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sexta-feira, 14 de maio de 2021

Radicais livres: o que são, como se formam e cuidados na alimentação


Os radicais livres são moléculas instáveis, reativas, resultantes do metabolismo do organismo, que gera estresse oxidativo. São formados a todo o momento pelos processos naturais do metabolismo: inflamação, ativação de algumas enzimas, radiação ultravioleta, tabagismo, estilo de vida e dieta nadas saudáveis, e também com o estresse emocional.

 

A exposição solar exagerada é a mais importante causa do envelhecimento, uma vez que a produção dos radicais livres dessa reação afeta principalmente o DNA, causando danos genéticos.

 

Problemas dos radicais livres para a saúde

 

Além de piorar o processo do envelhecimento, o estresse oxidativo causado pela geração de radicais livres pode:

 

• Aumentar o risco de doenças cardiovasculares

• Aumentar o risco de complicações em indivíduos diabéticos

• Alterar o sistema imunológico

• Gerar problemas reumáticos, como artrite

• Impactar no surgimento de câncer

 

Além disso, antioxidantes em dosagens acima da recomendação diária também são contraindicados, pois podem ser transformados em uma substância pró-oxidante que favorece o estresse oxidativo, podendo promover até a carcinogênese.

 

No entanto, os radicais livres não possuem apenas funções ruins. Quando produzido de forma equilibrada essas moléculas agem com atividade bactericida, o que é muito importante para a defesa do organismo.

  

Como se prevenir contra os radicais livres

 

O nosso organismo possui mecanismos próprios de neutralização dos radicais instáveis, quando estes são produzidos em quantidade habitual. Porém, esse mecanismo é reduzido com o processo de envelhecimento.

 

Evitar o tabagismo, a radiação ultravioleta excessiva, situação de estresse mental, além de adotar hábitos de vida saudáveis, uma alimentação saudável, rica em vitaminas antioxidantes, praticar atividade física adequada, e o uso de antioxidantes orais e tópicos, quando indicados, podem prevenir a ação dos radicais livres.

 

Como fazer da alimentação uma aliada

 

A alimentação fornece nutrientes para a formação de enzimas, compostos fenólicos e antioxidantes, e quanto mais diversificada for a alimentação, melhor. Vitaminas como a C, E e A, e coenzima Q 10 são componentes antioxidantes encontrados nos alimentos, e possuem as seguintes funções:

 

Vitamina A: carotenoides e licopeno encontrados na vitamina A possuem papel na prevenção do câncer por possuírem habilidades de extinguir um determinado tipo de radical livre. Vegetais e frutas fontes de vitamina A: mamão, cenoura, abóbora, suco de laranja, tomate, pitanga, goiaba, espinafre e couve.

 

Vitamina C: a vitamina C é antioxidante por sua propriedade redox que a habilita como doadora de elétrons para algumas enzimas e alguns hormônios. Tem o papel de evitar a formação de carcinógenos, e pode inibir a carcinogênese. Alguns alimentos fontes de vitamina C: kiwi, acerola, caju, goiaba, laranja, morango e folhosos verde-escuros.

 

Vitamina E: a vitamina E inclui oito compostos com ação antioxidante e o maior deles é o alfatocoferol. Fontes de vitamina E: óleos vegetais e óleos de sementes, oleaginosas como nozes, amêndoas, grãos integrais e gérmen de trigo.

 

Compostos fenólicos: possuem atividade anticancerígena, que pode ser atividade antioxidante ou por ação anti-inflamatória. Alimentos fontes de compostos fenólicos: ácido clorogênico (café), ligninas, (presente na linhaça), flavonoides (frutas, hortaliças, chás, cacau e soja), antocianinas (cereja, morango, uvas) e flavononas (frutas cítricas, como laranja e tangerina).



  Quando é necessário usar suplemento

 

É recomendada a suplementação com antioxidantes em indivíduos com dietas restritivas, que façam exposição excessiva ao sol, tabagistas, esportistas, pessoas expostas à poluição, e, principalmente, aqueles que queiram melhorar ou prevenir os sinais do envelhecimento.

 

Porém, a dose recomendada depende do consumo alimentar, peso, estilo de vida e real necessidade da suplementação para cada indivíduo, por isso o ideal é procurar uma consulta nutricional para avaliação.

 

De acordo com os especialistas, uma alimentação balanceada consegue suprir uma boa quantidade de nutrientes que vai agir no combate aos radicais livres. A suplementação de determinados nutrientes, como as vitaminas C, E, A, o ômega 3, a astaxantina e a COQ10, que possuem uma capacidade antioxidante elevada, também podem ser utilizadas em casos de deficiência, ou para determinadas situações clínicas.

 

 Fontes consultadas: nutricionista Caroline Lima, especialista em nutrição funcional e estética; dermatologista Lorena Marçal, atual secretária geral da Sociedade Brasileira de Dermatologia – regional BA (SBDBA).

 

Fonte: https://professorjosecosta.blogspot.com/2021/05/enxaqueca-nao-e-sintoma-e-doenca-veja.html

terça-feira, 19 de maio de 2015

5 alimentos que atuam como verdadeiros antioxidantes

Algumas comidas possuem princípios cosméticos que ajudam no combate dos radicais livres

 “O consumo de alimentos antioxidantes ajuda a tratar o organismo de dentro para fora, beneficiando os tratamentos externos de beleza”, diz Paula Cabral. As maiores concentrações dessas substâncias estão nas verduras, nos legumes e nas frutas, que precisam ser bem higienizados para eliminação de resíduos de produtos agrícolas, e só devem ser preparados na hora do consumo, pois a oxidação que ocorre em contato com o ar pode deteriorar os nutrientes.

Em geral, esses alimentos são ricos em vários antioxidantes, portanto, não adianta escolher o efeito desejado. É preciso fazer uma alimentação adequada e equilibrada todos os dias para manter estáveis os níveis de nutrientes que não estocamos, como as vitaminas hidrossolúveis (vitaminas C e do complexo B). “A medicina ortomolecular, associada à orientação de um nutricionista ou nutrólogo, pode detectar as deficiências pessoais e elaborar uma alimentação e suplementação adequada a cada caso”, recomenda Paula Cabral, proprietária da clínica Hagla e autora dos livros Quem Disse que Comer Engorda (ed. Matrix) e Em Paz com a Balança (ed. Nórdica).

Chá verde
Possui bioflavonoides, polifenóis, carotenoides (fonte natural de vitamina A), tanino, vitamina C, cálcio, potássio, fósforo, flúor e vitaminas do complexo B.
Princípio cosmético: bioflavonoides e polifenóis

Uva
Uma fruta rica em sais minerais, tais como cálcio, ferro, fósforo, magnésio, sódio e potássio. Possui também, em quantidade razoável, vitaminas (complexo B e vitamina C).
Princípio cosmético: o vinho Chardonnay é rico em proantocianidinas, substâncias encontradas na casca da uva. Outro componente abundante na casca da fruta e nos vinhos, especialmente no tinto, é o resveratrol, que possui também ação anti-inflamatória, promovendo o efeito lifting na pele.

Castanha-do-Pará
Rica em vitaminas, minerais e tanino (ácido alfalinoleico, ácido linoleico, esteróis, ferro, fósforo, oleína, proteínas, vitamina B, cálcio, selênio, etc.).
Princípio cosmético: os produtos à base de castanha são os mais indicados para peles secas, por suas propriedades emolientes, hidratantes e lubrificantes. O extrato da castanha é um excelente condicionador de cabelo, enquanto o óleo de castanha é um ótimo hidratante.

DMAE
Com função de um estimulante cerebral natural, diminui a fadiga física e mental. É encontrado em abundância em anchovas e sardinhas.
Princípio cosmético: dimetilaminoetanol, Deanol ou DMAE, que inibe a contração muscular. Apresentação tópica e injetável.

Vitamina C
É encontrada em frutas como abacaxi, acerola, agrião, caju, goiaba, laranja, limão, morango, salsão, pimentão, tangerina e tomate.
Princípio cosmético: vitamina C tamponada ou VC-PMG.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/dieta/nutricao/5-alimentos-que-atuam-como-verdadeiros-antioxidantes/3733 - Texto Carmen Cagnoni | Adaptação Rebecca Nogueira Cesar - Foto: Shutterstock