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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

19 doenças que provocam dores intensas (e que jamais deve ignorar)


O Serviço Nacional de Saúde britânico reuniu as doenças responsáveis pelas piores dores que o corpo humano pode sentir.

 

A dor é o principal sinal de alerta de que algo não está bem no nosso corpo e de que devemos procurar ajuda para nos protegermos. Mas alguma vez parou para pensar nas doenças que provocam as piores dores?

 

Especialistas do Serviço Nacional de Saúde britânica reuniram as 20 doenças responsáveis por causar as dores mais intensas que o corpo humano pode sentir. Veja abaixo:

 

Endometriose

Designação dada ao processo clínico no qual as células que constituem o endométrio se encontram fora da sua localização normal: no peritoneu pélvico, nos ovários, na bexiga, no apêndice, intestinos ou até no diafragma, por exemplo. A dor é o principal sintoma e é muito incapacitante. Pode surgir sob a forma de cólicas intestinais, associadas à menstruação e, inicialmente, pode ser alivada com anti-inflamatórios ou com a pílula. Porém, com o passar do tempo, deixa de responder ao tratamento. Se afetar a bexiga, pode ocorrer dor e perda de sangue na urina.  Em alguns casos, a dor manifesta-se ainda durante o ato sexual.

 

Hérnia discal

Ocorre quando o núcleo pulposo de um disco força e rompe o anel fibroso exterior, passando para o espaço vertebral. Pode causar dor, dormência e perda de força na área do corpo correspondente ao nervo comprimido.

 

Apendicite

Trata-se de uma inflamação do revestimento interno do apêndice, uma pequena estrutura situada na primeira porção do intestino grosso, no lado direito do abdômen. Pode provocar dor abdominal em torno do umbigo. Mais tarde, a dor tende a deslocar-se para a região inferior direita do abdômen.

 

Capsulite adesiva ou 'ombro congelado'

De origem desconhecida, manifesta-se por dores ocasionais no ombro, predominantemente noturnas, e por uma restrição progressiva da mobilidade do ombro.

 

Enfarte do miocárdio ou 'ataque cardíaco'

Ocorre quando uma ou mais artérias que irrigam o coração ficam bloqueadas e este não recebe sangue e oxigênio nas quantidades que necessita, fazendo com que as células da área afetada morram. A dor em forma de aperto, sensação de peso ou pressão no centro do peito, é um dos principais sinais de alerta. Essa dor pode passar para as costas, braço esquerdo, maxilar ou pescoço.

 

Enxaqueca

É uma cefaleia primária em que ocorrem episódios de dor muito intensos, intervalados por períodos sem quaisquer sintomas.

 

Cefaleia em salvas

É um dos tipos de dor de cabeça mais comuns. Não é resultado de outro problema de saúde.

 

Artrite

De causa desconhecida, é uma doença reumática inflamatória. Pode causar dores articulares inflamatórias ou musculares difusas

 

Gota

É uma patologia reumática e incapacitante. Surge como consequência de hiperuricemia, ou seja, do excesso de ácido úrico no sangue e do acúmulo nas articulações sob a forma de cristais de monourato de sódio.

 

Litíase renal (pedras nos rins)

Trata-se de uma das causas mais frequentes de cólicas renais e provoca dores intensas e incapacitantes. A dor da cólica renal não tem nenhuma posição de alívio.

 

Síndrome da dor regional complexa

Caracteriza-se por uma dor extrema num membro. É crônica e pode desenvolver-se após uma lesão, cirurgia, um acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco.

 

Fraturas

Acontecem sempre que um osso é sujeito a uma força que excede a sua capacidade de adaptação, havendo dor marcada no local.

 

Zona ou herpes zóster

É uma infeção viral que se manifesta através de erupções cutâneas, normalmente compostas por pequenas bolhas com líquido. Provoca não só dores de cabeça como formigueiros ou picadas em zonas específicas da pele.

 

Dor ciática

Na verdade, não é uma doença, mas sim um sintoma de uma condição médica subjacente. A posição sentada agrava a dor, que se acompanha de uma sensação de queimadura ou de formigueiro.

 

Nevralgia

É um episódio de dor muito intensa que se assemelha a um corte, choque ou queimadura, sendo mais comum na face e pescoço. Ocorre associado a uma lesão de um nervo.

 

Pancreatite aguda

De duração relativamente curta, caracteriza-se por dor intensa na região superior do abdômen que irradia para as costas.

 

Fibromialgia

É uma doença crônica que se caracteriza por queixas neuromusculares dolorosas, bem como pela presença de pontos de dor em regiões específicas. A dor que pode afetar uma grande parte do corpo.

 

Úlcera gástrica ou no estômago

É uma 'ferida' que ocorre no revestimento do estômago. Podem também aparecer no duodeno ou no esôfago. As dores abdominais descritas como uma queimadura que ocorrem duas a três horas após as refeições são as queixas mais comuns.  Em casos mais graves, as dores são mais intensas, há rigidez abdominal e perda de sangue no vómito ou pelas fezes.

 

Dor pós-operatória

É comum sentir alguma dor após uma cirurgia. A intensidade varia de acordo com o tipo de operação.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/1877396/19-doenas-que-provocam-dores-intensas-e-que-jamais-deve-ignorar - © Shutterstock


E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.

Tiago 1:22


quarta-feira, 11 de abril de 2018

5 hábitos da vida moderna que provocam dor de cabeça e como evitá-los

O estilo contemporâneo criou novos gatilhos que provocam o incômodo. Mas ajudamos você a identificar cinco deles – e a se prevenir também!

Você está sempre conectada nas mídias sociais? Costuma cobrar perfeição em tudo o que faz? Mora em uma cidade barulhenta? Se respondeu sim a alguma (ou todas) dessas perguntas, quer dizer que você pode ser a mais nova refém dos principais gatilhos que provocam dor de cabeça no mundo cotidiano, segundo a pesquisa O Futuro da Dor de Cabeça, realizada pela WGSN e encomendada pela Neosaldina. “Apesar de muita gente não perceber, a tecnologia tem um papel fundamental como desencadeador do incômodo”, diz a médica Célia Roesler, diretora da Sociedade Brasileira de Cefaleia. Abaixo, mostramos como evitar cinco hábitos que aumentam o desconforto.

1. A era da ansiedade
No Brasil, estima-se que 9,3% da população sofra de ansiedade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso quer dizer que lideramos o ranking mundial no assunto. “Geralmente, essas pessoas vivem pensando no futuro de um modo quase sempre pessimista, como se temessem fracassar”, diz a psicóloga Juliane Peres Mercante. A ansiedade, inclusive, foi adicionada como patologia na 3ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais (DSM), uma espécie de enciclopédia da psiquiatria.
Essa angústia ainda causa interrupções no sono, compulsão alimentar e problemas de concentração. “Você também pode sentir falta de ar, suor em excesso e tensão muscular”, diz Célia – e , tudo isso, aumenta as chances de desenvolver dor de cabeça.
Coloque em prática: E, como toda essa sensação de urgência é acentuada pela internet, o site internacional Time to Log Off ensina táticas para você se desconectar um pouco – experimente usar uma câmera digital em vez do celular para tirar fotos em viagens. Já o Dumb Phone, que vem se espalhando pela Europa e pelos Estados Unidos, não possui aplicativos e serve apenas para ligação e SMS. “Algumas vezes por dia, faça respirações profundas e um pouco de meditação, inclusive com técnicas de mindfulness”, orienta Juliane.

2. Esgotamento cerebral
Fato: as pessoas estão sempre online e a todo momento novas informações chegam aos nossos olhos e ouvidos. Essa sobrecarga acaba criando uma cultura de distração, na qual você tenta prestar atenção em tudo ao mesmo tempo, mas não consegue estar concentrada em nada, efetivamente. “As consequências são picos de stress e cansaço mental”, diz Célia.
A cobrança em cima das mulheres é ainda pior, já que precisamos ser supermães, superprofissionais e superfitness. “Dividir as tarefas com os colegas e o parceiro é fundamental para reduzir a ansiedade e, consequentemente, a possibilidade de desenvolver dor de cabeça”, diz Célia.
Coloque em prática: Quão difícil é responder um e-mail ou ler um livro sem ser interrompida por outra tarefa? Se quem a atrapalha são as mídias sociais, baixe o aplicativo Moment ou o Watermelon Sugar, que calculam quanto tempo você perde lendo fake news e atualizando seu feed (o segundo até cria um bichinho virtual que adoece conforme você perde hora nas redes).

3. A dor da pós-verdade
Com certeza você já escutou história de pessoas que deixaram de se falar por causa de discussões na internet. “Hoje, somos mais influenciados pelos sentimentos do que pelos fatos e tendemos a acreditar naquilo com o qual concordamos”, diz Luís, diretor da WGSN. Assim, as informações falsas e as opiniões extremistas ganham força, causando stress e suspeita – em 2017, o estudo global Edelman Trust Barometer revelou a maior queda já registrada na confiança em todas as instituições (empresas, governo, ONGs e mídia).
Coloque em prática: Para fugir da pós-verdade – termo escolhido como uma das palavras do ano pelo dicionário de Oxford –, certifique-se de onde vem a informação que você está lendo e fuja da bolha das mídias sociais (o Facebook, por exemplo, tende a mostrar apenas as opiniões que são parecidas com as suas).

4. Autoexigência
Você acorda, abre o Instagram e vê que metade dos seus amigos já foi à academia. Os outros 50% parecem tão felizes que você se sente dentro de um comercial de margarina. “A cultura do perfeito não permite que a gente erre, o que gera uma falta de empatia com nós mesmos. Não há autocompaixão”, diz Juliane. Outra situação comum: a sensação de que precisa lotar a agenda com compromissos. “Sucesso e produtividade não deveriam estar associados com excesso de atividade e de trabalho, o que também aumenta os episódios de dor de cabeça.”
O problema é que a ansiedade e a frustração impulsionadas por essa autocobrança quase sempre acaba no garfo – e não só no exagero de chocolate e carboidrato. “As pessoas acham que se alimentar de forma saudável tem a ver com a imposição de seguir diversas restrições”, diz a nutricionista Marcia Daskal. “Na verdade, você precisa consumir o que gosta com equilíbrio. Se eliminar muitos nutrientes, o intestino terá um mau funcionamento, o que pode desencadear cefaleia.”

5. Barulho 2.0
Você pode não perceber, mas está rodeada de ruídos que aumentam sua cefaleia: buzinas, liquidificador, televisão, conversas altas… “A gente não consegue ficar em silêncio porque dá a sensação de solidão, como se não estivéssemos fazendo nada”, diz Célia. Mas vale o esforço porque as consequências podem ser ainda piores: na Europa, 3% dos ataques cardíacos fatais foram causados pela poluição sonora do trânsito, de acordo com a OMS.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dor de cabeça: conheça os alimentos que provocam e os que evitam o problema

Pode apostar: certas mudanças na alimentação ajudam, e muito, a prevenir a cefaleia. Saiba quais substâncias são responsáveis pelo tormento e quais são suas aliadas no combate a ele.

Entupir-se de analgésicos não é a melhor saída para a dor de cabeça. A grande sacada é prevenir as crises com ajustes no cardápio. É que as cefaleias tensionais, inclusive a enxaqueca, dão as caras por causa do aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos. Resultado: inflamação e dor. E a comida tem muito a ver com isso. Alimentos embutidos - como a salsicha - contêm nitratos e nitritos, substâncias por trás da dilatação. Daí, nos mais suscetíveis, isso é suficiente para desencadear a dor. Já alimentos ricos em substâncias anti-inflamatórias podem ajudar a evitar o incômodo. É o caso dos peixes, como a sardinha e o salmão.

Ajustes no menu
Antes de trocar o seu cardápio, faça uma observação cuidadosa. Anote tudo o que você come e repare nas reações no corpo, que se manifestam de forma individual. Descubra quais alimentos são gatilhos da sua dor de cabeça. Evite ficar muito tempo de barriga vazia. Durante o jejum, as taxas de açúcar no sangue caem, levando à falta de oxigenação e à dilatação dos vasos, o que, no final das contas, provoca esse tipo de dor.

O que deve ser cortado da dieta

Cafeína
Altera a circulação sanguínea. Está presente no café, no refrigerante à base de cola, no guaraná e no chá mate.

Nitritos e nitratos
Dilatam os vasos. São encontrados nas linguiças, nas salsichas, nas carnes, nos molhos prontos e nos alimentos industrializados em geral.

Tiranina
Libera a prostaglandina, hormônio responsável pela sensação de dor. Chocolate, vinho tinto, queijos duros, amendoim, carne defumada e frutas cítricas, entre outros, contêm essa substância.

Fenois, aldeídos e sulfetos
Estreitam os vasos, reduzem os níveis de açúcar no sangue e liberam agentes tóxicos. Estão presentes no vinho tinto e bebidas espumantes e destiladas em geral.

O que deve entrar na alimentação

Gorduras do bem
As do azeite de oliva, da sardinha, do salmão e da anchova agem no controle da dor.

Triptofano
Ajuda a liberar serotonina, que promove bem-estar. Invista em fontes como banana, erva-cidreira, maracujá, pão, arroz integral, feijão e granola.

Anti-histamínicos
Inibem a produção da histamina e da prostaglandina, responsáveis por inflamações e dores. Estão no orégano, no cravo, na canela e no gengibre.