sábado, 20 de janeiro de 2018

6 atitudes para ser mais feliz e saudável a partir de agora

A força de vontade pode ser comparada a um músculo: precisa de estímulo para aparecer. Saiba como exercitar sua determinação

Toda virada de ano é a mesma coisa: a gente faz uma lista de resoluções comparável ao tamanho dos gastos do cartão de crédito. E fica devendo aos dois! Mas em 2018 vai ser diferente (em ambos os casos), porque, além de exercitar o corpo, você vai treinar sua determinação.

Segundo pesquisa da Universidade de Zurique, na Suíça, a força de vontade não é uma entidade inatingível, que se manifesta quando e onde bem se entende. Ela pode ser comparada a um músculo: precisa de estímulo para aparecer.

Para reforçar o exercício, você pode adicionar a ele a mentalização, que, de acordo com um estudo publicado no Journal of Neurophysiology, é um jeito comprovado de conseguir atingir seus objetivos. Vamos aos treinos para começar o novo ano (e terminá-lo):

1. Ajuste a dieta
As tentações estão sempre determinadas a estragar nossa meta de nos alimentarmos melhor. Para se livrar delas, além de focar nos quilinhos a menos, mentalize o bem-estar extra que você vai conquistar com um cardápio saudável. Uma dieta que se ajuste às necessidades do organismo e, em especial, do cérebro
 é a fórmula da felicidade (mais disposição, menos stress, mais bom humor), segundo a nutricionista Gisela Savioli, autora do livro Alimente Bem Suas Emoções (Edições Loyola).
“Basta evitar os itens industrializados que contêm aditivos. Os nutrientes certos fazem toda a diferença na sua qualidade de vida”, diz a nutricionista. Um mês de alimentação adequada é suficiente para que os efeitos comecem a surgir e, por isso, Gisela propõe o desafio de passar 30 dias iniciando as refeições com frutas no café da manhã e verduras e legumes no almoço e jantar. Com isso, sobra menos espaço no estômago para a comida processada. O resultado é uma sensação generalizada de bem-estar físico e mental que você vai querer prolongar ao longo de 2018, 2019, 2020…

2. Fuja da insatisfação profissional
Não dá para passar mais um ano infeliz no trabalho. “Em primeiro lugar, entenda o motivo real da sua insatisfação”, diz a psicóloga Magele Valdo, autora do livro 100 Dias para Mudar – E Ativar o Potencial para Liderar a Sua Vida Através do X.Five (Bridge & Books).
O problema é a função que você exerce? Precisa aprimorar conhecimentos e competências? Depois que descobrir o que está causando o desconforto, é hora de agir para se livrar do incômodo. Se a decisão for mudar de emprego, analise o mercado e a situação das empresas em que gostaria de trabalhar, fique atenta 
às vagas, faça cursos. Se o foco for conquistar um aumento ou promoção, planeje-se, pesquise a política de carreira da sua empresa, alcance metas e mostre que você pode ir (e vá!) além.

3. Livre-se de relacionamentos tóxicos
Deixe para lá aquele boy que só dá perdido, a amiga que aparece apenas quando precisa de ajuda, o colega de trabalho que vive reclamando de tudo e todas as outras tantas relações que já não servem mais. O desapego dos vínculos ruins também vale para a vida virtual (bater boca no Facebook ou passar raiva com aquele comentário machista é tããão 2017).
A melhor maneira de se livrar do velho é deixar entrar o novo, e que acrescente algo bom à sua vida. Faça amigos ou procure aqueles que há tempos não vê. “Se você não estiver ocupada com outras relações saudáveis, dificilmente vai resistir às investidas da pessoa que lhe faz mal”, diz Magele.

4. Praticar mais atividade física
Pare de se enganar e comece de fato a fazer exercício. Trace metas viáveis: se você nunca correu na vida, não precisa começar com uma maratona. “Crie uma expectativa realista, mas que exija certo desafio para tirá-la da zona de conforto, e vá ampliando aos poucos”, aconselha Magele. A personal trainer Cau Saad listou quatro estratégias infalíveis:
Defina minimetas: Se você é sedentária, opte por atividades de curta duração e baixa intensidade.
Valorize as pequenas conquistas: A cada semana, caminhe um tempinho a mais.
Seja flexível: Tudo bem se você não curtir a modalidade escolhida. Começou a fazer zumba e não se identificou? Não tem por que praticar o que não gosta só para dizer que não é sedentária. Escolha outro exercício aeróbico, só não vale trocar a atividade física pelo sofá!
Aumente a proporção das metas gradativamente: Sente menos cansaço com o exercício? Só então reforce a intensidade ou prolongue a duração.

5. Fazer mais sexo
Passe os próximos 12 meses “pensando naquilo”. A terapeuta sexual Ana Canosa, de São Paulo, explica que, para manter o desejo e a frequência sexual, a dica mais importante é parar de ficar esperando 
a vontade de transar chegar (oi, sumida!). “É preciso pensar no assunto, ficar disponível para o sexo”, comenta. E isso vale tanto para as comprometidas quanto para as solteiras.
Outra estratégia é mentalizar uma experiência incrível do passado ou uma que você gostaria de ter no futuro. E, quando bater a preguiça, pense que, tendo mais orgasmos, você pode ficar mais feliz.

6. Aprender algo novo
Falta de tempo não vai ser mais desculpa para você adiar a ideia de aprender a surfar, estudar um novo idioma ou fazer qualquer outra atividade que, entra ano, sai ano, continua sem o check na lista de resoluções. Aposte em uma companhia para dar um up na motivação.
“Sozinha, o caminho pode parecer bem mais longo e menos divertido”, diz Magele. Escolha uma pessoa que tope ser a guardiã do seu plano junto com você. Alguém que tenha atitude positiva e a incentive a persistir nos momentos de dificuldade.


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/estilo-de-vida/6-atitudes-para-ser-mais-feliz-e-saudavel-a-partir-de-agora/ - Por Fernanda Colavitti -    Merlas/Thinkstock/Getty Images               

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Essa é a quantidade de exercícios que você precisa se ficar sentado o dia todo

Você trabalha sentado o dia todo e quando chega em casa só consegue descansar assistindo à televisão deitado no sofá? Isso é muito ruim para a saúde, mas um estudo mostra que é possível amenizar esta situação com pouco tempo de exercício diário.

Em 2012, a revista científica médica The Lancet (Reino Unido), publicou sua primeira série de artigos sobre a falta de atividade física e como isso é prejudicial ao corpo humano da mesma forma que fumar ou ser obeso. Passar muitas horas sentado aumenta os riscos de ter câncer, derrame, diabetes tipo 2, problemas cardíacos e morte precoce por motivos gerais.

Quatro anos depois, a revista publicou a segunda série com o mesmo tema, atualizando os resultados e incluindo pesquisas epidemiológicas, estratégias para diminuir o problema e propostas de ações políticas para os governos de países do mundo todo. Uma pergunta que não havia sido respondida na primeira série era o custo econômico que uma sociedade sedentária representa para um país.

A pesquisa que mais chama atenção desta série mais recente, porém, é uma meta-análise que estuda se a prática de exercícios diários elimina os problemas trazidos por todas as horas que passamos sentados. Para isso, foram analisados dados de comportamento e saúde de mais de um milhão de adultos do mundo todo.

60 minutos por dia
O resultado é que é possível reverter os danos causados à saúde por todas as horas que passamos sentados, contanto que pratiquemos pelo menos 60 minutos de atividade física por dia.
“Mas eu não tenho uma hora por dia para fazer isso!”, devem estar pensando alguns leitores. Algumas sugestões dos pesquisadores são ir à pé ou de bicicleta para o trabalho, subir escadas ao invés de usar elevadores e escadas rolantes, ou usar o horário do almoço para frequentar uma academia ou fazer uma caminhada próximo ao local do trabalho. Quem conseguir transformar esta hora de exercício em um momento de contemplação para descansar a mente, então, só tem a ganhar.

Políticas que incentivam a prática de exercício
Os problemas de saúde oriundos do sedentarismo custam muito caro aos países do mundo todo, já que uma pessoa que não se exercita tem maiores chances de desenvolver câncer e problemas cardíacos, entre outras doenças crônicas, que significam um custo anual global de US$67,5 bilhões em tratamento médico e queda de produtividade da força de trabalho.

Por isso, os artigos da série da The Lancet recomendam que os governos tomem atitudes imediatas para incentivar a população a se mexer mais. [Business Insider, The Lancet]


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

10 melhores exercícios para emagrecer

Confira ranking com dez atividades que mais queimam calorias

Nos dias de calor, a ordem é torrar sem dó nem piedade toda a energia extra acumulada pelo organismo. E mais: fazer isso num piscar de olhos e, se possível, com muita diversão. Sim, a gente entendeu o pedido e, com uma mãozinha dos médicos Marcelo Ortiz e Carlos Polazzo, do Instituto BR Esportes, ele foi atendido.

Montamos um ranking com as dez atividades que mais queimam calorias. Para a ficha ficar completa, ainda investigamos os prós e os contras de cada exercício. Afinal, não adianta nada ficar com uma barriguinha linda se você for obrigado a ficar de molho em casa, com dores pelo corpo todo.

1. Corrida
Com uma hora de corrida, você gasta 900 calorias. Além de ajudar no emagrecimento, melhora a capacidade respiratória e traz benefícios cardiovasculares.
A favor: melhora o condicionamento cardíaco.
Contra: cuidado com o impacto do joelho e na coluna ao correr. Escolha um tênis com bons amortecedores (acerte na escolha do tênis).

2. Andar de bicicleta
Sair pedalando pelas ruas é sinônimo de 840 calorias a menos no corpo. Além disso, trabalha os membros inferiores e melhora a frequência cardíaca.
A favor: melhora o condicionamento cardíaco.
Contra: Cuidado com o desgaste da coluna e com o joelho. Antes de começar a pedalar, não deixe de ajustar o banco de modo que você nunca estique completamente a perna.

3. Tênis
Trata-se de um esporte completo: você precisa de força para arremessar a bolinha e muito fôlego para percorrer a quadra. Mas tanto esforço é bem recompensado com a despedida de 800 calorias numa partida de uma hora.
A favor: melhora a coordenação motora, fortalece os músculos (principalmente dos braços) e aumenta a agilidade
Contra: lesões nos ombros e nos punhos, caso você se esforce demais. Se nunca praticou, procure um professor pelo menos no mês inicial.

4. Futebol
Uma hora de uma boa pelada consome 780 calorias!
A favor: fortalece as pernas e melhora o condicionamento
Contra: tome cuidado com os esbarrões e com as divididas, que podem exigir um pouco de força e jogo de cintura

5. Boxe
Treinando boxe, você queima até 660 calorias e ainda define os braços.
A favor: pique de campeã e músculos dos braços muito bem torneados.
Contra: exige bastante preparo. Quanto aos socos, eles são feitos em sacos

6. Musculação
Pode ser em casa, com pesinhos, ou na academia. Para cada hora de treino, você pode perder, em média, 500 calorias.
A favor: melhora a resistência articular e muscular, fortalece os ossos e ainda acelera a queima de calorias.
Contra: pode danificar músculos e tendões se não for feita com orientação adequada (saiba como evitar lesões).

7. Remar
Uma hora de remo eliminam 600 calorias do corpo.
A favor: melhora o condicionamento cardíaco e muscular, define todo o peitoral e os braços rapidinho. É o segundo exercício mais completo que existe (depois da natação).
Contra: o esporte pode causar tendinite nos braços. Para evitar, tome cuidado com a postura e a força aplicada.

8. Natação
Uma hora de natação queima 540 calorias.
A favor: trabalha todos os músculos e melhora o condicionamento.
Contra: cuidado com os choques térmicos, caso treine numa piscina aquecida. Não se esqueça de alongar, evitando cãibras.

9. Basquete
Dar uma corridinha para um e outro lado da quadra e tentar jogar a bola na cesta pode te fazer perder 480 calorias.
A favor: trabalha braços e pernas, praticamente na mesma proporção, além de desenvolver o condicionamento físico
Contra: cuidado com impactos bruscos no joelho e na coluna e com as trombadas na quadra.

10. Vôlei
Uma hora praticando vôlei elimina 420 calorias.
A favor: braços e abdômen definidos
Contra: cuidado com as lesões nos dedos das mãos. Elas costumam ser frequentes.


Artigo do Professor José Costa "Caminhada: uma boa opção de atividade física no verão" publicado na Revista Impactos



quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

7 coisas que você deve saber antes de doar sangue

Seu sangue pode salvar a vida de bebês que ainda nem nasceram, você sabia?

A doação de sangue é um tema que costuma se tornar mais frequente em nossas vidas quando ocorre um grande desastre com muitas vítimas ou quando alguém do nosso convívio precisa de uma transfusão.

Porém, a necessidade dos bancos de sangue é permanente: todos os dias, muitas pessoas precisam de transfusões porque sofreram acidentes, passaram por cirurgias complexas, estão enfrentando doenças como a leucemia e linfomas ou fazem tratamento quimioterápico.

Por isso, se você atende aos requisitos, é muito importante fazer doações frequentes (até 4 doações por ano para homens e 3 para mulheres) e incentivar as pessoas ao seu redor a fazer o mesmo. Confira 7 informações que você deve saber antes de se dirigir ao banco de sangue mais próximo:

1. Você vai passar por uma triagem para sua própria segurança
Depois de fazer seu cadastro no banco de sangue, você vai passar por uma triagem para avaliar dados como peso, altura, temperatura, pulsação e pressão arterial e determinar se você tem boas condições gerais de saúde.
Além disso, é feita uma dosagem da hemoglobina para verificar se você não tem anemia – caso você esteja anêmica, a doação não será realizada para proteger a sua saúde. Nos bancos de sangue mais modernos, estão disponíveis aparelhos que permitem fazer essa dosagem sem a punção digital – que pode ser um pouco dolorida.

2. Você vai responder a perguntas um tanto íntimas
Na triagem, você também vai passar por uma entrevista confidencial sobre seus hábitos em relação ao uso de medicamentos, drogas ilegais e comportamento sexual. É muito importante ser o mais honesta possível para proteger você mesma e também um possível receptor.
Por exemplo, pessoas que já fizeram uso de drogas injetáveis ou que tenham doenças como hepatite B e C, AIDS e Sífilis, entre outras, não podem doar sangue definitivamente. Já quem fez uma tatuagem precisa esperar 12 meses para fazer a doação. Pessoas que têm piercings na cavidade oral ou genital só podem doar um ano depois de removê-los.

3. Você pode declarar anonimamente que seu sangue não deve ser utilizado
Se você sabe que seu sangue não deve ser utilizado por algum motivo ou se você tem dúvidas sobre a viabilidade dele, o mais indicado é ser honesta com o entrevistador. Porém, caso você fique com vergonha, ainda existe uma oportunidade final e anônima de alertar o banco de sangue.
Trata-se do voto de autoexclusão, que é feito em uma máquina. Na tela, você lerá uma mensagem com as condições que inviabilizam a utilização do sangue, como abuso de álcool, uso de drogas, passagem pelo sistema prisional e comportamento sexual de risco. Em seguida, você deverá escolher o botão que indica se seu sangue pode ser utilizado para transfusão ou não.
Como essa informação só é vinculada ao seu sangue em uma etapa futura, quando você já está bem longe do banco de sangue, o procedimento de doação ocorre normalmente. Dessa forma, não há risco de você ser exposta diante de seus acompanhantes ou dos funcionários do local.

4. Não vai doer tanto assim, mas você vai sentir uma picadinha
Vamos ser sinceras: sim, você vai sentir uma picadinha quando a agulha para coletar sangue for colocada no seu braço, mas esse desconforto é passageiro. Depois disso, a doação em si é indolor.
Se você tem problemas em ver sangue, peça ao técnico para cobrir o local onde a agulha está inserida, assim você evita qualquer mal-estar.

5. É importante fazer um lanche depois da doação
Os lanchinhos que estão disponíveis para os doadores não são apenas um agrado, mas sim uma forma de ajudar seu organismo a repor o volume que foi retirado. Como a doação é de cerca de 450 ml de sangue, é necessário se hidratar muito bem para compensar essa redução.
Tome bastante água, chás e sucos e aceite os biscoitinhos salgados – eles são importantes para ajudar seu organismo a reter os líquidos nesse primeiro momento.

6. Seu sangue pode ajudar pessoas que ainda não nasceram
O sangue que você está doando hoje pode ser destinado a uma transfusão intrauterina para bebês que ainda nem nasceram, mas que já apresentam uma grave anemia fetal causada por uma infecção pelo parvovírus ou incompatibilidades com o fator RH da mãe, entre outros motivos.
Nesse caso, seu sangue será transferido diretamente no cordão umbilical do bebê, que é puncionado com o auxílio de imagens ultrassonográficas.

7. Menores de idade podem doar a partir dos 16 anos
Se você tem 16 ou 17 anos e gostaria muito de doar sangue por algum motivo especial, saiba que esse procedimento é permitido na presença de seus pais ou responsáveis legais. Existe uma lista de documentos e exigências que vocês devem atender, por isso vale a pena consultar o hemocentro antes de ir até lá.
Por exemplo: caso um deles não possa comparecer, é necessário ter em mãos um termo de autorização assinado com firma reconhecida em cartório e cópia simples de seus documentos. Embora haja certa burocracia, esse gesto sempre será muito bem-vindo e pode salvar muitas vidas.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/antes-de-doar-sangue/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK