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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Quais os riscos, em longo prazo, das medicações para dormir?


Remédios para insônia podem ter vários efeitos colaterais, principalmente quando não utilizadas conforme a recomendação médica. 

A definição de insônia é bastante complexa, mas envolve, em geral, um período prolongado em que a pessoa não consegue dormir - geralmente acima de 30 minutos ou vários despertares durante a noite - por pelo menos um mês seguido. A insatisfação com o sono e dificuldades de desempenhar atividades no dia seguinte também fazem parte dos critérios
Num estudo feito na cidade de São Paulo e publicado em 2013, consta que cerca de 15% de 1042 pessoas pesquisadas apresentava um quadro de insônia. Por outro lado, cerca de quatro em cada cem paulistanos, segundo outro estudo, usam sedativos ou medicações para dormir. Considerando a Grande São Paulo, isto equivale a cerca de um milhão e duzentas mil pessoas.
As principais medicações para dormir são os benzodiazepínicos (aquelas vendidas em embalagens com uma faixa preta) e as drogas Z, das quais, no Brasil, são comercializados o zolpidem e o zopiclone - lembra-se que, numa farmácia, estas drogas podem ter várias marcas mas, embaixo do nome comercial, em letras menores, sempre pode ser visto o nome químico. Os benzodiazepínicos foram desenvolvidos a partir de meados da década de 50, no século passado, enquanto as drogas Z têm origem mais recente, a partir da década de 80.
Antes da existência destas medicações, eram muito usados os remédios do grupo dos barbitúricos, que apresentavam riscos elevados quando usados em quantidades maiores. Assim, uma grande vantagem dos benzodiazepínicos e das drogas Z é que são muito seguros e, caso ingeridas em grandes quantidades, geralmente não trazem riscos de morte. Assim, a partir da década de 60, os benzodiazepínicos passaram a ser as drogas preferidas como tranquilizantes e indutores do sono.

Os efeitos colaterais
Porém, apesar da segurança destes remédios (benzodiazepínicos) em relação a riscos de vida, em curto prazo, eles possuem vários efeitos colaterais, potencialmente perigosos. Assim, logo no início do tratamento, eles aumentam os riscos de quedas e prejudicam a coordenação motora e a memória. Os acidentes indiretamente relacionados ao seu uso envolvem lesões por causa das quedas, prejuízos em atividades que exigem coordenação (como, por exemplo, dirigir veículos) e esquecimento (alguns chegam a cometer atos ilícitos e apagá-los da memória). Além disto, elas são abusadas por algumas pessoas, principalmente por indivíduos que já fazem uso de outras drogas, como a heroína.
Em longo prazo, pode haver uma diminuição dos efeitos sobre a coordenação motora, porém os efeitos negativos sobre a memória tendem a permanecer. Inclusive, existe um estudo que sugere que o uso prolongado pode estar relacionado ao desenvolvimento de quadros de demência - parecidos com a Doença de Alzheimer, com alterações comportamentais e redução progressiva da capacidade de se lembrar, principalmente de fatos recentes - ou da própria Doença de Alzheimer.
As drogas Z parecem ser um pouco mais seguras, porém há evidências de que mesmo elas podem causar problemas de equilíbrio e coordenação motora, principalmente se seus efeitos forem medidos no decorrer da noite em que as pessoas tomaram estes remédios.
Apesar de não haver conclusões definitivas, pesquisadores que estudam as consequências do uso de benzodiazepínicos recomendam que sejam utilizados por um máximo de duas semanas seguidas. Também se recomenda que se não sejam usados em pessoas acima dos sessenta ou sessenta e cinco anos.

O que fazer em caso de insônia?
Quando alguém tem insônia, deve consultar um(a) especialista (geralmente psiquiatra ou neurologista). O(a) profissional fará uma investigação da insônia, que pode aparecer sozinha ou ser causada por quadros como depressão,ansiedade ou vários tipos de doenças clínicas.
Naqueles casos em que a insônia tiver uma causa determinada, deve-se tratar esta causa e, como consequência provável, a insônia será curada ou melhorada.
Em outros casos, quando não houver nenhuma doença que explique a insônia, além do uso de medicações em curto prazo, podem-se usar técnicas de higiene do sono, que também são eficazes e não têm efeitos colaterais. São elas:
1. Ir para a cama apenas quando estiver muito sonolento, sem conseguir manter-se acordado. Não basta estar cansado. Enquanto isto, ficar assistindo à TV, lendo um livro, folheando uma revista ou escutando música. Sempre atividades tranquilas, que relaxem. Filmes de suspense, músicas muito agitadas, atividades como lavar louças ou varrer a casa podem deixar a pessoa ainda mais acordada.
2. Se acordar no meio da noite e não adormecer em 15 a 20 minutos, fazem como em 1.
3. Exercícios físicos aeróbicos várias vezes por semana.
4. Tomar um lanche leve antes de ir dormir.
5. Não fumar e não beber café na parte da tarde.
6. Jamais tentar "forçar" o sono: quanto mais a pessoa tenta, mais acordada fica.
7. Para algumas pessoas, ajuda tomar um banho morno antes de dormir.
8. Acordar cedo, mesmo nos feriados e fins de semana.
9. Não dormir a mais, mesmo se tiver dormido mal durante a noite.
10. Não tirar cochilos durante o dia.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Alimentos e bebidas perigosas durante a medicação

Atenção aos alimentos, seus nutrientes e às bebidas alcoólicas durante a medicação

O próprio conceito de interação medicamentos a considera também as reações ocorridas entre drogas e alimentos ou bebidas. Por isso, a proibição ou incentivo do consumo desses itens, ou a definição de horário de administração próximo ou longe de refeições são medidas que podem ser necessárias no momento da prescrição da terapia. Assim como existem interações benéficas e maléficas entre elas, isso também ocorre com alimentos e bebidas, exceto as alcoólicas. Confira a seguir alguns exemplos:

ALIMENTOS QUE POSSUEM TIRAMINA (queijos envelhecidos, iogurte, chocolate, vinho tinto, cerveja, carnes e peixes embutidos ou defumados) podem potencializar os efeitos dos inibidores de monoaminooxidas e (classe de medicamentos utilizada para o tratamento de depressão e transtorno do pânico), causando crises hipertensivas.

ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA K (couve, brócolis, espinafre, alface, repolho, chá-verde, fígado e miúdos de frango) interferem na ação de anticoagulantes orais.

 BEBIDAS ÁCIDAS (suco de frutas cítricas) ajudam na absorção do ferro, melhorando o tratamento de anemias.

BEBIDA ALCOÓLICA, se associada ao Dissulfiran (usado no tratamento de alcoolistas) acarreta vermelhidão facial,dor de cabeça, náuseas, vômitos, e palpitações. Outras medicações podem induzir reações símiles: analgésicos, antimicrobianos, antianginosos e hipoglicemiante oral.

ANESTÉSICOS GERAIS, analgésicos opioides, antipsicóticos, anticonvulsivantes, anti-histamínicos, hipnosedativos, antidepressivos e outros psicotrópicos podem apresentar interações sinérgicas com álcool, aprofundando sintomas do tipo sonolência excessiva, lentificação, letargia.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/nutricao/alimentos-e-bebidas-perigosas-durante-a-medicacao/4795/ - Texto Fernanda Almeida / Foto: Shutterstock - por Marília Alencar 

sábado, 18 de outubro de 2014

Remédios para emagrecer são bons ou ruins?

Muitas pessoas que querem perder peso adotam a clássica estratégia “fechar a boca e ir pra academia”, mas têm grande dificuldade com a primeira parte e acabam recorrendo a “medicamentos” para regular o apetite. Será que é uma boa ideia? Depende.

Remédios para emagrecer

Embora haja uma grande variedade de produtos que prometem fazer com que a pessoa sinta menos fome (como a planta Hoodia gordoni ou extrato de grão de café verde), “há pouca ou nenhuma informação rigorosa em relação à eficácia desse tipo de composto”, alerta o médico Timothy Garvey, professor do Departamento de Ciências da Nutrição da Universidade do Alabama em Birmingham (EUA). “Pessoas que compram esses produtos têm grandes chances de estar jogando dinheiro fora”. Garvey recomenda que procurem orientação médica ao invés de recorrer diretamente e sem orientação a produtos para emagrecer. “Há programas de mudanças de estilo de vida e medicamentos que comprovadamente podem ajudar”.

Entre os métodos de “estilo de vida”, a pesquisadora Lauren Whitt, também da Universidade, recomenda três: proteínas de manhã, gordura insaturada e frutas cítricas ao longo do dia.

 “Há muito tempo se diz que o café da manhã ajuda as pessoas com a fome ao longo do dia, mas ele precisa ter proteína. Ovos brancos ou iogurte com pouca gordura são excelentes fontes de proteína que vão ajudar você a se sentir satisfeito por mais tempo, pois o corpo demora mais para digerir e absorver proteínas”, recomenda Whitt.

Quando sentir fome mais tarde, uma porção de gordura insaturada pode ajudar. “Pode soar estranho, mas essa é uma gordura saudável, portanto coma algumas colheradas de manteiga de amendoim ou uma porção de nozes”.

Por fim, Whitt sugere que você coma frutas cítricas (como laranja, lima e abacaxi) entre ou mesmo durante as refeições, pois isso ajuda a diminuir os níveis de insulina no organismo (evidentemente, essa sugestão não deve ser seguida por diabéticos, que sofrem justamente com baixa quantidade de insulina). “A insulina regula a quantidade de açúcar no sangue e a metabolização de gorduras, então manter os níveis de insulina sob controle ajuda a lutar com a vontade de comer um doce”.

O perigo das anfetaminas

É preciso ter cuidado ao procurar soluções milagrosas para emagrecer. Um caso recente de proibição de produção e comercialização de uma substância usada anteriormente como droga para emagrecimento demonstra a fragilidade de certos medicamentos.
Anfetaminas são drogas sintéticas que estimulam a atividade do sistema nervoso central. Edellano, em 1887, foi quem primeiro obteve essa substância em laboratório, que foi utilizada em larga escala durante a Segunda Guerra Mundial para manter soldados acordados e mais ativos no esforço de guerra. Com sua ampla utilização, ficou evidente que as anfetaminas, que se mostraram eficazes para deixá-los mais atentos e confiantes, também diminuíam a sensação de fome e fadiga.
Passado algum tempo, porém, as autoridades médicas da Inglaterra verificaram que, sob o efeito dessas drogas, o desempenho dos pilotos ficava seriamente comprometido e proibiram seu uso. Mais tarde, quando a ação das anfetaminas como inibidoras do apetite foi comprovada, elas passaram a ser tomadas por pessoas que queriam perder peso.
Uma pesquisa revelou que o Brasil era o maior consumidor mundial de anfetaminas – para cada mil habitantes, nove comprimidos de anfetamina eram consumidos por dia. Essa droga que produz tolerância e traz prejuízos indiscutíveis à saúde agora foi proibida no país.
Segundo o Dr. Táki Cordás, dependendo da droga, sua ação pode durar oito, dez ou até doze horas. Passado o efeito, porém, o indivíduo se sente deprimido, angustiado, como se estivesse descarregado, o que provoca a necessidade de consumir de novo um ou mais comprimidos.
O ecstasy ou MDMA, sigla dessa droga, é um derivado da anfetamina. As anfetaminas agem não só sobre o cérebro, mas sobre outros órgãos e provocam aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, arritmias, diarreias, gastrite, tremor fino de mãos, boca seca, irritabilidade intensa, etc. Podem, ainda, ser responsáveis por episódios de intestino preso que, muitas vezes, se alternam com crises de diarreia. Certos tipos de anfetaminas podem até provocar mais acidentes vasculares cerebrais, ou derrames, em virtude do grande aumento da pressão arterial que provocam.
Por conta de tudo isso, ano passado, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu proibir a venda de parte dos medicamentos inibidores de apetite no país. Foram retirados do mercado os derivados da anfetamina (femproporex, anfepramona e mazindol), geralmente usados no tratamento da obesidade.
O órgão manteve a permissão da venda da sibutramina com um maior controle (a apresentação, por exemplo, de um termo de informação sobre eficácia e segurança do medicamento, assinado pelo médico e paciente). A droga também não pode ser prescrita por mais de 30 dias e recomenda-se que o paciente tenha IMC (índice de massa corporal) maior do que 30. Existem estudos que indicam que a sibutramina pode aumentar o risco de problemas cardíacos em pacientes com fatores de risco. [Medical XpressEmaxHealth, DrauzioVarellaVeja]

Fonte: http://hypescience.com/remedios-para-emagrecer-sao-bons-ou-ruins/ - Autor: Guilherme de Souza

sexta-feira, 31 de maio de 2013

31 de Maio: Dia mundial sem tabaco

Cessação do Tabagismo

 O tabagismo é uma das principais causas de doença em todo o mundo, sendo estimadas mais de 400.000 mortes a cada ano devido a esse hábito, somente nos EUA. Além disso, a exposição passiva ao tabagismo parece ser responsável por aproximadamente 40.000 mortes por ano, devido a doenças cardíacas. O tabagismo é, também, uma das principais causas de doenças não-fatais, como a osteoporose, as rugas, a doença ulcerosa péptica, a impotência e complicações da gravidez.

A maioria dos tabagistas aceita o fato de que o tabagismo é perigoso, porém pensam que o risco atua como se fosse uma roleta: acreditam que cada cigarro que fumam é como se fizessem uma aposta. O “prêmio” seria um ataque cardíaco, câncer de pulmão ou outra doença. Se seu “número” for sorteado, você terá a doença; se seu número nunca aparecer, você pode evitar os efeitos maléficos do cigarro e viver toda a vida não sendo afetado pelo cigarro. No entanto, esse é um conceito errado. Todo cigarro que um indivíduo fuma afeta o organismo do mesmo. A verdade é que, quanto mais se fuma, maior será o malefício. Parar de fumar e se manter assim é difícil, porém não é impossível.

Riscos do Tabagismo

- Câncer de pulmão: o risco de câncer de pulmão aumenta aproximadamente 50% a 100% para cada cigarro fumado por dia.
- Doença cardíaca: o risco aumenta aproximadamente 100% para cada maço de cigarro consumido por dia.
- Cigarros de filtro: a troca para consumo de cigarro de filtro (ao invés de cigarro de palha) reduz o risco de câncer de pulmão em cerca de 20%, mas não reduz o risco de doença cardíaca.
- Os tabagistas passam 26% mais de tempo internados e mais de duas vezes em centros de terapia intensiva (CTI), quando comparados aos indivíduos que não fumam.
- Cada cigarro consumido relaciona-se a menos 5-20 minutos de vida.
- Os tabagistas apresentam um risco duas vezes maior de morrer antes dos 65 anos, em comparação aos não-tabagistas.
- Além do que já foi citado, o tabagismo se associa a aumento do risco de diversas outras doenças, como cânceres da região da cabeça e pescoço, câncer de bexiga e de pâncreas, osteoporose, doença ulcerosa, enfisema, entre outras.

Benefícios da Cessação do Tabagismo

A cessação do tabagismo apresenta efeitos importantes e imediatos na saúde de homens e mulheres de qualquer idade. Quando mais cedo a pessoa pára de fumar, maior o benefício. Sabemos que os indivíduos que param de fumar antes dos 50 anos de vida, reduzem seu risco de morte nos próximos 15 anos em 50%, em comparação àqueles que continuam fumando. Além disso, a cessação também beneficia os indivíduos expostos ao tabagismo passivo, que é responsável por algumas doenças também.

1. Doença Cardíaca
O tabagismo aumenta duas vezes o risco de doença coronariana (que causa infarto e angina), e a cessação leva a redução rápida desse risco. Um ano após ter parado de fumar, o risco de morte do indivíduo é reduzido em 50% e continua a reduzir ao longo do tempo.
2. Doença Pulmonar
O tabagismo aumenta o risco de doenças pulmonares a longo prazo, como a doença pulmonar obstrutiva crônica. Embora muito do dano pulmonar causado pelo tabagismo seja irreversível, a cessação do tabagismo pode reduzir dano pulmonar adicional, e muitos tabagistas que apresentam tosse crônica e expectoração relatam melhora desses sintomas nos primeiros 12 meses após a interrupção do hábito. A asma é mais comum entre as crianças expostas ao tabagismo, além do que nesses casos o tratamento é mais difícil.
3. Câncer
O tabagismo é responsável por cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão. A cessação do tabagismo reduz o risco desse câncer nos primeiros cinco anos, embora os ex-tabagistas ainda apresentem um risco maior do que os indivíduos que nunca fumaram. A interrupção do tabagismo também reduz o risco de outros cânceres, como de cabeça e pescoço, esôfago, pâncreas e bexiga. O benefício existe mesmo após um desses cânceres tenha sido diagnosticado, já que reduz o risco de um segundo câncer e aumenta a chance de sobrevida ao primeiro câncer.
4. Doença Ulcerosa Péptica
O tabagismo se associa a aumento do risco de doença ulcerosa péptica. A cessação reduz o risco de desenvolvimento das úlceras e acelera a taxa de cicatrização, caso elas já tenham se desenvolvido.
5. Osteoporose
A cessação do tabagismo aumenta a perda óssea e aumenta o risco de fraturas, em mulheres. A interrupção começa a reverter esse risco após cerca de 10 anos. Aumento da perda óssea também foi notado em homens, porém ainda não se sabe o quanto o risco de fratura é aumentado, nesses pacientes.

Preparando-se Para Parar de Fumar

Após decidir parar de fumar, o primeiro passo é definir uma data. Esse será o dia de interromper completamente o tabagismo. Essa data, idealmente, deve ser em no máximo duas semanas, embora a escolha de datas especiais (como um aniversário, datas comemorativas) possa ser útil.
A redução gradual pode ser ocasionalmente bem sucedida, porém a interrupção abrupta se associa a maior êxito. Algumas pessoas modificam o consumo para um cigarro com menor teor de nicotina e tabaco, antes da cessação, porém isso faz com que a pessoa inale cada vez mais profundamente, não trazendo benefício.
Outras ações que ajudam na cessação são as seguintes:
Conte aos amigos, familiares e colegas de trabalho e solicite apoio;
Evite fumar em casa e no carro e outros locais onde você passe grande parte do seu tempo;
Relembre suas tentativas anteriores, tentando identificar o que deu certo e o que não deu;
Prepare-se para lidar com os sintomas de abstinência de nicotina, como ansiedade, frustração, depressão, vontade intensa de fumar. Algumas semanas após a interrupção, fica mais fácil lidar com os mesmos;
Prepare-se para manejar situações que levam você a fumar, como eventos estressantes e o consumo de álcool.
Converse com seu médico sobre seu desejo de parar de fumar. As duas abordagens mais bem sucedidas são as comportamentais e os medicamentos, podendo-se empregá-las concomitantemente.

Abordagem Comportamental (Terapia)

Esse tipo de abordagem pode ser feito de maneira independente ou em sessões individuais e em grupo. No processo de cessação do tabagismo, é importante identificar situações ou atividades que aumentam o risco de se fumar ou se voltar a fumar. Após essa identificação, novas habilidades para lidar com elas serão necessárias. Recomenda-se modificação do estilo de vida para se reduzir o estresse e melhorar a qualidade de vida, como iniciar a prática de atividade física regular ou de técnicas de relaxamento. Exercícios vigorosos podem melhorar a capacidade de se interromper o tabagismo e se evitar a recaída, além de evitar/minimizar o ganho de peso.
Reduza o tempo que você passa com tabagistas. As pessoas que convivem com tabagistas podem considerar a negociação com os mesmos para que eles parem de fumar em casa ou no carro. Reconheça que a “fissura” pode freqüentemente levar a recaídas. Isso pode ser prevenido, pelo menos em parte, evitando-se situações associadas ao tabagismo, como estresse e consumo de álcool. Mantenha disponíveis substitutos orais (como chicletes, cenouras, sementes de girassol) à mão, para quando a “fissura” ocorrer. Evite pensamentos como “fumar apenas um cigarro não me fará mal”; um cigarro normalmente leva a outro.
A chave para o sucesso na interrupção do tabagismo é ter o máximo de informação possível sobre o que esperar e como lidar com o que ocorrer. Materiais de auto-ajuda podem ser úteis.

Medicamentos

Existem diversos medicamentos que podem auxiliar uma pessoa no processo de cessação do tabagismo, devendo os mesmos ser prescritos e orientados por um médico.

1. Reposição de Nicotina
Na ausência de nicotina, o tabagista perde as boas sensações que a nicotina induz, desenvolvendo sintomas de abstinência, que incluem humor deprimido, dificuldades para dormir, irritabilidade, frustração ou raiva, ansiedade, dificuldade de concentração. A terapia de reposição foi desenvolvida para reduzir a intensidade desses sintomas, enquanto o ex-tabagista lida com os aspectos comportamentais do programa de cessação. No entanto, a reposição não prevenirá completamente os sintomas. O uso da reposição concomitante ao tabagismo não é recomendado. A nicotina para reposição está disponível em diversas formas: gomas de mascar, adesivo cutâneo, spray nasal e inalador.
2. Bupropion
O bupropion é um antidepressivo que pode ser usado para auxiliar as pessoas a parar de fumar. No início, é tomado uma vez ao dia, por três dias, com aumento progressivo até a dose recomendada, antes da data escolhida para a cessação. Após a interrupção, o medicamento é mantido por mais sete a doze semanas. O bupropion parece ser mais eficaz que a terapia de reposição de nicotina, e a combinação dos dois parece ser mais eficaz. É um medicamento bem tolerado, podendo se associar a sintomas de boca seca e insônia.
3. Vareniclina
Esse medicamento atua no cérebro e reduz os sintomas de abstinência de nicotina e a “fissura” pelo cigarro. Em diversos estudos esse medicamento foi mais eficaz que o bupropion e à não utilização de medicamento. Deve ser tomado após a refeição, juntamente com um copo cheio de água. Os pacientes iniciam o uso uma semana antes de interromper o tabagismo, e devem continuar o uso por doze semanas antes que se determine a eficácia. Aquelas pessoas que continuam sem fumar, após doze semanas, podem continuar usando o medicamento por mais doze semanas. Os efeitos colaterais mais comuns são náusea e sonhos anormais. No entanto, em 2007 foi informado que alguns pacientes desenvolveram alterações do comportamento, tornando-se agressivos, além de terem desenvolvido pensamentos suicidas. Por isso, o medicamento deve ser usado com acompanhamento médico cuidadoso.

Referências Bibliográficas
Sackey JA, Rennard SI. Patient information: Smoking cessation. In: UptoDate Software v. 16.1, 2008.
Smoking Cessation – Quit Smoking Today. < http://www.smoking-cessation.org/>. Acessado em 22 de setembro de 2008.
WebMD - Smoking Cessation Health Center. <http://www.webmd.com/smoking-cessation/default.htm>.


sábado, 18 de maio de 2013

Os perigos do uso de anabolizantes


Vaidade em excesso faz mal à saúde, explica especialista

Muitos jovens e adultos, na ânsia de definirem a musculatura, tendem a “pular etapas” ao perceberem que modelar o corpo através de exercícios é algo demorado e sofrido,  e por isso, acabam recorrendo aos anabolizantes.

Casos recentes como o do cantor Netinho, internado com forte dor abdominal em função de uma hemorragia no fígado, colocou mais uma vez o assunto em pauta quando os médicos responsáveis pelo caso informaram que o quadro do cantor poderia ter sido causado pelo uso de anabolizantes.

Em entrevista ao Virgula Lifestyle, o Dr. Jomar Souza (Especialista em Medicina do Exercício e do Esporte e Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte – SBMEE), afirmou que os padrões de beleza impostos pela sociedade é o que leva a tal comportamento.

“A sociedade moderna criou um ideal de beleza, tanto masculina como feminina, no qual as mulheres precisam ser magras, altas e ter um corpo definido, enquanto os homens precisam ser musculosos, ter um bíceps grande e um peitoral bem trabalhado. Mas para se conseguir isso de modo natural é fundamental que se tenha genética, alimentação e treinamento adequado. Como a maioria não pode contar com a questão da genética e quer de qualquer forma um resultado rápido, busca essas características através do uso do anabolizante, porque fica muito fácil conseguir atingir esse ideal de beleza", afirma. 

Mas apesar do efeito quase imediato que o produto proporciona, o médico alerta que ele oferece também uma série de efeitos danosos à saúde e que acabam não compensando o benefício de ter uma imagem corporal que a pessoa tanto almeja.

“Em três ou quatro meses de uso a pessoa já tem grande diferença em relação ao que era antes de começar o uso do anabolizante. O resultado rápido equivale a mais de um ano de treino intensivo e dieta adequada para uma pessoa que não usa o produto. O problema é que esse resultado vem muito mais rápido do que o surgimento de qualquer efeito colateral. Quando se faz o diagnóstico do problema já se decorreu um prazo muito grande e a doença já está instalada há muito tempo, o que torna o tratamento mais complicado", diz Souza. 

Ainda de acordo com o especialista o fígado é um dos órgãos acometidos e são frequentes os casos de hepatomas, de câncer de fígado. Além disso, o uso de anabolizantes provoca também atrofia testicular.

“No caso dos homens, eles apresentam azoospermia (ausência de espermatozóides), diminuição da libido e impotência porque a droga mexe com o equilíbrio hormonal. Quem toma esteroides anabolizantes, além de problemas de pele, como a acne, e perda de cabelo, pode ter complicações cardíacas muito graves. Isso porque essas drogas aumentam o nível do mau colesterol e diminuem o do bom colesterol no sangue e deixa a pessoa mais sujeita a infartos e anginas", completa. 

Souza explica que nas mulheres o efeito masculinizante provoca diversas alterações no corpo. “O hormônio, com características sexuais masculinizantes, é responsável pela distribuição de pêlos, pelo timbre de voz grave, o pescoço também fica mais grosso e elas podem desenvolver até mesmo o gogó (pomo de adão), visto apenas em homens."
Souza conta ainda que o anabolizante se torna algo viciante, já que muitas pessoas até tentam parar de usá-lo, mas grande parte volta a recorrer ao produto.

“É muito comum que a pessoa use novamente o anabolizante depois de passar um tempo sem consumir o produto. Com a interrupção do uso, a pessoa perde todos aqueles efeitos e por isso, a grande maioria volta a usar para conquistar mais uma vez a massa muscular desejada. Uma vez usado, é muito difícil parar, por isso é necessário um suporte psicológico e um trabalho de incentivo à atividade física", afirma. 

Em contraponto, também surgiram os suplementos alimentares, que auxiliam os atletas a terem melhores rendimentos. Souza explica que a diferença entre anabolizantes e suplementos: “Os suplementos são produtos preparados com os mesmos ingredientes dos alimentos, ou até sintéticos que se aproximam muito dos naturais, utilizados para potencializar as dietas saudáveis dos atletas ou para pessoas que não têm uma alimentação saudável e necessita suprir as necessidades de algum nutriente."

“Já os anabolizantes são compostos de esteróides artificiais, como testosterona e outros medicamentos. Ao caírem na corrente sanguínea, alteram o funcionamento dos sistemas hormonal e nervoso, podendo causar sérios danos à saúde.“

Por isso, a sugestão para quem quer malhar e ter um corpo bem definido, mas com saúde, é procurar um médico de confiança, e jamais seguir a onda dos anabolizantes.

“As pessoas devem treinar, alimentar-se adequadamente e procurar um especialista em medicina esportiva para melhorar sua performance e o corpo“, completa o médico.

sábado, 27 de outubro de 2012

Diga não à automedicação

E mesmo quando se trata de fins estéticos, você só tem a perder com isso

Você também é do time que tem uma pomadinha ou um remédio milagroso pra qualquer problema de pele, de falta de hidratação a espinhas? E usa o remédio mesmo sem consentimento do seu dermatologista – e pior ainda: recomenda a todos os seus conhecidos? Time errado, esse, cara leitora. Esta coluna vai fazer você mudar de ideia rapidinho.

Nunca mesmo!

Uma vez que cada organismo é diferente e tem suas particularidades, não é nada legal usar o mesmo remédio (seja ele de uso tópico ou via oral). Apesar de algumas doenças de pele terem características parecidas, o que foi ótimo pra alguém pode lhe causar alergia, irritação ou não fazer efeito algum.

Sem contar que você pode até não melhorar o problema se automedicando e sim piorar, aí, quando decidir consultar o médico acaba tendo que enfrentar um tratamento mais prolongado e caro também.

A princípio, você pode não sentir nenhum efeito ruim da automedicação, mas alergias podem surgir a longo prazo. E aí você, além de não resolver o primeiro problema, terá que tratar um segundo.

O perigo de alguns medicamentos

Laxantes, colírios e cremes em geral são os mais comuns de se ter em casa sem prescrição médica. Além de não solucionar seu problema, eles podem mascarar doenças bem mais graves. Veja a seguir:

Pomadas, cremes e esfoliantes: o fato de a maioria ser vendido na farmácia sem prescrição não significa que faça bem. O uso indiscriminado pode ocultar doenças, como câncer de pele, além de provocar dermatite de contato, ou pode não ter efeito algum.
Cremes pra fins estéticos (como anticelulite, flacidez e gordura localizada) comprados em mercados ou farmácias mesmo costumam ter pouca concentração de substâncias que ajudam na perda de medidas. Se usá-los sozinho, você está se enganando, pois é preciso dieta, exercícios e um creme com prescrição (manipulado em muitas vezes). Cremes e esfoliantes para o rosto merecem mais cuidado ainda, já que a pele é mais sensível.

Colírio: se você não possui prescrição médica, água limpa é a única substância que pode passar nos olhos. Os colírios têm princípios ativos variados, como corticóides e antibióticos, podem mascarar ou exacerbar doenças. Quando se tem problemas, como glaucoma, corre-se o risco de agravá-los.

Laxante: uma vez ou outra, bem raramente, você até pode optar por eles. Agora, se consumidos sempre e indiscriminadamente, isso pode levar a alterações intestinais. E até causar problemas mais sérios, como a perfuração do intestino. Nos idosos, pode provocar desidratação e alterações metabólicas, colocando a vida em risco.
Pessoas com tumor intestinal, em geral não diagnosticado, podem agravar a doença. O ideal é procurar um médico e acertar a alimentação e a ingestão de água. E nem pense em usá-los para emagrecer, ok? Perder peso só funciona quando você faz dieta (monitorada por um nutricionista) e pratica esportes com regularidade.

Suplementos alimentares: os queridinhos de quem malha e quer logo ganhar massa podem ter efeitos tóxicos ou não fazer nada. Estudos ainda relacionam os suplementos com o desenvolvimento de arritmias cardíacas e com morte súbita. Ou seja: só tome com o consentimento do seu médico.

Não deixe que a falta de tempo ou a preguiça de ir ao médico façam de você uma vítima da automedicação. As consequências podem ser mais graves do que você imagina ou você ainda corre o risco de tomar (ou passar) remédio à toa. Não vale brincar de médico no dia a dia, ok?

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/automedicacao/ - Por Daniela Hueb - Foto: Thinkstock

domingo, 26 de dezembro de 2010

Dicas de como usar corretamente os medicamentos


Uso correto de medicamentos

Cada tipo de remédio exige cuidados específicos no manuseio e manutenção. Confira abaixo dicas que podem potencializar a ação dos medicamentos.

Para gotas oftálmicas (colírios):
• Para evitar a contaminação do colírio, não deixe que a ponta do aplicador encoste em qualquer superfície (incluindo o olho). Depois do uso feche o frasco adequadamente.
• Primeiramente, lave suas mãos. Incline a cabeça para trás e com o dedo indicador puxe a pálpebra inferior para formar uma bolsa. Pingue o colírio e feche os olhos delicadamente. Não pisque. Mantenha seus olhos fechados por 1 a 2 minutos.
• Caso seja necessário aplicar mais de um tipo de colírio no mesmo olho aguarde pelo menos 10 minutos entre a aplicação de cada um deles.

Para pomadas oftálmicas:
• Para evitar a contaminação da pomada oftálmica, não deixe que a ponta do aplicador toque nenhuma superfície (incluindo o olho). Após usar, limpe a ponta do tubo da pomada com um tecido limpo e feche o tubo fechado adequadamente.
• Primeiramente, lave suas mãos. Puxe a pálpebra inferior do olho para formar uma bolsa para receber a pomada. Pressione levemente uma faixa fina da pomada na bolsa,de um canto a outro do olho. Uma faixa de 1 centímetro geralmente é suficiente, a menos que tenha sido orientado o uso de outra maneira. Feche delicadamente seus olhos e mantenha-os fechados por 1 a 2 minutos.

Para medicamentos que devem ser aplicados dentro do nariz (inalados):
• As orientações para este tipo de medicamentos são muito específicas, variando de medicamento para medicamento, portanto,leia atentamente as instruções de uso antes de utilizar o medicamento.

Para gotas nasais:
• Assoe seu nariz delicadamente. Incline sua cabeça para trás na posição sentada, de pé ou deitada. Pingue as gotas na quantidade indicada em cada narina e mantenha sua cabeça inclinada para trás por alguns minutos para permitir que o medicamento se espalhe por todo o nariz e seja absorvido.
• Lave o conta-gotas com água quente e o seque com um pano limpo. Recoloque a tampa no seu devido lugar logo após o uso. Para evitar a propagação da infecção, não utilize o mesmo frasco para mais de uma pessoa.

Para spray nasal :
• Assoe seu nariz delicadamente. Com sua cabeça reta, aplique o medicamento em cada narina. Aspire vigorosamente enquanto aperta o frasco de forma rápida e firme.
• Lave a ponta do frasco do pulverizador com água quente, tomando cuidado para não puxar água para dentro do frasco e seque com um pano limpo. Recoloque a tampa no seu devido lugar logo após a limpeza. Para evitar a propagação da infecção, não utilize o mesmo frasco para mais de uma pessoa.

Para medicamentos de uso oral:
• Na maioria das vezes é indicado que você ingira medicamentos de uso oral com um copo cheio de água. Contudo, siga as orientações do seu médico ou farmacêutico para o seu caso específico. Alguns medicamentos devem ser ingeridos com alimentos, enquanto outros devem ser ingeridos com o estômago vazio para não influenciar na absorção.
• Se você estiver utilizando medicamentos na forma líquida, meça corretamente cada dose usando o recipiente dosador específico contido na embalagem ou outro dosador que meça corretamente.
• Os medicamentos orais são produzidos em formas de apresentação diferentes, como comprimidos, cápsulas e líquidos. Se você tem dificuldade na ingestão da forma que foi prescrita, verifique com seu médico a possibilidade de uma substituição para uma forma de apresentação que você possa ingerir mais facilmente.

Para gotas otológicas (do ouvido):
• Para evitar a contaminação do medicamento, não encoste a ponta do aplicador em nenhuma superfície, incluindo o ouvido.
• Como aplicar: Deite ou incline a cabeça para o lado de forma que o ouvido que necessita tratamento fique para cima. Para adultos, puxe delicadamente o lóbulo da orelha para cima e para trás (puxe para baixo e para trás para crianças). Pingue o medicamento no canal do ouvido. Permaneça com o ouvido para cima por aproximadamente 5 minutos para que o medicamento penetre até o fundo do canal do ouvido (para crianças e outros pacientes impossibilitados de permanecerem nesta posição por cinco minutos, tente manter o ouvido para cima por pelo menos 1 ou 2 minutos).
• Não lave o conta-gotas após o uso. Limpe a ponta do conta-gotas com um pano limpo e feche a embalagem corretamente.

Para supositórios:
• Primeiramente, lave suas mãos. Remova a embalagem e umedeça o supositório com água. Deite de lado. Introduza o supositório no ânus com seu dedo. Se o supositório for muito mole,antes de remover a embalagem,deixe-o na geladeira por 30 minutos ou molhe-o com água gelada.

Para o creme ou pomada retal (para o ânus)
• Limpe e seque a área anal. Aplique uma pequena quantidade de creme ou pomada e esfregue delicadamente.
• Se seu médico recomendar que você aplique o medicamento no reto: Primeiramente, una a ponta plástica do aplicador no tubo aberto. Introduza a ponta do aplicador no reto e esprema delicadamente o tubo para liberar o creme. Remova a ponta do aplicador do tubo e o lave com água quente e sabão. Recoloque a tampa no tubo.

Para medicamentos vaginais:
• Primeiramente, lave suas mãos. Use o aplicador especial. Siga todas as instruções fornecidas pelo fabricante para preencher o aplicador.Se você estiver grávida, informe seu médico.
• Deite de costas, com seus joelhos para cima. Usando o aplicador, aplique o medicamento na vagina o mais profundo possível, mas sem usar força ou causar desconforto. Libere o medicamento empurrando o êmbolo (tubo interno do aplicador). Espere alguns minutos antes de se levantar.

Para adesivos transdérmicos: Ex.: hormônios
• Aplique o adesivo sobre uma área da pele limpa e seca, com poucos ou livre de pelos, cicatrizes, cortes ou irritação.
• Aplique cada adesivo a uma área diferente da pele para prevenir a irritação do local ou outros problemas.
• Não corte ou apare o adesivo para ajustar a dosagem. Informe seu médico caso você sinta que seu medicamento não está tendo o efeito esperado.

Fonte: Artigo Original – General Information about the use of medicines Mayoclinic.com/invoke.cfm?id
(Traduzido e adaptado)