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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Como praticar caminhada corretamente? Especialista orienta


Entender cada conceito lhe ajuda a atingir os seus objetivos

 

A caminhada está entre as modalidades que se adapta a qualquer hora do dia, ou seja, pode ser feita em parques, avenidas ou até mesmo dentro de um bairro. No entanto, essa facilidade não significa que alguém pode caminhar de forma aleatória. Nesse sentido, surgem questionamentos principalmente para quem é iniciante, por exemplo: como praticar a caminhada corretamente?

 

Saiba como praticar a caminhada corretamente

 

Respeite o seu limite

“Caminhe de forma com que sua frequência cardíaca acelera. Uma forma muito simples de sentir isso é caminhar com velocidade maior do que com a qual você anda, na qual sinta seu corpo sendo cobrado, pernas movimentando-se mais rapidamente, pulmão trabalhando e os braços com movimentos mais intensos”, respondeu em entrevista exclusiva para o Sport Life o especialista de treinamento de corrida da Cia Athletica Bruno Freitas.

 

Sentiu algum cansaço em meio a um circuito? Não se preocupe. Certas mudanças em meio ao treinamento lhe ajudam. “Não há problema caso sinta cansaço por não estar acostumado. Desacelera um pouco por 1 ou 2 minutos e volte para a velocidade mais forte. Ou você pode começar mais tranquilamente e de 2 em 2 minutos intercalar entre os dois estímulos, assim seu corpo se adapta melhor”, sugeriu Bruno.

 

Traje adequado

A indicação é por roupas leves com proteção UV e contra o sol e, principalmente, o tênis que ofereça conforto no seu percurso. “Sobre o calçado, opte pelos confortáveis, que não incomodem seu pé, ainda mais se a caminhada for mais longa. Caso esteja com sobrepeso, use os tênis com um bom nível de amortecimento, assim evita dores e protege as articulações”, explicou o profissional.

 

Horário

 “Evite horários com temperaturas mais altas. Isso fadiga mais rápido e suga a energia. O início da manhã é uma ótima pedida. Você já começa o dia com a sensação de dever cumprido e evita falhas por outros compromissos. No final da tarde, também é uma boa opção, ainda mais se você se sente melhor treinando nessa hora do dia”, detalhou Freitas.

 

Hidratação

Outra questão em prol de uma boa performance independente se é um atleta amador ou profissional. O consumo correto de água vai beneficiar o seu músculo e, claro, a sua saúde.

“A água ajuda seu músculo a trabalhar melhor, faz com que esteja melhor para a prática, ajuda a manter a baixa temperatura do corpo, o que faz com que não se canse tanto antes da hora. Água é vida”, alertou.

 

Tecnologia

“Ter um relógio com GPS e frequencímetro ou aplicativos específicos que forneçam distância e velocidade é bom! Não é algo obrigatório, mas caso você realmente queira dar um passo a mais com a caminhada fará muito bem saber quanto e como está realizando para assim melhorar sua performance”, indicou o especialista.

 

Segurança

É complicado caminhar em qualquer lugar. Opte pelos parques e praças com equipe de segurança. Não conseguiu ir à rua? Sem problemas! Basta cumprir com a sua quilometragem com treino de esteira na academia.

“Caso realmente não consiga acesso a esses lugares e tenha de ir pra rua, evite a utilização de fones de ouvido. Eles têm sua percepção de tudo o que está acontecendo ao seu redor. Evite joias ou coisas que chamem atenção, ande com pouco dinheiro e somente o necessário. Também é prudente que tenha uma identificação de saúde, com dados como tipo sanguíneo, se possui alergia à alguma medicação e um contato de emergência”, orientou.

 

Aval clínico e físico

“Por mais que seja uma atividade de baixo impacto e intensidade, uma conversa com o médico antes da prática é muito aconselhável. Contar com um profissional de educação física também fará toda diferença, com relação aos estímulos, controle para que tenha melhores resultados e evitar problemas desnecessários”, concluiu Bruno Freitas.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/como-praticar-a-caminhada-corretamente-especialista-orienta/ - Por Guilherme Faber - Shutterstock


Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te tomo pela tua mão direita… Isaías 41:13


quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Como começar o ano bem: objetivos, hábitos e autoestima para 2021


Veja sugestões de como começar o ano bem!

 

Com a chegada de um novo ano, é quase inevitável questionarmos nossos hábitos, atitudes, pensamentos e a maneira como seguimos a vida, não é mesmo?

 

Por isso, podemos aproveitar esse momento para elegermos maneiras de sermos mais felizes: cuidando de si, aprendendo a se valorizar ou buscando como aumentar a autoestima.

 

São nos detalhes da rotina, ao realizar as atividades com mais calma, clareza e confiança, fazer pausas nas obrigações do cotidiano, eleger limites aceitáveis à autocrítica e escolher boas companhias, que transformamos nossa vida.

 

Depois de um ano tenso, Iniciar 2021 com motivação, energias renovadas e conseguir manter essa empolgação ao decorrer do tempo, entretanto, exige mudança de hábitos. 

 

Eleja um Objetivo

É comum criarmos uma lista extensa de resoluções que gostaríamos de cumprir. Mas, ao elegermos metas impalpáveis, que nos confundem e encurralam, podemos ter insucesso nas tarefas.

Nossa dica é: seja extremamente direta. Somos mais eficazes quando focados em uma coisa por vez. Escolha um objetivo e concentre sua atenção nele.

 

Crie um Novo Hábito


Pequenos passos permitem a concretização de grandes metas. Dedique um mês a consolidar um novo hábito e, se for preciso, peça suporte para pessoas próximas.

Este novo hábito, ao ser praticado, deve estar de alguma forma ligado à conquista do seu objetivo, já eleito anteriormente.

Hábitos simples, como levantar 30 minutos antes ou praticar exercícios físicos  – afinal, endorfina é fundamental para o bem-estar e pode ser uma dica de como aumentar a autoestima! –, podem transformar a rotina.

A maior parte das pessoas tem a rotina lotada, passam o tempo inteiro correndo. E, ao fim do dia, bate aquela sensação de desgaste, cansaço e falta de rumo.

Tornar as coisas mais simples mantém a sanidade e nos dá poder, eficácia, motivação e é uma dica essencial de como começar o ano bem.

Reflita sobre o que é mais importante para você. Simplifique seus compromissos e planos, diga “não” ao que lhe convém e alinhe suas prioridades à lista de afazeres.

 

Concentre-se em seu Bem-Estar


Ter tempo para si, fazer coisas prazerosas e relaxar é imprescindível para ser mais feliz. Por onde começar? Talvez investir em uma boa massagem, meditar, ouvir música ou assistir filmes.

Passar tempo de qualidade com as pessoas amadas também deve estar entre as dicas para relaxar!

 

Aprenda a se Concentrar

Para atingir metas, sejam pequenas tarefas ou o grande objetivo que traçou para o ano, concentre-se plenamente nos itens importantes diariamente.

É fácil se perder entre papéis, telefonemas, e-mails e internet. Por isso, detecte e elimine distrações.

Sugerimos uma pequena lista com coisas importantes para o dia. Concentre-se a executá-las com força de vontade. Tenha certeza que você é capaz!

 

Fonte: https://revistanovafamilia.com.br/como-comecar-o-ano-bem-objetivos-habitos-e-autoestima-para-2021 - Redação - Imagem : Reprodução Internet

segunda-feira, 23 de março de 2020

Você já encontrou o sentido da vida? A resposta determina sua saúde e bem-estar


Quem encontrou o sentido da vida tem melhor saúde e bem-estar. Outra informação importante é que ter objetivos de vida garante os anos adicionais para realizá-los.

Sentido da vida

Você já encontrou o significado da sua vida? Se não, é melhor dedicar-se à tarefa, porque a resposta a essa questão está não apenas intimamente ligada, como também determina sua saúde e bem-estar.

Ao longo das três últimas décadas, o sentido da vida emergiu como uma questão importante na pesquisa médica e psicológica devido ao contexto de uma população em envelhecimento.

E parece que as relações entre o significado da vida, a saúde e o bem-estar são diferentes entre os adultos mais jovens e aqueles com mais de 60 anos de idade.

"Muitos pensam sobre o sentido e o objetivo da vida de uma perspectiva filosófica, mas o significado na vida está associado a uma melhor saúde, bem-estar e talvez longevidade. Aqueles com sentido na vida são mais felizes e saudáveis do que aqueles sem ele," disse o professor Dilip Jeste, da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA).

O Dr. Dilip Jeste e seus colegas descobriram que ter noção de um sentido da vida está associado a um melhor bem-estar físico e mental, enquanto aqueles que continuam buscando o sentido da vida apresentam níveis mais baixos de bem-estar mental e funcionamento cognitivo.

"Quando você encontra mais significado na vida, fica mais contente, enquanto se você não tem um objetivo na vida e o procura sem sucesso, se sente muito mais estressado," justificou o pesquisador, cuja equipe já havia demonstrado recentemente que uma melhor saúde física e mental está associada com otimismo e sabedoria.

Fronteira dos 60 anos

Os resultados também mostraram que o ter sentido na vida, quando comparado com a idade, apresenta uma relação em forma de U invertido, enquanto a busca por sentido na vida apresenta uma relação em forma de U normal. Os pesquisadores verificaram que os 60 anos servem como uma fronteira, quando a presença de significado na vida atinge o pico, e a busca pelo significado da vida está no seu ponto mais baixo.

Isto é compatível com o resultado de pesquisas anteriores, que mostraram que a inteligência emocional atinge o pico aos 60 anos.

"Quando você é jovem, como na casa dos vinte anos, não tem certeza sobre sua carreira, um parceiro de vida e quem você é como pessoa. Você está procurando um significado na vida," disse Jeste. "Quando você começa a entrar nos seus trinta, quarenta e cinquenta, você tem um relacionamento mais estabelecido, talvez você seja casado e tenha uma família e esteja estabelecido em uma carreira. A busca diminui e o sentido da vida aumenta".

Mas, como tudo na vida, o sentido que a vida de cada um tem muda com o tempo.

"Depois dos 60 anos, as coisas começam a mudar. As pessoas se aposentam do emprego e começam a perder a identidade. Elas começam a desenvolver problemas de saúde e alguns de seus amigos e familiares começam a falecer. Elas começam a procurar o significado da vida novamente, porque o significado que elas tinham mudou," finalizou Jeste.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quem-encontrou-sentido-vida-tem-melhor-saude-bem-estar&id=13864  - Redação do Diário da Saúde - Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay

terça-feira, 2 de julho de 2019

Corrida ou caminhada: qual o melhor para cada objetivo


Saiba qual é a mais adequada de acordo com os seus objetivos e aprenda a tirar o melhor proveito de cada uma das modalidades

O primeiro passo para começar a correr é investir na caminhada. “Andar é essencial para preparar o corpo de quem deseja apertar o ritmo depois”, orienta Orlando Laitano, fisiologista da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univast), em Petrolina, Pernambuco. “Mas aquela história de que a corrida sempre promoverá mais benefícios do que a caminhada não faz sentido, inclusive porque são práticas distintas, da intensidade à própria mecânica dos movimentos”, ele destaca.

Ou seja, na busca pela saúde, há situações em que as passadas cadenciadas vencem, enquanto em outras são mesmo as aceleradas que alcançam determinadas metas. Vem do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos Estados Unidos, uma série de estudos com milhares de corredores e caminhantes para comparar o efeito dessas modalidades em coração, olhos, barriga… Sem contar que, em vários casos, é a combinação de caminhada e corrida que trará melhores resultados – um especialista pode indicar um treino intercalado mais apropriado a cada caso.

Saiba as vantagens específicas de cada uma dessas atividades na trilha por uma vida saudável.

Corrida
1 Perder (e manter) peso
Um dos artigos do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley deixa claro que corredores emagrecem com facilidade extra e conseguem se manter em forma por anos a fio. E não apenas graças ao alto gasto calórico que a intensidade elevada propicia. Além da queima de gordura, esse esporte acarreta mais saciedade, porque regula melhor os hormônios que diminuem o apetite.

2 Desenvolver os músculos
Manter-se em alta velocidade demanda bastante da musculatura das pernas, do abdômen e até das costas e braços. “A corrida, ao longo do tempo, fortalece essas regiões e aprimora a resistência física”, esclarece Cassio Trevizani, ortopedista e médico do esporte do Hospital das Clínicas de São Paulo.

3 Blindar os olhos
Em outro estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, foi provado que tanto a corrida como a caminhada evitam o surgimento da catarata. Contudo, ao falarmos da prevenção contra o glaucoma, distúrbio que lesa o nervo óptico, modalidades mais cansativas são mais eficazes. “Em um trabalho que conduzimos com 15 voluntários em forma, treinos fortes abaixaram mais a pressão intraocular, principal fator de risco para o problema”, revela Marcelo Conte, educador físico do Hospital Oftalmológico de Sorocaba, no interior paulista.

4 Garantir um bom sono
Em sedentários, por exemplo, até passos vagarosos incitam a produção de hormônios como a endorfina, que relaxam o corpo e melhoram a qualidade das horas sob os lençóis. Mas, como explica o fisiologista Marco Túlio de Mello, diretor técnico do Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício, em São Paulo, conforme a pessoa evolui no treino, o indicado é elevar a intensidade, partindo para a corrida. “Ela liberaria maiores quantidades dessas substâncias em quem está preparado fisicamente.”

5 Trazer alegria
A endorfina também possui papel fundamental nesse estado de humor. Isso porque é umas das moléculas responsáveis por gerar aquela sensação de pazer depois de suarmos a camisa. “E ela é ainda mais produzida quando a carga de exercícios é maior, como ao corrermos”, avalia Orlando Laitano, fisiologista da Univasp.

Caminhada
1 Proteger o coração
Nas pesquisas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, notou-se que a taxa de colesterol, assim como o risco de sofrer com diabete, hipertensão e infarto, era reduzida igualmente entre os voluntários que corriam e os que marchavam. “Mas a caminhada exige menos do coração, o que a deixa mais segura para amadores e sobretudo para quem acabou de sair do sedentarismo”, argumenta o cardiologista Nabil Ghorayeb, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. Vale ressaltar que os resultados apontados nos estudos se referem a corredores e caminhantes que gastavam quantidades similares de energia. Ou seja, quem andava precisava se exercitar por mais tempo.

2 Fortificar os ossos
“O impacto das passadas estimula a produção de massa óssea”, resume Victor Matsudo, médico do esporte e diretor do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo. O impacto da caminhada fomenta a reciclagem adequada dos ossos, com a vantagem de causar menos fraturas por estresse do que a corrida. Andar chega a ser recomendado até para quem já sofre com osteoporose, de acordo com o estágio da doença.

3 Evitar lesões
A rapidez e os gestos típicos de quem pratica corrida culminam em sobrecarga, que pode gerar contusões em quem está despreparado. Para chegar a tal conclusão, a educadora física e professora da Universidade de Brasília Ana de David pôs 11 homens para correr devagar e, depois, para caminhar aceleradamente. Resultado: o movimento do trote, por si, castigava mais as articulações. Para acelerar, portanto, é preciso um trabalho prévio de fortalecimento, porque os músculos amortecem o choque.

4 Turbinar o sistema imune
Práticas leves ou moderadas aperfeiçoam a função das células de defesa diante dos micróbios nocivos. A informação vem de um relatório elaborado pela educadora física Tania Curi, da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, juntamente com o fisioterapeuta Vinícius Coneglian. Por sua vez, após exercícios mais intensos, a exemplo da corrida, há diminuição do trabalho de neutrófilos, unidades do sistema imunológico.

Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/corrida-ou-caminhada/ - Por Theo Ruprecht - Foto: Deborah Maxx/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Qual a intensidade de exercício físico ideal para você?


Acertar o ritmo da atividade física faz muita diferença para alcançar seus objetivos no treino e multiplicar os ganhos à saúde

O Colégio Americano de Medicina do Esporte, uma das entidades mais respeitadas na área, recomenda em suas últimas diretrizes 150 minutos de exercícios moderados ou 75 minutos de atividades vigorosas por semana a todo mundo que busca uma vida saudável. Esqueça a quantidade por um momento e repare nos termos “moderados” e “vigorosas”. Eles não aparecem em vão: a intensidade do exercício também influencia bastante nos seus efeitos pelo corpo e na sua cota de benefícios.

“O esforço dedicado à atividade física promove diversos ajustes metabólicos que tornam o organismo mais eficiente em vários sentidos”, explica o professor de educação física Paulo Gentil, da Universidade Federal de Goiás.

Do ponto de vista biológico, faz sentido que um treino comece tranquilo e se intensifique com os meses. Segundo o médico do esporte Paulo Zogaib, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), como nosso corpo tenta se adaptar a novas condições, ao aumentarmos o ritmo na academia ou no parque trabalhamos o condicionamento cardiorrespiratório e a resistência, além de promover a queima de gordura e um melhor controle nas taxas de colesterol e açúcar no sangue.

É claro que ninguém deve sair por aí pegando pesado ou turbinando o treino da noite para o dia. Aumentar a intensidade exige tempo e dedicação, sob pena de aparecerem as lesões.

Mas dá pra dizer que exercícios leves já fazem bem à saúde? Ora, eles seriam a porta de entrada para qualquer pessoa, independentemente da idade, pisar no mundo esportivo. São mais fáceis de executar, não fazem o coração disparar, evitam machucados e, ainda que os resultados demorem a vir, ajudam a torrar calorias.

Um novo estudo da Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos, revela que as atividades leves já conferem proteção cardiovascular. Em análise com 5 861 mulheres mais velhas, a prática foi associada a um risco significativamente menor de infarto e morte por doenças do coração.

“Mas, para ter efeitos na prática, é indicado realizar acima de 40 minutos por dia”, orienta Zogaib. O professor de educação física Antonio Arruda, do Instituto Valorize, em Linhares, no Espírito Santo, conta que existem evidências de que exercícios leves colaboram para o equilíbrio da microbiota intestinal, o conjunto de micro-organismos do aparelho digestivo. E isso se reflete no melhor funcionamento e na proteção do órgão. Pois é, pense com carinho naquela caminhada pela vizinhança.

A atividade torna-se moderada quando passa a elevar a frequência de batimentos cardíacos e deixa a pessoa um tanto ofegante. Com isso salta o gasto calórico e se acentuam as vantagens cardiovasculares. Só que já é preciso ter certo preparo dos músculos e das articulações, bem como o acompanhamento de um profissional.

Uma pesquisa da Unifesp constatou que exercícios em solo ou água nessa intensidade são bem-vindos, por exemplo, na prevenção e no controle da osteoporose em mulheres após a menopausa.

O ritmo vigoroso, por sua vez, é aquele que depende de muito esforço — acelerando o coração e botando energia para queimar — e continua agindo sobre o corpo mesmo após o fim do treino. “O gasto calórico é maior durante a atividade e se mantém elevado na fase de recuperação, fazendo o corpo utilizar a própria gordura como combustível”, explica o educador físico Diego Barretti, do Laboratório de Adaptação ao Treinamento de Força da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. É por isso que essa intensidade é imbatível em termos de perda de peso.

Acontece que o ritmo vigoroso tem seu preço: demanda empenho extra, orientação de perto de um profissional da área e, obviamente, está ligado a uma maior exposição a lesões. “Os treinos intensos costumam ser mais curtos e exigem um bom preparo físico para evitar problemas. Mesmo assim, podem derrubar a imunidade se realizados em dias consecutivos”, avisa Arruda.

Prós e contras dos três tipos de intensidade

Atividades leves

Não exige preparo físico prévio
Possibilita conversar e interagir mais durante o exercício
Oferece baixíssimo risco de lesões
O gasto calórico é bem limitado
Exige mais tempo e treinos longos diários para dar resultados
Para algumas pessoas, pode ser desestimulante

Moderado

É tolerada pela maioria das pessoas
Tem um bom perfil de segurança
Queima calorias e melhora a capacidade cardiorrespiratória
Requer supervisão, e nem todo mundo gosta disso
Há um aumento no risco de lesões
Já demanda mais preparo físico

Vigoroso

A queima de calorias é alta e persiste após o treino
Resultados alcançados em menos tempo
Promove mudanças fisiológicas bem-vindas à saúde
Depende de bastante dedicação no dia a dia
Apresenta maior risco de lesões musculares e articulares
Pode abalar a imunidade

A evolução do treino
O ponto é que a maior parte dos benefícios terapêuticos da atividade física destrinchados pela ciência está relacionada aos exercícios moderados e intensos. De acordo com o professor de educação física Vandré Casagrande Figueiredo, pesquisador da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, eles atuam tanto na prevenção como no tratamento de condições crônicas como hipertensão, colesterol alto e diabetes. “Inclusive já fazem parte das recomendações da Associação Americana de Diabetes, uma vez que melhoram a resposta do corpo à insulina e ajudam a controlar o peso”, destaca.

Um fato unânime entre os experts é que alcançar um ritmo mais intenso sem colocar a saúde em risco não acontece num zás-trás. “Em geral, uma pessoa leva de três a seis meses para conseguir avançar de um treino leve para um vigoroso”, estima Barretti. “E ela deve passar por um checkup cardiológico para evitar qualquer susto”, lembra Zogaib. Sem paciência e sem supervisão para evoluir gradativamente, o corpo vai sofrer.

Uma ideia bacana para aumentar a intensidade sem impor sacrifícios demais ao organismo é mesclar os ritmos. Na esteira, por exemplo, vale alternar a caminhada, o trote e a corrida. “Essa é a proposta dos treinos intervalados de alta intensidade, conhecidos como HIIT na sigla em inglês, e que oferecem ótimos resultados”, nota Barretti. Essa mistura recorda o que acontece mais espontanemente em jogos como futebol e basquete.

A essa altura, você deve se perguntar: ok, mas como eu meço a intensidade do exercício? No dia a dia, há duas táticas mais usadas, tanto para atividades aeróbicas como treinamentos de força. A primeira é o Teste da Fala, que mensura o esforço avaliando se a pessoa consegue falar ou cantar enquanto sua a camisa. “Apesar de subjetivo, ele é prático e permite que o indivíduo se autoajuste no exercício”, diz Barretti. A outra é a Escala de Borg, em que se atribui uma nota de 0 a 10 a um esforço realizado — essa mais interessante para quem já treina há um tempo.

Para corrida, ciclismo e afins, ainda tem a fórmula da frequência cardíaca, que, a exemplo dos outros testes, você confere como fazer logo abaixo. Não são medidas milimetricamente precisas, mas já nos guiam para saber se estamos prontos a dar o próximo passo no treino.


(Ilustração: Daniel Almeida/SAÚDE é Vital)



(Ilustração: Daniel Almeida/SAÚDE é Vital)


(Ilustração: Daniel Almeida/SAÚDE é Vital)

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/qual-a-intensidade-de-exercicio-fisico-ideal-para-voce/ - Por Diana Cortez  - Ilustração: Daniel Almeida/SAÚDE é Vital

terça-feira, 31 de julho de 2018

30 segredos de personal trainers para você atingir os objetivos do treino


Alguns dos maiores profissionais de educação física do país dão dicas para você conquistar suas metas e incluir de vez a atividade física na rotina

Conversamos com os top personal trainers do Brasil para descobrir quais as principais dicas que eles dão para suas alunas iniciantes, experientes, que querem emagrecer e até para aquelas que não curtem academia.

1. Pratique mais de uma modalidade
“Para ter uma vida ativa equilibrada e eficiente, escolha três modalidades para alternar ao longo da semana. Vale variar entre dança, luta, corrida, musculação, ioga… O importante 
é dar estímulos diferentes ao corpo e, principalmente, à mente.”

2. Pare quando necessário
“Quando as pessoas treinam para esportes de alto rendimento,
 elas costumam ultrapassar com frequência seus limites. Só que esse exagero pode causar um overtraining – leia-se: fadiga, esgotamento, lesões… –, o que a obrigará a ficar 
de repouso até se recuperar. Seja prudente para não retroceder por causa de uma pausa forçada.”

3. Comece pelo básico
“Antes de colocar carga e intensidade, você precisa dominar o exercício. Para isso, tem que repeti-lo muitas vezes até automatizá-lo. Priorize um afundo com o peso do próprio corpo ou troque o halter pelo elástico durante a remada, por exemplo.”

4. Não se acomode
“Aumentar o grau de dificuldade do treino é fundamental para progredir. Além do peso, varie o ângulo dos exercícios no TRX, por exemplo, e a velocidade da execução. Também vale apostar nos saltos, como um agachamento pliométrico, e realizar superséries, unindo dois exercícios que foquem nos mesmos músculos.”

5. Preste atenção aos detalhes
 “Para melhorar o rendimento no seu esporte favorito, faça sessões educativas, com movimentos específicos da atividade em questão: caso jogue tênis, simule saques e faça deslocamentos laterais. Assim você aperfeiçoa sua mecânica, o que gera mais potência na hora da competição. Ah! Só não se esqueça de fortalecer as regiões mais solicitadas.”

6. Escolha uma atividade que tenha a ver com você
“Nem todo mundo precisa gostar de correr e fazer musculação. Avalie se você é uma pessoa mais pacata, mais competitiva, mais social, mais
 da natureza… A partir daí, busque modalidades que combinem com sua personalidade.”

7. Trace objetivos simples
“Quem quer emagrecer deve fugir de promessas milagrosas 
e focar em metas fáceis de serem cumpridas, como se exercitar três vezes por semana, cortar o açúcar ou usar mais a escada durante o dia. A mudança de comportamento só será sustentável se for progressiva.”

8. Encontre um personal trainer
“Dependendo das suas preferências, o profissional de educação física consegue criar pequenas modificações no treino para que você siga sempre motivada. Para diminuir o custo, você pode dividir as sessões com uma amiga ou encontrá-lo a cada 15 quinze dias para mudar a sequência que estava fazendo sozinha.”

9. Faça uma avaliação inicial
“Antes de começar uma atividade, cheque com um profissional se existe alguma disfunção no seu movimento. A falta de mobilidade nos tornozelos ou um glúteo fraco, por exemplo, podem fazer com que seu joelho se projete para dentro durante a corrida, o que aumenta o risco de lesões.”

10. Tente o novo
“Experimente modalidades diferentes para sair da zona de conforto. Às vezes, você até descobre novos desafios para o treino seguinte, como uma aluna minha que percebeu que precisava fortalecer os braços
 e o abdômen após uma aula de circo – que inclusive, foi muito divertida.”

11. Alimente-se bem
“Não adianta gastar centenas de calorias na academia
 e continuar comendo mal, porque o exercício não consegue compensar 
as refeições ruins. Consulte uma nutricionista para balancear sua dieta com boas opções que saciam a fome pós-treino e ao longo do dia.”

12. Tenha calma para progredir
 “Mesmo numa sala lotada, não se cobre para estar no mesmo nível das outras alunas. Peça ao professor que ensine adaptações para as posturas que você ainda não consegue fazer e evolua aos poucos, sem ultrapassar seus limites. A cada sessão, comemore as conquistas, mesmo aquelas que pareçam detalhe.”

13. Viva o presente
“Aproveite ao máximo a aula de ioga prestando atenção nos movimentos e esquecendo as preocupações com o passado e com o futuro. Para esvaziar a mente, o melhor caminho é se concentrar
na própria respiração.”

14. Não se compare
“Você e sua amiga maratonista não são tão diferentes como imagina…
O único detalhe é que ela sabe como correr 
e você ainda precisa de orientação para dar 
os primeiros passos. Mas a capacidade é a mesma! Tenha paciência e não se compare.”

15. Alterne o ritmo
“Quem está acima do peso pode aproveitar o esporte para emagrecer, mas deve ter cuidado. Para não sobrecarregar as articulações, comece com uma caminhada, depois introduza pequenos trechos de trote e só mais tarde corra. Se preciso, pare para tomar fôlego quando estiver cansada.”

16. Aumente a potência
 “Só passe a se preparar para uma meia maratona quando já tiver um bom domínio de provas mais curtas, isto é, quando conseguir manter um pace forte durante uma corrida de 10K. Saber interpretar os sinais do corpo, como cansaço e fôlego, também é fundamental para encarar os 21K.”

17. Experimente a luta
“Em vez de fazer seu treino HIIT sempre na esteira, melhore o condicionamento físico com socos e chutes. Como 
as sequências de golpes são rápidas e intensas, elas têm o mesmo efeito anaeróbico dos tiros de corrida. No intervalo entre as séries, vale fazer abdominais enquanto descansa pernas e braços.”

18. Evite a dor pós-exercício
“No início, é comum que você 
fique dolorida. Não se assuste! Use um rolo de pilates ou uma bola
 de tênis para massagear a área e soltar a fáscia, tecido que fica sobre a musculatura e onde podem se formar nódulos de tensão.”

19. Pratique, pratique e pratique
 “Assim como os lutadores, que repetem incansavelmente os mesmos socos e chutes até que os golpes fiquem perfeitos, os atletas das outras modalidades também precisam ter paciência e dedicação para alcançar a performance desejada.”

20. Não pule a musculação
“Quando o objetivo é emagrecer, as pessoas tendem a pensar apenas nas atividades aeróbicas, como corrida e spining. Só que o treino de força garante a construção de massa magra para manter o metabolismo acelerado, mesmo em repouso. Esqueça a balança convencional e acompanhe sua evolução por meio 
da composição corporal [porcentagem de gordura].”

21. Mande embora a timidez
“Nem todo mundo se sente confortável na academia. Se você fica perdida entre os aparelhos de musculação, experimente as aulas coletivas, que costumam ser mais lúdicas e criam um espaço para interação entre as pessoas.”

22. Aumente a carga
“Em vez de fazer um longo treino de musculação com baixa intensidade, priorize alguns poucos exercícios com carga máxima. Assim, você não se entedia e ainda economiza tempo.”

23. Seja cautelosa
“Para que a atividade física garanta saúde e longevidade, ela não pode colocar em risco seu corpo. Evite exagerar na intensidade dos treinos, principalmente nas cargas dos exercícios, que quando muito pesadas tendem a machucar as articulações.”

24. Aposte na dança
“Com a dança, você consegue gerar tônus muscular – já pensou nos agachamentos das coreografias? –, melhorar o sistema cardiovascular e gastar centenas de calorias. Como há estúdios com diferentes ritmos (zumba, hip hop, sh’bam, jazz, funk…), é mais fácil encontrar um estilo que combine com você. Ah! Aproveite para fazer novas amizades.”

25. Supere-se
“Se, em cada aula, você se esforçar para melhorar algum detalhe, ao final do mês sua evolução será gigante. Tente levantar um milímetro a mais da perna no grand battement ou fazer um abdominal extra.”

26. Cuide da cabeça
“Um corpo saudável pede uma mente equilibrada. Faça atividades que favoreçam isso, como meditar, ler um bom livro ou até aproveitar o tempo com a família.”

27. Vá ao ar livre
“Se você não gosta de academia, experimente uma modalidade outdoor, mesmo que casualmente. No fim de semana, caminhe na areia, dê uma volta de stand-up paddle ou ande de bicicleta com uma amiga.”

28. Não se apresse
“Numa aula de dança, se as coreografias forem complexas demais, as alunas acabam desistindo de tentar aprender. O mesmo vale para os outros treinos: comece usando menos carga e faça exercícios mais simples para não perder a motivação nem se lesionar.”

29. Aposte no HIIT
“O treinamento intervalado de alta intensidade otimiza os resultados – como perda de peso e ganho de condicionamento físico – em menos tempo. Adicione um minuto de uma atividade bem vigorosa entre exercícios de musculação (pense em pular corda ou dar um tiro na esteira). Com isso, seu corpo segue queimando calorias por horas.”

30. Seja persistente
“Lembre-se de que 
o emagrecimento acontece de forma mais rápida no início do treinamento – então, mesmo que você se surpreenda com o resultado nos primeiros meses, evite relaxar, porque no fim os detalhes farão diferença.”


sábado, 20 de janeiro de 2018

6 atitudes para ser mais feliz e saudável a partir de agora

A força de vontade pode ser comparada a um músculo: precisa de estímulo para aparecer. Saiba como exercitar sua determinação

Toda virada de ano é a mesma coisa: a gente faz uma lista de resoluções comparável ao tamanho dos gastos do cartão de crédito. E fica devendo aos dois! Mas em 2018 vai ser diferente (em ambos os casos), porque, além de exercitar o corpo, você vai treinar sua determinação.

Segundo pesquisa da Universidade de Zurique, na Suíça, a força de vontade não é uma entidade inatingível, que se manifesta quando e onde bem se entende. Ela pode ser comparada a um músculo: precisa de estímulo para aparecer.

Para reforçar o exercício, você pode adicionar a ele a mentalização, que, de acordo com um estudo publicado no Journal of Neurophysiology, é um jeito comprovado de conseguir atingir seus objetivos. Vamos aos treinos para começar o novo ano (e terminá-lo):

1. Ajuste a dieta
As tentações estão sempre determinadas a estragar nossa meta de nos alimentarmos melhor. Para se livrar delas, além de focar nos quilinhos a menos, mentalize o bem-estar extra que você vai conquistar com um cardápio saudável. Uma dieta que se ajuste às necessidades do organismo e, em especial, do cérebro
 é a fórmula da felicidade (mais disposição, menos stress, mais bom humor), segundo a nutricionista Gisela Savioli, autora do livro Alimente Bem Suas Emoções (Edições Loyola).
“Basta evitar os itens industrializados que contêm aditivos. Os nutrientes certos fazem toda a diferença na sua qualidade de vida”, diz a nutricionista. Um mês de alimentação adequada é suficiente para que os efeitos comecem a surgir e, por isso, Gisela propõe o desafio de passar 30 dias iniciando as refeições com frutas no café da manhã e verduras e legumes no almoço e jantar. Com isso, sobra menos espaço no estômago para a comida processada. O resultado é uma sensação generalizada de bem-estar físico e mental que você vai querer prolongar ao longo de 2018, 2019, 2020…

2. Fuja da insatisfação profissional
Não dá para passar mais um ano infeliz no trabalho. “Em primeiro lugar, entenda o motivo real da sua insatisfação”, diz a psicóloga Magele Valdo, autora do livro 100 Dias para Mudar – E Ativar o Potencial para Liderar a Sua Vida Através do X.Five (Bridge & Books).
O problema é a função que você exerce? Precisa aprimorar conhecimentos e competências? Depois que descobrir o que está causando o desconforto, é hora de agir para se livrar do incômodo. Se a decisão for mudar de emprego, analise o mercado e a situação das empresas em que gostaria de trabalhar, fique atenta 
às vagas, faça cursos. Se o foco for conquistar um aumento ou promoção, planeje-se, pesquise a política de carreira da sua empresa, alcance metas e mostre que você pode ir (e vá!) além.

3. Livre-se de relacionamentos tóxicos
Deixe para lá aquele boy que só dá perdido, a amiga que aparece apenas quando precisa de ajuda, o colega de trabalho que vive reclamando de tudo e todas as outras tantas relações que já não servem mais. O desapego dos vínculos ruins também vale para a vida virtual (bater boca no Facebook ou passar raiva com aquele comentário machista é tããão 2017).
A melhor maneira de se livrar do velho é deixar entrar o novo, e que acrescente algo bom à sua vida. Faça amigos ou procure aqueles que há tempos não vê. “Se você não estiver ocupada com outras relações saudáveis, dificilmente vai resistir às investidas da pessoa que lhe faz mal”, diz Magele.

4. Praticar mais atividade física
Pare de se enganar e comece de fato a fazer exercício. Trace metas viáveis: se você nunca correu na vida, não precisa começar com uma maratona. “Crie uma expectativa realista, mas que exija certo desafio para tirá-la da zona de conforto, e vá ampliando aos poucos”, aconselha Magele. A personal trainer Cau Saad listou quatro estratégias infalíveis:
Defina minimetas: Se você é sedentária, opte por atividades de curta duração e baixa intensidade.
Valorize as pequenas conquistas: A cada semana, caminhe um tempinho a mais.
Seja flexível: Tudo bem se você não curtir a modalidade escolhida. Começou a fazer zumba e não se identificou? Não tem por que praticar o que não gosta só para dizer que não é sedentária. Escolha outro exercício aeróbico, só não vale trocar a atividade física pelo sofá!
Aumente a proporção das metas gradativamente: Sente menos cansaço com o exercício? Só então reforce a intensidade ou prolongue a duração.

5. Fazer mais sexo
Passe os próximos 12 meses “pensando naquilo”. A terapeuta sexual Ana Canosa, de São Paulo, explica que, para manter o desejo e a frequência sexual, a dica mais importante é parar de ficar esperando 
a vontade de transar chegar (oi, sumida!). “É preciso pensar no assunto, ficar disponível para o sexo”, comenta. E isso vale tanto para as comprometidas quanto para as solteiras.
Outra estratégia é mentalizar uma experiência incrível do passado ou uma que você gostaria de ter no futuro. E, quando bater a preguiça, pense que, tendo mais orgasmos, você pode ficar mais feliz.

6. Aprender algo novo
Falta de tempo não vai ser mais desculpa para você adiar a ideia de aprender a surfar, estudar um novo idioma ou fazer qualquer outra atividade que, entra ano, sai ano, continua sem o check na lista de resoluções. Aposte em uma companhia para dar um up na motivação.
“Sozinha, o caminho pode parecer bem mais longo e menos divertido”, diz Magele. Escolha uma pessoa que tope ser a guardiã do seu plano junto com você. Alguém que tenha atitude positiva e a incentive a persistir nos momentos de dificuldade.


Fonte: https://boaforma.abril.com.br/estilo-de-vida/6-atitudes-para-ser-mais-feliz-e-saudavel-a-partir-de-agora/ - Por Fernanda Colavitti -    Merlas/Thinkstock/Getty Images               

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

O treino não funciona? 7 razões para os músculos não crescerem

Calorias de menos, falta de descanso e excesso de posts no Instagram podem estar atrapalhando o seu resultado na academia

Você sempre teve o corpo magrinho, com pernas e braços finos, e decidiu que não estava mais feliz com a sua forma física. Ou, então, você admira os corpos mais musculosos e gostaria de desenvolver os seus músculos também.

Seja qual for seu motivo, você se matriculou na academia e está treinando bastante com o intuito de ganhar massa muscular. Porém, infelizmente, seus resultados não estão sendo como você gostaria.

Isso pode acontecer por uma série de razões, desde a alimentação até a falta de descanso adequado para que seu corpo se recupere do treino.

Vale lembrar que cada organismo é diferente, por isso a orientação de um profissional é indispensável para que você alcance seus objetivos de forma satisfatória e segura.

1. Você não está ingerindo calorias o suficiente
Se o seu desejo é desenvolver os músculos e não apenas mantê-los da forma como eles estão, muito provavelmente você precisará aumentar a quantidade de comida que você está acostumada a consumir.
É necessário ingerir mais calorias do que seu corpo gasta para que ele consiga criar mais músculos, senão seu organismo não terá à disposição os nutrientes necessários. Além disso, pode ser recomendável fazer refeições e lanches com maior frequência.

2. Você não está consumindo os alimentos corretos
Sim, você precisa aumentar a sua ingestão calórica, mas isso não significa que sua alimentação deve se basear em pizza, salgadinhos industrializados e doces. Para que os músculos cresçam, é necessário consumir calorias saudáveis, com uma proporção adequada de proteínas, carboidratos e gorduras.
Cada organismo tem necessidades diferentes, mas estima-se que devem ser ingeridos de 30 a 40 gramas de proteínas por refeição para otimizar a síntese muscular.
Porém, não são só as proteínas que devem ser levadas em consideração: o consumo de carboidratos estimula a liberação de insulina, que indiretamente estimula o hormônio do crescimento (hGH) a construir músculos. Além disso, os carboidratos fornecem a energia que você vai precisar para fazer suas séries no treino.
Até mesmo as gorduras são importantes, pois, sem elas, pode haver um prejuízo na produção de testosterona, o que pode dificultar o desenvolvimento muscular.

3. Você está indo treinar cansada
Se você definitivamente não é uma pessoa matutina, treinar pela manhã pode não ser uma boa ideia. Quando você se sente exausta, não há como colocar a intensidade necessária nas séries de exercícios, e o resultado deles não vai ser o esperado.
Da mesma forma, treinar à noite, depois do trabalho, não vai adiantar muita coisa se você estiver se arrastando. É preciso encontrar um horário em que você se sinta mais disposta e tentar encaixar seu treino durante essa janela.

4. Você está treinando com fome
Algumas pessoas não conseguem tomar café da manhã logo que acordam e optam por treinar em jejum. Infelizmente, esse hábito pode diminuir a sua força, velocidade e energia durante os exercícios, além de prejudicar o crescimento muscular.
Na falta de combustível ao fazer uma série de cardio, seu corpo pode acabar consumindo os músculos como fonte de energia. Da mesma forma, fazer exercícios de musculação em jejum pode até acelerar a queima de gordura, mas isso também pode provocar o consumo dos aminoácidos e atrapalhar a hipertrofia.

5. Você está exagerando no cardio
Os exercícios cardiovasculares são excelentes para ajudar a manter o peso ou emagrecer alguns quilos, mas, em excesso, eles podem atrapalhar o ganho muscular, pois você estará exausta.
Em vez de passar horas fazendo exercícios aeróbicos, como correr na esteira, pode ser mais indicado investir no condicionamento físico com sprints. A orientação de um profissional de educação física é fundamental para encontrar a proporção adequada entre os tipos de exercício.

6. Você não está descansando o suficiente
É no treino que você estimula seus músculos a crescer, mas é quando você está em repouso que eles realmente aumentam de tamanho.
Dessa forma, se você não dá tempo ao seu corpo para que ele se recupere, ele estará sempre quebrando aminoácidos, sem tempo para reparar e construir fibras musculares. Novamente, é fundamental ter o acompanhamento de um profissional para estipular sua frequência de treinos.

7. Você não está pegando tão pesado quanto imaginava
Pode acontecer com todo mundo: você até vai para a academia, mas passa mais tempo batendo papo com os colegas e atualizando o Instagram do que realmente treinando.
Claro que essa situação não é a ideal, mas, como a academia também é um ambiente de socialização, não é raro que seus frequentadores acabem gastando mais tempo do deveriam em atividades alheias ao treino.
Vale a pena ficar de olho na quantidade e na intensidade dos exercícios que você fez durante o período em que você esteve na academia.

Como todos os organismos são diferentes, nem sempre as dicas vão funcionar para você. Cada pessoa tem suas necessidades e objetivos individuais, portanto somente uma equipe com profissionais de educação física e nutrição poderá determinar os motivos pelos quais você não está atingindo os resultados almejados.


Fonte: https://www.dicasdemulher.com.br/razoes-para-musculos-nao-crescerem/ - Escrito por Raquel Praconi Pinzon - FOTO: ISTOCK