Mesmo pessoas que se dizem extremamente “autênticas” não
escapam de certas “amarras biológicas” em relação a seus comportamentos. A
verdade é algumas coisas dependem menos de nós mesmos e mais de fatores que não
podemos controlar (ainda), como genética. Confira:
9. Preferir loiras
Embora diversos fatores (especialmente culturais) possam
fazer com que um homem se sinta mais atraído por ruivas ou morenas, por
exemplo, existe uma certa preferênciaherdada dos
nossos ancestrais: mulheres loiras geralmente têm a pele clara, o que
“esconde” defeitos físicos com menos eficiência. Na busca por parceiras, ainda
na época em que vivíamos em cavernas, era mais fácil avaliar previamente a
saúde física de mulheres de pele clara.
8. Trair
Esse hábito que deveria ser menos comum tem, possivelmente,
uma certa base genética: o RS3 334 (que ficou conhecido como “gene do
divórcio”) prejudica a liberação do hormônio vasopressina, ligado à monogamia e
à formação de vínculos. Pessoas em que esse gene têm uma expressão mais forte
são mais propensas a ficar insatisfeitas em relacionamentos e a buscar relações
fora dele.
7. Abraçar
Tirando a explicação social por trás dessa demonstração de
afeto, podemos citar o lado biológico: o contato físico positivo provoca a
liberação do hormônio ocitocina, ligado (entre outras coisas) à confiança e à
formação de vínculos.
6. Não gostar de estranhos
Mais uma possível herança ancestral, do tempo em que manter
amigos e conhecidos por perto e desconhecidos a uma distância segura era uma
questão de sobrevivência.
5. Coçar
Nós nos coçamos, naturalmente, para aliviar a coceira, que
por sua vez é um sinal de alerta da presença de substâncias potencialmente
perigosas para o nosso corpo. Uma sensibilidade aparentemente exagerada, embora
incomode, pode ser mais útil do que uma falta de sensibilidade na pele (afinal,
é melhor lidar com alarmes falsos do que correr o risco de se machucar por
causa de uma falta de alerta).
4. Discutir com você mesmo
Você provavelmente já fez acordos consigo mesmo, prometendo
que trabalharia no dia seguinte para compensar um momento de preguiça ou que
iria na academia para queimar as calorias do almoço de domingo. Curiosamente,
em muitos casos a área do seu cérebro que é ativada quando você pensa em outra
pessoa é a mesma ativada quando você pensa no seu “futuro eu”.
3. Rir
Como as regiões cerebrais responsáveis pelo riso também
regulam a respiração e a fala, rir é uma função, de certa forma, primária.
Acredita-se que o riso, desde tempos antigos, é entendido como uma demonstração
de intenções amigáveis e uma forma de criar vínculos com outras pessoas.
2. Sentir cansaço à noite
A rotina que a maioria das pessoas segue, de levantar pela
manhã e dormir à noite, tem relação com hormônios: a luz do sol desencadeia a
liberação de hormônios que nos ajudam a ficar em estado de alerta; já a
ausência de luz aumenta os níveis de hormônios (como a melatonina) que nos
levam a buscar repouso.
1. Agredir
Pessoas com temperamento “explosivo” podem ter parte dele
explicada por problemas na amígdala cerebelosa, uma estrutura responsável por
impulsos agressivos. Normalmente, esses impulsos são controlados pelo córtex pré-frontal,
que interpreta outras informações antes de tomar uma atitude. Se o impulso for
muito forte, porém, a agressividade fala muito mais alto que a razão.
Bônus: Buscar material de pedofilia
Em 2002, foi relatado o caso de um homem casado, de 40 anos,
que começou a sentir dores de cabeça excruciantes e forte desejo por
pornografia, em especial por infantil. Ao examinar o homem, médicos descobriram
que ele tinha um tumor no cérebro que pressionava seu córtex pré-frontal. Casos
como esse mostram que, certas vezes, comportamentos doentios como a pedofilia
podem ser, em parte, atribuídos a alterações em determinadas regiões cerebrais.
[Listverse]
Divorcio é culpa do hormônio e não do homem!
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