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quarta-feira, 8 de junho de 2022

Dores no corpo: como aliviar o desconforto nos dias frios


Seja muscular ou nas articulações, as dores no corpo se intensificam com as temperaturas baixas. Ortopedistas mostram formas de aliviar o problema

 

Nos dias em que a temperatura está mais baixa é comum sentir dores nos músculos e articulações com maior intensidade. “Quando a temperatura cai é inevitável sentir incômodo ou mal-estar que tende a enrijecer os músculos e ficar mais encolhido para tentar diminuir a sensação dos dias mais frios. Isso pode gerar tensão muscular, contraturas, má circulação ou mal-estar”, explica Dr. Pedro Baches Jorge, médico ortopedista.

 

Mesmo que o desconforto seja grande, especialistas explicam suas causas e, principalmente, como aliviar o problema.

 

Por que sentimos mais dores com as temperaturas baixas?

O Dr. Pedro esclarece que as dores se tornam mais fortes no frio por duas principais razões. Primeiro, por conta da posição que o nosso corpo fica para se aquecer. “Quando acontece a postura de contração dos músculos dos braços, há um aumento da curvatura fisiológica da coluna dorsal (corcunda) e anteriorização da coluna, desta forma fica mais fácil manter o corpo aquecido”, comenta. Mas, essa contração muscular involuntária deixa as articulações e músculos mais rígidos, facilitando as inflamações de músculos e nervos.

 

A segunda razão é nossa circulação sanguínea, que diminui nesses dias mais frios para manter a temperatura corporal em 36,5 graus, em média.  “Em consequência, há também uma diminuição na circulação dos músculos, piorando as dores de origem muscular, pois eles permanecem em estado contrátil por mais tempo”, relata o Dr. Pedro.

 

O médico ortopedista Dr. Bruno Takasaki Lee acrescenta mais duas justificativas para o aumento das dores nessa época do ano. De acordo com ele, se a temperatura cai em um espaço muito curto de tempo também há impacto sobre as articulações, pois o esfriamento do corpo torna o líquido sinovial mais espesso, o que pode prejudicar movimentos e gerar incômodos. O líquido sinovial tem a função de lubrificação, nutrição, e auxílio no suporte mecânico e na absorção de impacto.

 

Além disso, o Dr. Bruno alerta para um agravante: com a temperatura mais baixa, as pessoas tendem a ficar paradas e abandonar as atividades físicas, se esquecendo que esse é o principal ponto para não sentir dores nesta época do ano. Isso porque os exercícios ajudam a diminuir a sensibilidade à dor.

 

Como aliviar o desconforto e ter mais disposição durante o frio

O ortopedista Dr. Bruno lista algumas dicas que podem ajudar a encarar as baixas temperaturas e aliviar as dores causadas pelo frio:

 

Manter o corpo aquecido. O médico recomenda agasalhar-se corretamente mesmo no verão, e orienta: para sentir-se aquecido, o ideal é cobrir as extremidades do corpo, como os pés, os punhos, mãos, pescoço e cabeça.

Espreguiçar-se. Especialmente quando acorda, já que essa é uma forma eficiente de despertar o corpo e evitar as dores e contrações dos músculos, além de ajudar as articulações a se manterem lubrificadas. O especialista recomenda não pular essa etapa do dia.

Fazer fisioterapia. Esta pode ser uma maneira de aliviar as dores causadas por fraturas antigas que voltam a doer com as baixas temperaturas. É eficaz também para quem tem doenças ósseas degenerativas, como explica o médico.

Receber massagens. De acordo com o Dr. Bruno, as massagens ajudam a estimular a circulação e a destravar a musculatura enrijecida, aliviando as dores.

Utilizar bolsas de água quente. A alta temperatura pode trazer alívio imediato para dores musculares, sequelas de fraturas ou desconfortos provocados por artrose, artrite e fibromialgia. Segundo o ortopedista, a aplicação local de calor estimula a circulação e relaxa os músculos. “Nas dores crônicas e sem edema, use compressas quentes. Já nas dores agudas com edema se deve fazer uma compressa fria ou aliar a fria e quente. Faça isso entre 20 e 30 minutos”, orienta Dr. Bruno.

 

Fonte:  https://sportlife.com.br/saiba-como-aliviar-as-dores-comuns-dos-dias-frios/ - Redação Sport Life - Foto: Shutterstock


E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.

Tiago 1:22


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

19 doenças que provocam dores intensas (e que jamais deve ignorar)


O Serviço Nacional de Saúde britânico reuniu as doenças responsáveis pelas piores dores que o corpo humano pode sentir.

 

A dor é o principal sinal de alerta de que algo não está bem no nosso corpo e de que devemos procurar ajuda para nos protegermos. Mas alguma vez parou para pensar nas doenças que provocam as piores dores?

 

Especialistas do Serviço Nacional de Saúde britânica reuniram as 20 doenças responsáveis por causar as dores mais intensas que o corpo humano pode sentir. Veja abaixo:

 

Endometriose

Designação dada ao processo clínico no qual as células que constituem o endométrio se encontram fora da sua localização normal: no peritoneu pélvico, nos ovários, na bexiga, no apêndice, intestinos ou até no diafragma, por exemplo. A dor é o principal sintoma e é muito incapacitante. Pode surgir sob a forma de cólicas intestinais, associadas à menstruação e, inicialmente, pode ser alivada com anti-inflamatórios ou com a pílula. Porém, com o passar do tempo, deixa de responder ao tratamento. Se afetar a bexiga, pode ocorrer dor e perda de sangue na urina.  Em alguns casos, a dor manifesta-se ainda durante o ato sexual.

 

Hérnia discal

Ocorre quando o núcleo pulposo de um disco força e rompe o anel fibroso exterior, passando para o espaço vertebral. Pode causar dor, dormência e perda de força na área do corpo correspondente ao nervo comprimido.

 

Apendicite

Trata-se de uma inflamação do revestimento interno do apêndice, uma pequena estrutura situada na primeira porção do intestino grosso, no lado direito do abdômen. Pode provocar dor abdominal em torno do umbigo. Mais tarde, a dor tende a deslocar-se para a região inferior direita do abdômen.

 

Capsulite adesiva ou 'ombro congelado'

De origem desconhecida, manifesta-se por dores ocasionais no ombro, predominantemente noturnas, e por uma restrição progressiva da mobilidade do ombro.

 

Enfarte do miocárdio ou 'ataque cardíaco'

Ocorre quando uma ou mais artérias que irrigam o coração ficam bloqueadas e este não recebe sangue e oxigênio nas quantidades que necessita, fazendo com que as células da área afetada morram. A dor em forma de aperto, sensação de peso ou pressão no centro do peito, é um dos principais sinais de alerta. Essa dor pode passar para as costas, braço esquerdo, maxilar ou pescoço.

 

Enxaqueca

É uma cefaleia primária em que ocorrem episódios de dor muito intensos, intervalados por períodos sem quaisquer sintomas.

 

Cefaleia em salvas

É um dos tipos de dor de cabeça mais comuns. Não é resultado de outro problema de saúde.

 

Artrite

De causa desconhecida, é uma doença reumática inflamatória. Pode causar dores articulares inflamatórias ou musculares difusas

 

Gota

É uma patologia reumática e incapacitante. Surge como consequência de hiperuricemia, ou seja, do excesso de ácido úrico no sangue e do acúmulo nas articulações sob a forma de cristais de monourato de sódio.

 

Litíase renal (pedras nos rins)

Trata-se de uma das causas mais frequentes de cólicas renais e provoca dores intensas e incapacitantes. A dor da cólica renal não tem nenhuma posição de alívio.

 

Síndrome da dor regional complexa

Caracteriza-se por uma dor extrema num membro. É crônica e pode desenvolver-se após uma lesão, cirurgia, um acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco.

 

Fraturas

Acontecem sempre que um osso é sujeito a uma força que excede a sua capacidade de adaptação, havendo dor marcada no local.

 

Zona ou herpes zóster

É uma infeção viral que se manifesta através de erupções cutâneas, normalmente compostas por pequenas bolhas com líquido. Provoca não só dores de cabeça como formigueiros ou picadas em zonas específicas da pele.

 

Dor ciática

Na verdade, não é uma doença, mas sim um sintoma de uma condição médica subjacente. A posição sentada agrava a dor, que se acompanha de uma sensação de queimadura ou de formigueiro.

 

Nevralgia

É um episódio de dor muito intensa que se assemelha a um corte, choque ou queimadura, sendo mais comum na face e pescoço. Ocorre associado a uma lesão de um nervo.

 

Pancreatite aguda

De duração relativamente curta, caracteriza-se por dor intensa na região superior do abdômen que irradia para as costas.

 

Fibromialgia

É uma doença crônica que se caracteriza por queixas neuromusculares dolorosas, bem como pela presença de pontos de dor em regiões específicas. A dor que pode afetar uma grande parte do corpo.

 

Úlcera gástrica ou no estômago

É uma 'ferida' que ocorre no revestimento do estômago. Podem também aparecer no duodeno ou no esôfago. As dores abdominais descritas como uma queimadura que ocorrem duas a três horas após as refeições são as queixas mais comuns.  Em casos mais graves, as dores são mais intensas, há rigidez abdominal e perda de sangue no vómito ou pelas fezes.

 

Dor pós-operatória

É comum sentir alguma dor após uma cirurgia. A intensidade varia de acordo com o tipo de operação.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1877396/19-doenas-que-provocam-dores-intensas-e-que-jamais-deve-ignorar - © Shutterstock


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Tiago 1:22


segunda-feira, 1 de março de 2021

5 sintomas que merecem atenção durante a atividade física ou exercício


Médico do esporte e cardiologista, Nabil Ghorayeb enumera sinais e dores que podem aparecer na prática esportiva e ser indícios de doenças cardiovasculares ou pulmonares

 

Dezenas de pesquisas médicas demonstram que praticar exercícios físicos regularmente, além da melhorar da qualidade de vida, consegue oferecer sensíveis benefícios no tratamento das doenças cardiovasculares e até mesmo retardar e estacionar a evolução de determinadas doenças degenerativas cerebrais. Mas depois de serem avaliadas as condições clínicas de um esportista adulto e de ele ser liberado para seu esporte ou exercícios físicos, deve-se estar atento para quais sintomas durante a prática esportiva? Vamos detalhar:

 

1. Do ponto de vista médico, qualquer sintoma que ocorre durante um exercício deve ser averiguado, desde uma dor muscular até uma dor no peito. Por isso, é uma aberração tomar analgésicos ou anti-inflamatórios antes de iniciar o esporte, para não sentir dores que são justamente o aviso de que algo não está bem;

 

2. Palpitações, acelerações e falhas dos batimentos cardíacos em qualquer momento do esporte exigem a sua suspensão e a procura de atendimento médico. São arritmias que podem ser simples e benignas, sim, mas também podem ser perigosas, até mesmo de risco fatal para o esportista. Nunca desvalorize esse sintoma.

 

3. Outras queixas preocupantes durante um exercício são as dores no peito ou na boca do estômago, com sensação de queimação ou de aperto que se irradia para braços e costas, muitas vezes acompanhadas de náusea e tonturas. Podem ser indício de um infarto do miocárdio. Algumas vezes esse sintoma pode ter outra causa, que só será determinada no pronto socorro.

 

4. A falta de ar não habitual durante uma prática esportiva deve ser valorizada e pode ter causas cardíacas e causas pulmonares, como por exemplo uma crise de broncoespasmo com chiado no peito ou mesmo alguma doença aguda do pulmão.

 

5. Desidratação aguda e hipertermia causadas pelo excesso de calor são situações graves que atingem atletas sadios, porém descuidados. O atendimento imediato no local do evento esportivo pode salvar suas vidas.

 

Convém lembrar que se o esportista estiver doente agudamente, seja com estados gripais ou outras doenças infecciosas como amigdalites, impõem-se a não participação esportiva até a cura total e definitiva da doença.

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/5-sintomas-que-merecem-atencao-durante-a-atividade-ou-exercicio-fisica - Por Nabil Ghorayeb - Rick Souza - Foto: Stock Getty Images

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Exercícios físicos podem aliviar dores da menstruação, aponta estudo


Mesmo uma simples caminhada, quando praticada com frequência, reduziria os desconfortos provocados mensalmente pelas cólicas

Cólicas e outras dores menstruais são comuns mesmo em mulheres sem quaisquer doenças ginecológicas. O tratamento padrão envolve tomar remédios analgésicos e deixar a vida social um pouco de lado. Pois uma nova pesquisa indica que exercícios regulares (com exceção dos momentos de crise) podem ajudar a devolver qualidade de vida a quem sofre mês a mês.

O trabalho, feito na Universidade Politécnica de Hong Kong, na China, é o primeiro estudo controlado randomizado a avaliar o efeito da atividade física em diversos campos afetados pelo quadro – o que dá mais confiabilidade aos resultados encontrados.

Participaram da investigação 70 mulheres entre 18 e 43 anos que enfrentavam a dismenorreia primária, termo médico para as dores menstruais. Elas foram divididas em dois grupos:

• Um seguiu a vida normalmente, recorrendo às medidas analgésicas costumeiras quando sofriam com cólicas e afins.
• O outro realizou quatro semanas de treinamento aeróbico em uma esteira elétrica, três vezes por semana. Depois, foi orientado a manter a rotina em casa. Os exercícios eram realizados a partir do último dia do período menstrual até que ela voltasse – na semana em que isso acontecia, elas não suavam a camisa.

Sete meses depois, as voluntárias foram questionadas sobre as dores que experimentavam durante a menstruação. As que treinaram relataram sentir 20% menos dor em comparação à turma que não mudou sua rotina. Elas também disseram alcançar uma maior qualidade de vida e produtividade – quem vive com cólica sabe como elas atrapalham os afazeres cotidianos.

Por que o exercício ajuda
Embora o trabalho não tenha avaliado esse ponto, muitos mecanismos já conhecidos explicam o potencial analgésico da atividade física. Entre os mencionados pelos próprios autores, há a liberação de opioides endógenos. Estamos falando de substâncias como a endorfina, que possui uma atuação semelhante às de medicamentos contra a dor.

A prática esportiva também estimula a produção, nos próprios músculos, de moléculas que atuam contra a inflamação no organismo. E processos inflamatórios exacerbados são ligados a desconfortos no período menstrual.

Agora, vale mencionar que as participantes dos dois grupos estavam liberadas para tomar analgésicos. E os possíveis comprimidos ingeridos durante o ciclo menstrual não foram analisados pelo trabalho. Sendo assim, não dá para cravar que a melhora ocorreu exclusivamente por causa das caminhadas.

Mas, considerando os célebres benefícios do exercício físico para a saúde como um todo, não custa experimentar essa estratégia contra as cólicas.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/exercicios-fisicos-podem-aliviar-dores-da-menstruacao-aponta-estudo/ - Por Chloé Pinheiro - Foto: Eduardo Svezia/SAÚDE é Vital

domingo, 17 de março de 2019

Caminhar torna o cérebro mais criativo e cura as dores!


Talvez o título deste artigo tenha te surpreendido. O simples hábito de caminhar pode tornar nosso cérebro mais criativo e, além disso, fazer nos sentir mais felizes? De fato, é. E nós não dizemos isso, mas a maioria dos médicos e neurologistas.

Um desses especialistas é, por exemplo, o neurologista José Ángel Obeso, diretor do Centro Integral de Neurociências de Madri (Espanha). Seu trabalho diário em hospitais e seu contato com pessoas que passam por processos de depressão fizeram com que ele visse como é terapêutico prescrever “uma hora de caminhada diária”. E ainda mais, ande, se possível, através de um ambiente natural.

Como você já sabe, a depressão, ou mesmo passar longos períodos de tempo com estresse e ansiedade, faz com que nosso cérebro tenha um déficit nos processos cognitivos básicos, como memória, compreensão, criatividade, etc. Se andássemos todos os dias, todas essas dimensões melhorariam notavelmente.

Agora você não tem desculpas. Depois de ler este artigo, temos a certeza de que você implementará este remédio eficaz e terapêutico: Caminhe!

Há um aspecto realmente interessante que devemos ter em mente. Hábitos que, sem percebermos, estão fazendo com que nosso cérebro acabe “automatizado” e, portanto, estressado. Não esqueça esses aspectos:

O maior inimigo do nosso cérebro é a rotina. O simples ato de fazer as mesmas coisas todos os dias nos faz cair em uma espécie de depressão e inevitável desânimo. Pouco a pouco, nosso cérebro se torna um pouco mais lento. Nossa atenção não é mais a mesma porque, na realidade, não temos novos estímulos para focar. Nós temos algumas falhas de memória porque poucas coisas parecem interessantes para nós. Diante de baixa motivação, a memória é menor.
A rotina reduz nosso ânimo e, como consequencia, afeta significativamente o cérebro, estabelecemos menos conexões neuronais, menos sinapses …

Dia a dia, nosso vai cérebro agindo de maneira automatizada. Não há mais momentos de prazer e criatividade, e ele é governado por diretrizes estabelecidas, como funcionaria, por exemplo, em qualquer computador que tenhamos programado. É um risco muito alto para nossa saúde emocional e também física.

Segundo o Dr. José Ángel, os cérebros automatizados ocorrem especialmente nas grandes cidades. Entre aquelas pessoas que apenas gastam tempo com suas próprias necessidades emocionais, vivendo em grandes cidades cercadas por poluição e altas doses de estresse.

Andando, um ato de libertação pessoal
“Os caminhantes não têm obrigações, apenas o simples prazer de se libertarem passo a passo no seu caminho.” Segundo o Dr. José Ángel Obeso, os benefícios não são percebidos no primeiro dia, mas quando estamos há uma semana e a caminhada é um hábito em nossas vidas. É quando começamos a notar seus resultados terapêuticos:

Ao caminhar, o cérebro não precisa se preocupar com nada. Andar a pé é fácil, todo mundo consegue e se, além disso, receber uma dose extra de oxigênio e o ar puro da natureza, fica ainda melhor. É nesse momento que o nosso lobo frontal começa a ser estimulado, o que está relacionado à criatividade e ao humor. Se acrescentarmos a isso a liberação natural de endorfinas, é quando a magia aparece.

O cérebro se sente mais eufórico e otimista.
Ante um melhor estado de ânimo, um aumento na criatividade aparece. Não há pressões, o hormônio cortisol que segrega com o estresse desaparece e essas barreiras são derrubadas, o que geralmente nos traz negativismo. É o momento em que vemos as coisas de maneira diferente. Nos sentimos mais relaxados, mais entusiasmados, mais confiantes.

As pessoas estão acostumadas a se mover em pequenos espaços: nossa casa, nosso trabalho, os restaurantes a que vamos, os supermercados … São espaços limitados, sempre cheios de gente. Lugares conhecidos nos quais, geralmente, nossas tensões estão acesas. No entanto, o simples fato de começar a caminhar por um espaço natural e aberto se torna um maravilhoso ato de liberação e expansão.

Segundo o Dr. José Ángel Obeso, devemos primeiro procurar contato com a natureza. É como voltar ao ventre materno, às nossas origens. Não é um ato espiritual, mas sim uma necessidade orgânica. Se percorrermos nossas cidades, continuamos a respirar muitas dessas partículas contaminadas. Idealmente, nossos pulmões estão cheios de oxigênio puro, e também é necessário que nossos olhos encontrem novos cenários, com novos estímulos que enriquecem nosso cérebro.

Convidamos você, mais uma vez, a incentivá-lo a caminhar todos os dias, pelo menos, por meia hora. Vá para o parque, para a montanha, para a praia. Você verá como, após as semanas, melhorou sua saúde física e emocional. Andar a pé é muito melhor do que um analgésico ou algumas vitaminas. Não duvides!


quarta-feira, 25 de abril de 2018

Se você tiver muita dor muscular pós-treino, jamais tome remédio: entenda o porquê

Exercícios intensos como bicicleta ou crossfit costumam causar dores, mas se ela se torna insuportável, fique atento! Ao invés de se automedicar, o mais indicado é ir ao médico, pois este pode ser um sinal de rabdomiólise.

O que é rabdomiólise?
A doença rara é bastante perigosa e nada mais é do que a morte dos tecidos musculares. Ao praticar exercícios de grande intensidade de maneira errada ou sem preparo, o indivíduo se coloca em uma situação de perigo.

A falta de hidratação, proteção solar e vestimenta inadequadas também podem aumentar as chances das lesões nos tecidos musculares. Por isso, é importante respeitar os seus limites.

Mas antes de se preocupar com as suas dores musculares, é importante estar atento a outros sintomas:

Dores e fadiga muscular
Náuseas
Febre
Urina com coloração escura
Falta de ar
Inchaço

A alteração da coloração da urina se dá exatamente pelas lesões nas fibras musculares, que causam liberação de seus componentes na corrente sanguínea, como a mioglobina.

Ao ser filtrada pelo rim, a substância pode sobrecarregar o órgão, provocar insuficiência renal aguda e, em casos mais sérios, causar a morte. Sendo assim, é importante se manter bastante hidratado enquanto procura o auxílio médico.


Fonte: https://www.vix.com/pt/fitness/557461/se-voce-tiver-muita-dor-muscular-pos-treino-jamais-tome-remedio-entenda-o-porque - Foto de Clara Aguiar  ESCRITO POR CLARA AGUIAR - ANATOMY INSIDER/SHUTERSTOCK

sábado, 4 de novembro de 2017

Exercícios simples aliviam 7 tipos de dores

Dor nas costas, nos ombros, nos pés: aprenda truques simples para aliviar o desconforto

Você sabia que começamos a perder massa muscular a partir dos 30 anos? E que uma dor muscular pode ser simplesmente falta de movimentar o seu corpo? Preservar a musculatura é uma das maneiras de evitar desconfortos em várias partes do corpo, além de deixá-lo preparado para os esforços que precisamos fazer todos os dias.

Mesmo que seja bastante simples aplicar exercícios para aliviar as dores musculares no dia a dia (veja nossa lista de sugestões abaixo), nem todo mundo consegue se ver livre desse incômodo. Nestes casos, não precisa adiar um compromisso ou cancelar uma reunião importante.

Exercícios
Nos momentos de dor, você pode colocar em prática uma rotina de exercícios para prevenir esses problemas. Veja dicas de como alongar e exercitar corretamente cada parte do seu corpo e aliviar as dores musculares:

Costas
O ideal é sempre procurar um ortopedista quando sentir dores nas costas com frequência, mas a boa notícia é que grande parte delas é causada por tensão. Alguns exercícios podem prevenir e aliviar a dor, pois o fortalecimento muscular é essencial para mandar o problema embora.
Aposte nos alongamentos e nos abdominais. Eles fazem com que a musculatura do corpo se fortaleça, protegendo a coluna. Se tiver uma fit ball - aquelas bolas usadas no pilates - pratique exercícios de equilíbrio, já que a instabilidade provocada pela bola vai proporcionar músculos mais fortes. Se puder frequentar a academia, atividades dentro da água absorvem o peso do corpo e também ajudam a aliviar dores.

Pescoço
Os músculos do pescoço sustentam a cabeça e ajudam na movimentação dos braços e dos ombros, mas também contraem em resposta ao estresse, que é sentido em forma de dores tensionais e até mesmo dores de cabeça.
A melhor forma de obter alívio é pelo alongamento. Sempre com calma e respeitando os limites do corpo, gire a cabeça e incline-a para um lado, alongando por 30 segundos. Repita o processo com o outro lado.

Punhos
Parte muitas vezes esquecida, os punhos são sobrecarregados diariamente, principalmente quando as pessoas passam o dia digitando. A região conta com articulações importantes que precisam ser fortalecidas para aguentar a rotina. Quando estão frágeis, bastam alguns movimentos errados para provocar dor.
Adquira o hábito de alongar-se todos os dias, esticando o braço e puxando os dedos para frente e para trás, com cuidado. Apertar e soltar bolinhas de fisioterapia também são movimentos que ajudam a fortalecer a região.

Joelhos
Muitas vezes, a dor nos joelhos é consequência de uma musculatura fraca, que não aguenta as exigências diárias. Faça alongamentos em casa, já que músculos alongados protegem articulações contra lesões. Opte também por exercícios isométricos, que usam o próprio peso do corpo para beneficiar o músculo.
Outra forma de fortalecimento é dar uma volta de bicicleta. Lembre-se, porém, de ajustar o selim, pois esticar toda a perna na hora de pedalar é nocivo para o joelho.

Ombros
A falta de atenção com os ombros também costuma provocar dores. Tendinites causam incômodo, mas podem ser resolvidas com fisioterapia e exercícios corretos. O estresse, porém, é inimigo número um da região, por isso tenha como meta diária fazer alongamentos do trapézio superior, que é o músculo que conecta o ombro à cabeça.
Sente-se e coloque o braço esquerdo atrás das costas, puxando a cabeça para o lado direito com a mão direita. Mantenha essa posição por alguns segundos e repita o exercício para o outro lado. Saiba também que uma automassagem pode ajudar. Localize o ponto doloroso e faça pequenas pressões com movimentos circulares usando os dedos. Aproveite para fazer durante um banho morno, com a água caindo na região.

Calcanhar
Sempre sobra para o calcâneo, afinal, por ser o maior osso do pé, suporta todo o peso do corpo. Mas nem sempre ele está feliz com os impactos constantes e acaba inflamando, provocando dor.
Anote a dica: ao acordar, ainda na cama, tensione os dedos dos pés em direção à cabeça por cerca de 20 segundos. Repita o movimento por cinco vezes. Aproveite também para andar descalço em casa, pois isso ajuda a alongar a planta do pé.

Dor pela idade
Envelhecer não é fácil, afinal, há perda óssea e de massa muscular, aumento dos problemas posturais, bem como desgaste de articulações. Mas tenha calma: é possível reverter a dor desses casos com bons hábitos, como a atividade física. Para manter os músculos sempre em ordem, o truque é praticar exercícios que fortaleçam e regenerem as fibras musculares, de modo com que elas tenham força suficiente para sustentar o esqueleto.
Comece o dia alongando-se e em seguida dedique-se à musculação, dando prioridade aos exercícios que fortaleçam a região da cintura e das pernas. Se puder, faça também hidroginástica. Quer algo mais simples? Caminhe uma hora por dia, com um calçado confortável e apropriado.
Qualquer dor insistente ou que persista por algum tempo, deve ser analisada por um médico. O profissional poderá avaliar se o problema está associado a alguma doença ou a problemas mais sérios.


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Dor no seio: o que pode ser? Veja 7 causas mais comuns

Apesar de ser mais comum entre mulheres que ainda menstruam, a dor no seio pode afetar também quem entra na menopausa e, em algum momento da vida, o incômodo pode aparecer e ser sinal de diferentes causas. Conheça os motivos mais comuns que provocam dores nos seios, segundo informações do site Medical News Today:

Causas de dores nos seios

1. Cistos mamários: a condição pode ser explicada por uma dilatação de ductos mamários que ficam cheios de líquido e, na maioria dos casos, não oferecem riscos de câncer de mama, podem aumenta durante o ciclo menstrual e desaparecer na menopausa.

2. Medicamentos: antidepressivos, remédios diuréticos, pílula anticoncepcional ou qualquer outro medicamento à base de hormônios também podem causar dores nos seios. Questionar o médico sobre possíveis trocar é a melhor opção para evitar o incômodo.

3. Costocondrite: o problema que causa dores nos seios é uma espécie de artrite que ocorre quando as costelas e os ossos da região dos seios se conectam. Apesar de não estar ligada diretamente com as mamas, a dor pode realmente ser confundida, mas é mais comum em pessoas com má postura.

4. Alterações fibrocística da mama: mulheres prestes a entrar em menopausa ou que estão fazendo algum tratamento hormonal pode perceber seios mais inchados por causa do acúmulo de líquido. A condição é inofensiva e não possui qualquer relação com câncer de mama.

5. Mastite: a infecção da mama é dolorosa e mais comum entre mulheres que estão amamentando, já que ocorre devido ao entupimento de um duto de leite. Além de dores na região, outros sintomas incluem febre, cansaço, calor, vermelhidão e inchaço.

6. Sutiã: em alguns casos, as dores nos seios podem ser resultado apenas do uso do tamanho incorreto de sutiã, muito solto ou apertado, que provoca o incômodo.

7. Câncer de mama: a maioria dos cânceres de mama não causam dor, mas tumores possíveis inflamações podem causar desconforto. A mulher deve procurar um médico caso sinta um nódulo na região, assim como dores, caroço, secreção no mamilo ou outra anormalidade nos seios.


Fonte: http://www.vix.com/pt/saude/534847/dor-no-seio-o-que-pode-ser-veja-7-causas-mais-comuns - ESCRITO POR PAULO NOBUO - GPOINTSTUDIO E MARIYAERMOLAEVA/SHUTTERSTOCK ARTE/BOLSA DE MULHER

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

6 causas das dores musculares

O desconforto pode afetar qualquer região do corpo, e se caracteriza pela reação inflamatória local. As causas são traumas, exercícios intensos e infecções virais

1- Peguei gripe, e estou todo dolorido
Esta enfermidade é responsável pela manifestação de dores musculares em todo corpo. Nesse caso, o incômodo ganha o nome de difuso, pois é autolimitado: nem sempre é preciso tomar remédio para tratá-lo. Isso porque há melhora espontânea no decorrer de alguns dias.

2- O treino da academia tem sido intenso
O problema também pode ser um sinônimo de sobrecarga. Para aqueles que exageram nos exercícios, e sentem desconforto após as atividades físicas. A dor é diagnosticada como localizada. Trata-se de um mal-estar pontual cuja origem não representa preocupação.

3- Não pratico nenhum tipo de exercício físico
Sedentarismo é considerado um dos fatores de risco para o desencadeamento desse sintoma, assim como permanecer muito tempo em pé ou sentado, que compromete a postura e, por consequência, a coluna. Ser inativo ainda leva às dores lombares (localizada na região baixa das costas).

4- A sensação não passa e ainda não sei a causa
Quando ela se repete ao longo do tempo e se torna crônica e, ainda, não se explica a sua origem, um médico precisa ser consultado. Há probabilidade de que ela seja de origem reumatológica e precisa ser investigada e tratada por um especialista, o reumatologista.

5- Meu dia a dia é muito estressante
O estresse é prejudicial à saúde dos músculos, causando tensão sobre eles. Em níveis extremos, é um dos indícios de síndrome miofascial, condição caracterizada por pressão nos pontos sensíveis dos músculos (fáscias) e resulta de movimentos repetitivos. Não é uma condição grave, mas traz desconforto e pode limitar atividades diárias.

6- Minhas noites de sono geralmente são agitadas
Costumam estar associadas a baixos níveis de energia, fadiga, problemas de concentração, dor crônica e sensibilidade. Essas condições fazem com que as dores ocorram por todo o corpo. O alívio do mal-estar pode ser tratado com medicamentos e exercícios de relaxamento.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/conheca-6-causas-das-dores-musculares/2992/ - Texto: Jhennifer Moises / Ilustração: Magenta King / Adaptação: Clara Ribeiro

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Exercícios para aliviar a TPM

Veja como aliviar as dores da TPM com alongamentos diariamente

1. Alongamento lateral: sente-se e estenda uma das pernas. Na sequência, flexione a outra perna sobre aquela que está estendida. Leve o joelho até o peito. Permaneça assim por 16 segundos e troque de perna.







2. Alongamento deitado: deite as costas no chão e flexione os joelhos. Deixe uma perna sobre a outra, levando a perna de baixo em direção ao peito. Permaneça assim por 16 segundos e troque de perna.








3. Equilíbrio: deixe a perna da frente semiflexionada e a de trás, estendida. Os braços permanecem estendidos, acompanhando o sentido do corpo. Detalhe para o pé da perna de trás, que deve fi car virado para fora. Espere 32 segundos nessa posição.







4. De pé, junte as pernas e mantenha os joelhos semifl exionados. Entrelace as mãos e leve-as à frente do corpo. Os braços fi cam na altura do peito, a cabeça permanece abaixada e os cotovelos devem ser posicionados virados para fora. Permaneça nessa posição por 32 segundos.





quarta-feira, 15 de maio de 2013

Cãibras: por que sentimos e como evitar?


Não importa se você é atleta ou sedentário, se tem 20 ou 60 anos. Certamente, alguma vez na vida, já sentiu seu músculo contrair involuntariamente e pensou: cãibra! Mas você sabe qual é a causa disso?

Segundo Nicholas Morrissey, cirurgião vascular no NewYork-Presbyterian Hospital/Columbia University Medical Center (EUA), a desidratação, seja pela ingestão de líquidos insuficiente ou exercício contínuo e pesado, é uma das principais causas da dor. “A falta de líquidos provoca uma perda de eletrólitos, sódio, potássio e cálcio, para citar alguns, e se os eletrólitos estão fora de sintonia, você pode ter espasmos”, explica o médico.

Outra causa para o desequilíbrio de eletrólitos e, consequentemente, para as cãibras, é o consumo excessivo de álcool. Além disso, ficar em pé durante muito tempo ou andar sobre superfícies duras e as toxinas ingeridas por fumantes também são fatores que podem resultar em cãibras repentinas.

Mas se estes espasmos musculares aparecem apenas eventualmente, não há com o que se preocupar, garante Morrisey. “Eles podem ser chatos, mas se não aumentarem em incidência, não consideramos um problema sério”.

Porém, se as cãibras persistirem e o fator desidratação for descartado, o médico indica uma investigação mais aprofundada, com exames de sangue, pois o desconforto pode estar ligado a outros problemas, que exigem acompanhamento específico de endocrinologistas, reumatologistas ou, se problemas de circulação estão envolvidos, um médico vascular.

De acordo com ele, algumas atitudes simples ajudam a evitar estas dores: manter-se hidratado e, com isso, manter um bom equilíbrio de eletrólitos é fundamental. Para as pessoas que tendem a ter cãibras musculares durante a noite, ele sugere algumas medidas preventivas, como a ingestão de bebidas isotônicas, que possuem eletrólitos, e também exercícios de fortalecimento muscular antes de dormir.[Lifehacker]

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sete dores que não devem ser menosprezadas

Elas avisam: algo está errado. Mas preferimos pensar que vão passar depressa a procurar um médico. É aí que muitas vezes damos de cara com o perigo. Saiba como escapar de um engano

Levante a mão quem nunca se automedicou por causa de uma dor. É corriqueiro achar que ela é um mal passageiro, entupir-se de analgésico e esperar até ela se tornar insuportável para ir ao médico. Estudos indicam que 64% dos brasileiros tentam se livrar da sensação dolorosa sem procurar ajuda. Foi assim com a auxiliar de dentista Antônia Sueli Ferreira, 45 anos, de São Paulo. "Tomei muito remédio durante três meses por causa de cólicas fortíssimas e do que parecia ser uma lombalgia. Só depois fui ao médico. E então descobri que tinha um câncer colorretal.
Tive de ser submetida às pressas a uma cirurgia. Por sorte, estou bem", conta. Segundo o cirurgião Heinz Konrad, do Centro para Tratamento da Dor Crônica, em São Paulo, "a dor é um mecanismo de proteção que avisa quando algo nocivo está acontecendo". A origem do malestar? Eis a questão — e, para ela, precisamos ter sempre uma resposta. "Na dúvida, toda dor precisa ser checada, ainda mais aquela que você nunca sentiu igual", aconselha o cardiologista Paulo Bezerra, do Hospital Santa Cruz, em Curitiba. Aqui, selecionamos sete dores que você nunca deve ignorar.

Dor de cabeça
Dos 10 aos 50 anos, ela geralmente é causada por alterações na visão ou nos hormônios — esta, mais comum entre as mulheres. E esses são justamente os casos em que a automedicação aumenta o tormento. "Isso porque, quando mal usado, o analgésico transforma uma dorzinha esporádica em diária", avisa o neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Júnior, chefe da Central da Dor do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. Acima dos 50 anos, as dores de cabeça merecem ainda mais atenção: é que podem estar relacionadas à hipertensão.

Dor de garganta
Costuma ser causada pela amigdalite de origem bacteriana ou viral. "Se não for tratada, a amigdalite bacteriana pode exigir até cirurgia", alerta o otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, doHospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, na Grande São Paulo. A do tipo viral baixa a imunidade e, em 10% dos casos, vira bacteriana. Portanto, pare de banalizar essa dor. Se ela parece nunca ir embora, abra os olhos: certos tumores no pescoço também incomodam e podem ser confundidos, pelos leigos, como simples infecções.

Dor no peito
"Quando o coração padece, a dor é capaz de se espalhar na direção do estômago, do maxilar inferior, das costas e dos braços", descreve o cardiologista Paulo Bezerra. Em geral, isso acontece quando o músculo cardíaco recebe menos sangue devido a um entupimento das artérias. "A sensação no peito é como a de um dedo apertado por um elástico. E piora com o estresse e o esforço físico", explica Bezerra. Não dá para marcar bobeira em casos assim: o rápido diagnóstico pode salvar a vida.

Dor nas pernas
Muita gente não hesita em culpar as varizes — às vezes injustamente. "A causa pode ser outra", avisa a fisiatra Lin Tchia Yeng, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Uma artrose, por exemplo, provoca fortes dores nos pés e nos joelhos. Se não for tratada, piora até um ponto quase sem retorno. "Em outros indivíduos a dor vem das pisadas", explica Lin. "É quando há um erro na posição dos pés ou se usam calçados inadequados." Sem contar doenças como hipotireoidismo e diabete, que afetam a circulação nos membros. "Há medicamentos específicos para resolver a dor nesses casos", diz a reumatologista Solange Mandeli da Cunha, do Centro de Funcionalidade da Dor, em São Paulo.

Dor abdominal
Uma dica: o importante é saber onde começa. Uma inflamação da vesícula biliar começa no lado direito da barriga, mas tende a se irradiar para as costas e os ombros. Contar esse trajeto ao médico faz diferença. "Se a pessoa não for socorrida, podem surgir perfurações nessa bolsa que guarda a bile fabricada no fígado", diz o cirurgião Heinz Konrad. Nas mulheres, cólicas constantes — insuportáveis no período menstrual — levantam a suspeita de uma endometriose, quando o revestimento interno do útero cresce e invade outros órgãos. "Uma em cada dez mulheres que vivem sentindo dor no abdômen tem essa doença", calcula a anestesiologista Fabíola Peixoto Minson, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Dor nas costas
A má postura e o esforço físico podem machucar a coluna lombar. "É uma dor diária, causada pelo desgaste físico e pelo sedentarismo", diz o geriatra Alexandre Leopold Busse, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Conviver com o tormento? Essa é a pior saída. A dor nas costas, além de minar a qualidade de vida, pode escamotear o câncer no pâncreas também. "No caso desse tumor, surge uma dor lenta e progressiva", ensina a fisiatra Lin Tchia Yeng. Por precaução, aprenda que a dor nas costas que não some em dois dias sempre é motivo de visitar o médico.

Dor no corpo
Se ele vive moído, atenção às suas emoções. A depressão, por exemplo, não raro desencadeia um mal-estar que vai da cabeça aos pés. "O que dá as caras no físico é o resultado da dor psicológica", diz Alaide Degani de Cantone, coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Saúde, em São Paulo. "Quem tem dores constantes aparentemente sem causa e que vive triste, pessimista, sem ver prazer nas coisas nem conseguir se concentrar direito pode apostar em problemas de ordem emocional", opina o psiquiatra Miguel Roberto Jorge, da Universidade Federal de São Paulo. E, claro, essas dores que no fundo são da alma também precisam de alívio.

Ajude o médico a descobrir a verdadeira causa de seus “ais”. Leve as seguintes informações para a consulta:

Quando
Puxe pela memória o dia, semana ou mês em que sua dor deu as caras e identifique a frequência com que ela aparece — se é diária, quantas vezes por dia se manifesta e quanto tempo costuma durar.

Onde
Aponte os lugares do corpo em que a dor ocorre. Se for difícil especificar um ponto, mostre a região afetada. Explique também se ela começa em um lugar e, dali, se irradia para outros.

Como
Descreva a sensação — queima? Dá pontadas ou agulhadas? Formigamento? No lugar onde dói, você sente um aperto ou pressão? Acredite: para os ouvidos dos especialistas, esse tipo de informação vale ouro.

Avaliação
Dê uma nota de 1 a 10 à sua dor, comparando-a a outras que você já sentiu. Avalie o grau e não deixe de contar ao especialista se teve febre, perda de apetite ou falta de sono depois que a dor apareceu.

Soluções
O que fez para diminuir a dor? Relate se uma bolsa de água quente ajudou. E preste atenção no seu corpo para dizer o que parece piorar a sensação dolorosa — comida gordurosa, esforço físico... o quê?

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0310/medicina/conteudo_451714.shtml - por Débora Didonê | design Thiago Lyra

domingo, 29 de abril de 2012

Exercícios ajudam a amenizar as dores causadas pelo uso de salto alto

Sapatos de saltos altos têm lugar garantido no armário da maioria dos armários femininos. Contudo, seu uso frequente e por longos períodos pode causar dores nos pés, corpo e coluna. Isso acontece porque a posição que os pés ficam dentro dos sapatos causa uma pressão que desequilibra em toda musculatura do corpo responsável pela locomoção.

Para prevenir as possíveis dores, alguns exercícios podem ajudar. Confira a lista:

Fortalecer a panturrilha: os músculos da panturrilha são os que mais sofrem com o uso de saltos. Para torná-lo mais fortes, basta apoiar a pontas dos pés em um degrau e deixar o peso do corpo sobre eles. São necessárias três series de 15 movimentos diariamente ajuda a fortalecê-lo.

Alongamento da panturrilha: alongar os músculos é fundamental. Para alongar a panturrilha, deite-se no chão e mantenha a perna elevada por 15 segundos. Repita o movimento dez vezes em cada perna.

Alongamento dos músculos de trás das coxas: para alongar esses músculos, basta colocar a perna em uma cadeira e se inclinar levemente o corpo para frente a fim de alongar a perna. Os movimentos devem ser feitos dez vezes e mantido por volta de 15 segundos.

Fortalecimento do abdômen: esses exercícios ajudam a manter o equilíbrio e a estabilidade. Para fortalecê-los, deite-se de barriga para cima, com os joelhos dobrados apoiando a planta dos pés no chão, encolha a barriga, levando o umbigo para dentro.

Alongamento músculos das costas: rápido e fácil de fazer, esses exercícios diminuem as dores de lordose (aumento anormal da curva lombar) causada pelo salto alto. Após ficar totalmente ereta, tente encostar os dedos nas pontas dos pés sem dobrar os joelhos. Não é necessário encostar nos pés. Fique assim por dez segundos e repita dez vezes.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br/blogboasaude/ - por Natália Barbosa