terça-feira, 27 de setembro de 2016

Cabelos: 5 alimentos que previnem a queda

Quem corre, principalmente as mulheres, pode sofrer com cabelos fracos por conta da lavagem diária, exposição ao sol e outros fatores. Saiba quais alimentos previnem a queda e fortalecem os fios

A queda dos cabelos é um problema nada agradável de se encarar. Afinal, além de estarem ligados à autoestima, cabelos fracos e com um curto ciclo de vida podem indicar algo errado com a saúde. É fato que alguns hábitos também influenciam o enfraquecimento dos cabelos: no caso das corredoras e homens com cabelos compridos, por exemplo, lavar diariamente os fios, expô-los ao sol e ao suor também influenciam na queda.

Mas é possível resolver o problema com alimentação: os nutrientes certos vão dar aquele up no crescimento dos cabelos e na vitalidade. A dica é da nutricionista comportamental, Patrícia Cruz, ao comentar sobre o auxílio que a alimentação pode dar para impedir a queda dos fios.

Segundo a nutricionista, o que leva à queda de cabelo pode estar relacionado a uma má alimentação. Patrícia Cruz afirma que uma dieta desequilibrada, pobre em proteínas, vitaminas e minerais, pode causar alopecia. “Carências nutricionais, sem dúvida nenhuma, levam a queda dos fios”, diz Patrícia. Por isso, a especialista lista algumas dicas para manter um cabelo mais bonito e saudável tendo como base os alimentos que você consome. Confira:

Queda de cabelo x alimentação

Segundo a especialista, nenhum alimento é diretamente responsável pela queda de cabelo, mas uma alimentação desbalanceada, com pouca ingestão de água, rica em gordura e pobre em vitaminas e minerais, provoca carências nutricionais que causam queda dos cabelos. Além disso, um estilo de vida inadequado, com poucas horas de sono, sedentarismo, consumo excessivo de bebida alcoólica, tabagismo e a cafeína também podem agravar o problema. Alguns estudos mostram que o consumo excessivo de vitamina A e E podem fazer os fios caírem e não haver renovação.

Previnem a queda de cabelo:

Carne vermelha: fonte de ferro, sua deficiência está relacionada à queda de cabelos;

Gema de ovo: fonte de biotina atua no desenvolvimento do folículo piloso. Alguns estudos mostram que atua na síntese de queratina, sua deficiência causa queda de cabelos e fios quebradiços;

Castanha do Pará: fonte de selênio auxilia na integridade dos fios. Sua deficiência aumenta a queda de cabelo e despigmentação dos fios;

Laranja: fonte de vitamina C auxilia na síntese de colágeno. Sua deficiência está relacionada à alopecia;

Bife de fígado e coração de galinha: fontes de vitamina B12, responsável pela síntese de queratina, auxilia no crescimento e resistência dos fios.

Cabelo bonito e saudável

Os alimentos fontes de vitamina do complexo B (carne vermelha, ovos, fígado, peixe, coração, nozes, amendoim) ajudam a manter os cabelos fortes e saudáveis. Para quem quer cuidar das madeixas, Patrícia Cruz indica incluir na dieta:

– Vitamina C: limão, laranja, abacaxi, tangerina;

– Alimentos fontes de ferro: carne vermelha, leguminosas, vegetais verdes escuros;

– Muita água.

Patrícia também explica que é possível ajudar os fios de cabelo a crescerem mais fortes e saudáveis através da alimentação. “Podemos acrescentar em nossa dieta para auxiliar no crescimento de fios íntegros, castanha do Pará, carne vermelha, frutas cítricas (kiwi, mexerica, laranja, abacaxi), leite e derivados como queijos, iogurtes”, ensina a nutricionista.


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Dez mandamentos para escolher seu candidato a prefeito e vereador no dia 2 de outubro

1º- Gato escaldado tem medo de água fria (conheça seu candidato e a trajetória do seu partido na defesa de causas populares).

2º- Diz-me com quem andas que te direi quem és (descubra as alianças do partido, a classe social a qual pertence, quais interesses defende, etc).

3º- Mentira tem pernas curtas (confronte a imagem do seu candidato com sua prática).

4º- Em rio de piranhas jacaré nada de costas (exercite sua inteligência, vote em candidatos que defendem as causas populares com coerência de valores e de projetos políticos).

5º- Quem semeia ventos colhe tempestades (analise os projetos, como ele propõe e se são transformadoras).

6º- Quem engorda o gado é o olho do dono (analise sua campanha, seus gastos, qual seu slogan, etc).

7º- Uma andorinha só não faz verão (qual seu passado e suas lutas em favor da democracia e distribuição da riqueza e do poder de sua cidade. Com quem ele poderá contar na ajuda de sua administração que venha a melhorar o desenvolvimento em todos os segmentos).

8º- Aquele que não quer quando pode não pode quando quer (veja como ele visa atender os anseios de participação do povo, da sociedade civil, das instituições, etc).

9º- Quando a esmola é grande o Santo desconfia (as propostas dele são confiáveis? são concretas? são as mesmas de sempre? são apenas eleitoreiras?).

10º- Periquito come milho, papagaio leva a fama (até que ponto ele fará com que sua cidade dará mais um passo no avanço: na luta de classe dos trabalhadores, na questão dos excluídos, na educação, na saúde, em moradias, em respeito ao salário dos funcionários públicos, na distribuição de renda. Observe se sua administração não vai ser voltada apenas para atender aos interesses daqueles que o ajudaram financeiramente na sua eleição, etc ).


Autor desconhecido

8 alimentos poderosos para emagrecer

Alguns alimentos têm quase "poderes mágicos" e devem fazer parte do cardápio para emagrecer. E o melhor: todos ao seu alcance! Descubra os segredos deles

Emagrecer é um desafio para muitas pessoas que sofrem com o sobrepeso ou que só querem eliminar alguns quilos para ficarem mais leves para a corrida. O segredo para emagrecer é apostar no equilíbrio e na seleção de alimentos que contêm propriedades específicas para esse fim. Veja o que incluir no carrinho do seu supermercado para emagrecer com saúde:

1. Cogumelos
Eles são ricos em proteína e fibra e pobres em gordura e sódio. Essa é a equação perfeita para quem quer emagrecer, pois o alimento proporciona saciedade sem fornecer muitas calorias ou provocar inchaço por causa do sal. Um estudo da Universidade Johns Hopkins (EUA) mostrou que as pessoas que optaram por pratos feitos com cogumelos se sentiram tão satisfeitas quanto aquelas que escolheram receitas baseadas em carne vermelha, embora tenham ingerido uma quantidade muito menor de calorias e gorduras.
Outro trabalho da Universidade de Buffalo (EUA), revelou um benefício específico do cogumelo do tipo Portobello. Segundos os pesquisadores, ele ajuda a regular os níveis de glicose do organismo, fazendo com que a pessoa se sinta satisfeita por um período mais longo. Por isso, ele é uma boa opção para a turma que precisa de energia por mais tempo para encarar a malhação, por exemplo, e ainda evita picos de insulina, o que pode provocar uma maior estocagem de gordura corporal e desencadear problemas metabólicos que costumam resultar em doenças, como diabetes, colesterol alto e problemas coronários.
Mas para obter todos esses benefícios é preciso ter alguns cuidados na hora do preparo. Nada de pesar a mão na manteiga e muito cuidado ao colocar o sal ou o shoyu, pois esse alimento funciona como uma esponja e pode acabar absorvendo sódio demais. E prefira a versão cozida, pois o processo retira a água e concentra os nutrientes e o sabor.

2. Chia
São capazes de dar uma grande ajuda para quem quer emagrecer. Elas são riquíssimas em ômega-3, uma gordura que desinflama as células e coloca em cheque processos inflamatórios que podem emperrar o funcionamento do metabolismo. Em conjunto com alguns minerais que também estão presentes no alimento, esse nutriente ainda equilibra o nível do hormônio cortisol, o que melhora a queima de gorduras. E como se não bastasse tudo isso, a chia ainda contém muita fibra, o que melhora o funcionamento do intestino, diminuindo o inchaço abdominal, reduz o apetite, diminui a absorção de açúcares e gorduras e estabiliza os níveis de açúcar no sangue, evitando picos de insulina.
A chia ainda é capaz de absorver até 20 vezes o seu tamanho em líquido, o que forma um volume dentro do estômago, fazendo com que a pessoa se sinta satisfeita mais rápido. O ideal é consumir uma a duas colheres de sopa misturadas em sucos, vitaminas ou iogurtes.

3. Maçã
Diz o ditado que comer uma maçã por dia mantém o médico longe. E não faltam razões para mostrar que a fruta também ajuda na perda de peso. Uma delas é a sua grande quantidade de fibras, em especial a pectina. Uma unidade média contém cerca de 4 g desse nutriente. Um estudo recente publicado no periódico científico Journal of Nutrition mostrou que esse tipo de substância ajuda a evitar o ganho de peso e até dá uma força no emagrecimento. Isso acontece porque ela faz com que o esvaziamento gástrico fique mais lento, diminuindo o apetite por mais tempo, reduz a absorção do açúcar, diminuindo a estocagem de gordura, controla os picos de glicose no sangue e ajuda no combate do mal colesterol.
O fato de a maçã ser tão crocante também ajuda, pois exige que a pessoa mastigue cada mordida por mais tempo, fazendo com que nosso cérebro receba mais estímulos para sinalizar a saciedade. Isso sem falar que ela tem ação adstringente, o que beneficia o funcionamento do fígado, ajudando na eliminação de impurezas e toxinas, e tem ação diurética, graças ao seu alto teor de potássio que contribui para a eliminação do excesso de sódio, combatendo o inchaço provocado pela retenção de líquido.
A fruta ainda tem uma boa porção de polifenóis, compostos antioxidantes que, segundo um estudo da Universidade de Ciências do Esporte Nippon (Japão), possuem ação lipolítica, ou seja, ajudam a promover a perda de gordura corporal. Uma boa dica é comer uma unidade de 15 min a 20 min antes das refeições, ajudando a controlar a fome, mas sem retirar a casca, pois é lá que está boa parte dos seus nutrientes.

4. Abacate
O abacate auxilia a emagrecer exatamente por causa da sua alta concentração de gorduras benéficas, do tipo monoinsaturado, que prolongam a saciedade, efeito que é reforçado pelas fibras presentes no alimento. Alguns estudos já mostraram que o seu consumo, associado a fontes de carboidrato, diminui o índice glicêmico da refeição, reduzindo os picos de insulina que aumentam as chances de a pessoa engordar e ter problemas de saúde, como diabetes.
O abacate ainda conta com ômega-9, outro tipo de gordura saudável que, de acordo com estudos, diminui a formação de pneuzinhos na região abdominal e ativa um hormônio chamado adiponectina, o qual comanda o corpo a produzir a energia de que precisa a partir dos depósitos de gordura. Para terminar, ele ainda estimula a produção de colágeno, melhorando o aspecto da pele, auxilia na recuperação muscular após o treino e mata a vontade de comer um docinho.

5. Ovo
Esse alimento sempre foi mal visto por causa da sua fama de aumentar o colesterol ruim, mas vários estudos recentes colocaram isso por terra e ainda mostraram que ele é uma ótima opção para a perda de peso. Um estudo recente publicado no periódico científico International Journal of Obesity revelou que quem come ovos no café da manhã reduz a sua ingestão calórica ao longo do dia, chegando a comer até 400 cal a menos. Isso porque essas pessoas se sentem mais satisfeitas, especialmente na hora do almoço, e têm menos vontade de ficar beliscando entre as refeições.
Outro trabalho realizado na Universidade de Louisiana (EUA) comprovou esse efeito, mostrando que quem colocou dois ovos no seu cardápio matutino diário durante três meses perdeu 65% mais peso e 61% mais gordura corporal do que aqueles que optaram por pão e ainda sentiram um aumento na sua energia. E nada de ficar só com a clara. Evidências científicas já demonstraram que a gema tem proteínas que estimulam a liberação do hormônio glucagon, que melhora a queima de gordura e combate a formação de pneuzinhos na região da barriga.

6. Amêndoas
Mastigar bem um punhado de amêndoas com cerca de 50 g ajuda a cortar a fome. Essa foi a conclusão publicada no periódico científico American Journal of Clinical Nutrition por uma equipe de pesquisadores da Universidade Purdue (EUA), que descobriu que quanto mais o alimento é mastigado, melhor é a liberação da sua gordura monoinsaturada, considerada o tipo “do bem”. Essa substância ativa hormônios que aumentam a sensação de saciedade e, junto com o selênio e a vitamina E, que também estão presentes nas amêndoas, atua como antioxidante e regeneradora das células do fígado, processo que, além de combater os radicais livres, tem ação anti-inflamatória, ajudando no processo de emagrecimento.
O alimento ainda é rico em magnésio, que ajuda a combater o estresse. Além de melhorar o humor, isso diminui na circulação a quantidade de cortisol, hormônio liberado quando estamos com os nervos à flor da pele e que favorece o ganho de peso. E ele ainda tem B12, uma vitamina que garante um gás extra.


7. Iogurte
Contém proteína de alta qualidade, que mantém a saúde da massa magra e aumenta a saciedade, e uma grande quantidade de cálcio, que além de deixar os ossos e os dentes fortes, ajuda no sistema nervoso autônomo, o que favorece o aumento do metabolismo e facilita a queima de gordura para a obtenção de energia.
Durante o seu processo de fabricação, o iogurte recebe uma mistura de bactérias benéficas (os lactobacilos são uma delas), que ajudam a reduzir a absorção e gordura pelo corpo e melhoram a sua digestão. Elas ainda eliminam o excesso de micro-organismos prejudiciais do intestino, provenientes de hábitos alimentares ruins, melhorando o seu funcionamento e evitando a formação de gases, o que ajuda a deixar a barriga menos inchada.
Como se não bastassem todos esses benefícios, uma pesquisa publicada na revista científica Nature no ano passado não deixou dúvidas de que esse equilíbrio na flora bacteriana é indispensável para a manutenção do peso corporal. O ideal é consumir a versão natural, processada sem açúcar, adoçantes e corantes, ingredientes que reduzem a ação dos lactobacilos.

8. Gengibre
Um trabalho feito na China mostrou que o seu consumo diário (cerca de 5 cm) pode aumentar o metabolismo em até 20%. Esse efeito acontece graças a algumas substâncias presentes no seu óleo essencial que fazem com que o tempero tenha ação termogênica, o que significa que ele ajuda o organismo a queimar a gordura armazenada no corpo, além de reduzir a resistência à insulina, melhorando o aproveitamento da glicose.
O gengibre ainda melhora a digestão e a motilidade gastrointestinal, fatores que juntos permitem que os nutrientes dos alimentos sejam melhor absorvidos, enquanto as toxinas que provocam inchaço e prisão de ventre são eliminadas com mais eficácia, mais um fator que contribui para a perda de peso e a redução do inchaço corporal. Ele pode ser ingerido sozinho, usado como tempero, na forma de chá ou para incrementar sucos e vitaminas.


domingo, 25 de setembro de 2016

É sinusite, resfriado ou alergia? Como diferenciar?

Dor de cabeça, espirros, congestão nasal ou coriza são sintomas comuns de condições bastante diferentes: sinusite, resfriados e alergias. Nem sempre é simples identificar o problema, mas a diferenciação é essencial para apostar no tratamento adequado. Confira os principais sintomas de cada um e aprenda a distinguir:

Sintomas de sinusite
Congestão nasal com dores no centro do rosto, coriza verde ou amarelada, dor nos dentes, mau hálito, febre e dor de cabeças são os principais sintomas da sinusite, que pode ser desencadeada por vírus, bactérias ou mesmo alergias e resfriados. O problema pode desaparecer sozinho ou com ajuda de medicamentos simples. Se os sintomas ultrapassam uma semana, um médico talvez precise receitar antibióticos.

Sintomas de resfriado
Nariz entupido, coriza incolor, tosse, dores de cabeça e cansaço são alguns dos principais sintomas do resfriado provocado por um vírus. Chás naturais ou mesmo remédios simples podem combater o problema, mas se os sintomas ultrapassam o prazo de 7 dias vale realizar uma nova consulta com um médico.

Sintomas de alergia
Alguns dos principais sintomas de alergia são excesso de espirros, coceira no nariz e nos olhos, coriza aquosa e incolor e, em alguns casos, congestão nasal. A condição pode aparecer e desaparecer durante todo o ano ou em determinadas estações, de acordo com o tipo pessoal de alergia e normalmente é combatida com medicamentos antialérgicos receitados pelo médico.


Fonte: http://www.vix.com/pt/saude/522638/e-sinusite-resfriado-ou-alergia-como-diferenciar - ESCRITO POR PAULO NOBUO - SOLGAS/SHUTTERSTOCK

sábado, 24 de setembro de 2016

6 hábitos que podem prevenir a perda de memória

Atividades físicas aliadas a uma boa alimentação são medidas fundamentais

Ao falarmos em perda de memória, logo nos vem à cabeça o Alzheimer, doença generativa do cérebro, que acomete cerca de um milhão de pessoas no Brasil, especialmente, entre os 60 a 90 anos.

Mas, conforme destaca Ivan Okamoto, neurologista do Núcleo de Memória do Hospital Albert Einstein, é importante entender a diferença entre a doença e a “perda de memória” própria da idade, que é decorrente do envelhecimento. “Na verdade, não devemos chamar de uma ‘perda’ de memória, mas sim de uma ‘mudança’ de memória, que passa a ser processada mais lentamente, a partir dos 60 a 65 anos”, diz. Neste segundo caso, não há sentido falar de métodos preventivos, já este que é um processo natural.

Em relação à doença de Alzheimer, Ivan Okamoto destaca que ainda não existe nada totalmente comprovado, mas alguns estudos sugerem que alguns hábitos (citados abaixo) parecem estar relacionados à sua prevenção:

1. Atividades físicas

Entre os vários benefícios que as atividades físicas oferecem está também o fato de manter o nosso cérebro saudável.
“Muitos estudos indicaram que a prevenção da doença esteja relacionada à prática de atividades físicas aeróbicas, no mínimo, três vezes por semana”, explica o neurologista Okamoto.

2. Alimentação balanceada

Ainda de acordo com o médico, manter uma alimentação bem balanceada – com a presença equilibrada de carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas etc. – parece importante para prevenir a doença de Alzheimer.
“Acredita-se que associar as atividades físicas a uma boa alimentação, com a presença de legumes e peixes – que contêm ômega 3 -, sem abusar de carboidratos e outros alimentos, é importante para a prevenção da doença”, destaca Ivan Okamoto.

3. Prevenção de fatores de riscos vasculares

O neurologista acrescenta que, pessoas que “se protegem” contra diabetes, hipertensão, obesidade e colesterol – considerados fatores de riscos vasculares – também estão no caminho de tentar prevenir a doença de Alzheimer.
Para isso, além de uma alimentação balanceada associada a atividades físicas, é muito importante fazer visitas regulares a médicos e realizar todos os exames pedidos pelos profissionais.

4. Manter a atividade intelectual ativa

Você já deve ter ouvido falar que fazer palavras cruzadas e jogar xadrez são medidas importantes, que podem ajudar a prevenir a perda de memória. O neurologista Ivan Okamoto explica que este não é mito, mas que esta dentro de uma ideia mais ampla: de manter a atividade intelectual ativa, balanceada com o lazer.
“Palavras cruzadas, xadrez, jogos de videogame podem até ajudar. Mas sugiro ainda ir ao cinema, ler, assistir a espetáculos no teatro. Tudo isso está dentro da ideia de manter a atividade intelectual”, explica o médico.

5. Tratar corretamente um caso de depressão

De acordo com o neurologista Okamoto, uma depressão não curada pode estar associada a queixas de falta de concentração e, posteriormente, de memória.
Portanto, em casos de depressão, o problema deve ser tratado com acompanhamento médico e a pessoa nunca deverá ignorar essa questão e muito menos se automedicar.

6. Dormir bem

“É durante o sono que a gente consolida nossas memórias. Ou seja, ela é construída, organizada neste período”, explica o neurologista Okamoto. Por isso é muito importante ter boas noites de sono.

O que evitar?

Ivan Okamoto destaca que é fundamental evitar álcool, drogas e algumas medicações. Inclusive, o ato de se automedicar. Pois esses hábitos interferem na capacidade de concentração e podem estar relacionados à perda de memória.

Doença de Alzheimer: sintomas, diagnóstico e tratamento

Os primeiros sinais da doença de Alzheimer são a perda de memória e o comportamento alterado do indivíduo. Mas vale destacar que não é qualquer perda de memória que é preocupante, mas, sim, aquela que se repete e começa a comprometer o dia a dia da pessoa.
O diagnóstico se dá com a entrevista médica e a exclusão de outras doenças, por meio de exames de sangue e de imagem (tomografia ou ressonância magnética).
Quanto ao tratamento, existem, atualmente, medicações que estabilizam a doença ou diminuem a velocidade de perda funcional em cerca de cinco anos ou mais, podendo, assim, oferecer mais tempo com qualidade de vida ao paciente e aos familiares.
Agora você já sabe mais sobre a doença e, principalmente, que uma alimentação bem balanceada, associada à prevenção de fatores de riscos vasculares (hipertensão, diabetes, obesidade) e à prática de atividades físicas aeróbicas, no mínimo, três vezes por semana, é a melhor maneira de se tentar prevenir a doença.