sábado, 23 de junho de 2018
sexta-feira, 22 de junho de 2018
Frio aumenta o risco de problemas cardíacos
Quando as temperaturas despencam, a probabilidade de
internação por insuficiência cardíaca e infarto sobe 30%
Entre junho e agosto, meses marcados por
temperaturas mais frias, as internações nos hospitais públicos da cidade de São
Paulo por insuficiência cardíaca e infarto chegam a ser 30% maiores do que no
verão. É o que mostra estudo inédito realizado por médicos da Sociedade
Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.
A pesquisa, liderada pelo cardiologista Eduardo
Pesaro considerou todas as internações por insuficiência cardíaca (76 474
casos) e infarto agudo do miocárdio (54 561 casos) registradas em 61 hospitais
públicos da capital paulista entre janeiro de 2008 e abril de 2015.
Os dados fazem parte do Cadastro Nacional de Saúde,
do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram consideradas também as temperaturas
mínima, máxima e média em cada período ao longo desses sete anos, registradas
pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). “Provavelmente isso
se dá por fenômenos múltiplos, como o frio e a qualidade de ar como principais
aspectos de risco. As pessoas que estão em maior risco e que já são doentes,
com pressão alta, diabetes, devem ter uma atenção especial nesse período e
maior controle como tomar corretamente o remédio e medir a pressão”, aconselhou
o cardiologista.
A pesquisa mostrou ainda que o número médio de
internações por insuficiência cardíaca no inverno foi maior em pacientes com
mais de 40 anos. Já as hospitalizações por infarto foram registradas em maior
número em pacientes com idade superior a 50 anos. De acordo com o
cardiologista, as causas do aumento do risco cardiovascular no inverno não
estão diretamente ligadas à queda do ponteiro do termômetro, mas às condições
ambientais e socioeconômicas de São Paulo.
“Inverno não significa só frio, mesmo porque em São
Paulo ele é ameno, com temperatura média de 18 graus e variação de apenas 5
graus. Ele também significa poluição aumentada, crescimento de epidemias
provocadas pelo vírus da gripe, o Influenza, além do tempo seco”, diz Pesaro.
Poluição
Com uma população de quase 12 milhões de habitantes
e uma frota de 8,64 milhões de veículos (incluindo caminhões e ônibus), São
Paulo fica mais poluída no inverno. A baixa umidade, chuva reduzida e as
frequentes inversões térmicas (quando o ar frio é bloqueado por uma camada de
ar quente e fica preso perto da superfície) são condições que impedem a
dispersão de poluentes como monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, dióxido
de enxofre e material particulável inalável.
“Temperatura
baixa, pouca umidade e alta poluição contribuem para uma maior incidência de
doenças respiratórias e gripe, com o consequente aumento do risco
cardiovascular”, explica Pesaro.
Uma das hipóteses levantada no estudo é de que o
aumento da probabilidade de infarto e de insuficiência cardíaca no inverno está
relacionado às condições socioeconômicas da população. De acordo com o Censo
2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na região
metropolitana de São Paulo, 596 479 casas são consideradas subnormais, como
assentamentos irregulares, favelas, invasões, palafitas, comunidades com
deficiência na oferta de serviços públicos básicos, como rede de esgoto e
tratamento de água, coleta de lixo e energia elétrica. A capital paulista
concentra dois terços desse total ou 397 652 lares.
“Em São Paulo, uma população mais desamparada, com
casas improvisadas ou sem aquecimento, mais exposta à poluição e ao frio pode
apresentar mais risco de ter doenças cardíacas no inverno que uma pessoa que
mora em um país de clima temperado, mas está mais protegida por ter calefação
na residência e roupas melhores”, diz Pesaro.
Para se proteger, ele recomenda que as pessoas que
têm condições, aqueçam bem a casa. “Um aquecedor portátil ajuda em semanas mais
extremas de frio. Outra coisa é tratar do vazamento de ar frio por janelas,
portas e telhado. E também se agasalhar melhor, pois tudo isso contribui com a
proteção, a ideia é não expor ao frio as pessoas que têm maior risco, como
idosos e doentes cardiovasculares”.
Ele ainda ressalta a importância da vacinação. “As
epidemias virais e as gripes aumentam o risco cardíaco. Vacinar-se
especialmente nas vésperas do outono e inverno é importante também”.
O que acontece com o coração
O frio faz os vasos sanguíneos se contraírem e eleva
a liberação de adrenalina, o que culmina na subida da pressão arterial. Além
disso, o aumento da poluição contribui para doenças respiratórias que
sobrecarregam o coração. Já o Influenza (vírus da gripe) é capaz de causar
inchaço ou inflamação das coronárias, com a possibilidade de liberar as placas
de colesterol nela depositadas. As placas, por sua vez, podem causar bloqueios
e interromper o fluxo sanguíneo.
Para Pesaro, o governo precisa investir em políticas
públicas que melhorem a qualidade de vida da população. “As pessoas e os
governos têm que cuidar melhor daqueles indivíduos em maior risco durante o
inverno. Quem tem risco deve regularizar o controle das suas próprias doenças,
como por exemplo, pressão alta, que sabemos que aumenta no inverno, lembrar de
tomar os remédios, fazer a medida da pressão com periodicidade e tentar não
passar frio mesmo dentro de casa”, aconselha.
Esse texto foi publicado originalmente no site da
Agência Brasil.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/frio-aumenta-o-risco-de-problemas-cardiacos/
- Por Ludmilla Souza - Ilustração: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital
quinta-feira, 21 de junho de 2018
As melhores maneiras de combater as rugas
Os vincos na testa, nos olhos e na boca começaram a
aparecer? Ou deseja evitá-los? Veja as substâncias e os tratamentos que ajudam
nessa empreitada
Você costuma fazer caras e bocas ao se expressar?
Pois é esperado que marquinhas se formem na pele em decorrência disso – testa,
boca e olhos estão entre as áreas mais acometidas. “São as primeiras rugas que
aparecem”, informa Adriana Vilarinho, dermatologista da capital paulista. Mas
há uma segunda versão, chamada de ruga estática, que está ligada ao
envelhecimento e a fatores como menor presença de colágeno no corpo e falta de
hidratação.
“A indicação do tratamento depende dos tipos de ruga
e pele. Cada caso é único”, avisa a dermato. Segundo Patrícia Mafra, da clínica
Volpi, uma coisa é certa: para vincos já instalados, só cremes não fazem
milagre.
Os melhores ativos
Alfa-hidroxiácidos
A cosmetóloga Vânia Leite, professora da
Universidade Federal de São Paulo e presidente da Associação Brasileira de
Cosmetologia, informa que, em geral, os ácidos têm ação esfoliante e
estimuladora de colágeno. Embora essa família seja considerada mais suave, a
pele fica sensível – porque há remoção de células mortas. Então, não dá para
dispensar o filtro solar.
Retinol
É um derivado de ácido retinoico (este, só sob
prescrição), mas menos agressivo. “Auxilia na fabricação de colágeno novo, além
de evitar a destruição daquele que já temos”, esclarece o farmacêutico Maurício
Pupo, diretor de pesquisa da Ada Tina Italy.
Vitamina C
“Também é ótima produtora de colágeno”, diz Vânia. A
tecnologia permite que a molécula, facilmente oxidável, fique estável nos
cremes.
Procedimentos de sucesso
Laser
Hoje há opções high tech. Um exemplo é o laser de
diodo, que não exige óculos de proteção. “Daí conseguimos chegar bem pertinho
das pálpebras superior e inferior”, comenta Mônica Aribi, dermatologista de São
Paulo. Ela garante que os resultados ficam excelentes ao redor da boca.
Toxina botulínica
“É o tratamento padrão-ouro para rugas de
expressão”, declara a dermatologista Denise Steiner, professora da Universidade
de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. A função do popular botox é
neutralizar a acetilcolina, elemento envolvido na contração muscular.
Preenchimento
Uma das substâncias mais usadas nesse procedimento é
o ácido hialurônico. Isso porque ele é capaz de atrair e reter a água, dando um
aspecto mais uniforme à pele.
A hora certa do botox
Há um papo de que o ideal é aplicar antes de as
rugas surgirem. Será? “Faz todo o sentido”, opina Patrícia Mafra. “Assim é
possível relaxar os músculos para que as rugas nem se formem”, justifica. O
correto, segundo a médica, seria verificar a necessidade de aplicação lá pelos
30 anos. Mas, de novo: o tratamento é válido contra as rugas de expressão, e
não as estáticas. É que o botox impede que o indivíduo realize justamente os
movimentos musculares que contribuem para o aparecimento dos vincos. Depois que
eles marcam a pele pra valer, o procedimento até ajuda, mas nem tanto.
Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/as-melhoras-maneiras-de-combater-as-rugas/
- Por Thaís Manarini - Foto: Betsie Van der Meer, Getty Images/SAÚDE é Vital
quarta-feira, 20 de junho de 2018
Inclua no cardápio 10 alimentos que te deixam mais feliz
Mel, abacate e banana fazem parte da turma que
aumentam a sensação de bem-estar
Não tem quem não seja tomado por uma sensação
reconfortante depois de fazer uma deliciosa refeição. E se no cardápio tiver um
docinho de brinde, a vida fica melhor ainda. "Isso por que independente do
alimento que consumimos, comer provoca uma confortável sensação de bem-estar já
que suprimos as necessidades físicas do nosso organismo. Mas ainda há a turma
de alimentos que potencializam esta reação, já que levam em sua composição,
substâncias que aumentam a liberação da serotonina, hormônio neurotransmissor
responsável pela sensação de prazer", explica a nutricionista e bioquímica
Lucyanna Kalluf.
A seguir, a especialista sugere 10 alimentos que são
obrigatórios para um prato e dias mais alegres. Confira:
Mel
O alimento é um carboidrato fonte de triptofano, com
ação calmante que induz a uma sensação de bem estar melhorando a função da
serotonina no cérebro. O mel tem uma função importante como regenerador da
microflora intestinal, quando combinado aos lactobacilos presentes no
intestino. Sabe-se que mais de 90% da serotonina é produzida no intestino,
portanto o mel ajuda a manter a integridade intestinal colaborando com uma
melhor regulação neuro-endócrina, com mais serotonina e mais disposição e
sensação de prazer.
Banana
A fruta é um carboidrato rico no aminoácido
triptofano ( cada 100g da banana contém em média 18mg de triptofano). Acontece
que este aminoácido é uma substância precursora da serotonina. "Sem
serotonina, o organismo fica suscetível a males como depressão, irritabilidade,
insônia, ansiedade, mal humor e hiperfagia (aumento exagerado da fome)",
explica Lucyanna Kalluf. A serotonina também é considerada como sendo uma
substância anorexígena, diminuindo a compulsividade e a fome.
Abacate
Esta fruta rica em ácido fólico, vitamina B3 (
niacinamida) e potássio. O abacate também tem mais proteína que qualquer outra
fruta, cerca de 2 g para cada porção de 110 g. Possui, ainda, quantidades úteis
de ferro, magnésio e vitaminas C, E e B6. A niacinamida ( Vitamina B3) tem ação
específica sobre o sistema nervoso central, colaborando com a manutenção de
hormônios que regulam as substâncias químicas do cérebro e garante efeito
relaxante. Esta vitamina tem ação conjunta com o ácido fólico, que atua como
coenzima de diversos neurotransmissores do bom humor. Dica: fique atento ao
valor calórico da fruta: cada 110 g contém cerca de 200 calorias.
Nozes
Esta oleaginosas possui vitamina B1 (tiamina), que
ajuda a converter glicose em energia. Também imita a acetilcolina,
neurotrasmissor que possui um papel nas funções cerebrais relacionadas com
memória e cognição. Também carrega o Inositol (fosfatidilinositol), substância
reconhecida como parte do complexo B, que é necessário para o correto
funcionamento dos neurotransmissores serotonina e acetilcolina.
Ômega 3
Os peixes de água fria (salmão, atum, cavalinha) são
considerados excelentes fontes de ômega 3 , um ácido graxo com efeito protetor
sobre os neurônios. A relação de consumo desse ácido graxo e a felicidade, está
no aumento na produção dos receptores de neurotransmissores como: a serotonina,
a dopamina e a noradrenalina que protegem o cérebro e o sistema nervoso central
dos radicais livres, substâncias responsáveis pelo envelhecimento celular.
Canela
Rica em polifenóis e antioxidantes, esta especiaria
melhora a atividade da insulina, ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no
sangue e reduz a compulsão por carboidratos e doces. Assim, colabora para
evitar o sobrepeso e o acúmulo de gorduras na região abdominal e mantém a
produção de serotonina em equilíbrio.
Lentilha
É fonte de proteínas vegetais e cálcio, contribuindo
significativamente para a regulação da flora intestinal. O equilíbrio do cálcio
e magnésio no organismo atua no metabolismo cerebral e na produção de
neurotransmissores, como serotonina e dopamina, responsáveis pela sensação de
prazer e bem-estar.
Chá verde
A bebida afasta os riscos do estresse oxidativo, que
é a deficiência de substâncias antioxidantes no organismo, trazendo como
consequências doenças como a obesidade e até depressão. O chá verde é rico em
polifenóis, nutrientes antioxidantes que atacam os radicais livres das células
cerebrais, mantendo a sua atividade neuroprotetora, diminuindo a probabilidade
de inflamação cerebral e favorecendo sensação de bem-estar.
Tofu
o queijo à
base de soja. Com muitos nutrientes, o tofu tem o dobro de proteínas do feijão
e 45% menos calorias que o queijo minas. Importante fonte de magnésio mineral
que atua na regulação do metabolismo cerebral e participa da metabolização de
alguns aminoácidos. "A deficiência de magnésio resulta em fadiga e
deficiência de enzimas envolvidas na produção de energia", explica
Lucyanna Kalluf. Meia xícara de tofu tem em média 110mg desse mineral.
Gérmen de trigo
É a parte mais nobre do trigo, que quando é refinado
perde esta propriedade, e uma excelente fonte de todo aporte vitamínico do
complexo B, atuando como calmante natural que diminui a irritabilidade e o
nervosimo. Tem inositol, presente nas membranas celulares como
fosfatidilinositol, que é necessário para o correto funcionamento dos
neurotransmissores serotonina e acetilcolina. "Também carrega o ácido
pantotênico, a vitamina B5 ou vitamina anti-estresse que atua na síntese da
acetilcolina, conferindo melhor adequação dos impulsos nervosos e das funções
cerebrais", aponta a nutricionista.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/11105-inclua-no-cardapio-10-alimentos-que-te-deixam-mais-feliz
- Escrito por Natalia do Vale
terça-feira, 19 de junho de 2018
Os 8 grandes inimigos da pele
Conheça os fatores capazes de acelerar o
envelhecimento cutâneo e aprenda a se proteger deles
Nas últimas sete décadas, a expectativa de vida dos
brasileiros subiu mais de 30 anos. À medida que a medicina e o acesso a uma
saúde de qualidade avançam, é natural que o nosso corpo tenha melhores
condições de seguir firme e forte. E isso vale tanto por dentro como por fora.
“As pessoas querem envelhecer bem, o que, claro, inclui cuidar da aparência e
da pele“, nota a dermatologista Adriana Vilarinho, da capital paulista.
E não vá pensando que o efeito desse cuidado se
restringe a sorrisos na frente do espelho. Em uma pesquisa recente, a
dermatologista Denise Steiner, professora da Universidade de Mogi das Cruzes,
na Grande São Paulo, pediu a 100 mulheres que completassem um questionário
sobre qualidade de vida antes de se submeter a um tratamento estético. Depois
da intervenção, as voluntárias repetiram a avaliação. “O procedimento aumentou
a autoestima e levou a respostas mais positivas em relação ao dia a dia”, conta
a médica.
Não é à toa que hoje há um verdadeiro arsenal de
produtos e recursos tecnológicos voltados a atenuar as marcas do tempo. Agora,
antes de investir nesses recursos, é importante saber que alguns fatores atuam
contra a saúde da pele. Ou seja, para garantir uma cútis bacana mesmo,
controlá-los faz parte do pacote de cuidados básicos. Vamos conhecer esses
inimigos?
1- Sol
Quem abusa dele paga o preço. “Os raios solares
danificam as fibras de colágeno, destroem paredes de vasos, alteram a
pigmentação…”, diz o médico Adriano Loyola, da Sociedade Brasileira de
Dermatologia. Tem que passar protetor. O filtro deve ser aplicado a cada duas
horas, em média. Utilize o equivalente a uma colher de chá.
2- Poluição
Gera um boom de radicais livres, moléculas que lesam
as células. Segundo Luciana Samorano, dermatologista da Universidade de São
Paulo (USP), o jeito é limpar bem e usar produtos com antioxidantes, como
resveratrol e vitaminas C e E.
3- Excesso de açúcar
Alimentos que elevam a glicemia induzem o processo
de glicação. “E ele interfere na renovação celular e na produção de colágeno na
pele”, descreve Loyola. Logo, uma dieta equilibrada faz parte da receita para
ter uma pele bacana.
4- Cigarro
“A nicotina atrapalha a produção natural de colágeno
e danifica o DNA das células”, cita o médico da SBD. Fora que o biquinho feito
ao fumar causa linhas ao redor da boca. Inevitável falar que o melhor é parar,
certo?
5- Pouco sono
Loyola frisa que o descanso inadequado desregula
nossos hormônios. “E alguns deles são fundamentais para auxiliar na recuperação
da pele após danos ocasionados por fatores externos”, raciocina. Hora de selar
a paz com a cama. Saiba mais: 5 motivos pelos quais você está sempre cansada
6- Falta de limpeza diária
Uma higiene caprichada faz muito mais do que remover
resíduos perigosos na pele. Associada à tonificação, ela prepara o rosto para
receber os ativos de tratamento, como ácidos e compostos antioxidantes. Use
água e sabonete próprio para sua pele.
7- Estresse
Ele também induz a produção dos temidos radicais
livres, afetando o bom fornecimento de colágeno. Mais uma razão para colocar
cremes antioxidantes na prateleira.
8- Luz artificial
Sabe a luz emitida por celulares, tablets e
computadores? Especula-se que ela também prejudique a cútis. O protetor solar
com cor é a pedida certa para barrá-la.
Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/os-8-grandes-inimigos-da-pele/
- Por Thaís Manarini - Foto: Getty Images/SAÚDE é Vital
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