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sábado, 23 de novembro de 2019

Flamengo vira com dois de Gabigol, vence o River e conquista o bi da Libertadores


Uma final emocionante no Monumental de Lima na tarde deste sábado, quando o Flamengo perdia por 1 a 0 do River Plate até os 43 minutos do segundo tempo e em três minutos virou o jogo e conquistou a segunda Libertadores de sua história após 38 anos.

O River dominou a maior parte do jogo, e saiu na frente no primeiro tempo após falha defensiva do Flamengo, com o atacante Borré. Mais calmo no segundo tempo, o Rubro-negro foi crescendo na partida e a estrela de Gabigol brilhou no final com gols aos 43 e 46 minutos.

Com o título, o Fla garantiu sua vaga para o Mundial do Catar em dezembro. A equipe de Jorge Jesus ainda pode conquistar o Brasileiro neste domingo mesmo sem entrar em campo, bastando que o Palmeiras não vença o Grêmio em confronto em São Paulo.

RIVER SAI NA FRENTE E FLAMENGO NÃO SE ENCONTRA

As equipes iniciaram a partida se estudando. O Flamengo buscava a posse be bola enquanto o River marcava em cima e não deixava o meio de campo trabalhar. No ataque, Gabigol e Bruno Henrique também eram marcados muito de perto e não tinham liberdade.

A estratégia argentina era baseada nos contra-ataques rápidos e com muita objetividade, explorando principalmente as laterais do campo e a defesa alta do Rubro-negro. Em cada retomada de bola, o River chegava próximo à área do Fla em poucos segundos.

O primeiro lance de gol do Flamengo foi aos 9, em uma tentativa de Bruno Henrique de fora da área que, apesar do chute forte, passou longe do gol de Armani.

Mais objetivo e muito aplicado taticamente, o River abriu o placar em uma falha de comunicação da dupla de volantes do Flamengo. Nacho Fernández foi à linha de fundo próximo da linha da área marcado por Felipe Luis. O argentino cruzou fraco para o meio e William Arão e Gérson pareciam com a situação dominada mas deixaram a bola passar. Ela acabou num buraco no meio da defesa perto da marca do pênalti e Rafael Borré mandou no canto de Diego Alves.

O gol abalou os brasileiros e a equipe do Flamengo passou a dar espaços para o adversário, que continuava a marcar muito bem, especialmente no meio de campo.

O River picava o jogo e não deixava o jogo do Fla fluir. Sem conseguir penetrar no forte bloqueio argentino, o Flamengo não chegava perto do gol adversário e ainda sofria com as escapadas argentinas.

Aos 20, bola recuperada pelo River no grande círculo e Suárez é acionado nas costas de Rafinha pela esquerda. O atacante avança ao fundo marcado por Rodrigo Caio, se aproxima da área e cruza rasteiro. De La Cruz fura e perde grande chance de fazer o segundo.

O River chegou perto novamente aos 36. Montiel puxou o contra-ataque em velocidade pela direita e tocou para Borré. O centroavante fez o pivô e rolou para trás para Exequiel Palacios soltar uma bomba. Diego Alves voou mas a bola passou perto da trave esquerda e saiu pela linha de fundo.

GABIGOL APARECE NO SEGUNDO TEMPO E VIRA HERÓI

As duas equipes retornaram para o segundo tempo sem alterações. O River manteve o padrão de jogo e o Flamengo tentava buscar a calma necessária para reagir. Mais ligada no jogo, a equipe brasileira começou a ameaçar mais e quase chegou ao empate aos 11.

Bruno Henrique recebeu na esquerda e avançou em direção à área. O atacante teve a chance de finalizar mas cruzou para o meio. Arrascaeta tentou a finalização mas furou. A zaga não cortou e a bola sobrou para Gabigol no segundo pau, mas ele carimbou a zaga. No rebote, Everton Ribeiro mandou no canto e Armani fez grande defesa.

O Flamengo teve uma baixa de peso aos 20 minutos, quando Gerson sentiu problema muscular e foi substituído por Diego. Tenso, o Flamengo seguia envolvido na marcação executada com perfeição pelo River, que também gastava o tempo com muita eficiência.

O River assustou em dois lances em sequência. Aos 21, Suárez recebeu livre na área e cruzou, mas Marí conseguiu afastar. No minuto seguinte, bola lançada na área pelo alto, a zaga rebate e Nacho Fernádez chuta de fora da área perto do gol de Diego Alves.

O Fla respondeu aos 30 em boa trama do ataque. Bruno Henrique avançou na diagonal da esquerda e, mesmo desequilibrado, achou Diego. O dez tocou para Gabigol na direita e este rolou para Everton Ribeiro, que levantou na área. Arrascaeta tentou a bicicleta mas mandou na zaga. No rebote, Diego arriscou de longe e isolou.

Se por um lado o volume ofensivo do Flamengo crescia, o River seguia perigoso nos contra-ataques. Aos 35, Suárez fez grande jogada na linha de fundo pela direita, deixou Marí pra trás e rolou para a chegada de Palacios. O meia bateu rasteiro mas errou o alvo.

GABIGOL ENTRA EM CENA

Apagado no jogo, Gabigol não tinha acertado uma boa jogada sequer até os 43 minutos. Foi quando Bruno Henrique dominou na frente da área e tocou para Arrascaeta. O uruguaio se esticou e cruzou do outro lado para Gabigol, livre estufar a rede.

Três minutos depois, Gabigol foi lançado de longe e, no meio de dois zagueiros, dominou a bola e bateu no canto de Armani para fazer o gol do título.

Antes do apito final, Palacios e Gabigol foram expulsos, mas nada mais tiraria o título da equipe brasileira.

FICHA TÉCNICA
FLAMENGO-BRA 2 X 1 RIVER PLATE-ARG

Local: Estádio Monumental, em Lima (Peru)
Data: 23 de novembro de 2019 (Sábado)
Horário: 17h(de Brasília)
Árbitro: Roberto Tobar (Chile)
Assistentes: Christian Schiemann (Chile) e Claudio Rios (Chile)
Cartões Amarelos: Pablo Marí, Rafinha (Fla); Milton Casco, Matías Suárez, Enzo Pérez (River)
Cartões Vermelhos: Gabigol (Fla); Palacios (River)

Gols:
FLAMENGO: Gabigol, aos 43 e aos 46 min do 2º tempo
RIVER PLATE: Rafael Borré, aos 14 min do 1º tempo

FLAMENGO: Diego Alves, Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Mari e Filipe Luís; Willian Arão (Vitinho), Gerson (Diego), De Arrascaeta (Piris da Motta) e Everton Ribeiro; Bruno Henrique e Gabigol
Técnico: Jorge Jesus

RIVER PLATE: Franco Armani, Gonzalo Montiel, Martínez Quarta, Javier Pinola e Milton Casco (Paulo Díaz); Enzo Pérez, Nacho Fernández (Julián Álvarez), Exequiel Palacios e De la Cruz; Rafael Borré (Lucas Pratto) e Matías Suárez
Técnico: Marcelo Gallardo


domingo, 9 de junho de 2019

Flamengo vence em Franca e conquista hexacampeonato do NBB


Pela sexta vez na história, o Flamengo é campeão do Novo Basquete Brasil. Na tarde deste sábado, o Rubro-Negro carioca visitou o Franca e saiu do Ginásio Pedrocão com a vitória por 81 a 72, fechando a série em 3 a 2 e ampliando seu domínio no basquete brasileiro.

Com seu sexto título do NBB em 11 edições, o primeiro desde 2016, o Flamengo soma mais conquistas que todos os outros times somados. O Brasília é o segundo maior campeão com três títulos, enquanto Bauru e Paulistano ostentam um título cada.

Porém o Franca continua sendo o maior campeão brasileiro de basquete, com 11 títulos nacionais, sendo o último em 1999. Com o título de 2018-19, o Flamengo é o segundo maior campeão com sete conquistas, mesmo número do Sírio, que conquistou seus sete títulos entre 1968 e 1989.

Para vencer o quinto jogo da série, o Flamengo contou com grande atuação de seus titulares. Balbi (15 pontos, 6 rebotes, 6 assistências) e Marquinhos (18 pontos, 4 rebotes) foram os maiores pontuadores do time, enquanto Olivinha anotou o único duplo-duplo do jogo (12 pontos, 10 rebotes).

Do outro lado, David Jackson fez o que pôde para evitar a derrota. O norte-americano foi cestinha do time com 18 pontos, dividindo a liderança com o flamenguista Marquinhos, e ainda pegou oito rebotes. Didi saiu do banco e também foi bem, anotando 12 pontos em apenas 12 minutos em quadra.

O Flamengo construiu a vitória ainda no primeiro tempo. No primeiro quarto, Franca não entrou em quadra e o Flamengo aproveitou, abrindo 24 a 10 de vantagem. No segundo, o time da casa melhorou, mas ainda assim o Rubro-Negro acrescentou dois pontos à liderança e foi para o intervalo vencendo por 45 a 29.

No terceiro quarto, o Franca esboçou uma reação. Em parcial de baixa pontuação, o time do interior paulista conseguiu descontar quatro pontos da desvantagem, mas chegou ao último quarto perdendo por 56 a 44, precisando tirar 12 pontos de diferença.

Neutralizado no terceiro quarto, o ataque do Flamengo foi responsável por garantir a vitória e o título do NBB. O time carioca cedeu 28 pontos, a maior marca do jogo em uma única parcial, mas marcou 25 pontos, a segunda melhor marca, e confirmou a vitória por 81 a 72, garantindo a festa da torcida flamenguista.


domingo, 21 de abril de 2019

Flamengo repete o placar do primeiro jogo e é campeão carioca


O Flamengo conquistou o título carioca de 2019 com mais uma vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, na segunda partida da final do Estadual. O confronto, disputado na tarde deste domingo no Maracanã coroou a melhor campanha na competição. O Vasco chegou à final por ter vencido a Taça Rio, primeiro turno do Carioca. O Flamengo venceu o segundo turno e foi a equipe com mais pontos em toda a fase de classificação. William Arão abriu o placar no primeiro tempo, e Vitinho fez o segundo gol na etapa final.

Passado o Estadual, Flamengo e Vasco têm compromissos importantes nesta próxima semana. O Rubro-Negro visita a LDU em Quito, em busca da classificação à próxima fase da Libertadores. Um empate garante a classificação com uma rodada de antecedência.

Já o Vasco recebe o Santos na quarta-feira, em São Januário, no jogo de volta da quarta fase da Copa do Brasil. No jogo de ida, a equipe foi derrotada por 2 a 0 na Vila Belmiro.

O Jogo – O primeiro tempo no Maracanã começou quente. O Vasco, precisando reverter a vantagem de 2 gols do Flamengo, iniciou a partida com uma postura agressiva, marcando em cima e tentando não deixar o Flamengo jogar. O Rubro-Negro, por sua vez, manteve a calma e chamava o Vasco para seu campo enquanto buscava impor velocidade em suas subidas ao ataque.

E a chegada do jogo foi do Flamengo. Com um minuto, Gabriel avançou pela direita e cruzou pelo alto. Arrascaeta recebeu e arrsicou o chute, mas a bola desviou em Danielo Barcelos e o goleiro Fernando Miguel defendeu.

O Vasco respondeu na cobrança de um escanteio no minuto seguinte. Bola levantada na área e Werley acertou cabeçada para fora.

A equipe de Alberto Valentim mostrava muita disposição, mas o Flamengo construia as melhores oportunidades. Aos 12, Arrascaeta cobra falta da intermediária, a zaga rebate e Renê solta a bomba. A bola passa rente ao poste esquerdo de Fernando Miguel.

Três minutos depois, o Flamengo usou uma de suas maiores armas, a bola aérea, para abrir o placar no Maracanã. Falta pela direita do ataque, Pará rolou para Arrascaeta, que levantou na medida para William Arão cabecear para o fundo da rede.

Mesmo em vantagem, Flamengo seguiu mais perigoso, e teve dois contra-ataques muito perigosos aos 27 e 28 minutos. No primeiro, Diego lançou Gabigol na ponta esquerda. Ele penetrou na área e, quase sem ângulo, tentou um chute cruzado, mas Fernado Miguel cortou.

No segundo lance, Arrascaeta lançou Gabigol novamente do lado esquerdo. Desta vez, ele entrou na área, chamou a marcação e tocou por baixo das pernas do zagueiro vascaíno. Na pequena área, Diego tocou para o gol mas mandou em cima do goleiro vascaíno. Aos 30, Arrascaeta cobrou escanteio e Renê chutou na rede pelo lado de fora.

Nos minutos finais da primeira etapa, o Vasco subiu de produção e conseguiu chegar com perigo em busca do empate. Na melhor oportunidade, aos 33, a bola é levantada na área e Diego Alves corta de soco. No rebote, Yago Pikachu chutou de primeira no canto, mas Renê cortou quase na linha e salvou o empate.

O Vasco ainda chegou com perigo por duas vezes antes do apito final do primeiro tempo, aos 39 e aos 44. Lucas Santos recebeu cruzamento da direita de Marrony e acertou o chute. A bola desviou em Pará e saiu pela linha de fundo, próximo à trave.

No último lance de perigo, Raul Cáceres cruzou da direita e, após disputa pelo alto, Danilo Barcelos chutou fraco e Diego Alves defendeu.

O Vasco voltou para o segundo tempo com Maxi López no lugar de Lucas Santos, e partiu para cima do Flamengo em busca do empate. Pressionando desde que a bola rolou, o Cruz-Maltino esteve perto do empate.

Com um minuto, Marrony arriscou de fora da área e mandou pela linha de fundo. Dois minutos depois, jogada pela direita do ataque, Cáceres tocou para Pikachu, que chegou batendo. Maxi tentou desviar de letra mas mandou nas mãos de Diego Alves.

O Vasco levou um susto aos 14. Em contra-ataque rápido, Arrascaeta tocou em profundidade para Gabigol, que entrou na área, driblou o goleiro e mandou para a rede. O VAR chamou o árbitro e apontou impedimento no lance e o gol foi anulado.

Aos 20, Diego Alves fez sua maior defesa no jogo. Bruno Cesar cruzou da esquerda e Maxi López tocou de primeira para o gol, mas o goleiro do Fla se esticou e tirou com a ponta dos dedos, em lance de grande reflexo.

Aos 25, o Fla respondeu com Gabigol. Jogada pela esquerda, o atacante entrou na área e acertou a trave de Fernando Miguel.

Aos 33, Abel Braga fez duas alterações no Flamengo. Saíram Gabigol e Arrascaeta, e entraram Ronaldo e Vitinho. E foi do atacante o gol que deu números finais ao confronto decisivo. Aos 37, Diego faz boa jogada, avança pelo campo adversário e toca na medida para a escapada de Vitinho, que acerta belo chute cruzado e mata Fernando Miguel: Fla 2 a 0.

O Vasco ainda teve uma oportunidade aos 40, quando Danilo Barcelos cobrou falta próximo a àrea e acertou o travessão.

Aos 42, Werley recebeu o segundo amarelo e foi expulso de campo.

FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 2 x 0 VASCO

Local: Etsádio do Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data: Domingo, 21/04/2019
Horário: 16h
Árbitro: Rodrigo Carvalhaes de Miranda
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Luiz Cláudio Regazone
VAR: Bruno Arleu e Daniel Espírito Santo
Cartões amarelos: Diego, Gabriel, Cuéllar (Flamengo); Leandro Castán, Werley, Danilo Barcelos, Bruno César, Raul, Marrony (Vasco)
Cartão vermelho: Werley (Vasco)
Público: 52.398 (47.995 pagantes)
Renda: R$ 2.152.256,00
Gols:
FLAMENGO: William Arão, aos 15 min do 1º tempo; Vitinho, aos 37min do 2º tempo

FLAMENGO: Diego Alves, Pará, Rodrigo Caio, Léo Duarte e Renê; Cuéllar, Willian Arão e Diego; Arrascaeta (Vitinho), Gabigol (Ronaldo) e Everton Ribeiro (Lincoln)
Técnico: Abel Braga

VASCO: Fernando Miguel, Raul Cáceres (Bruno César), Werley, Leandro Castán e Danilo Barcelos; Raul, Lucas Mineiro, Yago Pikachu e Lucas Santos (Maxi López); Marrony e Yan Sasse (Ribamar)
Técnico: Alberto Valentim


quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

O Flamengo é tetracampeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior

É TETRA! Flamengo resiste à pressão do São Paulo e é campeão da Copinha 2018

Rubro-Negro abre o placar nos primeiros minutos, com Wendel, de cabeça, e suporta insistência do Tricolor no Pacaembu. É o quarto título da equipe carioca na competição

RESUMÃO

DESTAQUE
O Flamengo é tetracampeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Em sua quarta final, o Rubro-Negro venceu o São Paulo na manhã desta quinta-feira, no Pacaembu, com gol de Wendel, e levantou o troféu da maior e mais importante competição de futebol de base do país.

AS CAMPANHAS
O São Paulo foi o líder do grupo 10, com três vitórias em três jogos. Depois, passou por Chapecoense (2 a 0), Botafogo-SP (1 a 0), Cruzeiro (1 a 0), Vitória (4 a 3 nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo normal) e Internacional (6 a 5 nas penalidades, depois de 1 a 1 no tempo normal) até chegar à final.
O Flamengo também terminou a fase de grupos na liderança de sua chave, com sete pontos. No mata-mata, passou por Elosport (5 a 0), Coritiba (1 a 0), Audax (1 a 0), Avaí (1 a 0) e Portuguesa (3 a 2).

PRIMEIRO TEMPO
O Flamengo fez o que precisava para ter tranquilidade: abriu o placar logo no início. Depois, porém, recuou demais. O próprio Wendel, autor do gol, falou na saída para o intervalo que a equipe se defendeu além do necessário. E ele tinha razão. O Rubro-Negro se fechou e foi pressionado pelo São Paulo, que chegou a acertar a trave, mas não conseguiu o empate. Faltou paciência para o Tricolor.

SEGUNDO TEMPO
Depois do intervalo, a pressão do São Paulo aumentou ainda mais. Os cruzamentos, os cabeceios, os chutes de longe... O Tricolor tentava por todos os lados, mas não conseguia empatar o jogo. O Flamengo ainda tentou puxar contra-ataques, mas sem sucesso. Foi Yago quem teve muito trabalho na etapa final e conseguiu evitar o empate dos donos da casa.

GOL RELÂMPAGO
O Flamengo fez o necessário para ser campeão da Copinha - nada além disso. Abriu o placar logo no início, com Wendel, após ótimo cruzamento de Pepê. Foi a principal chance de gol do Rubro-Negro durante todo o jogo, mas o suficiente para que o título voltasse com a equipe para o Rio de Janeiro.


domingo, 7 de maio de 2017

Flamengo é campeão carioca de futebol 2017

Flamengo arranca virada do Fluminense e fica com o título carioca

Depois de vencer por 1 a 0 na ida, Rubro-negro faz partida de recuperação na volta para conquistar o 34ª título estadual de sua história 

O Flamengo conquistou o Campeonato Carioca de forma invicta, ao derrotar o Fluminense por 2 a 1, de virada, em partida disputada na tarde deste domingo, no Maracanã. Como havia vencido o primeiro jogo por 1 a 0, o Rubro-negro entrou com vantagem , mas soube reagir depois de ter saindo atrás no marcador e garantiu o troféu. Foi o 34º título estadual conquistado pelo Flamengo que é o maior vencedor entre os clubes do Rio de Janeiro. Henrique Dourado marcou para o Fluminense, enquanto Paolo Guerrero e Rodinei anotaram para o time da Gávea.

Quase 70 mil pessoas assistiram a um jogo muito equilibrado. E o resultado fez justiça ao desempenho da equipe rubro-negra. O Fluminense saiu na frente, logo no início do primeiro tempo, e o Flamengo precisou lutar muito diante de um adversário valente para alcançar o empate e depois a virada, transformando o Maracanã num palco de uma grande festa.

O jogo – o Fluminense começou a partida a todo vapor e logo aos três minutos, marcou o primeiro gol. Após cobrança de escanteio, Léo desviou e Henrique Dourado cabeceou sem chances de defesa para Alex Muralha.

Só depois de sofrer o primeiro gol é que o Flamengo começou a assumir uma postura ofensiva. O time rubro-negro atacava preferencialmente pela direita, para usar a velocidade do colombiano Berrio. Aos oito minutos, um novo susto para a torcida rubro-negra. Willian Arão recuou mal para Alex Muralha que teve que se livrar de Henrique Dourado para aliviar o perigo.

Dois minutos depois, Trauco lançou Guerrero, Renato Chaves aliviou mal e Pará completou, de primeira, mas mandou para fora. Logo depois, Everton bateu falta e a bola acabou sobrando para Renê que chutou para fora.

O Fluminense recuou para defender a vantagem e o Flamengo controlava as ações em busca do gol de empate. Só aos 13 minutos é que o Tricolor reapareceu na área adversária, mas o cruzamento de Léo encobriu o travessão.

Os laterais do Flamengo subiam constantemente ao apoio e , aos 18 minutos, Renê avançou e tentou encontrar Guerrero, mas o atacante peruano não aproveitou o lançamento que ficou nas mãos de Cavalieri.

A pressão rubro-negra continuava e, aos 22 minutos, foi a vez de Willian Arão arriscar. A bola desviou em Renato Chaves e saiu para escanteio. O Fluminense não conseguia ficar com a bola e se limitava a tentar barrar as investidas do adversário.

A partir dos 30 minutos, o jogo ficou truncado com as duas equipes abusando das faltas para interromper as jogadas. Só aos 31 minutos é que o time das Laranjeiras voltou a ameaçar. Léo levantou na área, a zaga não cortou e Henrique Dourado cabeceou com perigo. O Flamengo respondeu com uma arrancada de Renê que cruzou, Orejuela furou e Everton chutou, para ótima defesa de Diego Cavalieri. No Fluminense, só Henrique Dourado dava trabalho aos zagueiros. Ele aproveitou um lateral executado por Léo para concluir com perigo.

Aos 41 minutos, após jogada confusa na área do Flamengo, a bola sobrou para Wellington Silva que chutou e Rafael Vaz desviou de ombro, mandando para escanteio. No último lance do primeiro tempo, Henrique Dourado fez bom passe para Wellington Silva que chutou forte, mas a bola foi bloqueada por Rafael Vaz.

Os dois times voltaram sem modificações para o segundo tempo. E o Flamengo partiu para o ataque. Logo no primeiro minuto, Trauco levantou a bola na área e Cavalieri saiu com precisão para afastar de soco. No primeiro avanço do Tricolor, a bola foi lançada por Wellington Silva para Henrique Dourado, mas Renê fez a cobertura e conseguiu evitar que a bola chegasse ao seu destino. Aos sete minutos, Léo tabelou com Richarlison, invadiu a área, mas se enroscou com Berrio e caiu, mas o árbitro nada marcou. Um minuto depois, Henrique Dourado investiu pelo lado e cruzou para a entrada de Wellington Silva, mas Alex Muralha se antecipou e ficou com a bola.

O técnico Zé Ricardo decidiu trocar Berrio por Gabriel para tentar dar mais força ofensiva ao time, mas o Fluminense seguia pressionando. Aos 12 minutos, após cruzamento na área, Muralha hesitou na saída e Henrique Dourado cabeceou, mas não conseguiu acertar a direção do gol. Dois minutos, o goleiro do Flamengo apareceu bem para defender um chute de Sornoza.

O time dirigido por Abel Braga voltou melhor para o segundo tempo enquanto o Flamengo encontrava dificuldades para armar jogadas de ataque. O lateral Rodinei entrou no lugar de Trauco para atuar aberto pela direita, formando dupla com Pará. Já o Fluminense trocou o apagado Wellington Silva por Maranhão.

Aos 24 minutos, o Flamengo voltou a criar boa chance. Guerrero foi lançado, mas Léo apareceu na cobertura e bloqueou o chute do peruano. Aos 30, Everton foi lançado na esquerda por Gabriel e cruzou para a entrada de Guerrero, mas Cavalieri se antecipou e impediu que a bola chegasse ao atacante. O Fluminense respondeu com um cruzamento de Léo para Henrique Dourado, mas Réver conseguiu desviar para escanteio. Na cobrança, Renato Chaves cabeceou e Muralha fez boa defesa.

Aos 38 minutos, Willian Arão chuta, a bola desvia em Henrique e sai para escanteio. Na cobrança, o Flamengo empatou. Réver cabeceou, Diego Cavalieri espalmou e Guerrero, de pé esquerdo, empurrou para as redes.

O Fluminense se desesperou e ainda teve o goleiro Diego Cavalieri expuldo. Ele recebeu cartão vermelho ao derrubar Rodinei que entrava livre. O volante Orejuela foi para o gol e o Flamengo acabou marcando o segundo gol, aos 50 minutos, com Rodinei.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 2 X 1 FLUMINENSE

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 7 de maio de 2017 (Domingo)
Horário: 16h(de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Luiz Cláudio Regazone (RJ) e Michael Correia (RJ)
Público: 68.165; Pagante: 58.399
Renda: R$ 3.242.130,00

Cartão Amarelo: Pará, Márcio Araújo(Fla); Wellington Silva, Henrique Dourado, Lucas, Léo(Flu)
Cartão Vermelho: Diego Cavalieri(Flu)
Gols:
FLAMENGO: Guerrero, aos 39 minutos e Rodinei, aos 50 minutos do segundo tempo
FLUMINENSE: Henrique Dourado, aos três minutos do primeiro tempo

FLAMENGO: Alex Muralha, Pará, Rafael Vaz, Rever e Renê; Márcio Araújo, Willian Arão e Trauco(Rodinei); Berrio(Gabriel), Paolo Guerrero e Everton(Juan)
Técnico: Zé Ricardo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Lucas, Renato Chaves, Henrique e Léo; Jefferson Orejuela, Wendel(Marcos Junior) e Junior Sornoza; Wellington Silva(Maranhão), Richarlison(Pedro) e Henrique Dourado
Técnico: Abel Braga


sábado, 11 de junho de 2016

Flamengo é pentacampeão de basquete do NBB 2016

Fla domina Bauru e é penta com maior diferença de pontos em final de NBB

Com Marcelinho, Rafa Luz e Olivinha inspirados, time vence por 100 a 66 e mantém hegemonia com quinta taça do NBB, a quarta seguida. Torcida provoca o Vasco

Um é pouco, dois é bom, três é demais e quatro é Flamengo. Flamengo de José Neto, de Marquinhos, de Olivinha, de Gegê, de Jerome Meyinsse. Flamengo sem os argentinos Laprovittola e Herrmann, mas de Rafa Luz e Jason Robinson. Flamengo sem Benite e Cristiano Felício, mas de JP Batista, Ronald Ramon e Rafael Mineiro. Um Flamengo desacreditado depois da traumática eliminação para o mesmo Bauru no Final Four da Liga das Américas, mas jamais abandonado pelos rubro-negros. Flamengo que foi Flamengo neste sábado e levou 6.248 pagantes ao delírio na ensurdecedora Arena Carioca 2, no Rio de Janeiro. Flamengo que derrotou de forma incontestável Bauru por 100 a 66 (39 a 32) na quinta partida das finais do NBB 8 - maior diferença de pontos em uma final da competição. Flamengo cinco vezes campeão da principal competição nacional do país, quatro delas de maneira consecutiva. Flamengo de Marcelinho Machado, o dono do jogo com 26 pontos, o símbolo de um time que não se cansa de ganhar e o cara que mudou a história do basquete rubro-negro.
- Eu me sinto um privilegiado de poder estar vestindo essa camisa e aos 41 anos estar ajudando o Flamengo a conquistar um título mais uma vez. Eu falei antes do jogo: precisávamos ter intensidade de final e inteligência. Tivemos - comentou um emocionado Marcelinho, que conquistou seu quinto título pelo clube e disse que pretende continuar defendendo as cores rubro-negras. 

O JOGO

Sem o clima de guerra que foi criado depois da confusão envolvendo o fisioterapeuta do Flamengo no jogo quatro da série, a decisão começou tranquila. As provocações se limitavam apenas aos torcedores. Na quadra, o Flamengo entrou determinado e rapidamente abriu 5 a 0, com uma bola de três de Olivinha e uma enterrada de Meyinsse. Era a senha para incendiar a torcida da casa. Mas Bauru não deixou que isso acontecesse. Antes que os rubro-negros gostassem do jogo, a equipe paulista virou o placar e esfriou a empolgação vinda das arquibancadas depois de uma cravada de Alex que calou a Arena Carioca 2. Se Marquinhos e Ramon erraram seus primeiros arremessos e pareciam não estar numa tarde tão inspirada, Olivinha estava com as mãos quentes. Com 10 pontos, o ala-pivô foi o o dono do quarto vencido pelo Flamengo por 21 a 17.

Se o começo do primeiro quarto do Flamengo foi bom, o do segundo então nem se fala. Liderado por Marcelinho, que anotou uma bola de três na cara de Alex, os donos da casa fizeram 9 a 3 e abriram uma diferença de 10 pontos. Demétrius parou o jogo, e pedido de tempo quebrou o ritmo dos rubro-negros. Para piorar, os torcedores à beira da quadra provocaram o camisa 10 do Bauru, após o ala reclamar de uma falta não marcada. O Brabo não é de levar desaforos para casa e, com sete pontos seguidos, cortou o prejuízo para dois pontos e recolocou a equipe paulista no jogo. Só que do outro lado um velho conhecido dele também sempre aparece nas horas difíceis. Com outra bola de três, Marcelinho tirou os donos da casa do sufoco. Bauru reagiu novamente com Murilo e voltou a colocar pressão. O jogo, que até então transcorria em banho maria, ficou tenso. Destaque dos 10 minutos iniciais, Olivinha demorou para voltar, mas quando voltou, resolveu de novo. Com outra bola de três, sua terceira em cinco tentativas, o camisa 16 colocou os rubro-negros novamente sete pontos à frente (39 a 32) antes do intervalo. 

Não era à toa que Marcelinho Machado era a principal preocupação de Demétrius. Com três bolas de três, o capitão do Flamengo começou o segundo tempo arrasador. Se a diferença de sete pontos no intervalo já era confortável, quando pulou para 15, com apenas três minutos jogados no segundo tempo, deixou o tetra bem mais perto. Mas os donos da casa queriam mais. Com uma corrida de 16 a 4 até a metade do terceiro quarto, a diferença pulou para 19, e a Arena Carioca 2 explodiu de vez. Bauru era valente e não desistia, mas as bolas de três do Flamengo não paravam de cair. Com duas seguidas de Rala Luz, a vantagem chegou a 20. Para complicar ainda mais a vida do time paulista, Alex deixou a quadra reclamando de dores na perna direita. O Flamengo não tinha nada com isso, e passeava em quadra. Principalmente o armador convocado por Rubén Magnano para a seleção brasileira. Com uma jogada de cesta e falta, Rafa Luz fez mais três e aumentou a diferença para 22.  Alex ainda conseguiu voltar no finzinho do terceiro quarto, mas mal teve tempo de impedir que o Flamengo mantivesse a larga vantagem.

Assim como no terceiro jogo da série, quando o Flamengo terminou o terceiro quarto vencendo por 17 pontos, Bauru foi para o tudo ou nada e desandou a chutar bolas de três. O problema é que o raio não costuma cair duas vezes no mesmo lugar. Sem o mesmo aproveitamento daquele sábado, a caldo entornou de vez. Para piorar, do lado rubro-negro as bolas não paravam de cair, e a diferença só aumentava. Com 27 pontos de frente, a 5'36 para terminar o campeonato, a festa teve início na Arena Carioca 2 e não tem hora e nem data para terminar. De quebra, a torcida do Flamengo ainda provocou o rival e futuro adversário no NBB 9, Vasco da Gama, com a mesma música cantada tantas vezes nas arquibancadas do Maracanã: "Ô Bacalhau, pode esperar, a sua hora vai chegar!".

FLAMENGO: Rafa Luz (11), Ronald Ramon (3), Marquinhos (2), Olivinha (22) e Jerome Meyinsse (8): Entraram: Marcelinho (26), Gegê (5), Rafael Mineiro (2), JP Batista (20) e Jason Robinson (1). Técnico: José Neto

BAURU: Paulinho Boracini (14), Alex (11), Robert Day (5), Jefferson (11) e Rafael Hettesheimeir (8). Entraram: Wesley (0), Léo Meindl (7), Murilo (8) e Gui Santos (2). Técnico: Demétrius Ferraciú 


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Flamengo: Campeão da Copa São Paulo de Futebol Juniores 2016

Flamengo reage, derrota o Corinthians nos pênaltis e conquista a Copa SP

O Corinthians caminhava para seu décimo título da Copa São Paulo de Futebol Juniores. O time alvinegro vencia por 2 a 0 na decisão desta segunda-feira. Mas o Flamengo reagiu de forma heroica no 2º tempo, empatou a partida por 2 a 2 e levou a decisão para as penalidades. Nas cobranças, o Fla venceu por 4 a 3 com grande atuação do goleiro Thiago, que defendeu duas cobranças.
O Flamengo conquistou o título (o seu terceiro na Copinha), mas deixou o campo revoltado com a arbitragem, que anulou gol legítimo do time carioca, quando a partida apontava 2 a 0 para os corintianos. O time da Gávea termina a competição de forma invicta, com oito vitórias em nove jogos.
A decisão da taça apresentou duas caras totalmente diferentes. O Corinthians mandou nos 45 min iniciais, abrindo 2 a 0. O Flamengo jogou em alta velocidade na etapa final e reequilibrou a partida.
O Flamengo da Copinha deixa bons valores. Oportunista na área, o atacante Felipe Vizeu pode funcionar como "sombra" de Guerrero no principal. Ágeis, os meio-campistas Paquetá e Matheus Sávio também surgem como opções para Muricy Ramalho no profissional. Thiago, Ronaldo e Cafu foram importantes no torneio.   
Para a decisão da Copinha, o Corinthians teve um observador ilustre no camarote do Pacaembu: Tite. A diretoria do clube paulista montou operação para que Tite chegasse em tempo ao jogo. O treinador chegou ao país nesta segunda de manhã após pré-temporada corintiana nos Estados Unidos. Tite foi direto do aeroporto para o Pacaembu.
Tite queria analisar alguns destaques do time na Copinha, entre eles o volante Maycon, que deve ser aproveitado no elenco principal.
Além de Maycon, o Timãozinho contou com outras peças importantes no torneio. Léo Jabá, Gabriel Vasconcelos e Matheus Pereira já integram o time de cima, embora com poucas oportunidades. 

O jogo
Sob forte calor e com mais de 29 mil torcedores, a final começou equilibrada, com os dois times se arriscando pouco na frente nos 15 min iniciais. Cafu quase marcou no início após chute forte no canto; Filipe fez boa defesa.
O Corinthians abriu o marcador aos 19 min com Gabriel Vasconcelos, em uma jogada típica de centroavante. Gabriel matou a bola com pouco espaço na área após cruzamento de Léo Príncipe. De costas para o marcador, o camisa 9 conseguiu virar para o arremate.
A equipe alvinegra não deixou o Flamengo respirar e chegou ao segundo gol seis minutos depois. Gustavo Tocantins arrancou em velocidade e acionou Matheus Pereira. O meia recebeu a bola e chutou cruzado, com força, ampliando a vantagem alvinegra.
Matheus Pereira imitou Sócrates na comemoração do gol.
Em desvantagem, o Flamengo não conseguia aplicar sua principal virtude ofensiva: as infiltrações de Paquetá e Cafu. Artilheiro da Copinha, Vizeu era vigiado pela zaga corintiana. A primeira chegada de Vizeu ao ataque ocorreu aos 34 min, mas o atacante chutou para fora.
O segundo tempo começou com o Flamengo partindo para cima e prejudicado por um erro clamoroso da arbitragem. O assistente Danilo Simon assinalou impedimento em gol de Paquetá. Mas o flamenguista não estava impedido no lance.
Pouco depois do erro da arbitragem, o Flamengo diminuiu com Trindade. O meio-campista aproveitou cruzamento de escanteio e cabeceou para o gol, com 3 min da etapa final.
O empate ocorreu pouco depois em mais um contragolpe rápido do Flamengo. Matheus Sávio recebeu ótimo passe de Cafu e concluiu cruzado, aos 8min do 2º tempo.
O gol rubro-negro nasceu de um erro de Léo Jabá no ataque. Irritado, Osmar Loss trocou Jabá por Claudinho.
O Flamengo era superior no decorrer do segundo tempo. Paquetá e Cafu escapavam com facilidade da marcação, acionando Vizeu e Sávio. O Corinthians tentava retrucar com Gabriel Vasconcelos.
Os dois times baixaram drasticamente a velocidade nos 25 min finais. O cansaço era evidente. Esgotados, corintianos e flamenguistas esperaram o apito final para decidirem nos pênaltis.
Nas cobranças, o Corinthians perdeu três pênaltis consecutivos (Matheus Pereira, Gabriel e Claudinho). 

Ficha técnica
CORINTHIANS 2 (4) X 2 (3) FLAMENGO
Torneio: Copa São Paulo de Futebol Juniores
Local: estádio Pacaembu, São Paulo/SP
Dia: 25 de janeiro de 2016, às 10h
Árbitro: Rafael Gomes Felix da Silva
Assistentes: Daniel Ziolli e Danilo Ricardo Simon
Gols: Gabriel Vasconcelos, aos 19min da 1ª etapa, Matheus Pereira, 26min da 1ª etapa; Trindade, 3 min do 2º tempo, Matheus Sávio, aos 8min da 2ª etapa

CORINTHIANS
Filipe; Léo Príncipe, Del´Amore, Dawhan e Guilherme Romao; Warian (Matheus Vargas), Maycon, Matheus Pereira; Léo Jabá (Claudinho), Gustavo Tocantins (Pedrinho) e Gabriel Vasconcelos
Técnico: Osmar Loss
FLAMENGO
Thiago; Thiago Ennes, Denner, Léo Duarte e Arthur Bonaldo; Ronaldo, Trindade, Matheus Sávio (Kleber), Paquetá e Cafu (Patrick); Felipe Vizeu
Técnico: Zé Ricardo


domingo, 31 de maio de 2015

Flamengo é tetracampeão de basquete do NBB

Flamengo bate Bauru de novo, fatura tetra e vira maior campeão da história do NBB

O Flamengo estava engasgado com o Bauru. Afinal, perdeu os dois jogos da temporada regular do NBB e viu o adversário ser campeão da Liga das Américas em pleno Rio de Janeiro. No entanto, a vingança veio neste sábado, e bem em frente à torcida rival.

Dominando novamente a partida na final do torneio nacional, depois do 91 a 69 no jogo 1, o time carioca fez 77 a 67, em duelo disputado em Marília, e sagrou-se tricampeão seguido.

Com mais esse título, o Fla é agora o maior vencedor da história do NBB, com quatro títulos (2008/09, 2012/13, 2013/14 e 2014/15), superando os três do Brasília. Desde que o campeonato foi criado, aliás, nunca a taça saiu da mão destas duas equipes.

O destaque deste sábado foi o armador argentino Laprovittola, cestinha do Fla no duelo, com 19 pontos. Além disso, ele apanhou sete rebotes e deu quatro assistências, sendo eleito o melhor jogador da partida. Além do gringo, o pivô Olivinha também desequilibrou: 17 pontos e oito rebotes.

Pelo time paulista, quem mais lutou foi o armador Ricardo Fischer, com 14 pontos, cinco rebotes e duas assistências. O norte-americano naturalizado brasileiro Larry Taylor contribuiu com 11 pontos, sete rebotes e seis assistências.

Vale lembrar que, na temporada regular, Bauru foi o líder disparado, com 93,3% de aproveitamento, enquanto o Fla terminou na 3ª colocação. No entanto, a equipe da Gávea cresceu nos playoffs e contou com duas exibições de gala na final para ficar com o título, sem nem precisar disputar o último jogo da melhor de três.

Na partida em Marília, os cariocas tiveram um ótimo início, fazendo 25 a 11 no primeiro quarto. Na sequência, controlaram a vantagem com um 15 a 14. Na terceira parcial, nova vantagem flamenguista: 22 a 14. Os paulistas só reagiram perto do fim do jogo e venceram o último quarto por 28 a 15, mas a vantagem rubro-negra não chegou perto de ser ameaçada. Zerado o cronômetro, Flamengo campeão com méritos.

"Pegamos o melhor time do Brasil e ganhamos o título em duas partidas incontestáveis. Isso mostra a força desse elenco, que está fazendo história. Eles tentaram dar um susto na gente no final, mas construímos o jogo todo. Fomos superiores em três quartos e conquistamos mais esse título", celebrou o ala-armador Benite, ao Sportv.

"Crescemos no momento certo. Esses dois jogos não deixaram dúvidas de quem mereceu o título. Vencemos Bauru, que ganhou tudo esse ano, e ganhamos mais esse título com méritos. É uma alegria muito grande para a gente", acrescentou o armador Marcelinho Machado.

"Não desistimos, não baixamos a guarda, e agora os jogadores festejam de forma merecida. Construímos essa vitória. Sabíamos do pode deles, parabéns ao Bauru que fez uma brilhante temporada, mas o mérito do título é nosso, pois trabalhamos muito bem", festejou o técnico campeão, José Neto.

Fonte: http://espn.uol.com.br/noticia/514216_flamengo-bate-bauru-de-novo-fatura-tetra-e-vira-maior-campeao-da-historia-do-nbb - por JOÃO PIRES/LNB - ESPN

domingo, 28 de setembro de 2014

Flamengo é campeão Mundial Interclubes de basquete masculino

Flamengo supera 'apagão', vence Maccabi e conquista Mundial de basquete

O Flamengo é campeão Mundial Interclubes de basquete. Com o apoio da torcida que praticamente lotou a Arena da Barra da Tijuca, o Rubro-negro superou um "apagão" no 3º quarto, venceu o Maccabi Tel Aviv por 90 a 77 neste domingo, reverteu a vantagem obtida pelos israelenses na primeira partida e conquistou o título do torneio mais importante entre times do mundo – sem a participação de franquias da NBA. Com 24 pontos, o argentino Laprovittola foi o grande maestro e destaque dos cariocas na decisão, ao lado de Meyinsse - 22 pontos. Jeremy Pargo, com 30 pontos, foi o cestinha da final.

No primeiro duelo, na última sexta, o time da Gávea fora derrotado por 69 a 66 e precisava de uma vitória por quatro ou mais pontos nesta segunda partida. E a missão foi cumprida, garantindo um título inédito e encerrando um jejum de conquistas brasileiras que já durava 35 anos – Sírio (SP) venceu o Mundial em 1979.

Fases do jogo: Após muitos erros na primeira partida, Flamengo e Maccabi iniciaram o segundo e decisivo jogo de maneira intensa. O primeiro quarto foi marcado por poucos erros no ataque e muito equilíbrio. Os israelenses chegaram a abrir 7 a 0, mas logo foram ultrapassados. O Rubro-negro ensaiou abrir uma vantagem maior, mas também foi contido. Ainda assim, com Laprovittola e Marquinhos inspirados, os mandantes fecharam o período inicial em 27 a 25.

Como de costume, o técnico José Neto optou pela rotação e lançou mão dos reservas no início do segundo período. E, novamente, a turma do banco não decepcionou. Comandados por Derrick Caracter e Vitor Benite, os rubro-negros mantiveram a intensidade, melhoraram a marcação e ampliaram a vantagem no placar. Cinco pontos seguidos do até então apagado Marcelinho Machado ajudaram a consolidar a superioridade. Sem dar chances aos israelenses, que fizeram apenas 11 pontos no período, os cariocas foram para o intervalo vencendo por 46 a 36.

Na volta para o terceiro quarto, o Flamengo deixou de lado a boa marcação e repetiu o principal erro do primeiro jogo: deixou Jeremy Pargo livre. O armador americano brilhou nos arremessos, fez 16 pontos no período e chegou a reduzir a vantagem para apenas 1 ponto. Uma breve recuperação comandada pelos pivôs da Gávea, no entanto, manteve impediu o pior: 62 a 59 antes dos dez minutos finais.

Com três pontos de vantagem para o Flamengo, o último quarto foi uma verdadeira decisão. Por conta do saldo de cestas, quem fizesse mais pontos no período levaria o título. Foi, então, que o time brasileiro voltou a ser melhor. E, bem no ataque, garantiu o título. Com Laprovittola ligado, o Rubro-negro conseguiu parar Jeremy Pargo e abrir uma vantagem que chegou a ser de 13 pontos.

Com apoio da torcida e calma para controlar a superioridade no marcador, a equipe do técnico José Neto se portou como campeã, esperou o cronômetro zerar com um jogo sólido e faturou o título inédito. Vitória por 90 a 77 e festa vermelho e preta na Arena da Barra da Tijuca.

sábado, 31 de maio de 2014

Flamengo: tricampeão de basquete do NBB 2014

Flamengo bate Paulistano, leva o tri do NBB e provoca: "Aqui não é Vasco"

Com terceira conquista em seis edições, equipe carioca iguala títulos do Brasília como maior vencedor do torneio. Jogadores entoam grito da torcida, que lotou Arena no Rio

Foi muito mais emocionante e difícil do que o Flamengo esperava. Mas em tempos que o futebol figura na zona de rebaixamento do Brasileirão, como a própria torcida gritou em alto e bom som, o basquete é o orgulho da nação. O Rubro-Negro, mais na garra e no coração do que na técnica, venceu o Paulistano por 78 a 73, neste sábado, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, e faturou o tricampeonato do NBB. Para completar a festa, a provocação não poderia faltar. E ela veio na comemoração dos jogadores no meio da quadra: "Isso aqui não é Vasco, isso aqui é Flamengo". 

Aos 39 anos, Marcelinho foi o cestinha da partida com 16 pontos ao lado do pivô americano Jerome Meyinsse, eleito o MVP da decisão. Marquinhos, que neste sábado completou 30 anos, também viveu um dia especial. Foi um dos mais abraçados pelos companheiros e escutou um caloroso "parabéns pra você" da arquibancada. Nico Laprovittola, um dos mais queridos da torcida, parecia uma criança pulando e correndo de um lado para o outro durante a festa. O título coroa a bela temporada dos cariocas, que, além de igualar a marca do Brasília com três títulos do NBB em seis edições, venceram o Campeonato Estadual e a Liga das Américas. O Flamengo ainda vai disputar, em setembro, o Mundial de Clubes contra o Maccabi Tel Aviv, de Israel.
- Tem que ser assim. Jogamos contra uma equipe lutadora, que chegou por méritos. Título com a camisa do Flamengo tem que ter essa cara, raça, entrega. Para vestir essa camisa tem que ter coração. É sempre uma satisfação muito grande. Ser campeão é muito bom, pelo Flamengo, então... - comemorou Marcelinho. 
Ao Paulistano, restou o orgulho de ter lutado bravamente até o fim. A equipe paulista, que pela primeira vez chegou à decisão do NBB, teve em Holloway e Dawkins seus principais jogadores. Mas mostrou ser muito mais do que a dupla americana. Pilar, Renato e César podem não ser tão habilidosos, mas têm muita garra. E valorizaram ainda mais a vitória rubro-negra. E proporcionou ainda uma cena bonita e esportiva após a partida. Apesar de ter reclamado muito da arbitragem durante a decisão, todos os jogadores foram até o trio cumprimentá-los sem qualquer tipo de confusão enquanto o Flamengo comemorava o título. 

EQUILÍBRIO E BOLA ENTRE AS PERNAS

Foi um início nervoso. Sozinho, Marcelinho errou um arremesso de três pontos para o Flamengo. Mineiro desperdiçou dois lances livres para o Paulistano. O primeiro ponto só veio com Olivinha, com quase dois minutos de jogo. Mas o Rubro-Negro dominava o garrafão e deixava o técnico Gustavinho irritado à beira da quadra.
- Quer sair? Quantos rebotes você já pegou? - gritou para Renato.

Quando o Flamengo abriu 15 a 4, Gustavinho pediu tempo. E resolveu trocar. Tirou Mineiro e colocou Labbate. Não adiantou muito. Olivinha e Meyinsse seguiam dominando os rebotes. A diferença é que Holloway começou a jogar. O americano fez 11 dos 17 pontos dos paulistas no primeiro quarto, que terminou 22 a 17 para o Flamengo, embalado pelos cerca de 15 mil torcedores presentes na Arena da Barra.

Antes do início do segundo quarto, Oscar Schmidt entrou em quadra para entregar o troféu, que leva o seu nome, ao cestinha da sexta temporada do NBB, o americano Shamell, do Pinheiros, que teve uma média de 20,77 pontos por jogo. O maior jogador brasileiro de todos os tempos, que por muitos anos defendeu o Flamengo, foi ovacionado pelos torcedores.

Mas veio o segundo quarto, e o jogo mudou. Os “barbudos” do Paulistano começaram a ajudar mais Holloway. Pedro, Pilar, Pedro, Labbate e Renato, os jogadores que deixaram de fazer a barba no início dos playoffs como uma promessa pelo título, cresceram na defesa e no ataque. Gegê tentou usar a velha catimba para desconcentrar Pilar, mas o camisa 11 do Paulistano não caiu na armadilha. Tudo isso depois de um dos poucos lances de habilidade, e não força, do segundo quarto, quando Laprovittola jogou a bola entre as pernas de Labbate. A torcida, lógico, vibrou. Assista ao vídeo! 
Faltando seis minutos, a equipe paulista passou pela primeira vez à frente: 27 a 25. Isso sem Holloway em quadra, já que o americano descansou boa parte do período. Mas vibrava a cada ponto dos companheiros. 

José Neto resolveu promover a volta de Benite, que se recuperou de uma séria lesão no joelho esquerdo e retornou depois de seis meses longe das quadras. O ala só tinha disputado três jogos neste NBB. Sem ritmo não conseguiu fazer muita diferença nos primeiros minutos. A torcida rubro-negra, que cantava animada antes, se calou por alguns instantes. Era o sinal de que o jogo, até então com um início tranquilo para o Flamengo, estava mais equilibrado e tenso.

Os donos da casa falhavam muito nos lances livres. No primeiro tempo, tiveram aproveitamento de apenas 55,8%, acertando 10 em 18. E foram superados também nos rebotes. O Fla pegou 15 contra 20 do Paulistano. Com isso, a equipe paulista foi para o vestiário dois pontos na frente: 40 a 38. 

TORCIDA ACORDA. FLAMENGO TAMBÉM

O jogo seguiu equilibrado no terceiro quarto. Mas a torcida rubro-negra acordou após uma cesta de três de Marcelinho. E começou a gritar sem parar. A Arena da Barra virou um caldeirão. Porém, o Paulistano não sentiu muito a pressão. O jogo ficou lá e cá. Nervoso e com muitas faltas. O que acabou complicando para os visitantes. Faltando seis minutos, Mineiro e Pilar saíram de quadra com quatro faltas. A equipe paulista perdeu força no garrafão. Meyinsse passou a dominar os rebotes. Felício fez seis pontos.
Mas o Flamengo continuou falhando nos lances livres. O baixo aproveitamento (apenas 50% no terceiro quarto) evitou que a equipe abrisse no placar. A partida passou a se concentrar no garrafão. Os dois times tentavam infiltrações em busca de faltas. Gustavinho reclamava a cada falta marcada a favor do Flamengo. E foram muitas. Marcelinho reclamou com um dos árbitros:
- Vai deixar ele falar assim com você? Eu ouvi o que ele disse - gritou.
A arbitragem não deu bola para o rubro-negro. E no jogo pegado, o Flamengo saiu vencendo. Terminou o terceiro quarto na frente: 60 a 57.
Veio o último e decisivo quarto, e o Flamengo conseguiu abrir seis pontos após Dawkins errar uma bandeja fácil. Benite entrou novamente em quadra e fez cinco pontos seguidos, que deram um gás ao Rubro-Negro. O jogo passou a ser mais no coração do que na técnica. E isso o Flamengo tinha. Ainda mais apoiado pela torcida.

O Fla conseguia manter a vantagem. Pilar saiu da partida com cinco faltas. Por outro lado, Olivinha e Meyinsse voltaram para quadra. Nico chamou os dois. Falou para a dupla forçar mais o jogo no garrafão. Mas em um apagão rubro-negro, o Paulistano conseguiu se aproximar com uma bandeja de André.

Faltando 1min40s para o fim, a vantagem rubro-negra era só de um ponto: 72 a 71. Marcelinho sofreu falta e acertou apenas um lance livre. Holloway fez o mesmo em seguida. Partiu para cima e sofreu falta de Shilton. Mas acertou os dois e o jogo ficou empatado: 73 a 73.

O Paulistano tentou apertar a marcação. Dawkins fez falta em Laprovittola. Mais dois lances livres. Que o argentino converteu. Renato arriscou uma bola de três, mas errou. Marcelinho fez o mesmo. Errou, mas o rebote ficou com o Flamengo. E em seguida o próprio Marcelinho cavou uma falta faltando 14 segundos para o final. A torcida começou a gritar “seremos campeões”. E o camisa 4 acertou os dois tiros livres, abrindo quatro pontos de frente.

Tempo para Gustavinho. Ao Paulistano restava arriscar. André tentou de três desequilibrado. Errou. Marcelinho pegou o rebote e sofreu falta. Faltavam oito segundos no cronômetro. E a torcida já gritava sem medo: tricampeão! 

ESCALAÇÕES

Flamengo: Laprovittola (11), Marquinhos (12), Marcelinho (16), Olivinha (9) e Meyinsse (16). Depois: Shilton, Gegê, Washam, Felício (6) e Benite (8). Técnico: José Neto.
Paulistano: Dawkins (14), Holloway (15), Pilar (7), Renato (8) e Mineiro (5). Depois: Gemerson (2), Pedro (2), César (12), Labbate (4) e André (4). Técnico: Gustavo De Conti.