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sábado, 18 de agosto de 2018

Cientistas calculam quantos amigos você tem


Outros detalhes interessantes da "ciência da amizade": são necessárias 200 horas para fazer um amigo de verdade, mas você irá perder metade dos seus amigos nos próximos sete anos.

Número de amigos por pessoa

Em média, há entre três e cinco pessoas em nossas vidas com as quais temos um relacionamento muito próximo (amigos íntimos e/ou família), cerca de 10 com quem temos amizades íntimas, um grupo maior de cerca de 30 a 35 pessoas com quem interagimos com frequência e, finalmente, cerca de 100 conhecidos com quem entramos em contato de vez em quando.

Em outras palavras, nós interagimos regularmente com cerca de 150 pessoas.

Esse número é conhecido como "número de Dunbar" e indica a quantidade de amigos com quem o nosso cérebro pode lidar, de acordo com uma teoria formulada na década de 1990 por Robin Dunbar, professor de antropologia da Universidade de Oxford.

Agora, o próprio professor Dunbar se uniu a colegas espanhóis para verificar sua teoria na prática. E eles concluíram que a organização das nossas amizades é guiada em grande parte por nossa capacidade cognitiva, ou seja, pela quantidade de tempo e esforço mental que podemos dedicar aos amigos.

"É a primeira vez, tanto quanto eu saiba, que uma teoria puramente matemática, baseada em um princípio físico básico (o da máxima entropia), prediz um fenômeno social ou estrutura que é posteriormente encontrada nos dados," disse Anxo Sánchez, da Universidade Carlos III de Madri.

Ter amigos aumenta expectativa de vida em 50%
Isso também pode acontecer em pequenas comunidades, onde há menos pessoas disponíveis para estabelecer um relacionamento, levando à ampliação do círculo de amizades próximas entre as pessoas disponíveis.

"O que a nossa teoria prevê, e o que agora conseguimos averiguar, é que pessoas com alta capacidade cognitiva poderiam expandir seu círculo de amizades íntimas," explica Sánchez.

Algo semelhante acontece ao contrário, segundo os pesquisadores.

"É impossível ter relações com 150 pessoas e ser íntimo de todas. Por isso, se se tem um grande número de relacionamentos, isso deve significar que são quase todos superficiais," disse Ignacio Tamarit, coautor do trabalho.


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Quantos sentidos os humanos realmente têm?



Pergunte a qualquer criança em idade escolar quantos sentidos nós temos e ela vai responder prontamente “Cinco!” – visão, audição, olfato, paladar e tato. Porém, o neurocientista Don Katz acha que isso pode estar errado. A resposta correta, diz ele, é mais provável que seja um.

Por quase uma década, Katz, que é professor de psicologia, vem pesquisando em ratos a interligação entre cheiro e gosto. Em 2009, ele mostrou que quando os ratos perdem a capacidade de sentir gosto, eles também têm o sentido do olfato alterado. Dois anos depois, ele publicou um artigo sugerindo que ratos dependem tanto do cheiro quanto do gosto para determinar de quais alimentos eles gostam.

Em um artigo publicado recentemente na revista “Current Biology”, o pesquisador mostrou o que acontece quando você desliga o sentido de gosto de um rato. Usando uma sonda óptica, ele apagou as células cerebrais no córtex olfativo principal do animal que processam os sinais de gosto da boca. Houve um impacto imediato sobre os padrões de disparo dos neurônios que lidam com o cheiro. Na verdade, os neurônios do cheiro foram transformados de tão forma radical que o rato já não podia reconhecer odores familiares.

Sentidos: sistema conectado

Estas conclusões sobre a interdependência do paladar e do olfato levaram Katz a especular que eles são um único sentido – o que ele chama de “chemosensory system”. “O gosto das coisas depende de uma série de outros fatores além do que o que está na língua”, explica Katz. “Nós acreditamos que o gosto e o cheiro são parte de um sistema grande, com duas portas, a boca e o nariz”.

Outros pesquisadores têm mostram que o som, tato e visão também são inextricavelmente ligados. Isto leva à grande hipótese de Katz: todos os nossos sentidos pertencem a um único sistema. Ou seja, ele acredita que temos apenas um sentido. Seria sem sentido, por exemplo, falar do sabor dos alimentos, porque “gosto” seria tanto uma função do que você sente em sua língua, quanto do que você vê, sente, cheira e ouve. De acordo com ele, nós não saboreamos a comida, e sim, temos uma experiência com os alimentos.

Katz compara o cérebro a um computador alimentado com uma imensa quantidade de dados para que ele possa gerar uma única descoberta, simplificada. Para a execução do programa, a informação deve ser recolhida através de todos os sentidos. Mas nós não percebemos isso. Estamos apenas cientes do resultado final do programa, que é a ilusão de que apenas um sentido é responsável pelo que nós experimentamos.

Tudo isso ainda não foi provado. Katz planeja continuar trabalhando com o paladar e o olfato em ratos, e planeja que a sua pesquisa continue avançando gradual e metodicamente. Porém, em algum lugar em um futuro não tão distante, podemos finalmente ter uma grande teoria unificada dos sentidos.[Medical Xpress]

Fonte: http://hypescience.com/sentidos-humanos/ - Autor: Jéssica Maes

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Quantos km preciso andar para queimar esse refrigerante?

Calorias na prática

Uma medida tão simples quanto mostrar quanto exercício é necessário para queimar as calorias de um refrigerante é suficiente para diminuir o consumo das bebidas adocicadas por adolescentes.

Os adolescentes que viam cartazes explicando a quantidade de quilômetros que precisariam caminhar para queimar as calorias de uma lata de refrigerante mostraram-se mais propensos a sair da loja com uma bebida com um número inferior de calorias, com uma bebida menor ou com uma bebida mais saudável, como um suco.

Melhor do que isso, o acompanhamento dos voluntários mostrou que as novas escolhas mais saudáveis persistiram semanas depois que os cartazes foram retirados.

O experimento foi realizado pela equipe de Pesquisas em Saúde Pública da Dra. Sara Bleich, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Traduzindo calorias em quilômetros

Os pesquisadores concluíram que simplesmente mostrar quantas calorias cada produto tem não é suficiente para quebrar os maus hábitos alimentares - traduzir essas medidas em quilômetros a andar é mais eficaz.

"As pessoas realmente não entendem o que significa dizer que uma lata de refrigerante normal tem 250 calorias," comenta a Dra. Bleich. "Se você for dar às pessoas informações sobre calorias, provavelmente há uma maneira melhor de fazer isso.

"O que a nossa pesquisa revelou é que, quando você explica calorias de uma forma facilmente compreensível, como quantos quilômetros de caminhada são necessários para queimá-las, você pode incentivar a mudança de comportamento."

Os cartazes comparavam os refrigerantes com bebidas energéticas e com suco de frutas - cada lata de bebida adocicada contendo 250 calorias tem o equivalente a 16 colheres de chá de açúcar, o que exige 50 minutos de corrida ou 8,5 km de caminhada para serem queimadas.

Adolescentes conscientes

Os pesquisadores observaram 3.098 compras feitas por adolescentes com idades entre 12 e 18 anos e entrevistaram 25% deles depois de saírem da loja.

Dos 35% que disseram ter visto os cartazes, 59% disseram acreditar neles e 40% disse ter mudado sua compra em razão do alerta.

"Esta é uma maneira muito barata para que as crianças com idade suficiente para tomar suas próprias decisões de compra bebam menos bebidas adoçadas com açúcar, e a medida parece ser eficaz mesmo depois de [os cartazes] serem removidos", diz Bleich.