domingo, 2 de dezembro de 2018

Homenagem ao Professor José Costa na formatura da 3ª série do Colégio O Saber


Na formatura da 3ª série do ensino médio do Colégio O Saber, os alunos formandos homenagearam os professores com o Troféu Oscar em várias categorias, e eu fui homenageado na categoria Espirito Jovem. Apesar da minha idade de 57 anos e há quase 39 anos lecionando, procuro trabalhar de acordo com a idade da turma demonstrando entusiasmo, motivação, paciência e alegria nas aulas de educação física. Como a idade cronológica não determina a jovialidade do espirito, espero manter e melhorar esta atitude com os meus alunos, principalmente porque tenho a meta de completar 50 anos lecionando para poder continuar contribuindo na formação integral de novas gerações. Obrigado aos meus queridos alunos pela homenagem.

Professor José Costa

sábado, 1 de dezembro de 2018

Por que roer as unhas faz mal à saúde


Especialista examina algumas das principais consequências desse mau hábito — ele fragiliza os dentes e aumenta a propensão à disfunção da ATM

Você sabia que o hábito, ou melhor, o vício de roer as unhas tem um nome próprio e um tanto estranho? O termo é onicofagia. Difícil de ser controlada, geralmente por estar associada a questões emocionais, a mania costuma gerar consequências que vão além de danos à aparência das unhas e machucados nos dedos. Ela pode comprometer a saúde bucal.

Isso porque o ato repetitivo de mordiscar as unhas — ou mesmo pontas de lápis e canetas — afeta todo um sistema que abrange ossos, músculos, nervos, vasos sanguíneos, língua e dentes. Dessa forma, vira fator de risco para  disfunções na articulação temporomandibular (ATM), aquela que conecta a mandíbula ao crânio e fica logo à frente dos nossos ouvidos. Um dos principais resultados desse desgaste é a dor nos músculos da face e mesmo a de cabeça.

Zumbido, incômodos nos ouvidos, limitação de abertura da boca e dificuldade para mastigar os alimentos são alguns dos outros sintomas da disfunção temporomandibular (DTM). E todos podem ser desenvolvidos a partir desse hábito aparentemente inofensivo.

A repercussão do vício de roer as unhas na saúde bucal merece avaliação de um profissional especialista em dor orofacial e DTM. É que o diagnóstico e o tratamento da condição passam pela cadeira do dentista.

Em primeiro lugar, é preciso identificar por que o indivíduo adquiriu essa mania. Na sequência, pensaremos nas soluções para que ele consiga abandoná-la. No processo, podemos indicar ao paciente medicamentos, dispositivos intraorais e placas protetoras.

Muitas vezes, o tratamento deve envolver outros profissionais de saúde, caso do psicólogo e do psiquiatra. E até mesmo professores de terapias complementares, como meditação e ioga. Esse trabalho interprofissional costuma ser determinante para a resolução do problema.

Não bastasse predispor o cidadão à DTM, o ato de roer as unhas afeta a boca de outras formas. Desgasta a superfície dos dentes, tornando-os mais frágeis e sujeitos a fraturas, por exemplo. Também aumenta o risco de reabsorção das raízes, especialmente entre quem usa aparelhos ortodônticos.

Outro aspecto importante, e que não diz respeito só à cavidade oral, é o da higiene. Ora, nem sempre as mãos e as unhas estão limpas quando a pessoa as leva à boca. E isso abre caminho ao contato com vírus e bactérias. A presença desses micro-organismos pode ocasionar gengivite, doença periodontal e até problemas sistêmicos.

Sabemos que um hábito negativo pode demorar a ser percebido ou até mesmo parecer inofensivo. Por isso, vale a pena refletir sobre as nossas atitudes e manias e ter atenção especialmente com as crianças, pois boa parte das pessoas começa a roer as unhas ainda na infância. Quanto mais cedo e rápido um vício for identificado, maiores serão as chances de que ele não perdure e prejudique a saúde.

Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/cuide-da-sua-boca/por-que-roer-as-unhas-faz-mal-a-saude/ - Por Dr. João Paulo C. Tanganeli, cirurgião-dentista - Foto: Shutterstock/SAÚDE é Vital)

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Estar muito acima ou abaixo do peso pode tirar 4 anos de vida, diz estudo


A pesquisa utilizou dados do IMC (Índice de Massa Corporal) de quase 2 milhões de pessoas para chegar a essa conclusão

Cada vez mais é comprovada a importância de hábitos saudáveis e equilibrados para o bem-estar corporal. Um estudo recente concluiu que essa falta de equilíbrio pode, inclusive, diminuir a expectativa de vida. Segundo o resultado da pesquisa publicada pela revista científica The Lancet Diabetes and Endocrinology, estar muito acima ou abaixo do peso ideal pode reduzir até 4 anos de vida.

Depois de analisarem os dados de aproximadamente dois milhões de pessoas que estavam registradas no sistema de saúde do Reino Unido, os pesquisadores concluíram que, entre os pacientes de 40 anos, quem estava dentro da média de IMC (Índice de Massa Corporal) saudável apresentava menos risco de morte. O método para calcular o IMC consiste em dividir o peso pela altura ao quadrado e, para adultos, é considerado ideal um intervalo entre 18,5 e 25.

O estudo revelou que a expectativa de vida de homens e mulheres acima do peso era de, respectivamente, 4,2 anos e 3,5 anos menor do que o grupo de pessoas que estavam dentro da média de peso saudável. Para quem estava abaixo do peso, o número subia para 4,3 anos a menos em relação aos homens e 4,5 para as mulheres.

Associadas ao Índice de Massa Corporal, foram analisadas diversas causas de mortes dos pacientes e, também, o histórico de saúde dos participantes saudáveis. O estudo concluiu que os integrantes dentro do IMC desejado não estavam livres da possibilidade de desenvolverem determinadas doenças, mas o resultado mostrou que quanto maior a diferença de peso da medida ideal, maior o risco de mortalidade.

Em entrevista ao site da BBC, a professora de Diabetes e Obesidade da Faculdade de Exter, no Reino Unido, Dr Katarina Kos, disse que o estudo apenas constatou o que há muito já se acreditava sobre a associação da saúde com o peso. “Dados de remissão de diabetes mostram como dietas de baixa caloria e perda de peso podem melhorar a doença, por exemplo”, compara Katarina.


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Que carreira seguir: Quais as profissões que estão em alta?


Decidir qual a carreira ideal ou aquela que trará a melhor oportunidade de emprego ao se formar não é uma tarefa fácil e envolve diversos fatores. Na hora de fazer essa escolha é importante levar em conta se a profissão estará o mercado nos próximos anos.

Uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) ouviu mais de 400 empresas, representando mais de 2,2 milhões de empregados, para saber quais profissionais continuarão a ser contratados nos próximos anos. Nessa ação foram entrevistados profissionais de recursos humanos e do setor operacional. Então, se você vai entrar na faculdade esse ano e ainda tem alguma dúvida que carreira seguir, fica ligado no resultado dessa pesquisa.

A pesquisa listou algumas profissões que possuem índice expressivo de aumento na procura até o ano de 2020.

Engenheiros de Petróleo
Técnicos em Sistemas de Informação
Trabalhadores de tratamento de superfícies de metais e de compósitos
Engenheiros de mobilidade
Técnicos em mecatrônica
Biotecnologistas
Engenheiros ambientais e sanitários
Desenhistas técnicos em eletricidade, eletrônica e eletromecânica

Na área de gestão, as carreiras que estão em alta são:

Planejamento
Atendimento ao Cliente
Recursos Humanos
Marketing
Comunicação
Ouvidoria


quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Obrigado, Colégio Estadual Murilo Braga por fazer parte da minha vida por 44 anos


No dia 29 de novembro de 2018, o Colégio Estadual Murilo Braga completará 69 anos de existência. Tenho orgulho de afirmar que fiz parte desta história por 44 anos: 7 como aluno, da 5ª série ao 3º ano científico, e 37 anos como professor de educação física, contribuindo na formação integral de milhares de alunos.

     Vou relatar em poucas palavras minha história no Colégio Estadual Murilo Braga:

     Tudo começou em 1973, quando iniciei meus estudos na 5ª série. Neste ano o meu professor de educação física foi João Patola que ensinou a iniciação ao handebol. Em 1976, comecei a praticar basquete nas aulas de educação física com o Professor Romilto Mendonça o qual despertou em mim a paixão pelo esporte e que me motivou a ser professor. Ao final do ano de 1979, concluí o 3º Ano científico, atualmente Ensino Médio. Em janeiro de 1980, fiz o vestibular para o curso de licenciatura plena em educação física da UFS e fui aprovado. Em 03 de março, iniciei meus estudos na UFS, e ao mesmo tempo, comecei a lecionar educação física escolar e basquete no Murilo Braga, já que naquela época o universitário poderia ser contratado como professor. Em 09 de abril de 1980, assinei o contrato de trabalho com o governo de Sergipe através da Secretaria de Estado da Educação e Cultura. De 1984 até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e, ao mesmo tempo, treinava as equipes de basquete para participar das competições.

     No início da minha carreira, dei aulas na quadra de cimento do colégio e no Módulo Esportivo já a partir de 1994, elas foram realizadas no Ginásio José Milton Machado, o Miltão, e em 2005, na quadra externa em frente ao colégio. Realizei diversas atividades esportivas e recreativas com meus alunos, entre elas: campeonato serrano de basquete, jogos internos, gincanas esportivas, caça ao tesouro, festas de São João e de confraternização de fim de ano e torneios esportivos de voleibol, handebol, futsal e basquete nas aulas de educação física.

     Os alunos de basquete participaram de várias competições oficiais no estado, não só representando o Murilo Braga, mas também Itabaiana, entre elas: os jogos da primavera, campeonato sergipano, jogos infantis, seletiva dos JEB’s, jogos escolares da rede pública de Sergipe, jogos estudantis, e ganhamos mais de 60 medalhas.

     Trabalhei com vários diretores e todos respaldaram o meu trabalho enquanto estiveram à frente da direção desta grandiosa  instituição de ensino, tais como: Acácia, Adenilson Maciel, Aldo, Augusta, Cleidinilson, Conceição, Eder, Edmilson, Fátima Góis, Geovanca, João Alves, Maria Mendonça, Raquel Dala, Solange e Maria Pereira (in memorian), o maior ícone da educação do Murilo Braga e de Itabaiana, a qual tenho o orgulho de ter sido aluno e professor na sua gestão que se consagrou por 5 governos.

     Nos 37 anos como professor do CEMB, tive a satisfação de trabalhar e conviver com professores de todas as disciplinas, mas de perto com os colegas da educação física, dos quais sempre tive a amizade e o respeito como: Aelson, Alberto Fontes, Aparecida, Assunção, Benildes, Benjamin, Costa Lima (in memorian), Gersivaldo (in memorian), Gersonito, Henrique, Ivonete, Jailde, Jair, Jorge Cruz, José Antônio, Josiel, Leila, Lucy, Marcos, Nailene, Nivaldo, Roberto, Ronaldo, Rosimeire, Sandra, Wilson, Valtênio e Zuleide.

    Todos os funcionários do Murilo Braga foram importantes colaboradores do meu trabalho, mas vou destacar o nome de um deles, Zé Miúdo (in memorian), que zelou com seu trabalho 24 horas por dia o Ginásio Miltão como se fosse uma extensão da sua casa.

     Não poderia esquecer os meus queridos alunos, que nos 37 anos de trabalho foram milhares, todos especiais, os quais sempre tive carinho, respeito, amizade e compromisso através do basquete e da educação física, e enaltecendo a todos, vou destacar um deles, Carlos Augusto Moura, que disputou e foi campeão dos jogos da primavera e colaborou na arbitragem, organização e realização dos diversos campeonatos de basquete do Murilo Braga. Através do basquete e da educação física, contribuí na formação integral de milhares de alunos do Murilo Braga afastando-os do álcool, droga, más amizades, da violência e incentivando-os a estudar para ter um futuro melhor como cidadão.

     Estou triste e feliz ao mesmo tempo, triste porque não dou mais aulas no CEMB e feliz por ter a certeza do dever cumprido com honradez, compromisso e dedicação depois de 37 anos de trabalho. Sinto muitas saudades e as lembranças ficarão para sempre na minha mente, como: da convivência com os alunos e colegas, das viagens para disputar os jogos em Aracaju, das disputas de medalhas com os outros colégios, das vitórias, das derrotas, dos passeios com os alunos de basquete, dos lanches após o termino dos jogos da primavera, dos campeonatos de basquete em Itabaiana, etc.

     Obrigado aos alunos, pais, colegas, funcionários e diretores do Colégio Estadual Murilo Braga por fazerem parte da minha história profissional e de vida.

     Um agradecimento especial a Deus por ter guiado, protegido e iluminado meus passos durante esta jornada de vida e trabalho e rogo a Ele que abençoe todos que fizeram e fazem parte da família CEMB, com a qual convivi durante 44 anos e que estarei presente por toda a vida.

Professor José Costa