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terça-feira, 16 de abril de 2019

De olho nos livros: a importância da atividade física para os estudos


Ao se preparar para vestibulares, concursos ou quaisquer outras provas, inserir exercícios ou esportes na rotina é fundamental para aproveitar ainda mais o aprendizado com bem-estar e equilíbrio

Aos que buscam se dedicar aos estudos, jovens ou adultos, é fundamental ter um corpo em equilíbrio e em pleno funcionamento. Afinal, apenas dessa forma será possível focar nas tarefas mentais com máxima atenção. Por conta disso, compreender que o ditado popular “saco vazio não para em pé” e que a prática de exercícios é uma medida útil são noções valiosas. Entenda melhor, a seguir, a importância da atividade física para os estudos.

A importância da atividade física para os estudos
Em tempos de vestibular, por exemplo, essa ideia pode ser o segredo de bons resultados. “Como no desenho de Leonardo da Vinci, Homem Vitruviano, sugerimos aos alunos: ‘busquem o equilíbrio entre a saúde da mente e do corpo’”, afirma o professor, preparador físico e coordenador do Núcleo de Atividades Complementares (NAC) Mário de Oliveira.

Praticar exercícios físicos libera diversas substâncias positivas. Uma delas é a endorfina, substância responsável pelo alívio de dor e regulação das emoções. Ao ser liberada, causa a sensação de bem-estar, o que, em tarefas cotidianas, pode ser determinante para não ter problemas com distúrbios como estresse e ansiedade.

Mario também destaca que as atividades físicas contribuem para o desenvolvimento da inteligência emocional. “Quando  controlados e organizados, os exercícios físicos estimulam a produção de hormônios responsáveis pelo equilíbrio do nosso organismo. É isto que mantém a sensação de energia nos alunos, reduzindo o estresse que interfere no rendimento estudantil”, explica.

Diante de eventuais problemas com a queda do desempenho escolar e transtornos decorrentes, o coordenador do NAC aconselha e incentiva que pais insiram seus filhos em rotinas de exercícios a fim de manter o equilíbrio do corpo, fundamental para uma educação transformadora. Entretanto, é importante salientar que esse inserção deve ser feita com cuidado, conciliando tarefas e não se tornando um obstáculo adicional. Outro detalhe valioso é que esta recomendação não se restringe a faixas etárias. Isso porque tanto jovens quanto adultos podem se beneficiar com a prática de exercícios físicos.


domingo, 23 de outubro de 2016

Conheça 4 ferramentas que vão ajudar na reta final para Enem 2016

Os estudantes precisam direcionar os estudos nas matérias e habilidades que têm mais dificuldades

Na reta final para o Enem 2016, que acontece nos dias 5 e 6 de novembro, os estudantes precisam direcionar os estudos nas matérias e habilidades que têm mais dificuldades.

Por este motivo, o uso dos aplicativos e plataformas é fundamental nessa fase para personalizar os estudos com as questões e habilidades que tenham mais dificuldade, além de poder fazer isso em qualquer local aproveitando ainda mais o seu tempo de estudo.

Listamos 4 ferramentas imprescindíveis para os alunos:

AppProva: Plataforma auxilia alunos, instituições educacionais e corporações a se prepararem para avaliações, testes nacionais e concursos, por meio de questões, desafios e simulados que podem ser feitos gratuitamente visa estimular o conhecimento e engajamento dos estudantes de todo o país. Ao interagir com a plataforma, eles podem identificam seus pontos fortes, bem como suas maiores dificuldades. Atualmente, conta com mais de 35 mil questões de todas as disciplinas e mais de 1 milhão de alunos utilizando o app. Disponível para versões WEB, IOS e Android.

Você Aprende Agora: Curso de inglês online baseado na Cambridge University para que você aprenda rápido e use o inglês a seu favor em sua carreira profissional, estudos, viagens e relacionamentos. Criado por Felipe Dib, o modelo de ensino foi pensado para que você aprenda da maneira mais rápida e eficiente possível e não precise ir pessoalmente a um curso.

Mobonus: Aplicativo disponibiliza conteúdo para aqueles que estão se preparando para o ENEM, vestibulares e concursos. Diariamente são publicados materiais didáticos das disciplinas e matérias que mais caem nas provas classificatórias. Durante a navegação, o usuário pode ler materiais específicos para os estudos e ainda receber bonificação por isso.

Google Classroom: O aplicativo permite que os professores elaborem exercícios para que os alunos possam estudar. Dessa forma, eles conseguem saber quais realmente concluíram as tarefas. Com o app, é possível enviar imagens, gráficos, documentos em PDF e páginas do aplicativo. Um dos seus diferenciais é a integração a outras ferramentas como Gmail, Drive e Google Docs. Ele está disponível para Android e IOS.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Memória em dia: alimentos que estimulam o cérebro

Eles melhoram a concentração e ajudam a aumentar seu rendimento nos estudos

A fisetina é uma substância que se encontra no morango, pêssego, uva, kiwi, tomate, maçã e também na cebola e espinafre. Segundo o Instituto Salk, na Califórnia (EUA), essa substância vem sendo considerada fundamental para manter a memória jovem, porque sua função é estimular a formação de novas conexões entre os neurônios (ramificações) e fortalecê-las. Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de pensar, se concentrar, aprender e memorizar. Confira abaixo alguns nutrientes e minerais amigos do cérebro:

- Zinco, Selênio, Ferro e Fósforo: Sais minerais que participam de inúmeras trocas elétricas e mantêm o cérebro acordado e ativo (elétrico). Presente em todas as sementes e grãos, em raízes e nas folhas verde escuro, iogurtes.

- Vitamina E: Poderosa ação antioxidante. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Vitamina C: Famosa ação antioxidante. Presente nas sementes frescas e cruas que foram pré-geminadas, assim como na maioria das frutas

- Vitaminas do complexo B: Regulam a transmissão de informações (as sinapses) entre os neurônios, presente nas sementes e nas fibras dos alimentos integrais e proteínas.

- Bioflavonoides: São polifenois com forte ação antioxidante. Além das sementes, são encontrados também no limão, frutas cítricas, uva e nas folhas verde escuro.

- Colina: Participa da construção da membrana de novas células cerebrais e na reparação daquelas já lesadas. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Acetil-colina: Um neurotransmissor, fundamental para as funções de memorização no hipocampo. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Fitosterois: Estimulante poderoso do sistema de defesa do organismo, reduzindo proliferação de células tumorais, infecções e inflamações. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.

- Fosfolipídeos (entre eles a Lecitina): Funcionam como um detergente, desengordurando todos os sites por onde passa. Além disso, participam na recuperação das estruturas do sistema nervoso e da memória. Presente em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio. 

- Ômega-3: Funciona como um antiinflamatório poderoso, evitando a morte dos neurônios. Existem somente três fontes: os peixes de águas frias e profundas e as sementes de linhaça e prímula.

- Carboidratos: A glicose é a energia exclusiva do cérebro. Por isso, ficar muito tempo sem comercarboidratos diminui a atividade mental. Carboidratos complexos (pão, batata, grãos) são absorvidos mais lentamente, fornecendo energia de forma regular. Já o açúcar dos doces é absorvido tão rapidamente que é armazenado como gordura, sem fornecer energia de modo constante.

- Cafeína: É um potente estimulante do sistema nervoso central. Tem efeitos positivos, como aumento da disposição física e diminuição do sono. Em excesso, causa danos à memória. Café e chá verde.

- Triptofano: Aminoácido que atua no sono e na performance cerebral. Pode ser encontrado no leite, queijo branco, nas carnes magras e nozes. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Exercícios físicos ajudam as crianças a se saírem melhor nos estudos

Uma pesquisa da Universidade de Illinois (EUA) concluiu que crianças fisicamente aptas absorvem e retém novas informações de forma mais eficaz do que crianças que estão fora de forma.

O novo estudo afirma que a educação física é uma matéria importante que não deve ser negligenciada pelas escolas.

Todos sabem que a atividade física pode ter efeitos muito positivos na saúde. Também, outros estudos já ligaram o exercício físico a melhor desempenho acadêmico ou cognitivo.

No entanto, até agora, nenhum estudo tinha examinado especificamente se e de que forma a aptidão física podia afetar a forma como as crianças aprendem.

Os pesquisadores recrutaram um grupo de meninos e meninas entre 9 e 10 anos de idade e testaram sua capacidade aeróbica em uma esteira. Depois, pediram que 24 dos mais aptos e 24 dos menos aptos trabalhassem em tarefas de memorização difíceis.

A aprendizagem é, evidentemente, um processo complexo que envolve não só receber e armazenar informação sob a forma de memória, um procedimento conhecido como codificação, mas também recordar essa informação mais tarde. Informações que não podem ser recuperadas não foram realmente aprendidas.

Estudos anteriores sobre estilos de aprendizagem têm mostrado que a maioria das crianças aprende mais facilmente se são testadas enquanto estão no processo de aprender. Com efeito, se forem interrogadas enquanto memorizando, elas se lembram com mais facilidade da informação. Memorização em linha reta, sem reforço intermitente durante o processo, é mais difícil.

Os pesquisadores optaram por utilizar ambas as abordagens à aprendizagem no estudo ao fornecer às crianças iPads nos quais vários mapas de terras imaginárias tinham sido carregados. Os mapas foram demarcados em regiões, cada uma com um nome de quatro letras. Durante uma sessão de aprendizagem, as crianças viram esses nomes no seu lugar por seis segundos. Em seguida, eles apareceram no mapa na sua posição correta mais seis vezes, enquanto as crianças tentavam memorizá-los.

Em uma sessão de aprendizagem separada, os nomes das regiões apareceram no mapa no seu local adequado, e em seguida foram transferidas para as margens desse mapa. As crianças foram convidadas a tocar em um nome e combiná-lo com a região correta, e repetirem o processo até todos os nomes estarem nos locais certos, fazendo com que aprendessem conforme tentavam memorizar.

Um dia depois, todas as crianças voltaram para o laboratório e foram convidadas a rotular corretamente as regiões dos diferentes mapas. Elas apresentaram desempenho semelhante quando tiveram que recordar nomes no mapa que memorizaram através de tentativas.

Mas, no mapa que envolveu o tipo mais difícil de aprendizado – memorização sem testes intermitentes – as crianças que estavam em melhor condição aeróbica significativamente superaram o grupo menos apto, lembrando-se cerca de 40% dos nomes das regiões com precisão, em comparação com apenas 25% no outro grupo.

Isso sugere que altos níveis de aptidão física têm o seu maior impacto nas situações mais difíceis que as crianças enfrentam intelectualmente. Quanto mais difícil é aprender alguma coisa, mais a aptidão física pode ajudar a criança.

Ao demonstrar a importância da aptidão física, o estudo sutilmente reforça a importância da educação física e programas de atividade física semelhantes nas escolas, já que isso pode ampliar a capacidade dos alunos de aprender.

Segundo Charles Hillman, um dos autores do estudo, as crianças deveriam se envolver em “pelo menos uma hora por dia” de atividade física vigorosa. Escolas, onde elas passam muitas horas de seu dia, fornecem o lugar mais lógico e plausível para isso.

Ou, como ele e seus coautores observam no estudo: “Reduzir ou eliminar educação física nas escolas, como é feito muitas vezes em momentos de crise financeira, pode não ser a melhor maneira de garantir o sucesso educativo entre os nossos jovens”.

No Brasil, a lei nº 9.394/96 estabelece a educação física como um componente curricular obrigatório da educação básica, embora sua prática seja facultativa a alunos em determinadas situações. Isso na teoria. Na prática, existe uma “cultura de isenção” da educação física em muitas escolas.

Além disso, a atual Lei de Diretrizes e Bases para a Educação não determina a carga horária das disciplinas nas escolas, mas um projeto do Senado brasileiro quer estabelecer o mínimo de 2 horas semanais para a educação física – o que, como mostra o estudo, pode não ser suficiente – e não só pela questão acadêmica, mas também levando-se em conta a epidemia da obesidade que atinge cada vez mais jovens. [NYTImesTerraMEC]