Vice-presidente da SBIm, Isabella Ballalai explicou que monitorar efeitos colaterais da vacina da Covid-19 pode ficar mais difícil sem esse espaçamento
O início da campanha de vacinação da gripe traz
muitas dúvidas para os grupos que também estão recebendo a imunização contra a
Covid-19. A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm),
Isabella Ballalai, explicou à CNN que é essencial ter um intervalo mínimo de 14
dias entre uma vacina e outra. "Isso é uma precaução, não é uma contraindicação",
ela esclarece.
"Estamos em um momento em que a vigilância de
eventos adversos é muito importante para dar segurança pra todo mundo. Assim,
pode-se dizer se a vacina da Covid-19 causou esse ou aquele efeito colateral.
Se tomo duas vacinas [diferentes] próximas e tenho evento adverso, vem a
pergunta: foi por causa da vacina da Covid-19 ou da outra? Por isso, é muito
importante respeitar esses 14 dias", detalhou Isabella.
A especialista ainda destacou que em casos de
acidente que necessitem de vacinação antirrábica ou antitetânica, por exemplo,
essa regra é descartada. "Essas são vacinações de emergência, então não
precisam respeitar esse intervalo."
Isabella ainda reforçou que a vaicinação da gripe
neste ano será importante para evitar a ida aos hospitais e pronto-socorros
durante o período mais frio do ano. "A influenza é a causa da mesma doença
que a Covid-19: a síndrome respiratória aguda grave, que pode levar à
internação na UTI e ao uso de ventilação mecânica. Hoje, com o cenário que
temos da Covid-19, não se pode ter nenhuma concorrência para nossa
estrutura."
Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/37533-10-possiveis-sequelas-da-covid-19
- Da CNN, em São Paulo
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