achar que consegue fazer exercício físico sozinha pode ser um grande perigo para sua saúde. O exercício quando feito sem acompanhamento pode acabar sendo realizado de forma incorreta e ter consequências graves para sua saúde. Portanto, procure um educador físico antes de definir que tipo de treino vai fazer e siga as orientações do profissional de como fazer cada exercício.
5 – Não praticar a reeducação alimentar
Se você está acostumado a comer fast-food e acha que somente exercício físico vai te fazer emagrecer, você pode estar enganado. A reeducação alimentar tem um papel muito importante nos resultados que a atividade física pode proporcionar. Alimentar-se bem e nutritivamente e evitar alimentos gordurosos demais pode potencializar os resultados que você almeja. Consulte uma nutricionista antes de iniciar os exercícios e adapte a sua dieta às suas necessidades em relação ao seu corpo.
Seguindo estas dicas você pode tirar do exercício físico tudo de melhor que ele pode oferecer, sem os riscos que algumas atitudes podem causar. Cuide da sua alimentação e do seu corpo e sua saúde ficará ainda melhor.
Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/5-erros-mais-comuns-de-quem-vai-comecar-uma-rotina-de-exercicios/?utm_source=dicas-newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=Unhas_marmorizadas_-_Dicas_de_Mulher - Por Andressa Dias - Foto: Thinkstock
Geralmente, quando pensamos em fazer exercícios físicos, a vontade acaba sendo realizada tão rápido que não dá tempo de se planejar e se preparar para essa nova rotina. Consequentemente, acaba-se cometendo alguns deslizes que podem resultar na desistência de praticar uma atividade física.
Descubra a seguir quais são estes erros mais comuns e os evite se você for começar a se exercitar em breve. Algumas dicas servem também para quem já está se exercitando a algum tempo e quer ter certeza de que não está cometendo estes erros.
1 – Ter objetivos quase impossíveis ou não ter objetivos
Um dos erros comuns de quem começa a praticar exercícios é determinar objetivos quase impossíveis de serem realizados, por exemplo: diminuir a barriguinha em 1 mês.
Outro erro é não ter nenhum objetivo e começar a se exercitar somente porque você acha que é bom. Pense no que você precisa: melhor flexibilidade, mais tônus muscular ou eliminar gorduras? Se você não tem certeza do que precisa, procure um profissional da educação física para te orientar.
2 – Querer resultados imediatos
Além disso, muitas pessoas que começam a se exercitar querem ver os resultados imediatamente após começar a prática. Entretanto, estima-se que quem faz academia, por exemplo, consiga começar a perceber algum resultado somente após cerca de 3 meses de exercício contínuo. Então, nada de ansiedade. Tenha paciência e os resultados aparecerão.
3 – Exagerar na dose de exercícios
Fazer exercícios muito pesados ou séries com repetições exageradas logo no começo pode gerar tanta dor muscular que você vai acabar desistindo de fazer exercícios. Sendo assim, comece com uma série mais leve, aguente a dor das primeiras semanas e aumente a intensidade e o peso dos exercícios pouco a pouco. Desta forma, você não se sentirá desmotivada a praticar uma atividade física.
4 – Fazer os exercícios sem acompanhamento de um profissional
Achar que consegue fazer exercício físico sozinha pode ser um grande perigo para sua saúde. O exercício quando feito sem acompanhamento pode acabar sendo realizado de forma incorreta e ter consequências graves para sua saúde. Portanto, procure um educador físico antes de definir que tipo de treino vai fazer e siga as orientações do profissional de como fazer cada exercício.
5 – Não praticar a reeducação alimentar
Se você está acostumado a comer fast-food e acha que somente exercício físico vai te fazer emagrecer, você pode estar enganado. A reeducação alimentar tem um papel muito importante nos resultados que a atividade física pode proporcionar. Alimentar-se bem e nutritivamente e evitar alimentos gordurosos demais pode potencializar os resultados que você almeja. Consulte uma nutricionista antes de iniciar os exercícios e adapte a sua dieta às suas necessidades em relação ao seu corpo.
Seguindo estas dicas você pode tirar do exercício físico tudo de melhor que ele pode oferecer, sem os riscos que algumas atitudes podem causar. Cuide da sua alimentação e do seu corpo e sua saúde ficará ainda melhor.
Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/5-erros-mais-comuns-de-quem-vai-comecar-uma-rotina-de-exercicios/?utm_source=dicas-newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=Unhas_marmorizadas_-_Dicas_de_Mulher - Por Andressa Dias - Foto: Thinkstock
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Beba água e melhore seu raciocínio
Ficar só um pouco desidratado já compromete o trabalho dos neurônios e causa até irritação
Novo estudo da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, aponta um motivo inusitado para bebermos bastante líquido ao longo do dia, e especialmente quando estamos lendo, estudando, escrevendo... Após acompanhar 51 voluntários submetidos a testes de atenção e lógica, os cientistas descobriram que mesmo uma desidratação leve - aquela que muitas vezes surge antes de a sede dar as caras - já atrapalha o raciocínio. Mais do que isso, o humor piora com a falta de H20 no organismo. "Todas as células do corpo precisam de água para funcionar, e as neuronais não são exceção", explica o fisiologista e autor da pesquisa, Lawrence Armstrong. "Sem hidratação adequada, as informações e os sentimentos acabam sendo processados de um jeito impróprio pela massa cinzenta", conclui.
A diferença entre os sexos
Não se sabe direito a razão, mas um tanque vazio induz respostas distintas na massa cinzenta feminina em comparação com a masculina. Enquanto as mulheres avaliadas na pesquisa americana apresentaram frequentemente cansaço, dores de cabeça e nervosismo, os homens sofreram mais com ansiedade e problemas de memória. Por outro lado, tanto a turma do Bolinha como a da Luluzinha reportaram bastante dificuldade de atenção.
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0350/bem_estar/beba-agua-melhore-seu-raciocinio-688085.shtml - por Theo Ruprecht | foto Alex Silva | produção Andrea Silva
Novo estudo da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, aponta um motivo inusitado para bebermos bastante líquido ao longo do dia, e especialmente quando estamos lendo, estudando, escrevendo... Após acompanhar 51 voluntários submetidos a testes de atenção e lógica, os cientistas descobriram que mesmo uma desidratação leve - aquela que muitas vezes surge antes de a sede dar as caras - já atrapalha o raciocínio. Mais do que isso, o humor piora com a falta de H20 no organismo. "Todas as células do corpo precisam de água para funcionar, e as neuronais não são exceção", explica o fisiologista e autor da pesquisa, Lawrence Armstrong. "Sem hidratação adequada, as informações e os sentimentos acabam sendo processados de um jeito impróprio pela massa cinzenta", conclui.
A diferença entre os sexos
Não se sabe direito a razão, mas um tanque vazio induz respostas distintas na massa cinzenta feminina em comparação com a masculina. Enquanto as mulheres avaliadas na pesquisa americana apresentaram frequentemente cansaço, dores de cabeça e nervosismo, os homens sofreram mais com ansiedade e problemas de memória. Por outro lado, tanto a turma do Bolinha como a da Luluzinha reportaram bastante dificuldade de atenção.
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0350/bem_estar/beba-agua-melhore-seu-raciocinio-688085.shtml - por Theo Ruprecht | foto Alex Silva | produção Andrea Silva
Comer depressa aumenta risco de diabetes
Comer mais devagar
Você deve ter ouvido sua mãe falar milhares de vezes: "Não coma tão rápido, mastigue direito".
Nesses tempos em que cada afirmação parece exigir o complemento "comprovado pela ciência", você poderá então dizer aos seus próprios filhos: "Não coma tão rápido, dizem os cientistas".
Uma pesquisa apresentada no Congresso Internacional de Endocrinologia, em Florença, na Itália, mostrou que pessoas que comem rápido demais têm 2,5 mais probabilidade de sofrer de diabetes tipo 2.
Falta de educação
O estudo comparou pacientes que eram diagnosticados com diabetes tipo 2 com um grupo de controle de pessoas que não sofriam da doença.
Foram identificados e isolados diversos outros riscos, incluindo histórico familiar de diabetes, educação, atividades físicas, índice de massa corporal, circunferência da cintura, tabagismo e níveis de triglicérides.
Tudo isso à parte, os pacientes com mania de comer rápido demais apresentaram uma chance significativamente mais elevada de adquirirem o diabetes tipo 2 - uma chance 2,52 vezes maior.
Os dados também mostraram que essas pessoas tinham um maior índice de massa corporal e um menor nível educacional do que a média do grupo controle.
Riscos para o diabetes
"A prevalência do diabetes tipo 2 parece envolver uma interação entre fatores genéticos e ambientais. É importante identificar fatores de risco que podem ser modificados, que possam ajudar as pessoas a reduzir suas chances de desenvolver a doença," disse a Dra. Lina Radzeviciene, da Universidade de Lituânia.
De posse desses resultados, a pesquisadora afirmou que agora irá tentar avaliar o tipo de alimento, a quantidade de calorias e fatores psicológicos e emocionais que possam afetar o risco do diabetes.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=comer-depressa-aumenta-risco-diabetes&id=7900&nl=nlds
Você deve ter ouvido sua mãe falar milhares de vezes: "Não coma tão rápido, mastigue direito".
Nesses tempos em que cada afirmação parece exigir o complemento "comprovado pela ciência", você poderá então dizer aos seus próprios filhos: "Não coma tão rápido, dizem os cientistas".
Uma pesquisa apresentada no Congresso Internacional de Endocrinologia, em Florença, na Itália, mostrou que pessoas que comem rápido demais têm 2,5 mais probabilidade de sofrer de diabetes tipo 2.
Falta de educação
O estudo comparou pacientes que eram diagnosticados com diabetes tipo 2 com um grupo de controle de pessoas que não sofriam da doença.
Foram identificados e isolados diversos outros riscos, incluindo histórico familiar de diabetes, educação, atividades físicas, índice de massa corporal, circunferência da cintura, tabagismo e níveis de triglicérides.
Tudo isso à parte, os pacientes com mania de comer rápido demais apresentaram uma chance significativamente mais elevada de adquirirem o diabetes tipo 2 - uma chance 2,52 vezes maior.
Os dados também mostraram que essas pessoas tinham um maior índice de massa corporal e um menor nível educacional do que a média do grupo controle.
Riscos para o diabetes
"A prevalência do diabetes tipo 2 parece envolver uma interação entre fatores genéticos e ambientais. É importante identificar fatores de risco que podem ser modificados, que possam ajudar as pessoas a reduzir suas chances de desenvolver a doença," disse a Dra. Lina Radzeviciene, da Universidade de Lituânia.
De posse desses resultados, a pesquisadora afirmou que agora irá tentar avaliar o tipo de alimento, a quantidade de calorias e fatores psicológicos e emocionais que possam afetar o risco do diabetes.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=comer-depressa-aumenta-risco-diabetes&id=7900&nl=nlds
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Sete dores que não devem ser menosprezadas
Elas avisam: algo está errado. Mas preferimos pensar que vão passar depressa a procurar um médico. É aí que muitas vezes damos de cara com o perigo. Saiba como escapar de um engano
Levante a mão quem nunca se automedicou por causa de uma dor. É corriqueiro achar que ela é um mal passageiro, entupir-se de analgésico e esperar até ela se tornar insuportável para ir ao médico. Estudos indicam que 64% dos brasileiros tentam se livrar da sensação dolorosa sem procurar ajuda. Foi assim com a auxiliar de dentista Antônia Sueli Ferreira, 45 anos, de São Paulo. "Tomei muito remédio durante três meses por causa de cólicas fortíssimas e do que parecia ser uma lombalgia. Só depois fui ao médico. E então descobri que tinha um câncer colorretal.
Tive de ser submetida às pressas a uma cirurgia. Por sorte, estou bem", conta. Segundo o cirurgião Heinz Konrad, do Centro para Tratamento da Dor Crônica, em São Paulo, "a dor é um mecanismo de proteção que avisa quando algo nocivo está acontecendo". A origem do malestar? Eis a questão — e, para ela, precisamos ter sempre uma resposta. "Na dúvida, toda dor precisa ser checada, ainda mais aquela que você nunca sentiu igual", aconselha o cardiologista Paulo Bezerra, do Hospital Santa Cruz, em Curitiba. Aqui, selecionamos sete dores que você nunca deve ignorar.
Dor de cabeça
Dos 10 aos 50 anos, ela geralmente é causada por alterações na visão ou nos hormônios — esta, mais comum entre as mulheres. E esses são justamente os casos em que a automedicação aumenta o tormento. "Isso porque, quando mal usado, o analgésico transforma uma dorzinha esporádica em diária", avisa o neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Júnior, chefe da Central da Dor do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. Acima dos 50 anos, as dores de cabeça merecem ainda mais atenção: é que podem estar relacionadas à hipertensão.
Dor de garganta
Costuma ser causada pela amigdalite de origem bacteriana ou viral. "Se não for tratada, a amigdalite bacteriana pode exigir até cirurgia", alerta o otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, doHospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, na Grande São Paulo. A do tipo viral baixa a imunidade e, em 10% dos casos, vira bacteriana. Portanto, pare de banalizar essa dor. Se ela parece nunca ir embora, abra os olhos: certos tumores no pescoço também incomodam e podem ser confundidos, pelos leigos, como simples infecções.
Dor no peito
"Quando o coração padece, a dor é capaz de se espalhar na direção do estômago, do maxilar inferior, das costas e dos braços", descreve o cardiologista Paulo Bezerra. Em geral, isso acontece quando o músculo cardíaco recebe menos sangue devido a um entupimento das artérias. "A sensação no peito é como a de um dedo apertado por um elástico. E piora com o estresse e o esforço físico", explica Bezerra. Não dá para marcar bobeira em casos assim: o rápido diagnóstico pode salvar a vida.
Dor nas pernas
Muita gente não hesita em culpar as varizes — às vezes injustamente. "A causa pode ser outra", avisa a fisiatra Lin Tchia Yeng, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Uma artrose, por exemplo, provoca fortes dores nos pés e nos joelhos. Se não for tratada, piora até um ponto quase sem retorno. "Em outros indivíduos a dor vem das pisadas", explica Lin. "É quando há um erro na posição dos pés ou se usam calçados inadequados." Sem contar doenças como hipotireoidismo e diabete, que afetam a circulação nos membros. "Há medicamentos específicos para resolver a dor nesses casos", diz a reumatologista Solange Mandeli da Cunha, do Centro de Funcionalidade da Dor, em São Paulo.
Dor abdominal
Uma dica: o importante é saber onde começa. Uma inflamação da vesícula biliar começa no lado direito da barriga, mas tende a se irradiar para as costas e os ombros. Contar esse trajeto ao médico faz diferença. "Se a pessoa não for socorrida, podem surgir perfurações nessa bolsa que guarda a bile fabricada no fígado", diz o cirurgião Heinz Konrad. Nas mulheres, cólicas constantes — insuportáveis no período menstrual — levantam a suspeita de uma endometriose, quando o revestimento interno do útero cresce e invade outros órgãos. "Uma em cada dez mulheres que vivem sentindo dor no abdômen tem essa doença", calcula a anestesiologista Fabíola Peixoto Minson, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Dor nas costas
A má postura e o esforço físico podem machucar a coluna lombar. "É uma dor diária, causada pelo desgaste físico e pelo sedentarismo", diz o geriatra Alexandre Leopold Busse, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Conviver com o tormento? Essa é a pior saída. A dor nas costas, além de minar a qualidade de vida, pode escamotear o câncer no pâncreas também. "No caso desse tumor, surge uma dor lenta e progressiva", ensina a fisiatra Lin Tchia Yeng. Por precaução, aprenda que a dor nas costas que não some em dois dias sempre é motivo de visitar o médico.
Dor no corpo
Se ele vive moído, atenção às suas emoções. A depressão, por exemplo, não raro desencadeia um mal-estar que vai da cabeça aos pés. "O que dá as caras no físico é o resultado da dor psicológica", diz Alaide Degani de Cantone, coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Saúde, em São Paulo. "Quem tem dores constantes aparentemente sem causa e que vive triste, pessimista, sem ver prazer nas coisas nem conseguir se concentrar direito pode apostar em problemas de ordem emocional", opina o psiquiatra Miguel Roberto Jorge, da Universidade Federal de São Paulo. E, claro, essas dores que no fundo são da alma também precisam de alívio.
Ajude o médico a descobrir a verdadeira causa de seus “ais”. Leve as seguintes informações para a consulta:
Quando
Puxe pela memória o dia, semana ou mês em que sua dor deu as caras e identifique a frequência com que ela aparece — se é diária, quantas vezes por dia se manifesta e quanto tempo costuma durar.
Onde
Aponte os lugares do corpo em que a dor ocorre. Se for difícil especificar um ponto, mostre a região afetada. Explique também se ela começa em um lugar e, dali, se irradia para outros.
Como
Descreva a sensação — queima? Dá pontadas ou agulhadas? Formigamento? No lugar onde dói, você sente um aperto ou pressão? Acredite: para os ouvidos dos especialistas, esse tipo de informação vale ouro.
Avaliação
Dê uma nota de 1 a 10 à sua dor, comparando-a a outras que você já sentiu. Avalie o grau e não deixe de contar ao especialista se teve febre, perda de apetite ou falta de sono depois que a dor apareceu.
Soluções
O que fez para diminuir a dor? Relate se uma bolsa de água quente ajudou. E preste atenção no seu corpo para dizer o que parece piorar a sensação dolorosa — comida gordurosa, esforço físico... o quê?
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0310/medicina/conteudo_451714.shtml - por Débora Didonê | design Thiago Lyra
Levante a mão quem nunca se automedicou por causa de uma dor. É corriqueiro achar que ela é um mal passageiro, entupir-se de analgésico e esperar até ela se tornar insuportável para ir ao médico. Estudos indicam que 64% dos brasileiros tentam se livrar da sensação dolorosa sem procurar ajuda. Foi assim com a auxiliar de dentista Antônia Sueli Ferreira, 45 anos, de São Paulo. "Tomei muito remédio durante três meses por causa de cólicas fortíssimas e do que parecia ser uma lombalgia. Só depois fui ao médico. E então descobri que tinha um câncer colorretal.
Tive de ser submetida às pressas a uma cirurgia. Por sorte, estou bem", conta. Segundo o cirurgião Heinz Konrad, do Centro para Tratamento da Dor Crônica, em São Paulo, "a dor é um mecanismo de proteção que avisa quando algo nocivo está acontecendo". A origem do malestar? Eis a questão — e, para ela, precisamos ter sempre uma resposta. "Na dúvida, toda dor precisa ser checada, ainda mais aquela que você nunca sentiu igual", aconselha o cardiologista Paulo Bezerra, do Hospital Santa Cruz, em Curitiba. Aqui, selecionamos sete dores que você nunca deve ignorar.
Dor de cabeça
Dos 10 aos 50 anos, ela geralmente é causada por alterações na visão ou nos hormônios — esta, mais comum entre as mulheres. E esses são justamente os casos em que a automedicação aumenta o tormento. "Isso porque, quando mal usado, o analgésico transforma uma dorzinha esporádica em diária", avisa o neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Júnior, chefe da Central da Dor do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. Acima dos 50 anos, as dores de cabeça merecem ainda mais atenção: é que podem estar relacionadas à hipertensão.
Dor de garganta
Costuma ser causada pela amigdalite de origem bacteriana ou viral. "Se não for tratada, a amigdalite bacteriana pode exigir até cirurgia", alerta o otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, doHospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, na Grande São Paulo. A do tipo viral baixa a imunidade e, em 10% dos casos, vira bacteriana. Portanto, pare de banalizar essa dor. Se ela parece nunca ir embora, abra os olhos: certos tumores no pescoço também incomodam e podem ser confundidos, pelos leigos, como simples infecções.
Dor no peito
"Quando o coração padece, a dor é capaz de se espalhar na direção do estômago, do maxilar inferior, das costas e dos braços", descreve o cardiologista Paulo Bezerra. Em geral, isso acontece quando o músculo cardíaco recebe menos sangue devido a um entupimento das artérias. "A sensação no peito é como a de um dedo apertado por um elástico. E piora com o estresse e o esforço físico", explica Bezerra. Não dá para marcar bobeira em casos assim: o rápido diagnóstico pode salvar a vida.
Dor nas pernas
Muita gente não hesita em culpar as varizes — às vezes injustamente. "A causa pode ser outra", avisa a fisiatra Lin Tchia Yeng, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Uma artrose, por exemplo, provoca fortes dores nos pés e nos joelhos. Se não for tratada, piora até um ponto quase sem retorno. "Em outros indivíduos a dor vem das pisadas", explica Lin. "É quando há um erro na posição dos pés ou se usam calçados inadequados." Sem contar doenças como hipotireoidismo e diabete, que afetam a circulação nos membros. "Há medicamentos específicos para resolver a dor nesses casos", diz a reumatologista Solange Mandeli da Cunha, do Centro de Funcionalidade da Dor, em São Paulo.
Dor abdominal
Uma dica: o importante é saber onde começa. Uma inflamação da vesícula biliar começa no lado direito da barriga, mas tende a se irradiar para as costas e os ombros. Contar esse trajeto ao médico faz diferença. "Se a pessoa não for socorrida, podem surgir perfurações nessa bolsa que guarda a bile fabricada no fígado", diz o cirurgião Heinz Konrad. Nas mulheres, cólicas constantes — insuportáveis no período menstrual — levantam a suspeita de uma endometriose, quando o revestimento interno do útero cresce e invade outros órgãos. "Uma em cada dez mulheres que vivem sentindo dor no abdômen tem essa doença", calcula a anestesiologista Fabíola Peixoto Minson, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Dor nas costas
A má postura e o esforço físico podem machucar a coluna lombar. "É uma dor diária, causada pelo desgaste físico e pelo sedentarismo", diz o geriatra Alexandre Leopold Busse, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Conviver com o tormento? Essa é a pior saída. A dor nas costas, além de minar a qualidade de vida, pode escamotear o câncer no pâncreas também. "No caso desse tumor, surge uma dor lenta e progressiva", ensina a fisiatra Lin Tchia Yeng. Por precaução, aprenda que a dor nas costas que não some em dois dias sempre é motivo de visitar o médico.
Dor no corpo
Se ele vive moído, atenção às suas emoções. A depressão, por exemplo, não raro desencadeia um mal-estar que vai da cabeça aos pés. "O que dá as caras no físico é o resultado da dor psicológica", diz Alaide Degani de Cantone, coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Saúde, em São Paulo. "Quem tem dores constantes aparentemente sem causa e que vive triste, pessimista, sem ver prazer nas coisas nem conseguir se concentrar direito pode apostar em problemas de ordem emocional", opina o psiquiatra Miguel Roberto Jorge, da Universidade Federal de São Paulo. E, claro, essas dores que no fundo são da alma também precisam de alívio.
Ajude o médico a descobrir a verdadeira causa de seus “ais”. Leve as seguintes informações para a consulta:
Quando
Puxe pela memória o dia, semana ou mês em que sua dor deu as caras e identifique a frequência com que ela aparece — se é diária, quantas vezes por dia se manifesta e quanto tempo costuma durar.
Onde
Aponte os lugares do corpo em que a dor ocorre. Se for difícil especificar um ponto, mostre a região afetada. Explique também se ela começa em um lugar e, dali, se irradia para outros.
Como
Descreva a sensação — queima? Dá pontadas ou agulhadas? Formigamento? No lugar onde dói, você sente um aperto ou pressão? Acredite: para os ouvidos dos especialistas, esse tipo de informação vale ouro.
Avaliação
Dê uma nota de 1 a 10 à sua dor, comparando-a a outras que você já sentiu. Avalie o grau e não deixe de contar ao especialista se teve febre, perda de apetite ou falta de sono depois que a dor apareceu.
Soluções
O que fez para diminuir a dor? Relate se uma bolsa de água quente ajudou. E preste atenção no seu corpo para dizer o que parece piorar a sensação dolorosa — comida gordurosa, esforço físico... o quê?
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0310/medicina/conteudo_451714.shtml - por Débora Didonê | design Thiago Lyra
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