segunda-feira, 29 de abril de 2024

Resultado rápido: 7 atividades físicas que realmente emagrecem


O esporte é a “ferramenta” que facilita esse processo de perda de peso

 

Encontrar atividades físicas que realmente emagrecem pode ser a chave para um 2024 no shape. Afinal, a promessa de emagrecer no ano novo é fácil, qualquer um pode fazer. Mas conseguir alcançar esse objetivo de fato não é tão simples assim.

 

Por isso, com a ajuda do instrutor da academia UPX Sports Rafael Correa e do coordenador do curso de Educação Física da Universidade Positivo, Zair Cândido de Oliveira, separamos sete atividades físicas que realmente emagrecem. Confira:

 

7 atividades físicas que realmente emagrecem

1. Musculação

É a proposta que envolve o sistema muscular e que conta com uso de diversas cargas, variações de tempo e de movimentos. Embora a frequência e ritmo de treinos dependam da condição de um sujeito, Zair cita que 30 minutos de exercícios diários geram resultados significativos e, também, recomenda a junção de atividades aeróbicas com os treinos anaeróbicos.

“Uma sugestão é dividir a semana, alternando entre atividades aeróbicas e anaeróbicas, o que permite uma variedade, que torna o treino mais dinâmico e eficaz”, sugere.

 

2. Corrida

É uma proposta aeróbica eficaz quando o assunto é queima de calorias. O corpo usa grande quantidade de energia para manter o ritmo e a resistência necessários para o exercício. Assim, resulta no aumento significativo no gasto calórico, que pode chegar até 700 calorias por hora.

 

3. Caminhada

Apesar de ser de menor intensidade em comparação com a corrida, a caminhada pode queimar até 550 calorias por hora, o que ainda depende da velocidade, inclinação do solo, peso e metabolismo de uma pessoa.

 

4. Dança

O corpo se envolve em movimentos coordenados que demandam energia, força e resistência, combinação que dá em um considerável gasto calórico. A dança também eleva a frequência cardíaca e em uma hora de aula de dança é possível queimar até 600 calorias.

 

5. Lutas

Os praticantes de boxe, muay thai, judô ou jiu-jitsu realizam uma série de movimentos intensos, que envolvem força, agilidade e resistência. A média de gasto calórico é de acordo com a intensidade, mas pode chegar até 1.000 calorias por hora.

 

6. Natação

O corpo trabalha intensamente para vencer a resistência da água e envolve quase todos os músculos. “Isso não apenas queima calorias de maneira eficaz, mas também fortalece os músculos, melhora a resistência cardiovascular e ajuda na tonificação corporal”, afirma Oliveira Netto. A média de gasto calórico por hora na natação chega a 600 calorias, segundo o especialista.

 

7. Hidroginástica

Esse exercício aquático oferece excelente equilíbrio entre queima de calorias e baixo impacto nas articulações. Os participantes realizam uma série de movimentos aeróbicos e de força em uma aula, aproveitam a resistência natural da água para trabalhar todos os principais grupos musculares e o gasto calórico pode atingir até 500 calorias por hora.

 

Não fique “refém” do aeróbico na esteira

“Entre os exercícios que mais auxiliam na perda de peso estão a corrida, lutas, natação, musculação, aulas funcionais e até mesmo atividades como pular corda, burpee e polichinelo”, garante Rafael.

 

Ainda assim, Correa cita que existem alternativas eficazes para quem quer evitar o impacto, como natação, spinning, aulas de dança e ciclismo. “O importante é escolher atividades que estejam alinhadas com as capacidades e necessidades individuais”, finaliza.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/7-atividades-fisicas-que-realmente-emagrecem/ - By Guilherme Faber - Foto: Shutterstock


Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes.

1 Coríntios 16:13


domingo, 28 de abril de 2024

4 coisas que afetam a saúde do seu coração sem você saber


Hábitos do dia a dia que prejudicam o coração podem passar despercebidos. Por isso, é importante manter-se sempre atento

 

Todos sabemos que uma alimentação saudável e a prática regular de atividades físicas é essencial para manter o coração saudável. No entanto, a grande maioria das pessoas desconhece a associação entre hábitos que passam despercebidos no dia a dia e a saúde cardíaca.

 

Quem faz o alerta é o médico cardiologista Dr. Roberto Yano, que lembra que o coração é um órgão nobre do organismo, bombeando sangue e oxigênio para todo o corpo, mantendo órgãos e tecidos funcionando corretamente, garantindo nossa vitalidade e bem-estar.

 

Contudo, o nosso estilo de vida pode afetá-lo diretamente – seja prevenindo ou estimulando problemas cardíacos no futuro. Apesar disso, muitas pessoas sequer conhecem os impactos de suas ações diárias na saúde do seu coração, explica Roberto Yano.

 

“Muitas pessoas acabam subestimando os impactos dos seus hábitos na saúde do coração, negligenciando cuidados preventivos. Isso acontece porque muitas coisas são tidas como banais ou com pouco impacto, mas que, principalmente com o passar do tempo, acabam gerando grandes impactos”, afirma.

 

4 coisas que você não sabia que afetam seu coração

Pensando nisso, o especialista destaca quatro fatores que afetam a saúde do nosso coração sem percebermos. Confira:

 

1 – Saúde mental

“Problemas de saúde mental como ansiedade, depressão e estresse crônico podem prejudicar diretamente a sua saúde cardiovascular, aumentando o risco de doenças cardíacas e complicações relacionadas. Além disso, comportamentos como solidão e isolamento social também têm impacto na saúde cardíaca”, aponta o médico.

 

2 – Sono de má qualidade

“A insônia crônica, a privação regular de sono ou um sono de má qualidade afetam diretamente a saúde cardíaca, aumentando o risco de infarto e AVC, além de estimular problemas como ansiedade e estresse, criando um ciclo perigoso para o coração”, diz o cardiologista.

 

3 – Ficar sentado em excesso

Segundo Yano, estudos já demonstraram que ficar sentado por muitas horas ao longo do dia prejudica a sua circulação sanguínea e, consequentemente, a saúde cardíaca. “Para evitar esses problemas é importante fazer pausas regulares com exercícios físicos leves durante elas para estimular a circulação”, recomenda o médico.

 

4 – Consultar um médico apenas quando surgem sintomas

Em praticamente todas as doenças cardiovasculares os primeiros sintomas surgem quando a situação já está agravada. Ou seja, as chances de recuperação são menores. “Por isso, é importante realizar exames de rotina, mesmo sem sintomas, como forma de identificar precocemente quaisquer doenças que surjam e tratá-las de forma mais eficaz”, explica o Dr. Roberto Yano.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/4-coisas-que-afetam-a-saude-do-seu-coracao-sem-voce-saber.phtml - By Milena Vogado- Foto: Shutterstock


Acumular bens materiais não é suficiente para viver bem, porque a vida não depende do que se possui (Lucas 12:15)


quinta-feira, 25 de abril de 2024

Abril Verde: 4 dicas para abandonar o sedentarismo


Mais um tema de interesse público, que reforça os danos desse estilo de vida

 

O CONFEF (Conselho Federal de Educação Física) e todas as unidades do CREF (Conselho Regional de Educação Física) promovem a campanha do Abril Verde. Cuja proposta é o combate ao estilo de vida sedentário. Nesse sentido, o Sport Life vai compartilhar quatro dicas para abandonar o sedentarismo com a ajuda do especialista técnico da Bio Ritmo Bruno Baldin.

 

4 dicas para abandonar o sedentarismo no Abril Verde

1. Dê o primeiro passo e crie uma rotina realista

“Busque estabelecer uma rotina semanal, de quantas vezes na semana irá treinar e desde que seja uma rotina que consiga seguir fielmente. Assim, o profissional de educação física irá adequar conforme suas necessidades e objetivos”, diz Bruno.

 

2. Tenha paciência com a adaptação

Não importa o esporte, os exercícios iniciais devem ter pouca complexidade, pois o corpo não está acostumado com aquela rotina. “Uma opção de exercícios para iniciantes são os multiarticulares, pois trabalham mais de uma articulação envolvendo outros grupos musculares. Além disso, exercícios realizados em máquinas também são vantajosos por conta do nível de complexidade ser menor, dando mais confiança e segurança”, completou Baldin.

 

3. Tente fazer amizades e aulas em grupo

“As aulas coletivas também podem ser grandes aliadas para complementar sua rotina de atividade, onde há várias opções que atendem muitas necessidades”, indicou.

 

4. Não tenha pressa por resultados

Além dos exercícios, vale a pena cumprir com alimentação saudável. Diversificar os exercícios e movimentos não menos importante e descansar são uns dos elementos principais para se obter os resultados.

 

“Use essa data como um novo recomeço. Praticar exercícios vai muito além da estética e é um estilo de vida, que traz benefícios para a vida toda”, finalizou Bruno Baldin.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/abril-verde-4-dicas-para-abandonar-o-sedentarismo/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.

Efésios 2:8-9


quarta-feira, 24 de abril de 2024

10 alimentos que ajudam a combater o estresse


Veja como algumas comidas podem ajudar a reduzir os impactos dessa reação natural do corpo

 

A alimentação desempenha um papel significativo na regulação dos níveis de estresse no corpo, pois certas comidas podem influenciar diretamente os hormônios e neurotransmissores envolvidos em sua resposta. Portanto, adotar uma dieta equilibrada e nutritiva pode ser uma estratégia eficaz para reduzi-lo e promover uma melhor saúde física e mental.

 

A seguir, a nutricionista Glauce Lamoglie de Carvalho lista os principais alimentos e suas funções no combate ao estresse. Confira!

 

1. Castanha-do-pará

A castanha-do-pará melhora os sintomas da depressão e auxilia na redução do estresse. É rica em selênio, um poderoso agente antioxidante. Uma unidade ao dia fornece a quantidade de selênio de que necessitamos.

 

2. Espinafre e brócolis

Os vegetais são ricos em potássio, ácido fólico, magnésio, fosfato e vitaminas do complexo B e C. Auxiliam no adequado funcionamento do sistema nervoso, prevenindo a depressão.

 

3. Peixes e frutos do mar 

Peixes e frutos do mar contêm zinco e selênio, que, por agirem no cérebro, auxiliam na diminuição do cansaço e da ansiedade. Também possuem triptofano, uma substância precursora da serotonina.

 

4. Laranja

Auxilia no combate ao estresse por ser um relaxante muscular natural. Além disso, a fruta possui cálcio e é rica em vitamina C e do complexo B.

 

5. Frutas vermelhas

Amora, morango e mirtilo, alguns exemplos, além de saborosas e ricas em antioxidantes, são frutas excelentes para proteger o corpo dos radicais livres gerados pelo estresse.

 

6. Abacate

Abacates são riquíssimos em vitaminas do complexo B. O corpo necessita dessas vitaminas para manter em ordem os nervos e as células do cérebro.

 

7. Banana

Essa fruta é rica em triptofano, o que faz com o que o consumo da banana aumente a produção de serotonina.

 

8. Chá verde

O chá verde é rico em polifenóis, nutrientes antioxidantes que atacam os radicais livres das células cerebrais.

 

9. Chocolate amargo

Os flavonoides encontrados no chocolate amargo ajudam a manter a pressão sanguínea estável e a mente afiada. Podem também ajudar a combater o dano causado pelo estresse .

 

10. Aveia

Rica em fibras e carboidratos complexos, a aveia pode ajudar a estabilizar os níveis de açúcar no sangue e promover a liberação de serotonina, um neurotransmissor que ajuda a regular o humor.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-21/10-alimentos-que-ajudam-a-combater-o-estresse.html - Imagem: Lesterman | Shutterstock


Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo quando ainda estávamos mortos em transgressões - pela graça vocês são salvos.

Efésios 2:4-5


terça-feira, 23 de abril de 2024

Veja as diferenças entre tontura e labirintite


Médica explica os sintomas que acompanham essas condições e como tratá-las

 

Ao falar sobre tontura, é comum que muitas pessoas automaticamente façam a ligação com “labirintite”. No entanto, essa conexão nem sempre é precisa e pode ser equivocada. É importante compreender as diferenças entre essas duas condições para um diagnóstico correto e um tratamento adequado.

 

“A tontura é realmente um dos sintomas da labirintite e de diversas outras doenças. E é muito comum que as pessoas cheguem ao consultório já certas do seu diagnóstico, mas são poucos os casos em que essa suspeita se confirma. A labirintite, na verdade, é um quadro raro e o mais provável é que a tontura ou vertigem esteja relacionado a outras condições”, explica a otoneurologista Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido.

 

O que é a labirintite?

Segundo a Dra. Nathália Prudencio, a labirintite é uma condição caracterizada por uma inflamação ou infecção do labirinto, localizado na orelha interna. E como o labirinto é responsável pela audição e pelo equilíbrio, a tontura pode surgir.

“Geralmente, a labirintite é consequência de uma infecção na orelha média, de uma meningite ou até de uma infecção de vias aéreas superiores. Porém, hoje temos tratamentos muito eficazes para essas infecções que podem ser administrados precocemente, resolvendo o problema em alguns dias. Então dificilmente essa infecção evoluirá e acometerá o labirinto. Por isso, o diagnóstico de labirintite é raro, são poucos os casos que evoluem a esse ponto”, diz a otoneurologista.

 

O que são tontura e vertigem?

A médica afirma que o mais provável é que quadros de tontura e vertigem estejam relacionados a outras doenças do ouvido interno, como a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB). “As doenças do ouvido interno figuram entre as principais causas de tontura e, entre elas, a VPPB é a mais comum. Popularmente conhecida como tontura dos cristais ou labirintite dos cristais, apesar de não terem relação, essa doença causa vertigens frequentes que surgem quando o paciente faz movimentos com a cabeça, por exemplo, ao se levantar e ao se deitar na cama”, explica.

Segundo ela, a condição recebe esse nome, tontura dos cristais, “pois ocorre quando os otólitos, pequenos cristais envolvidos no equilíbrio e localizados no labirinto, se desprendem, geralmente, de forma espontânea, gerando esse quadro de vertigem que dura alguns segundos com a movimentação da cabeça”, explica a especialista.

 

Tontura de maneira isolada

O surgimento de tontura de maneira isolada, sem qualquer outro sintoma associado, já é um bom indício de que o problema não se resume à labirintite. “A ausência de sintomas auditivos é um sinal importante de que a origem da tontura não é uma labirintite. Apesar de a tontura ser o sintoma mais comum, a labirintite também vem acompanhada de alterações como náuseas e vômitos, vertigem, suor, zumbido no ouvido, perda de audição ou nistagmo, que são pequenos movimentos involuntários dos olhos”, destaca a médica.

Mas vale lembrar que, mesmo que não esteja associada a sintomas auditivos, a tontura nunca deve ser ignorada. “Preste atenção nos diferentes aspectos da tontura. Ela é breve ou prolongada? Trata-se de um caso isolado ou as crises surgem com frequência? Tem algum sintoma associado? Há algum gatilho?”, pontua a Dra. Nathália Prudencio.

A otoneurologista afirma que uma tontura única e isolada, que não dura mais de um minuto e não é acompanhada de outros sintomas, não é motivo de preocupação. “Muitas pessoas podem sofrer com episódios isolados de tontura devido a fatores como jejum, dias muito quentes, falta de hidratação e excesso de esforço físico”, diz a especialista. Porém, se essa tontura é persistente ou recorrente, é importante investigar.

 

Tontura com frequência

Conforme a médica, sentir tontura frequentemente nunca é normal. “É um sintoma que pode prejudicar seriamente a qualidade de vida do paciente, aumentando o risco de quedas e criando dificuldades no dia a dia. Por exemplo, algumas pessoas sentem tontura simplesmente ao levantar da cama, o que pode ser uma tontura ortostática causada por uma queda repentina da pressão arterial ao mudar de posição”, explica.

Além disso, a Dra. Nathália Prudencio explica que a tontura também pode ocorrer em outros momentos. “Outras pessoas podem sentir vertigem, além de enjoo e dores de cabeça, durante viagens, o que chamamos de cinetose.  Então, devemos sempre buscar a causa dessa tontura, que pode envolver, além de problemas no ouvido, doenças neurológicas e cardíacas, alterações sistêmicas, efeitos colaterais de medicações, entre diversos outros fatores”, alerta a médica.

 

Diagnóstico da tontura e da labirintite

Buscar um médico otoneurologista é indispensável para identificar a real causa da tontura, o que é um grande desafio, visto que não existem exames específicos. No geral, o diagnóstico é dado a partir dos relatos do paciente e, dependendo do caso, alguns exames podem ser solicitados, mas não são sempre necessários.

“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado.

“A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso trate-se de uma infecção bacteriana. Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda.

 

Outros tipos de tontura e seus sintomas

Abaixo, a médica explica sobre outros tipos de tontura comuns:

 

1. Tontura neurológica ou de origem central

Nesse caso, há alterações no sistema nervoso central (cérebro) que indicam doenças ou disfunções neurológicas. “Este tipo de tontura é caracterizado por desequilíbrios e instabilidades, que geralmente são contínuas e pioram ao se movimentar. Entre as possíveis causas, temos: traumas na cabeça; doença vascular; tumores; AVC (Acidente Vascular Cerebral); e esclerose múltipla. Como falamos de causas de fundo neurológico, também são esperados sintomas típicos de quadros desse tipo, como alterações na visão e na fala, bem como dificuldade de movimentar membros ou segurar objetos”, explica.

 

2. Tontura hemodinâmica

Alterações vasculares ou cardíacas que comprometem a irrigação sanguínea do cérebro também podem estar envolvidas no desenvolvimento do sintoma de tontura. “Geralmente é acompanhada de fraqueza, escurecimento da visão e sensação de desmaio iminente. Quando ocorre de forma breve, após realizar movimentos bruscos, se levantar após um tempo deitado, ou em atividades físicas vigorosas, geralmente se deve a uma queda de pressão (tontura ortostática)”, diz a médica.

Algumas pessoas experimentam esse tipo de tontura no treino de pernas na academia, em virtude de os músculos da perna requererem um maior fluxo sanguíneo enquanto são estimulados, o que diminui a circulação sanguínea na cabeça.

“Também pode se apresentar como efeito colateral de medicamentos ou desidratação. Episódios frequentes ou que envolvem desmaios, porém, merecem investigação, pois podem indicar problemas de saúde importantes, como arritmias; insuficiência cardíaca; disautonomias ligadas a doenças como o diabetes”, destaca a Dra. Nathália Prudencio.

 

3. Tontura de ordem emocional (ou psicológica)

Também não é incomum a tontura associada a fatores emocionais ou psicológicos. “Alterações neuroquímicas observadas em pacientes com algum tipo de transtorno de humor podem gerar sensações de tontura associadas à ansiedade, por exemplo. É importante observar se os episódios surgem em momentos de maior sensibilidade ou estresse, e se vêm associados a tremores, palpitações, aperto no peito, nó na garganta e sudorese excessiva, que podem sinalizar crises de pânico. Vale analisar também se há algum gatilho aparente para as crises, como um determinado tipo de ambiente ou situação social”, diz a médica.

Além disso, conforme a Dra. Nathália Prudencio, é preciso ter cautela, porém, ao correlacionar a tontura às emoções. “Na maior parte dos casos, alterações psicológicas ou psiquiátricas funcionam como gatilhos ou surgem em consequência da experiência do paciente ao sofrer com os sintomas e limitações impostas pela tontura”, completa.

 

4. Tontura causada por padrão alimentar

A médica também enfatiza que há interações entre o padrão alimentar e a tontura. “Deficiências de vitaminas do complexo B podem ser causa de tontura, uma anemia por deficiência de ferro pode causar fraqueza e o paciente referir esse sintoma como uma certa tontura, por exemplo. É importante destacar que jejuns prolongados, consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar refinado, esquecer de beber água, abusar de substâncias estimulantes como o café também podem piorar a tontura”, diz a Dra. Nathália Prudencio.

 

5. Tontura em viagens

Existe um quadro conhecido como cinetose, quando há uma sensação de enjoo, vômitos, dores de cabeça e até tonturas com a movimentação passiva e ocorre geralmente em viagens de carro, de navio e, em menor frequência, de avião.

“Nesse caso, o nosso sistema do equilíbrio funciona de forma integrada recebendo, em conjunto e a todo momento, informações do nosso labirinto, da nossa visão e propriocepção. Quando essas informações convergem para o nosso cérebro de forma diferente (ou seja, informando de forma conflituosa se estamos parados ou em movimento), os sintomas da cinetose aparecem”, explica a médica.

 

Tratamento para a tontura

Para o diagnóstico da tontura, a história contada pelo paciente no consultório é o mais importante. “Como diversas disfunções e doenças podem trazer a tontura como sintoma , para cada causa existem recursos e procedimentos específicos, além de indicações personalizadas para o paciente. Podemos prescrever medicações para tratar a doença de base, corrigir deficiências nutricionais, dar orientações quanto ao consumo de alimentos e bebidas. Mas o mais importante é buscar ajuda de um otoneurologista para diagnosticar corretamente”, finaliza a médica.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-04-22/veja-as-diferencas-entre-tontura-e-labirintite.html - Por Maria Claudia Amoroso - Imagem: Mary Long | Shutterstock)


Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos.

Colossenses 3:15