quarta-feira, 5 de setembro de 2018

11 fatos sobre paquerar que as pessoas deveriam saber


A ciência social descobriu coisas interessantes sobre a paquera: o que a motiva, o que funciona, o que cada sexo prefere etc. Confira abaixo os resultados mais intrigantes de diversos experimentos:

As pessoas flertam por seis razões diferentes
Em uma revisão de 2004 de estudos sobre paquera, David Dryden Henningsen, professor da Universidade Northern Illinois (EUA), identificou seis motivações diferentes para o comportamento:

1. Sexual: tentar ir para a cama com alguém;
2. Diversão: tratar a paquera como um esporte;
3. Exploração: ver como seria estar em um relacionamento;
4. Relacional: tentar aumentar a intimidade de um relacionamento;
5. Estimação: aumentar a autoestima;
6. Instrumental: tentar conseguir algo da outra pessoa.

Henningsen pediu a 101 estudantes do sexo feminino e 99 do sexo masculino que escrevessem uma conversa hipotética de flerte entre um homem e uma mulher, e então identificassem as motivações para as coisas que eles diziam. Os homens eram significativamente mais propensos a ter uma motivação sexual, enquanto as mulheres tendiam a ter uma motivação relacional.

Casais precisam flertar também
O flerte geralmente está associado a pessoas solteiras, mas casais precisam saber paquerar também.
Depois de estudar 164 pessoas casadas em 2012, a pesquisadora da Universidade de Kentucky (EUA) Brandi Frisby observou que a maioria flertava como forma de manter e enfatizar a intimidade.

 Muitas vezes, casais flertavam para “criar um mundo privado com o cônjuge”.

Algumas conversas são melhores que outras
O psicólogo Chris L. Kleinke, da Universidade do Alasca (EUA), pediu a 600 entrevistados que classificassem a eficácia de três variedades de frases em uma situação de paquera:

1. Cantadas como “Deve ser seu aniversário, porque você está de parabéns”;
2. Questões abertas e inócuas como “Você está gostando desta banda?” ou “Para qual time você está torcendo?”;
3. Abordagens diretas como “Te achei bonita, posso pagar uma bebida para você?”.

Enquanto os homens do estudo tendiam a preferir a abordagem mais direta, as mulheres tendiam a preferir perguntas abertas e inócuas. Não surpreendentemente, poucas pessoas disseram que preferiam as cantadas.

As pessoas se sentem mais conectadas quando passam da conversa fiada
Você provavelmente já sabe que fazer perguntas para a pessoa que você gosta é uma boa ideia. Mas depende do tipo de pergunta.

De acordo com um estudo publicado em 1997 pelo psicólogo Arthur Aron da Universidade Estadual de Nova York (EUA), as pessoas se sentem mais conectadas quando fazem questões íntimas umas às outras, como “Que papéis o amor e o afeto desempenham em sua vida?” e “O que, se tem alguma coisa, é sério demais para se fazer piada?”.

Os homens superestimam o interesse das mulheres
Evidências de múltiplos estudos apoiam a ideia de que, entre pessoas heterossexuais, os homens tendem a superestimar o interesse sexual das mulheres, enquanto as mulheres tendem a subestimar o interesse sexual dos homens.
Numa análise de vários desses estudos, os psicólogos da Universidade do Texas (EUA) Martie G. Haselton e David M. Buss ofereceram várias explicações para essa descoberta, incluindo que os homens são criados para ver mais sexo em seus ambientes, enquanto as mulheres são criadas para serem mais modestas. Não há uma explicação perfeita para as observações, no entanto.

As características mais atraentes em uma pessoa dependem do seu gênero
Depois de mostrar 1.041 imagens de diferentes expressões faciais, a psicóloga Jessica Tracy, da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), descobriu em um estudo de 2011 que:

1. Felicidade era a expressão feminina mais atraente, mas uma das menos atraentes para os homens;
2. O orgulho era a expressão masculina mais atraente, mas uma das menos atraentes para as mulheres;
3. Curiosamente, a expressão de vergonha era relativamente atraente tanto para homens quanto para mulheres.

Flertar pode “melhorar” sua atração
O psicólogo evolucionista Steven W. Gangestad, da Universidade do Novo México (EUA), disse à Psychology Today que o flerte é um “processo de negociação” que acontece após os primeiros momentos de atração. É uma forma sutil de “testar a temperatura da água”.
Ninguém diz “estou atraído por você. Você está atraído por mim?”. Ao invés, o flerte funciona para “aumentar” a atração em pequenas doses.

Como você se sente depois de flertar com alguém que não é seu parceiro depende do seu gênero
O impulso de flertar não termina necessariamente quando você está em um relacionamento. Mas um estudo de 2008 da Universidade McGill (Canadá) descobriu que homens e mulheres em relacionamentos reagem de maneira diferente depois de potencialmente flertarem com outra pessoa.
Em uma pesquisa, 71 estudantes do sexo masculino compromissados conheceram uma mulher atraente que flertou com eles, ou uma mulher que os ignorou. O mesmo experimento foi repetido com 58 estudantes do sexo feminino e homens atraentes ou indisponíveis.
Depois dos encontros, os pesquisadores perguntaram aos participantes como eles reagiriam se o seu parceiro fizesse algo irritante. Os homens que conheceram a mulher atraente tinham 12% menos chances de perdoar suas parceiras, enquanto as mulheres que conheceram o homem atraente tinham 17,5% mais chances de mostrar perdão.

Não é preciso ser a pessoa mais atraente na sala, e sim sinalizar que você está disponível
De acordo com a pesquisa da psicóloga Monica Moore, da Universidade Webster (EUA), que estudou o comportamento de paquerar em bares, shoppings e outros lugares onde jovens se encontram, mulheres que sorriam e olhavam para os outros eram mais propensas a serem abordadas do que aquelas que eram simplesmente bonitas.

O contato visual realmente ajuda
Sem ser muito inconveniente, olhar nos olhos de outra pessoa realmente tem efeitos positivos.
Em um estudo, publicado no Journal of Research in Personality, os pesquisadores pediram a 48 pares de estudantes de sexo oposto que não se conheciam para passar dois minutos em cada uma das seguintes tarefas: 1) olhando nos olhos do parceiro, 2) olhando para as mãos do parceiro; e 3) contando quantas vezes o parceiro piscava.
Quando os pares faziam a tarefa de olhar os olhos ao mesmo tempo, eram muito mais propensos a relatar sentimentos de afeto do que quando faziam qualquer outra tarefa.

Pode haver cinco estilos principais de flertar
Quando se trata de flertar, todo mundo tem um estilo diferente. Em 2010, Jeffrey A. Hall e Chong Xing publicaram uma pesquisa que sugere que existem cinco tipos. Em 2015, eles fizeram uma segunda pesquisa dividindo cada estilo em uma série de comportamentos verbais e não verbais.

Confira alguns comportamentos-chave de cada tipo:

1. Os do tipo “físico” tendem a tocar sutilmente a pessoa em quem estão interessados;
2. Os do tipo “tradicional” acreditam que os homens devem dar o primeiro passo;
3. Os do tipo “sincero” fazem com que outras pessoas se abram para eles;
4. Os do tipo “brincalhão” veem a interação como um jogo e usam o flerte como um meio para outro fim;
5. Os do tipo “educado” acreditam que a paquera deva ser cautelosa e governada por regras e boas maneiras, com comportamento menos avançado. [IFLS]

Fonte: https://hypescience.com/11-fatos-sobre-paquera/ - Por Natasha Romanzoti

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Banana serve para repor a energia gasta com o exercício físico


Há indícios de que a fruta pode ser uma boa estratégia natural para a recuperação no pós-treino

De acordo com um experimento da Universidade Estadual Appalachian, nos Estados Unidos, os carboidratos vindos da banana têm efeitos comparáveis aos dos isotônicos quando se trata de amenizar o estresse comum ao esforço físico. É sério!

O teste foi feito com 20 ciclistas que pedalaram, em diferentes ocasiões, 75 quilômetros. Num dos percursos, beberam apenas água; em outros, tomaram a bebida esportiva ou comeram meia banana a cada 30 minutos.

Os resultados dos exames de sangue mostraram uma ligeira vantagem da banana: ela reduz a produção da enzima COX-2, cuja presença indica um processo inflamatório e justifica a dor após a prática.

“Vale lembrar, no entanto, que a inflamação é uma resposta fisiológica normal e até necessária para a regeneração muscular”, esclarece o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky, coordenador do Departamento de Atividade Física e Exercício da Associação Brasileira de Nutrologia. “Em geral, o organismo se recupera sozinho, sobretudo entre pessoas que consomem diariamente os antioxidantes originários de frutas e hortaliças”, completa o médico.

Fruta versus bebida esportiva
A banana: além da frutose, combustível para o treino, ela traz outros nutrientes, como vitamina C, vitamina B6 e fibras, sem contar o potássio, que previne cãibra.

“A fruta é mais aconselhável nos treinos intermitentes, aqueles em que se pode descansar entre uma série e outra”, sugere Carlos Werutsky. Em práticas de mais de uma hora, pode provocar incômodos digestivos como refluxo.

O isotônico: a bebida tem a vantagem de apresentar sódio, potássio e carboidrato em quantidades testadas em laboratório. Por isso, é indicada para reidrata depois de treinos mais longos e intensos.

Como não é permitida a adição de fitoquímicos como flavonoides, o isotônico não apresenta a mesma capacidade antioxidante de frutas como a banana. O ideal é consumir esses produtos só após uma conversa com um especialista.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/banana-para-repor-energia/ - Por Goretti Tenorio - Foto: Alex Silva/A2 Estúdio

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Colégio O Saber realizará a 2ª etapa da 14ª edição dos Jogos Internos


Sempre inovando e sabendo da importância do esporte na formação integral dos seus alunos, o Colégio O Saber realizará a 2ª etapa da 14ª edição dos Jogos Internos – JICOS, de 04 a 06 de setembro de 2018, com a participação de mais de 300 alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

     A segunda etapa dos jogos será disputada por 18 turmas, divididas em 5 categorias nas seguintes modalidades: badminton, basquete, dama, estafeta, futsal, handebol, queimado, tênis de mesa e voleibol.

      As competições serão realizadas pela manhã e à tarde na quadra esportiva Emílio de Oliveira.

Programação da 2ª etapa dos JICOS 2018:

Terça-feira, 04 de setembro de 2018
Manhã – Solenidade de Abertura – fundamental I
               Competição de Estafeta misto – fundamental I – 1º ano
               Competição de Estafeta misto – fundamental I – 2º e 3º ano
               Competição de Basquete - feminino – fundamental I – 4º e 5º ano
               Competição de Handebol - masculino e feminino – fundamental I – 4º e 5º ano
Tarde – Competição de Queimado – feminino - fundamental II
             Competição de Handebol – masculino – fundamental II
             Competição de Dama – masculino e feminino – fundamental II
             Competição de Tênis de mesa – masculino e feminino – fundamental II

Quarta-feira, 05 de setembro de 2018
Manhã – Competição de Estafeta misto – fundamental I – 1º ano
               Competição de Queimado misto – fundamental I – 2º e 3º ano
               Competição de Voleibol gigante misto – fundamental I – 2º e 3º ano
               Competição de Voleibol - masculino e feminino – fundamental I – 4º e 5º ano
Tarde – Competição de Voleibol - feminino e masculino – fundamental II
             Competição de Badminton – feminino – fundamental II

Quinta-feira, 06 de setembro de 2018
Manhã – Competição de Futsal – masculino – fundamental I – 2º e 3º ano
               Competição de Arremessos de Handebol misto – fundamental I – 2º e 3º ano
               Competição de Queimado misto – fundamental I – 4º e 5º ano
               Competição de Futsal – masculino – fundamental I – 4º e 5º ano
Tarde – Competição de Futsal – feminino e masculino – fundamental II
             Competição de Badminton – masculino – fundamental II

O esporte e a educação física formam o aluno para a faculdade da vida.

Por Professor José Costa

4 pequenos truques para emagrecer e manter a perda de peso, por um professor de Harvard


Nos dias atuais, perder peso não é uma tarefa simples.

“Há tanta comida saborosa, abundante e na sua cara o tempo todo. Para mim, é um milagre que as pessoas não estejam mais pesadas do que são”, opina o Dr. Meir Stampfer, professor de epidemiologia e nutrição da Universidade de Harvard (EUA).

Além da abundância de alimentos, a maioria das pessoas também tem um estilo de vida muito mais sedentário do que as gerações passadas. “Mesmo pessoas ativas que se exercitam bastante não gastam as mesmas calorias que seus ancestrais gastavam”, explica o professor.

Portanto, embora pareça fácil na teoria, reduzir a ingestão de calorias é um desafio na prática. Mais difícil ainda é manter essa perda, o que é particularmente verdadeiro para mulheres após a menopausa.

“Quando as pessoas envelhecem, torna-se mais complicado dissipar a energia dos alimentos. Elas precisam modificar seus hábitos alimentares, seguir padrões mais saudáveis. É um desafio mudar quaisquer hábitos”, esclarece o Dr. Lu Qi, também professor de nutrição de Harvard.

Então, como ter sucesso?
Hoje, comida não significa apenas sustento. Comer é uma fonte de gratificação; é uma atividade social; é uma recompensa.

É por isso que muitas dietas funcionam a curto prazo, mas falham ao longo do tempo. “Muitas dietas são uma mudança radical do que as pessoas normalmente comem, e isso não é sustentável”, defende Stampfer.

De pouco em pouco é que se chega longe. Confira algumas estratégias que podem ajudá-lo a eliminar o excesso de peso de maneira saudável:

Não faça dieta; melhore sua dieta

Não se concentre apenas na perda de peso. Foque na saúde em geral. Siga uma dieta rica em frutas, vegetais e gorduras saudáveis.

“Mesmo hoje, depois de todos os dados que temos, as pessoas ainda pensam que comer gordura as engorda e tentam encontrar produtos com baixo teor de gordura. Comer gordura não engorda. Há bons estudos que mostram que a ingestão de gorduras saudáveis ajuda as pessoas a controlarem seu peso melhor do que excluí-las da dieta”, esclarece Stampfer.

Acima de tudo, a escolha de uma dieta sustentável voltada para a saúde e não apenas para o peso pode ajudá-lo a obter melhorias duradouras. “Adote um regime saudável e coma um pouco menos”, sugere Stampfer.

Exercite-se regularmente

Esse é o conselho mais conhecido, mas não pode deixar de ser compartilhado. Aumentar o nível de atividade física pode ajudar a manter o peso. “Para a maioria das pessoas, o controle de peso a longo prazo é difícil sem alguma atividade física”, afirma Stampfer.

O metabolismo diminui com a idade, o que significa que você queima menos calorias para manter as funções básicas do corpo funcionando. Ao mesmo tempo, a massa óssea e muscular diminuem e a massa gorda aumenta. Esse padrão acontece naturalmente, a menos que você tome medidas para evitá-lo.

“Sou um forte defensor não só da atividade aeróbica, mas também da musculação e da ginástica calistênica. A construção muscular não só pode melhorar a taxa metabólica do seu corpo, como também trazer seus próprios benefícios de saúde distintos que muitas vezes não são tão bem apreciados quanto aqueles associados à atividade aeróbica”, explica.

Tente diferentes estratégias

Diferentes dietas funcionam para pessoas diferentes. Encontrar a estratégia certa para você depende de tentativa e erro.

Por exemplo, você pode experimentar uma abordagem promissora conhecida como “comer com atenção”. Isso significa que, toda vez que você for comer, deve parar tudo o que está fazendo e realmente se concentrar e desfrutar da sua comida.

“A evidência científica a meu ver é escassa, mas gosto do conceito. Todos já tivemos a experiência de comer um prato de algo e nem sequer lembrar de ter comido”, argumenta Stampfer.

Outro truque simples é soltar o garfo entre mordidas, em vez de segurá-lo nas mãos. Pequenas atitudes como essa fazem as pessoas comerem menos. Pesquise e dê uma chance a várias abordagens para saber qual combina com você.

Persevere

Todo mundo sabe que perder peso é realmente difícil. Simplesmente não desista. A cada dia, comprometa-se a comer um pouco menos.

Se você desviar do caminho, não se preocupe. Volte a se comprometer no dia seguinte e continue nele ao longo do tempo. O sucesso virá, a menos que você decida que falhou precocemente. [Harvard]


domingo, 2 de setembro de 2018

10 tecnologias da ficção que existem na vida real

Mesmo que você não seja um grande fã de ficção científica ou mesmo de super-heróis, você já deve ter imaginado como seria ter algumas daquelas tecnologias ou superpoderes à sua disposição. Uma máquina do tempo ao estilo Delorean em De volta para o futuro, poder ficar invisível como Sue Richards em O quarteto fantástico ou quem sabe ter um corpo praticamente indestrutível como o Wolverine.

O que talvez você não saiba é que muitas dessas coisas estão cada vez mais próximas da nossa realidade. Não é como se você já pudesse ter uma governanta robô ou um carro que voa como os personagens dos Jetsons, mas o site Listverse fez uma lista com 10 tecnologias do mundo da ficção que já existem na vida real.

10. Adamantium (o esqueleto indestrutível do Wolverine)
A empresa Modumetal em Seattle desenvolveu um processo chamado nanolaminação, no qual o campo elétrico que move os íons metálicos pode ser controlado para determinar seu posicionamento exato. Dessa forma, o material compensa qualquer falha microscópica no metal, tornando-o quase indestrutível à corrosão e rachaduras. Com essa técnica, a Modumetal inventou uma nova classe de metal, de baixo custo e extraordinariamente forte.
A tecnologia permite que estruturas onde se comumente usa o aço (plataformas de petróleo, pontes, armaduras, infraestrutura de edifícios) possam se tornar até dez vezes mais resistentes. Devido a sua resistência à corrosão, plataformas de petróleo expostas a diversos produtos químicos se tornarão mais baratas e duradouras.

9. Tricorders (ou quase)
Um dispositivo portátil e sem fio para examinar a saúde de um paciente medindo a pressão, temperatura e indicando doenças ou lesões através do sangue e ondas radioativas. Isso lhe soa familiar? Trata-se de um conceito eternizado na série Star Trek, criado pelo médico da Enterprise, Leonard McCoy.
Em 2011 a X Prize, com um patrocínio da Qualcomm, comunicou seu interesse em trazer o tricorder da ficção para a realidade, não apenas para médicos como para qualquer consumidor interessado em uma manutenção detalhada de sua saúde e garantir para si uma “vida longa e próspera”.  A ideia é disponibilizar 7 milhões de dólares para que a equipe desenvolva um tricorder na vida real. As exigências são que o dispositivo pese menos de 2,3 quilos, registre os sinais vitais continuamente e tenha capacidade de diagnosticar 12 doenças ou a ausência de problemas médicos.
A seleção já contou com a presença de 312 equipes, de 38 países. Dessas, 29 foram selecionadas para disputar uma vaga final. Até o momento nenhum tricorder desenvolvido preenchia todas as exigências, entretanto, dois deles já chegaram bem perto. Mesmo que ninguém tenha recebido o grande prêmio, eles já oferecem recursos portáteis antes vistos apenas em hospitais ou ambulâncias, com o potencial de salvar milhares de vidas.

8. Exoesqueletos
Você já deve ter visto um exoesqueleto em videogames, filmes ou seriados. São máquinas acopladas à pessoa para fornecer força, velocidade e funcionalidades adicionais. Essa tecnologia progrediu muito desde 1960, quando o primeiro exoesqueleto motorizado foi fabricado pela General Electric. No entanto, esse primeiro modelo era excessivamente desajeitado e pouco prático para fins militares.
Atualmente os exoesqueletos não são restritos ao universo da ficção. Eles são usados no mundo todo por grandes depósitos e empresas, especialmente em nações tecnologicamente avançadas como a Coréia do Sul. A estimativa é que centenas dessas máquinas estão em operação em diferentes funções em todo o mundo.
O uso de exoesqueletos vai também além da indústria. Um estudo feito no Brasil e liderado por Miguel Nicolelis já conseguiu recuperar oito indivíduos paraplégicos.  O exoesqueleto brasileiro foi mostrado ao mundo pela primeira vez em 2014, dando o chute de abertura na Copa do Mundo. A sua evolução desde então tem sido impressionante e com uma perspectiva otimista no futuro próximo para indivíduos com dificuldades motoras.

7. Invisibilidade
Constantemente presente na ficção e na fantasia, seja pela magia em Harry Potter e Senhor do Anéis ou através de tecnologia militar na ficção cientifica, o conceito de invisibilidade sempre causa um enorme fascínio.
Um startup promete dar um significante passo em levar essa possibilidade para a vida real. Usando tecnologia de ponta combinada com moda, a Stealth Wear utiliza um tecido sintético capaz de refletir a energia térmica e esconder a identidade de um indivíduo de câmeras térmicas.
Em testes usando câmeras FLIR (sensor de visão frontal infravermelha), verificou-se que os indivíduos vestindo roupas emitiam pouca ou nenhuma assinatura térmica e que seus rostos se tornaram totalmente indiscerníveis.

6. Tradução em tempo real
Digamos que você quer viajar para um país estrangeiro, mas não tem tempo para aprender um novo idioma. Ou que deseja se comunicar com alguém de outro país, mas nenhum dos dois fala a língua do outro. A proposta da Pilot Earbuds da Waverly Labs é derrubar a torre de babel de uma vez por todas.
O dispositivo nada mais é que um par de fones de ouvido com uma simples premissa: ouvir as palavras que chegam, detectar a língua e transmitir uma tradução ao ouvido por meio de uma fala computadorizada. Exatamente como os peixes-babel de O Guia do Mochileiro das Galáxias, ele permite que você se comunique em tempo real com qualquer pessoa no mundo. Os dispositivos estão disponíveis por US$ 249 e ainda contam com concorrência dos Pixel Buds do Google, que custam US$ 149.

5. Criogenia
Para quem já assistiu filmes de ficção cientifica o conceito não é nada novo. Seja em filmes como Alien: o oitavo passageiro, Demolition man, ou até em lendas urbanas modernas que alegam que Walt Disney foi congelado criogenicamente nos anos 60, a capacidade de manter vivo organismos congelados exerce um fascínio aterrorizante.
A tecnologia por trás da criogenia é altamente complexa, mas já foi realizada com sucesso. O processo de criopreservação, de acordo com a NASDAQ News, envolve o transporte de um corpo, imediatamente depois de declarado morto, para um local onde é drenado, preenchido com anticongelante medicinal e colocado em um tanque de nitrogênio líquido.
O mais surpreendente é que muitas empresas de seguro de vida oferecem este procedimento. A Alcor Life Extension Foundation oferece esse serviço por US$ 200 mil. Se a grana estiver curta, por US$ 80 mil você pode congelar apenas seu cérebro e preservá-lo. No entanto, embora a conservação criogênica seja uma realidade, a tecnologia para descongelar o corpo de volta a vida ainda é inexistente e sem a menor previsão de quando (ou se) isso será possível. Isso sim é um investimento a longo prazo.

4. “Luz sólida” (sabres de luz)
Se você já assistiu Guerra nas Estrelas (ou se já usou a internet uma vez na vida) você certamente conhece a arma mais famosa dos Jedi – o sabre de luz. A arma é uma espécie de espada com um feixe sólido de luz capaz de cortar qualquer objeto.
Embora uma versão controlada dessa tecnologia ainda não seja uma realidade, um estudo publicado na revista científica Physical Review X revelou que engenheiros elétricos da Universidade de Princeton conseguiram juntar fótons para se comportarem como um sólido ao invés de luz. O procedimento é complexo e basicamente faz com que os fótons se comportem como átomos. Até o momento isso foi bem-sucedo apenas em escalas muito pequenas, mas a tecnologia existe e poderia em breve ser usada em uma escala maior.
Além disso, os cientistas também esperam algum dia conseguir modelar a luz para se comportar como materiais “inexistentes”. Devido ao grande desconhecimento sobre o fóton sólido, há grande expectativa científica sobre como o material irá reagir com diversas substâncias e elementos.

3. Armas laser
Outra tecnologia sempre presente em filmes e jogos, o armamento a laser já é uma realidade há muitas décadas. No entanto, ainda que seu uso seja impraticável em produção em massa, ele já foi aplicado para derrubar pequenos barcos, drones e mísseis.
Um dos principais benefícios da tecnologia laser em relação ao armamento convencional é que os feixes viajam na velocidade da luz. Um projétil de um rifle Barrett de calibre .50 atinge uma velocidade de aproximadamente 853 metros por segundo, enquanto que a velocidade da luz é de aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo.
Outra vantagem significativa está na altíssima precisão do laser. As armas de fogo tradicionais precisam levar em conta a resistência do vento, o comprimento do cano e a falha humana. Um sistema de armamento laser ignora quase todos esses fatores e elimina o erro humano pelo uso de coordenadas computadorizadas.
O desenvolvimento de armamento a laser em grande escala ainda não se tornou realidade, mas já dá sinais de ser um próximo passo na corrida armamentista global.

2. Campos de força
A Boeing, uma das maiores empresas de aviação no mundo, patenteou um conceito de tecnologia de campo de força. Se quiser um paralelo no mundo da ficção, pense nos escudos das naves espaciais em Jornada nas estrelas ou a barreira do reino de Wakanda.
O funcionamento dessa tecnologia é altamente avançado e ainda experimental. Um sensor computadorizado detecta ondas de choque nas proximidades e no mesmo instante comunica isso para um sistema de defesa. Em uma fração de segundos, o dispositivo aquece o ar na direção da explosão, criando um campo de plasma que funciona como uma barreira entre a explosão e o veículo. Esse escudo temporário absorveria, refletiria ou desviaria a força da explosão, protegendo o alvo de danos.
Apesar de teoricamente possível, a tecnologia nunca foi aplicada diretamente. Além disso, sua funcionalidade é limitada – projéteis diretos tais como balas e foguetes são impossíveis de serem detidos. No entanto, a tecnologia poderia prevenir danos por explosões detonadas perto de um alvo (um hospital, por exemplo).

1. Implantes cibernéticos
Qualquer histórica de ficção cyberpunk não pode deixar de ter implantes cibernéticos. Eles podem variar em forma e tamanho, mas o conceito é sempre o mesmo: um dispositivo eletrônico implantado dentro de um organismo, permitindo funcionalidades adicionais.
Startups cibernéticas dispararam na última década com essa tecnologia. As funcionalidades variam desde melhorias em audição, visão e olfato até auxílio em doenças como Parkinson.
O primeiro tipo de implante cibernético no mundo foi o marcapasso, destinado a regular os batimentos cardíacos. Desde a sua invenção e primeira utilização décadas atrás, os aparelhos deixaram de ser desajeitados e pouco confiáveis. Hoje são do tamanho de uma pílula e capazes de realizar tarefas complexas.
Implantes cibernéticos de ponta são ainda mais intrigantes. O dispositivo North Sense, criado por uma empresa chamada Cyborg Nest, permite que o usuário sinta os polos magnéticos da Terra.
Outras funcionalidades parecem pura ficção. Neil Harbisson, um artista e um dos co-fundadores do Cyborg Nest, tem uma antena permanente implantada no seu crânio que lhe permite “ouvir” as cores. A antena permite não apenas que Harbisson, que sofre de daltonismo total congênito desde seu nascimento, consiga ouvir cores que nunca vai conseguir enxergar, como também receber informações de ondas de radiação eletromagnética, telefonemas, música, vídeos ou imagens que são traduzidas em vibrações audíveis.
Neil Harbisson já foi chamado de o primeiro ciborgue humano e chegou a ser legalmente reconhecido como tal pelo governo britânico. Além disso, em 2017, foi cofundador da Transpecies Society, uma associação que almeja dar voz a pessoas com identidades não-humanas, conscientizar sobre os desafios que as transpécies enfrentam, defender os direitos dos ciborgues, e apoiar pessoas que querem se tornar ciborgues. [Listverse]