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sábado, 16 de março de 2019

Dá pra engravidar tomando pílula? Estudo apontou mulheres mais vulneráveis


Uma pesquisa chegou à conclusão que algumas mulheres carregam um gene que aumenta o risco de uma gravidez mesmo tomando anticoncepcional.

Um estudo norte-americano publicado na revista Obstetrics and Gynecology mostra que a composição genética de algumas mulheres pode diminuir a eficácia de anticoncepcionais hormonais, provocando uma gravidez indesejada.

O problema está naquelas que carregam um gene bem específico, o CYP3A7*1C, que pode reduzir a concentração dos hormônios protetores em 23%, aumentando o risco de gravidez. Um outro estudo encontrou esse gene em 5% da população.

Mas os especialistas garantem não há motivo para alarde. Eles ainda irão aprofundar os estudos, analisando mulheres de diferentes etnias, índices de massa corporal e maior tempo de uso dos anticoncepcionais, pois tudo isso também pode interferir nos resultados.

Eles afirmam que os métodos anticoncepcionais mais eficazes são o implante subcutâneo e os sistemas intrauterinos de liberação de hormônios – segundo eles, as pílulas têm níveis mais baixos de hormônios. E, claro, camisinha é indispensável!


quarta-feira, 18 de julho de 2018

Como o exercício físico muda suas moléculas?


 Há muito tempo, cientistas querem desenvolver drogas que simulam os benefícios do exercício físico. Em breve, uma pílula como essa poderá finalmente tornar-se realidade.

Pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, descobriram mil alterações moleculares que ocorrem em nossos músculos quando nos exercitamos. O estudo foi publicado na revista científica Cell Metabolism.

Por que precisamos dessa pílula
Exercício é a terapia mais eficaz para muitas condições de saúde, incluindo diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e distúrbios neurológicos. No entanto, para muitas pessoas, não é uma opção viável.

 “Isso significa que é essencial encontrar formas de desenvolver drogas que imitam os benefícios do exercício”, disse David James, principal autor da nova pesquisa.

Ou seja, um remédio como esse não é destinado a você, preguiçoso, que não quer ir à academia. Mas sim é fundamental para ajudar em tratamentos de doenças em pessoas debilitadas que não podem fazer exercício intenso.

A descoberta
Os cientistas da Universidade de Sydney, em colaboração com pesquisadores da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, analisaram biópsias de músculo esquelético humano de quatro homens saudáveis não treinados depois de 10 minutos de exercício de alta intensidade.

Usando uma técnica conhecida como espectrometria de massa para o estudo de um processo chamado fosforilação de proteínas, o coautor da pesquisa Benjamin Parker chegou à conclusão de que o exercício intenso provoca mais de 1.000 alterações moleculares no corpo.

A maioria das drogas tradicionais alvejam moléculas individuais. A nova pesquisa mostra que é preciso um plano mais abrangente para qualquer droga imitar com sucesso os efeitos do exercício físico.

Conjunto complexo
A maioria das mudanças descobertas no novo estudo não tenham sido previamente associadas ao exercício. A pesquisa existente focaliza apenas em um pequeno número de alterações moleculares.

 “O exercício produz um conjunto extremamente complexo, em cascata, de respostas dentro do músculo humano. Ele desempenha um papel essencial no controle do metabolismo energético e sensibilidade à insulina”, disse o coautor do estudo Nolan Hoffman.

Embora os cientistas já suspeitassem que o exercício criava uma complicada série de alterações ao músculo humano, esta é a primeira vez que foram capazes de mapear exatamente o que acontece.

“Este é um grande avanço, uma vez que permite aos cientistas usar esta informação para desenvolver uma droga que imita os verdadeiros benefícios provocados pelo exercício físico”, afirma Hoffman. Ou seja, uma pílula que segmente várias moléculas e, possivelmente, vias, que são uma combinação de moléculas que trabalham em conjunto.

 “Essa é a chave para desvendar o enigma de tratamentos com drogas para imitar o exercício físico”, conclui James. [ScienceDaily]