quinta-feira, 31 de março de 2011
Por que algumas palavras são longas e outras curtas?
A sabedoria das palavras: cientistas demonstraram que o tamanho de uma palavra pode ser melhor previsto pela quantidade de informação que ela carrega do que pela frequência de seu uso.
Eficiência da linguagem
Por que algumas palavras são curtas e outras são longas?
Durante décadas, a teoria mais aceita considerou que as palavras usadas com frequência são curtas a fim de tornar a linguagem eficiente: segundo essa visão, não seria econômico se o artigo "o" fosse tão longo quanto "fenomenologia".
Mas agora uma equipe de cientistas do MIT desenvolveu uma teoria alternativa, com base em novas pesquisas: segundo eles, o comprimento de uma palavra reflete a quantidade de informação que ela contém.
"Pode parecer surpreendente, mas o comprimento das palavras pode ser melhor previsto pelo conteúdo da informação do que pela frequência," afirma Steven Piantadosi, principal autor de um artigo sobre o assunto que avaliou o uso de palavras em 11 idiomas.
Dependência entre as palavras
A noção de que a frequência de uso gera palavras mais curtas resulta dos trabalhos publicados por George Zipf, nos anos 1930.
Segundo Piantadosi, a ideia de Zipf tem um apelo intuitivo, mas oferece apenas uma explicação limitada para o comprimento das palavras.
"Faz sentido que, se você falar algo repetidamente, então você vai querer uma palavra mais curta," diz Piantadosi. "Mas há uma história de comunicação mais refinada para ser contada do que isso. A frequência não leva em conta as dependências entre as palavras."
Ou seja, muitas palavras geralmente aparecem em sequências previsíveis, na companhia de outras palavras.
Palavras curtas não são necessariamente muito frequentes.
Informação nas palavras
Mais frequentemente, os pesquisadores descobriram, palavras curtas não contêm muita informação por si mesmas, mas aparecem em sequências de outras palavras familiares que, como um todo, transmitem a informação.
Por sua vez, este agrupamento de palavras curtas ajuda a "suavizar" o fluxo de informações na linguagem através da formação de cadeias de pacotes de dimensões semelhantes, o que por si só gera uma eficiência - ainda que não exatamente a eficiência imaginada por Zipf.
"Se você considerar que as pessoas devem estar tentando se comunicar de forma eficiente, você chega a essa taxa uniforme," acrescenta Piantadosi; seja através de agregados de palavras mais curtas ou por meio de palavras individuais mais longas já carregando mais informação, a linguagem tende a transmitir informações a taxas consistentes.
Fonte: Diário da Saúde
quarta-feira, 30 de março de 2011
Os 10 maiores cientistas do mundo
Listamos os dez maiores cientistas da história. Excêntricos, esses homens viveram e criaram um mundo próprio onde o que para muitos era impensado, para eles era uma coisa corriqueira. Muitas invenções revolucionaram e encantaram o mundo, como as ondas do rádio, criadas por Nikola Tesla. Infelizmente nem todo invento foi utilizada para o bem da humidade. Como exemplo temos a criação da bomba atômica.
Albert Einstein
Ele certamente tinha o cabelo de um cientista maluco. Como um dos cientistas mais famosos do século 20, Einstein deu uma reviravolta na física com as teorias da relatividade e fez enormes contribuições nos campos da gravitação e “teoria quântica”. Ele também gostava de levar o seu veleiro para a água em dias sem vento “só por causa do desafio”.
Leonardo da Vinci
Entre a pintura da obra-prima mais reverenciada da Renascença, Da Vinci também foi bastante excêntrico. Suas anotações de esboços científicos estão na sua maioria escritos em letra cursiva na forma espelhada e são uma “terra da fantasia” de máquinas malucas e projetos brilhantes, muitos dos quais nunca viraram realidade e outros que foram construídos muitos séculos depois, como seu helicóptero rudimentar. Ele foi matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, músico e escritor. Descubra aqui quais foram as 10 melhores idéias de Leonardo Da Vinci
Nikola Tesla
Tesla inventou a corrente alternada, que iniciou a era da eletricidade e permite a transmissão de energia por longas distâncias; inventou também as ondas de rádio. Ele nasceu, apropriadamente, durante uma violenta tempestade de raios em 1856. Ele também foi conhecido como um gênio maníaco que dormia pouco e adorava se exibir usando seu próprio corpo como condutor elétrico em demonstrações públicas. Ele também chegou a fazer alegações de armas de raios super poderosos que poderiam destruir frotas inteiras de navios, entre outras. Quando faleceu estava falido, pois não havia ainda concluído a batalha judicial contra as pessoas que se apropriaram das patentes de suas invenções. Mas finalmente, (e postumamente), venceu o processo e ganhou a propriedade intelectual sobre a corrente alternada.
James Lovelock
Este moderno cientista ambiental e inventor do “mundo como super-organismo”, a hipótese de Gaia, esteve fazendo medonhas previsões sobre a mudança climática e nosso mundo por décadas até o momento, muitas das quais parecem haver se concretizado. Ele não é tímido ao espalhar as suas previsões ultra-deprimentes: ele afirma que devido à atual crise ecológica é inevitável o desaparecimento de cerca de 80% dos humanos até 2100.
Jack Parsons
Quando ele não estava ocupado co-fundando o Jet Propulsion Laboratory ele estava praticando mágica e chamando a si mesmo de anticristo. Este bad boy misterioso do programa espacial dos EUA não teve educação formal, mesmo assim desenvolveu um combustível de foguetes que levaria os EUA ao espaço e para a Segunda Guerra Mundial. Seu desaparecimento trágico, e apropriadamente dramático, ocorreu quando ele explodiu o seu laboratório e a si mesmo em um experimento em 1952.
Richard Feynman
Outro colaborador da equipe de gênios do projeto Manhattan que desenvolveu a bomba atômica. O físico Richard Feynman tornou-se um dos cientistas mais importantes do século 20. Além de professor excêntrico, Feyman explorou a música e a natureza, decodificou hieróglifos maias e arrombava fechaduras no seu tempo livre.
Freeman Dyson
O respeitado físico nuclear e prolífico escritor Freeman Dyson era também autor de ficção científica. Em 1960 ele criou a idéia de que, no futuro, os humanos poderiam ter que construir uma redoma artificial, hoje chamada de Esfera de Dyson, que iria abranger todo o sistema solar e tirar o máximo da energia solar. Essa idéia foi retratada em um dos episódios de Star Trek, A Nova Geração. Ele acreditava plenamente em vida extraterrena e acredita que faremos contato com ela nas próximas décadas.
Robert Oppenheimer
O chefão do Projeto Manhattan nunca foi reservado sobre as suas simpatias com o socialismo e seus sentimentos conflitantes sobre soltar bombas atômicas, e finalmente perdeu seu poder acadêmico e político por causa disso. Apesar destas controvérsias ele também é lembrado como o homem que seus estudantes de graduação chamavam de “Oppie”, que aprendeu holandês e sânscrito só porque queria e que citou um texto sagrado Hindu no primeiro teste da bomba atômica.
Wernher von Braun
Com apenas 12 anos Wernher von Braun encheu seu trem de brinquedo com bombinhas e atirou-o pela abarrotada rua German Street. Era o sinal de coisas que viriam depois. O cérebro detrás do foguete V-2 de Hitler chegou aos EUA como prisioneiro de guerra e tornou-se um campeão do programa de exploração espacial e lunar. Além de haver colocado gente na lua ele também dominou o mergulho e a filosofia.
Johann Konrad Dippel
Nascido no castelo Frankenstein, Alemanha, este alquimista tornou-se conhecido por haver inventado o Azul Prussiano, uma das primeiras tinturas sintéticas, mas ainda mais famoso por sua busca incansável pelo elixir da imortalidade. Rumores que ele fazia experimentos em corpos humanos pode haver inspirado o personagem mais famoso de Mary Shelley, que levava o mesmo nome do castelo.
Fonte: Varejão do Estudante
3º Sabadão da Recreação do Colégio O Saber
O Colégio O Saber realizará o 3º Sabadão da Recreação, neste sábado, 02 de abril de 2011, das 8:00h às 11:30h, no BNB Clube.
Os alunos do 4º ao 9º Ano do Ensino Fundamental estarão envolvidos no evento e participando das seguintes atividades: natação, futsal, futebol de campo, voleibol, basquete, handebol, tênis de mesa, xadrez e dama.
terça-feira, 29 de março de 2011
Má higiene bucal ameaça o coração, revela pesquisa
Um sorriso bem cuidado pode ser sinônimo de coração saudável. Essa relação é pesquisada há mais de 20 anos,mas só agora foi possível medir os efeitos da escovação diária.
Um estudo populacional feito na Escócia mostrou uma forte associação entre a pouca frequência da escovação e o aparecimento de doenças cardiovasculares. As pessoas que escovavam os dentes menos de duas vezes por dia apresentaram 70% mais chances de sofrer infarto do miocárdio, segundo pesquisadores da University College London (UCL), que analisaram o estilo de vida de mais de 11 mil pessoas — monitorando fatores como higiene, hábitos de consumo (como tabagismo) e a prática ou não de exercícios físicos. A média de idade dos entrevistados era de 50 anos. A análise foi baseada na quantidade de visitas ao dentista, no número de escovações por dia, em detalhes sobre pressão arterial e o histórico de doenças cardíacas nas famílias.
Com o cruzamento dos dados, descobriu-se que somente seis em cada 10 pessoas visitavam o dentista a cada seis meses e que 71% escovavam os dentes ao menos duas vezes por dia. Em um período de oito anos, 555 participantes que mantinham os piores hábitos de higiene bucal tiveram sérias doenças cardiovasculares. Destses, 170 morreram. O principal diagnóstico, em 74% dos casos, era de doença coronariana. Foi isso que fez os investigadores identificarem a associação entre a falta de escovação com os problemas cardíacos.
Um dos pesquisadores é o brasileiro César de Oliveira, que mora em Londres desde 1996. Lá, ele cursou mestrado, doutorado e pós-doutorado na University College London, onde realizou o estudo com Richard Watt e Mark Hammer. Em entrevista ao Estado de Minas, Oliveira explicou como a má escovação influencia no aparecimento de doenças do coração. “As pessoas que escovam os dentes com menos frequência apresentaram mais inflamação gengival, devido ao acúmulo de placa bacteriana, e, consequentemente, o desenvolvimento da doenca periodontal (infecção oral crônica)”, conta. O problema é que esse quadro inflamatório bucal crônico é prolongado, e muitas vezes, não é tratado. Isso, então, contribui para um aumento da inflamação sistêmica e afeta a condição cardiovascular.
De acordo com o pesquisador brasileiro, há duas teorias sobre como uma inflamação localizada — no caso, a doença periodontal — afetaria a saúde sistêmica. A primeira é “a entrada na corrente sanguínea das bactérias causadoras da doença periodontal e de seus produtos tóxicos por meio de áreas de ulceração do epitélio gengival”. O resultado é uma resposta do sistema imunológico que produz inflamação.
“A segunda teoria de como uma inflamação pode afetar a saúde sistêmica se trata da entrada na corrente sanguínea dos mediadores inflamatórios produzidos na bolsa periodontal (o espaço entre a gengiva e os dentes)”, esclarece Oliveira.
O dentista Emílio Barbosa ressalta a importância da associação feita pelos pesquisadores. “O corpo é integrado, não dá para pensar que, se ocorrer algo na boca, isso vai ficar só lá. É necessário pararmos de agir setorialmente”, alerta Barbosa. “A gente realmente tem que considerar a questão do fumo, do estresse, do diabetes e da obesidade. Tudo está relacionado com a saúde bucal de alguma forma.”
Para o cardiologista do Hospital do Coração do Brasil André Medina, é importante que se leve em conta outros fatores, além da escovação dos dentes. “A gente também tem que considerar a pressão, o diabetes, o tabagismo, o nível de atividade física e o colesterol de cada pessoa”, diz.
Exemplo está em casa
A saúde foi prioridade na criação do filho da dona de casa Mara Queiroz. “Sempre tive a preocupação com a higiene e em levar uma vida saudável, fazer exercícios e comer algo mais natural”, diz. O estudante Flávio Silva, de 22 anos, filho de Mara, acredita que aprendeu a levar uma vida saudável a partir do que viu em casa. “Estou acostumado a prestar atenção no cuidado com os dentes. Foi algo que meus pais passaram para mim e, por isso, criei a mania de escovar bem e de visitar o dentista regularmente”, destaca Flávio. Os cuidados redobraram quando ele descobriu a primeira e única cárie: “Foi quando comecei a faculdade e dei uma relaxada. Agora, presto ainda mais atenção nisso”. Toda a família tem o costume de ir ao dentista pelo menos uma vez ao ano, além de praticar exercícios e caprichar na alimentação.
O médico André Medina avalia que ainda é cedo para confirmar o resultado da pesquisa escocesa e que mais estudos são necessários. “Apesar disso, pode-se olhar com mais carinho para essa nova descoberta e cuidar mais do paciente”. O pesquisador brasileiro César Oliveira defende a realização de mais estudos. “Meu estudo foi capaz de consolidar uma associação. Ainda existe a necessidade de procedimentos como testes clínicos para se estabelecer definitivamente a causalidade: higiene oral precária/inflamação gengival e doença cardíaca. Entretanto, a associação é bastante forte e estudos anteriores confirmam meus resultados.”
Dados
Na última assembleia geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) a recomendação foi integrar as medidas preventivas de saúde bucal e geral
A doença periodontal afeta até 50% da população no mundo
De acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (Pnad) de 2008, do IBGE, 11,7% dos brasileiros nunca tinham visitado um dentista. Isso significa um total aproximado de 22,1 milhões de pessoas.
Fonte: Estado de Minas
domingo, 27 de março de 2011
A falta de espaços esportivos em Itabaiana
Atualmente não há dúvida da importância da prática esportiva, seja ela na escola ou na comunidade. Para que ela ocorra há necessidade de espaços esportivos adequados para os alunos e a população, principalmente para as crianças e os jovens.
Infelizmente em Itabaiana há poucos espaços esportivos públicos e os que já existem estão em péssimo estado de conservação, precisando urgentemente de reformas ou até a construção de outros que venham a beneficiar os bairros e povoados mais importantes do município, com destinação ao lazer e a prática esportiva pela população.
Na década de 60, os espaços esportivos que existiam eram: o Estádio Etelvino Mendonça da AOI, atualmente o Módulo Esportivo; a Quadra do GLEI, que no local foi construída uma loja comercial e que desenvolvia a prática do futsal; as duas quadras de cimento do CEMB que serviam para os alunos da instituição, que foi construído no local o Ginásio Esportivo Miltão; e os campos de pelada, principalmente o do Cantagalo, hoje Praça da Juventude e o 13 de Maio, atualmente a Praça de Eventos ao lado do Estádio de Presidente Médici, utilizado principalmente pelo futebol profissional.
Em 1977, o Governo do Estado inaugurou o Módulo Esportivo. Este possuía duas quadras de cimento, um campo de futebol e uma pista de atletismo que serviu durante quase 20 anos para as aulas de educação física das escolas estaduais, principalmente ao Murilo Braga. Entretanto, as quadras não mais existem e se a população quiser jogar futebol tem que pagar. A pista de atletismo está aberta ao povo para as caminhadas.
Em 1987, a AOI construiu a Vila Olímpica José Queiroz da Costa com uma quadra coberta e outra de cimento, um campo de pelada e uma piscina, que foi utilizada nas aulas de natação pelos alunos do CEMB. Atualmente os espaços não estão sendo utilizados pelos sócios e muito menos pela comunidade.
Em meados da década de 90 a Prefeitura Municipal inaugurou a Praça de Eventos e nela foi construída uma quadra poli esportiva e um campo soçaite, mas com o passar dos tempos e das festas ali realizadas, estes espaços esportivos foram extintos e a população ficou sem eles para a prática esportiva.
Em 1994, o Governo do Estado inaugurou o Ginásio de Esportes do Murilo Braga, uma conquista dos estudantes e dos professores que consagraram o esporte do Colégio nos Jogos da Primavera por duas décadas. Mas, infelizmente, já faz quase um ano e meio que o referido ginásio está fechado e sem haver reforma, prejudicando as aulas de educação física que são realizadas na quadra coberta externa por 3 ou 4 professores no mesmo horário e com centenas de alunos. É inadmissível que o maior colégio estadual e com a história que tem no esporte estudantil, passe por esta situação de descaso da administração pública.
Os clubes sociais que tem suas piscinas e quadras esportivas estão acessíveis para os sócios, convidados ou para quem pague a fim de utilizá-los para a prática esportiva. O ginásio do SESI está aberto para os participantes dos campeonatos promovidos pela instituição ou para quem aluga; a quadra coberta de João de Inácio é particular e só tem acesso também quem paga; o Ginásio do Colégio Dom Bosco é utilizado com as aulas de educação física da escola.
Ao longo dos anos, o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal constroem escolas, mas não edifica a sala de aula para a educação física, que é a quadra esportiva. Com isto, a grande maioria das escolas públicas não tem este espaço para o desenvolvimento de suas atividades físicas e promover a saúde física, mental e social dos alunos.
Com a história esportiva que tem Itabaiana através do basquete, futsal, futebol, handebol, voleibol e demais esportes, o nosso município já deveria ter um ginásio esportivo para servir a população há muito tempo atrás, construído pela prefeitura ou pelo Governo do Estado, tanto faz, porque a maioria dos municípios sergipanos já tem, sem ter a mesma tradição do esporte itabaianense.
Os estudantes clamam pela construção de quadra esportiva nas escolas e a população, por campos de peladas, campos soçiates e quadras esportivas nos bairros e povoados, e também por competições municipais.
De vez em quando escuto algumas autoridades perguntando o porquê de ter tantos jovens usando droga, álcool, fumo e entrando na marginalidade, a resposta é simples, a falta de lazer e esporte em suas vidas para poder ocupar os horários ociosos e ensinar-lhes valores morais e sociais como: respeito, disciplina, responsabilidade, justiça, honestidade e amor ao próximo.
Por Professor José Costa
Infelizmente em Itabaiana há poucos espaços esportivos públicos e os que já existem estão em péssimo estado de conservação, precisando urgentemente de reformas ou até a construção de outros que venham a beneficiar os bairros e povoados mais importantes do município, com destinação ao lazer e a prática esportiva pela população.
Na década de 60, os espaços esportivos que existiam eram: o Estádio Etelvino Mendonça da AOI, atualmente o Módulo Esportivo; a Quadra do GLEI, que no local foi construída uma loja comercial e que desenvolvia a prática do futsal; as duas quadras de cimento do CEMB que serviam para os alunos da instituição, que foi construído no local o Ginásio Esportivo Miltão; e os campos de pelada, principalmente o do Cantagalo, hoje Praça da Juventude e o 13 de Maio, atualmente a Praça de Eventos ao lado do Estádio de Presidente Médici, utilizado principalmente pelo futebol profissional.
Em 1977, o Governo do Estado inaugurou o Módulo Esportivo. Este possuía duas quadras de cimento, um campo de futebol e uma pista de atletismo que serviu durante quase 20 anos para as aulas de educação física das escolas estaduais, principalmente ao Murilo Braga. Entretanto, as quadras não mais existem e se a população quiser jogar futebol tem que pagar. A pista de atletismo está aberta ao povo para as caminhadas.
Em 1987, a AOI construiu a Vila Olímpica José Queiroz da Costa com uma quadra coberta e outra de cimento, um campo de pelada e uma piscina, que foi utilizada nas aulas de natação pelos alunos do CEMB. Atualmente os espaços não estão sendo utilizados pelos sócios e muito menos pela comunidade.
Em meados da década de 90 a Prefeitura Municipal inaugurou a Praça de Eventos e nela foi construída uma quadra poli esportiva e um campo soçaite, mas com o passar dos tempos e das festas ali realizadas, estes espaços esportivos foram extintos e a população ficou sem eles para a prática esportiva.
Em 1994, o Governo do Estado inaugurou o Ginásio de Esportes do Murilo Braga, uma conquista dos estudantes e dos professores que consagraram o esporte do Colégio nos Jogos da Primavera por duas décadas. Mas, infelizmente, já faz quase um ano e meio que o referido ginásio está fechado e sem haver reforma, prejudicando as aulas de educação física que são realizadas na quadra coberta externa por 3 ou 4 professores no mesmo horário e com centenas de alunos. É inadmissível que o maior colégio estadual e com a história que tem no esporte estudantil, passe por esta situação de descaso da administração pública.
Os clubes sociais que tem suas piscinas e quadras esportivas estão acessíveis para os sócios, convidados ou para quem pague a fim de utilizá-los para a prática esportiva. O ginásio do SESI está aberto para os participantes dos campeonatos promovidos pela instituição ou para quem aluga; a quadra coberta de João de Inácio é particular e só tem acesso também quem paga; o Ginásio do Colégio Dom Bosco é utilizado com as aulas de educação física da escola.
Ao longo dos anos, o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal constroem escolas, mas não edifica a sala de aula para a educação física, que é a quadra esportiva. Com isto, a grande maioria das escolas públicas não tem este espaço para o desenvolvimento de suas atividades físicas e promover a saúde física, mental e social dos alunos.
Com a história esportiva que tem Itabaiana através do basquete, futsal, futebol, handebol, voleibol e demais esportes, o nosso município já deveria ter um ginásio esportivo para servir a população há muito tempo atrás, construído pela prefeitura ou pelo Governo do Estado, tanto faz, porque a maioria dos municípios sergipanos já tem, sem ter a mesma tradição do esporte itabaianense.
Os estudantes clamam pela construção de quadra esportiva nas escolas e a população, por campos de peladas, campos soçiates e quadras esportivas nos bairros e povoados, e também por competições municipais.
De vez em quando escuto algumas autoridades perguntando o porquê de ter tantos jovens usando droga, álcool, fumo e entrando na marginalidade, a resposta é simples, a falta de lazer e esporte em suas vidas para poder ocupar os horários ociosos e ensinar-lhes valores morais e sociais como: respeito, disciplina, responsabilidade, justiça, honestidade e amor ao próximo.
Por Professor José Costa
sexta-feira, 25 de março de 2011
A importância da música nas escolas
A educação física desenvolve o físico enquanto a música desenvolve a mente, equilibra as emoções proporcionando paz de espírito, na qual o indivíduo pode melhor concentrar em qualquer campo de pesquisa e do pensamento filosófico.
Aulas de música na infância realmente desenvolvem o cérebro. Pesquisadores alemães descobriram que a área do cérebro utilizada para analisar tons musicais é, em média 25% maior nos músicos. Quanto mais cedo começar o treino musical maior a área do cérebro desenvolvida. Depois de aprenderem as notas musicais e divisões rítmicas os estudantes de música tiveram notas 100% maiores que seus companheiros que tiveram aulas de frações pelos métodos tradicionais.
A Universidade da Califórnia em Irvine descobriu que após seis meses tendo aulas de piano, crianças pré-escolares tiveram desempenho 34% melhor em testes de raciocínio tempero-espacial que aquelas que não tiveram, nenhum treino ou aquelas que tiveram aulas de informática.
Pesquisadores acreditam que a música é uma forma superior de ensinar os estudantes primários o conceito de frações. Crianças que estudam música saem-se melhor na escola e na vida, normalmente recebem notas mais altas nos testes de aptidão escolar.
Alunos adolescentes, em colégios com regime de internato, que estudaram música obtiveram 52 pontos mais na parte verbal de seus testes de aptidão escolar e 37 pontos a mais em matemática (89 pontos combinados) que aqueles sem instrução em música.
Platão disse uma vez que a música é “um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. Agora os cientistas sabem por quê. A música, eles acreditam, treina o cérebro para formas superiores de raciocínio.
Na mesma universidade, estudaram o poder da música observando dois grupos de crianças em idade pré-escolar. Um grupo teve lições de piano e ]cantava diariamente no coro. Após oito meses, as crianças musicadas, de três anos de idade eram experts no domínio de quebra-cabeças, atingindo desempenho 80% superior ao que seus colegas conseguiram em inteligência espacial – habilidade de visualizar o mundo acuradamente.
No tempo do grande compositor Heitor Villa-Lobos foi introduzida na grade curricular a disciplina de música nas escolas do Brasil. Naquele tempo as crianças cantavam e formavam o Grande Coral apresentando-se em estádios de futebol, centros de convenções e outros especialmente em datas cívicas. Por motivos alheios aos mestres da música, tal disciplina foi mudada para Educação Artística, matéria com várias artes incluindo a música.
Assim a música foi ficando de lado, pois, a maioria dos professores com pouco ou nenhum conhecimento de música, contribuído para a extinção do departamento de música nas escolas e colégios.
O que aconteceu? O rendimento escolar caiu e o problema de disciplina e de drogas nas escolas aumentou. Segundo um estudo conduzido na Universidade do Texas, alunos de música em idade escolar têm menos problemas com álcool e drogas, são emocionalmente mais saudáveis e se concentram melhor que seus colegas não músicos.
Vendo toda a problemática acima descrita percebemos que já é hora de entendermos a importância da música nas escolas.
Autor desconhecido
Aulas de música na infância realmente desenvolvem o cérebro. Pesquisadores alemães descobriram que a área do cérebro utilizada para analisar tons musicais é, em média 25% maior nos músicos. Quanto mais cedo começar o treino musical maior a área do cérebro desenvolvida. Depois de aprenderem as notas musicais e divisões rítmicas os estudantes de música tiveram notas 100% maiores que seus companheiros que tiveram aulas de frações pelos métodos tradicionais.
A Universidade da Califórnia em Irvine descobriu que após seis meses tendo aulas de piano, crianças pré-escolares tiveram desempenho 34% melhor em testes de raciocínio tempero-espacial que aquelas que não tiveram, nenhum treino ou aquelas que tiveram aulas de informática.
Pesquisadores acreditam que a música é uma forma superior de ensinar os estudantes primários o conceito de frações. Crianças que estudam música saem-se melhor na escola e na vida, normalmente recebem notas mais altas nos testes de aptidão escolar.
Alunos adolescentes, em colégios com regime de internato, que estudaram música obtiveram 52 pontos mais na parte verbal de seus testes de aptidão escolar e 37 pontos a mais em matemática (89 pontos combinados) que aqueles sem instrução em música.
Platão disse uma vez que a música é “um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. Agora os cientistas sabem por quê. A música, eles acreditam, treina o cérebro para formas superiores de raciocínio.
Na mesma universidade, estudaram o poder da música observando dois grupos de crianças em idade pré-escolar. Um grupo teve lições de piano e ]cantava diariamente no coro. Após oito meses, as crianças musicadas, de três anos de idade eram experts no domínio de quebra-cabeças, atingindo desempenho 80% superior ao que seus colegas conseguiram em inteligência espacial – habilidade de visualizar o mundo acuradamente.
No tempo do grande compositor Heitor Villa-Lobos foi introduzida na grade curricular a disciplina de música nas escolas do Brasil. Naquele tempo as crianças cantavam e formavam o Grande Coral apresentando-se em estádios de futebol, centros de convenções e outros especialmente em datas cívicas. Por motivos alheios aos mestres da música, tal disciplina foi mudada para Educação Artística, matéria com várias artes incluindo a música.
Assim a música foi ficando de lado, pois, a maioria dos professores com pouco ou nenhum conhecimento de música, contribuído para a extinção do departamento de música nas escolas e colégios.
O que aconteceu? O rendimento escolar caiu e o problema de disciplina e de drogas nas escolas aumentou. Segundo um estudo conduzido na Universidade do Texas, alunos de música em idade escolar têm menos problemas com álcool e drogas, são emocionalmente mais saudáveis e se concentram melhor que seus colegas não músicos.
Vendo toda a problemática acima descrita percebemos que já é hora de entendermos a importância da música nas escolas.
Autor desconhecido
quinta-feira, 24 de março de 2011
Doenças que mais ameaçam a saúde dos brasileiros
Obesidade, DSTs, dengue, entre outras doenças, colocam a população em risco
Uma pesquisa divulgada recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que 59,5 milhões de brasileiros (31,3% da população no Brasil) têm alguma doença crônica - problemas que geralmente se desenvolvem de forma lenta e duram por muito tempo, como hipertensão, asma e diabetes. Quase 6% das pessoas declaram ter três ou mais desses problemas.
Em outro levantamento, realizado pelo Ministério da Saúde, o estudo Saúde Brasil 2008 (o mais recente divulgado), aponta quais são as doenças que mais afetam a população brasileira. Algumas delas, como obesidade, doenças sexualmente transmissíveis, dengue e problemas cardiovasculares, apresentam números cada vez mais preocupantes. A seguir, veja como se proteger e passar longe desses males:
Obesidade: cerca de 43,3% das pessoas, com mais de 18 anos, que vivem nas capitais brasileiras estão com sobrepeso. "É preciso comer menos, fazer atividade física regular e fazer avaliação clínica periódica para combater a obesidade e diminuir os riscos de problemas que o sobrepeso traz para saúde", diz o cardiologista Expedito Ribeiro
Câncer: segundo o Instituto Nacional de Câncer, dois em cada mil brasileiros vão ser afetados por algum tipo da doença em 2011. "Ter uma vida saudável é o primeiro passo para diminuir o risco de câncer. A obesidade, por exemplo, é responsável por 30% dos casos da doença", diz o cardiologista Expedito Ribeiro
Aids: de 1980 até 2007 foram registrados 474.273 casos no país. Nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, os casos tendem a estabilizar, já no Norte e no Nordeste a tendência é de crescimento. Em 2008, 2 milhões de pessoas morreram, no mundo, em consequência da Aids "O sexo seguro é o principal fator de proteção contra a Aids. Para que os índices da doença diminuam, é inevitável que a população se conscientize", explica a ginecologista Rosa Maria Leme. Um novo estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro conclui traz nova esperança às vítimas da doença. Os soropositivos estão morrendo mais de doenças do coração do que de AIDS.
Diabetes: um estudo recente da Sociedade Brasileira de Diabetes constatou que 11% dos brasileiros são diabéticos e que mais de 60% deles não sabem que têm a doença. "Pessoas que sofrem com o diabetes precisam se conscientizar que alimentação equilibrada, peso saudável e atividade física são a chave para o controle e prevenção da doença", explica a endocrinologista Maria Helena Senger, diretora da Faculdade de Medicina da PUC. O IBGE informa que a doença atinge diabetes 3,6% da população brasileira.
Tabagismo: estima-se que cerca de 200 mil mortes por ano, no Brasil, são decorrentes do tabagismo. O número de fumantes varia entre 12,5 a 25,2% em pessoas acima dos 15 anos, dependendo da região do país. "As pessoas precisam saber que largar o cigarro é um processo lento, porém, só depende dela mesmo. Vale lembrar que procurar ajuda também pode ser uma solução", explica a psicóloga Silvia Cury.
De janeiro até maio, o país registrou 6.438 casos graves de dengue, ou seja, aqueles com febre hemorrágica e complicações, de acordo com dados do Ministério da Saúde. "O mais importante é prevenir, evitando manter objetos com água parada e, sobretudo, procurar um médico para avaliação clínica e laboratorial, assim que surgirem os primeiros sintomas, como febre alta e manchas avermelhadas pelo corpo", alerta o médico Marcelo Mendonça, Infectologista do Hospital TotalCor.
Hepatite C: a doença atinge mais de 3 milhões de pessoas no Brasil e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a doença infecta até cinco vezes mais que a AIDS. "O portador do vírus pode desenvolver uma forma crônica da doença que leva à lesões no fígado e câncer hepático. Apesar de ser uma doença grave, é possível viver com ela sem grandes alterações no dia a dia", diz o infectologista Sérgio Wey, da Universidade Federal de São Paulo.
Hipertensão: o problema atinge mais de 47% das pessoas com mais de 50 anos no Brasil. "Os problemas relacionados à pressão arterial acabam dando origem a uma série de outros males, como arteriosclerose e derrame. O acompanhamento médico é essencial para que as complicações não apareçam", diz o cardiologista Expedito Ribeiro. Para o total da população, 14% são atingidos pela doença, de acordo com o IBGE.
Fonte: Revista Minha Vida
quarta-feira, 23 de março de 2011
Definições de termos utilizados em informática
- Hardware:
É a parte física do micro, como os componentes eletrônicos.
- Software:
Programa de computador. 4 Desktop: em hardware, é o nome dado ao computador de mesa. Em software, é usado para designar a área de trabalho (onde ficam os ícones dos programas e são abertas as janelas de navegação).
- Sistema operacional:
É o software mais importante da máquina, que faz tudo funcionar. O mais conhecido é o Windows, que equipa a maioria dos computadores. Mas muitas máquinas hoje são vendidas com Linux, um software operacional gratuito. Outro sistema muito conhecido, o Mac OS X, é feito exclusivamente para os micros da Apple, os Macintosh.
- Laptop/notebook: é computador portátil.
- RAM:
É a memória de leitura e escrita, onde ficam os dados usados nos programas. Quanto mais memória RAM, melhor tende a ser o desempenho do computador.
- Drive:
Unidade de armazenamento ou leitura de dados, como disquetes e leitor de DVD.
- Drivers:
Programas que possibilitam a comunicação entre o sistema operacional e periféricos. Cada acessório exige um driver específico.
- Periféricos:
Equipamentos acessórios, como impressora e teclado.
- MB e GB:
Siglas de megabytes e gigabytes. São unidades de medida da informação que cabe em uma memória. Um gigabyte corresponde a 1.024 megabytes. Um CD tem capacidade para cerca de 700 MB e um DVD, geralmente cabem 4,7 GB.
- CPU:
É a unidade central de processamento. Muitos referem-se ao gabinete ou torre como CPU, mas isso é errado. O microprocessador é a CPU.
- Leitor óptico:
Lê mídias de dados, como CDs e DVDs. Os mais conhecidos são do tipo CD-RW (lê e grava CDs), DVD-RW (lê e grava DVDs e CDs) ou combo (lê CDs e DVDs, mas só grava CDs).
- HD:
Sigla, em inglês, de disco rígido. É a parte do micro onde são armazenadas as informações.
- USB:
Tecnologia para conexão de diversos tipos de aparelhos (câmeras digitais, mouses, pen drives) ao computador, evitando o uso de um tipo específico de conector para cada dispositivo. Na hora de comprar um micro, observe o número de portas USB. Quanto mais, melhor. Certifique-se de que há entradas USB na parte da frente do gabinete, para facilitar o conexão dos equipamentos.
- Gabinete:
É a carcaça, geralmente de metal, que reveste a CPU.
- Pen drive:
Dispositivo de memória para ser conectado a portas USB. Armazena arquivos e programas.
- Bluetooth:
Tecnologia de transmissão de dados sem fios de curto alcance. Se o celular tem Bluetooth, pode, por exemplo, transmitir uma foto diretamente para micros com esta tecnologia.
- Modem:
Dispositivo para conexão à internet.
- Placa-mãe:
Permite que o processador se comunique com outros dispositivos do micro.
- Placa de vídeo:
Possibilita o melhor desempenho gráfico da máquina. Pode ser onboard (compartilha a memória RAM) ou offboard, com memória própria.
- Multicore:
É como são chamados os chips com mais de um núcleo de processamento. O processador (chip) é o principal componente do computador, uma espécie de cérebro da máquina. Dual core significa que o chip tem dois núcleos, e quadcore, quatro.
terça-feira, 22 de março de 2011
15 mitos da educação
1 Para ser um bom professor é preciso ter dom e vocação
Por que é um mito A docência não é uma capacidade inata, e sim uma carreira que, como outras, pressupõe esforço pessoal e formação que possibilitem o domínio de aspectos teóricos e práticos ligados à aprendizagem.
Por que derrubá-lo Um dos grandes desafios do país é a revalorização da carreira docente - com bons salários e condições de trabalho dignas para os educadores. Para que isso ocorra, é necessário que todos tenham acesso à formação inicial e continuada de qualidade. Só com estudos constantes, planejamento e dedicação, é possível ser um bom professor, ou seja, ensinar todos os estudantes.
2 A função mais importante da escola é formar cidadãos
Por que é um mito Não se pode desvalorizar a cultura escolar propriamente dita para dar mais importância a dimensões extracurriculares.
Por que derrubá-lo Não há como ser contra oferecer uma Educação integral aos estudantes e ensiná-los para a cidadania - ideia que começou a chegar à escola no fim do século 19. Nos últimos anos, inúmeros temas foram incorporados desenfreadamente ao currículo com esse objetivo. Porém isso não pode tomar mais tempo e energia dos professores do que atividades básicas, como a alfabetização e o ensino dos conteúdos de cada uma das disciplinas. Para dar conta dessa formação tão ampla, a articulação é o caminho. Outras instituições além da escola - como espaços culturais e asssociações comunitárias - podem contribuir com a aprendizagem de aspectos relacionados à cidadania e à cultura.
3 Criança pobre não aprende
Por que é um mito Todos podem aprender, independentemente de sua condição socioeconômica.
Por que derrubá-lo A ideia de que crianças das camadas mais pobres não avançam nos estudos é fruto de um déficit histórico do país com a Educação. Somente na década de 1990, o Brasil conseguiu ultrapassar a marca de 90% da população de 7 a 14 anos no Ensino Fundamental - hoje esse índice é de 97,6%. Isso possibilitou a inclusão na escola de milhares de crianças, cujos pais, em sua maioria, estiveram fora do sistema de ensino. Muitas chegaram - e ainda chegam - às salas de aula sem nunca ter tido acesso a livros, revistas e jornais, por exemplo. Esses, no entanto, não são motivos para que haja dificuldades na compreensão dos conteúdos. Se o país avançou na ampliação do acesso e estudar é um direito universal, cabe agora ao sistema oferecer um ensino de qualidade, garantindo a permanência de todos nas salas de aula. A solução é permitir que cada estudante avance do ponto em que está. Ao fim da Educação Básica, espera-se que todos tenham as mesmas oportunidades, independentemente de seu contexto econômico e social. Para que isso ocorra, vários fatores são essenciais: formação inicial e continuada de qualidade para a equipe escolar, infraestrutura, um currículo coerente com a realidade local e um acompanhamento constante.
4 Educação se aprende em casa. Cabe à escola apenas ensinar os conteúdos
Por que é um mito A escola, além de dar conta do currículo das disciplinas, também é um espaço de socialização, em que se aprendem regras de convivência e o respeito às diferenças.
Por que derrubá-lo É papel da família, sem dúvida, orientar as crianças para que elas dominem algumas regras básicas de conduta. Essa tarefa, entretanto, não é apenas uma atribuição dos pais. A escola também é responsável por ensinar regras coletivas, que são valorizadas pela cultura da sociedade de que ela faz parte, e que nem sempre são seguidas em casa. É essencial para os estudantes ter outros adultos como referência, além da própria família. O professor, certamente, é um deles e, por isso, pode causar um impacto muito positivo na vida deles.
5 Para os pequenos, livros ilustrados e com texto curto são os melhores
Por que é um mito Desde cedo, as crianças precisam ter contato com bons livros, não só com belas ilustrações, mas também com narrativas de qualidade. Isso é o que torna a leitura prazerosa.
Por que derrubá-lo No passado, o primeiro livro era um presente para as crianças que aprendiam a ler. Hoje, no entanto, está comprovado cientificamente que, quanto mais cedo elas entram em contato com o mundo das letras, maiores as possibilidades de se tornarem futuras leitoras. Publicações com poucas palavras ou frases soltas podem parecer mais adequadas às turmas que ainda não foram alfabetizadas - mas acabam somente passando a ideia de que a leitura é sempre rápida e fácil. Ouvindo textos maiores e melhores, os pequenos ampliam progressivamente a capacidade de ouvir e de se concentrar. Ao ter a oportunidade de conhecer a boa literatura, eles entendem, de fato, por que vale a pena ler.
6 Muitas crianças não aprendem porque vêm de famílias desestruturadas
Por que é um mito Há casos de sucesso e de fracasso escolar nas diferentes organizações familiares. A existência de um núcleo tradicional - com pai, mãe e filhos - não determina a maior atenção à Educação em casa.
Por que derrubá-lo Pesquisas apontam que os alunos têm melhor desempenho quando seus pais conhecem bem o sistema escolar, conversam sobre leituras realizadas e têm maior expectativa em relação à escolaridade deles. Essa atenção pode ser garantida em diferentes estruturas familiares. Todos podem estimular a vida escolar dos filhos desde que saibam como. Conhecendo seus alunos e o contexto social em que vivem, a escola pode ajudar as famílias a reconhecer o valor da assiduidade e garantir um ambiente de aprendizado em casa.
7 Meninos são melhores em Matemática
Por que é um mito Todos possuem a mesma capacidade de aprendizagem, independentemente do sexo.
Por que derrubá-lo Várias pesquisas demonstram, sim, que há diferenças no aprendizado entre homens e mulheres em diversas áreas. Entretanto, é necessário compreender que as diferenças são fruto de uma questão de gênero - e não biológica, inata. A divisão de papéis sociais entre meninos e meninas é que contribui para o desenvolvimento de capacidades que facilitam o aprendizado dessa ou daquela disciplina. Para superar essa realidade, é essencial que tanto a família como a escola deem as mesmas oportunidades e desafios para todos.
8 Creche é um mal necessário
Por que é um mito Ter um bom desenvolvimento na primeira infância é um dos fatores que mais influenciam o sucesso escolar. Mais do que cuidar da criança e alimentá-la, a creche tem como função proporcionar diferentes experiências de socialização a ela.
Por que derrubá-lo A maior presença da mulher no mercado de trabalho tem ampliado a demanda por creches. Porém a decisão de matricular os pequenos não deve ser feita apenas porque os pais trabalham e não há quem cuide deles. O grande desafio é consolidar essa etapa da Educação Infantil como um momento educativo, que potencialize o desenvolvimento integral e a socialização.
9 A repetência sempre melhora o desempenho
Por que é um mito Vários estudos apontam que a reprovação tem um alto custo educacional. Quanto mais o estudante repete, maiores as possibilidades de que ele seja reprovado novamente ou abandone a escola.
Por que derrubá-lo Para deteminar o que cada aluno aprendeu, não há dúvida de que é necessário avaliá-lo. A questão é o que se faz com as informações trazidas por provas e outros instrumentos. Reprovar a criança por não ter atingido os objetivos propostos e submetê-la a aulas sobre os mesmos conteúdos, inclusive aqueles que ela já domina, dificilmente vai contribuir para que aprenda mais. Uma pesquisa da UFMG comprovou isso. Com base nos resultados do Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa), promovido pela Secretaria Estadual de Educação, alunos com baixo desempenho que repetem aprendem menos do que os que passam de ano. Para reduzir o índice de 11% dos que fracassam anualmente no Ensino Fundamental no país, a saída é adotar diferentes estratégias de ensino para que quem apresente dificuldades possa se recuperar durante o ano letivo.
11 A cópia e a repetição são boas estratégias de ensino
Por que é um mito Apenas copiar ou fazer exercícios repetitivos não garante a aprendizagem dos alunos.
Por que derrubá-lo Apesar de serem práticas comuns em muitas escolas, as cópias e outras atividades de repetição por si só não ajudam a criança a avançar. Passar longos textos do quadro para o caderno ou resolver inúmeros exercícios do mesmo tipo consome um tempo precioso da aula, que poderia ser mais bem aproveitado com outras situações didáticas desafiadoras.
A ideia não é abolir de vez essas estratégias, mas só empregá-las quando houver contribuição para o aprendizado de determinada habilidade, como jogar várias vezes o mesmo jogo para aprimorar suas estratégias.
12 Trabalho em grupo sempre gera indisciplina
Por que é um mito O movimento em classe e a troca de ideias podem gerar barulho, mas isso não é sinônimo de desordem. Muitas vezes, um ambiente quieto e o "bom comportamento" podem esconder dúvidas e problemas de aprendizagem.
Por que derrubá-lo A atividade em grupo, em muitas situações, é a dinâmica mais eficiente e pode trazer melhores condições de aprendizado. A interação favorece a cooperação, possibilita que os estudantes entendam pontos de vista mais próximos dos seus e até revejam seus argumentos. Em geral, os mais curiosos, questionadores, que levantam dúvidas, trazem informações de seu cotidiano e contrapõem ideias são aqueles que mais aprendem.
Quando a proposta é adequada aos objetivos e motiva a todos, é grande a possibilidade de bons resultados. O importante, aqui, é acompanhar de perto o trabalho de cada grupo para garantir a produtividade.
13 É papel da escola elevar a autoestima dos estudantes
Por que é um mito A principal função da instituição é ensinar os conteúdos curriculares. Não é por meio de elogios rasgados e premiações para os que fazem as tarefas mais rapidamente que a garotada vai se sair bem.
Por que derrubá-lo O aluno se sente capaz quando reconhece que aprendeu algo e, para que isso ocorra, é preciso que o professor saiba o nível em que está cada um. Vale lembrar que aprendemos com os erros e a avaliação eficiente é capaz de apontar em quais aspectos cada um pode melhorar. Somente boas condições de aprendizagem podem contribuir para elevar a autoestima rebaixada em relação ao desempenho escolar insuficiente. Quando um estudante com dificuldades é comparado com os melhores da sala, seu esforço pode sinalizar apenas mais um fracasso e o resultado será novamente a desmotivação.
14 Os alunos aprendem mais quando a atividade é lúdica
Por que é um mito Aprender pressupõe um esforço cognitivo e requer força de vontade, disciplina, concentração e dedicação. Atividades dinâmicas e divertidas não garantem, necessariamente, todas essas condições em sala.
Por que derrubá-lo O conhecimento deve fazer as pessoas se sentirem inteligentes, capazes, fortes e autônomas. O grande desafio da escola é demonstrar a importância do saber na sociedade moderna e o quanto aprender pode ser desafiante e interessante. É dessa sensação que deve vir a satisfação pelo estudo. As brincadeiras certamente deixam os alunos mais animados, mas, se você tem como objetivo levar a turma a aprender os conteúdos previstos em cada disciplina, o melhor caminho é propor situações desafiadoras, que façam sentido para o aluno e valorizem o seu esforço em superar limites. Para planejá-la, a primeira condição é conhecer o que todos já sabem. Assim, você não apresenta um desafio tão difícil que possa desmotivá-los nem tão fácil que os desestimule a dedicar tempo a ele.
15 Conteúdo dado é conteúdo aprendido
Por que é um mito Ensino e aprendizagem são processos distintos. O professor ensina, propõe atividades e problemas, mas isso não significa que todos aprendam da mesma forma.
Por que derrubá-lo Dar conta de todo o programa é um desafio! Por outro lado, não adianta prosseguir com o cronograma se os alunos não estiverem entendendo. Seguir para o próximo assunto e ignorar aqueles que estão com dificuldade pode trazer impactos cada vez mais difíceis de superar. Quando necessário, é preciso voltar ao mesmo assunto com outras formas de abordagem.
Fonte: Revista Nova Escola
Por que é um mito A docência não é uma capacidade inata, e sim uma carreira que, como outras, pressupõe esforço pessoal e formação que possibilitem o domínio de aspectos teóricos e práticos ligados à aprendizagem.
Por que derrubá-lo Um dos grandes desafios do país é a revalorização da carreira docente - com bons salários e condições de trabalho dignas para os educadores. Para que isso ocorra, é necessário que todos tenham acesso à formação inicial e continuada de qualidade. Só com estudos constantes, planejamento e dedicação, é possível ser um bom professor, ou seja, ensinar todos os estudantes.
2 A função mais importante da escola é formar cidadãos
Por que é um mito Não se pode desvalorizar a cultura escolar propriamente dita para dar mais importância a dimensões extracurriculares.
Por que derrubá-lo Não há como ser contra oferecer uma Educação integral aos estudantes e ensiná-los para a cidadania - ideia que começou a chegar à escola no fim do século 19. Nos últimos anos, inúmeros temas foram incorporados desenfreadamente ao currículo com esse objetivo. Porém isso não pode tomar mais tempo e energia dos professores do que atividades básicas, como a alfabetização e o ensino dos conteúdos de cada uma das disciplinas. Para dar conta dessa formação tão ampla, a articulação é o caminho. Outras instituições além da escola - como espaços culturais e asssociações comunitárias - podem contribuir com a aprendizagem de aspectos relacionados à cidadania e à cultura.
3 Criança pobre não aprende
Por que é um mito Todos podem aprender, independentemente de sua condição socioeconômica.
Por que derrubá-lo A ideia de que crianças das camadas mais pobres não avançam nos estudos é fruto de um déficit histórico do país com a Educação. Somente na década de 1990, o Brasil conseguiu ultrapassar a marca de 90% da população de 7 a 14 anos no Ensino Fundamental - hoje esse índice é de 97,6%. Isso possibilitou a inclusão na escola de milhares de crianças, cujos pais, em sua maioria, estiveram fora do sistema de ensino. Muitas chegaram - e ainda chegam - às salas de aula sem nunca ter tido acesso a livros, revistas e jornais, por exemplo. Esses, no entanto, não são motivos para que haja dificuldades na compreensão dos conteúdos. Se o país avançou na ampliação do acesso e estudar é um direito universal, cabe agora ao sistema oferecer um ensino de qualidade, garantindo a permanência de todos nas salas de aula. A solução é permitir que cada estudante avance do ponto em que está. Ao fim da Educação Básica, espera-se que todos tenham as mesmas oportunidades, independentemente de seu contexto econômico e social. Para que isso ocorra, vários fatores são essenciais: formação inicial e continuada de qualidade para a equipe escolar, infraestrutura, um currículo coerente com a realidade local e um acompanhamento constante.
4 Educação se aprende em casa. Cabe à escola apenas ensinar os conteúdos
Por que é um mito A escola, além de dar conta do currículo das disciplinas, também é um espaço de socialização, em que se aprendem regras de convivência e o respeito às diferenças.
Por que derrubá-lo É papel da família, sem dúvida, orientar as crianças para que elas dominem algumas regras básicas de conduta. Essa tarefa, entretanto, não é apenas uma atribuição dos pais. A escola também é responsável por ensinar regras coletivas, que são valorizadas pela cultura da sociedade de que ela faz parte, e que nem sempre são seguidas em casa. É essencial para os estudantes ter outros adultos como referência, além da própria família. O professor, certamente, é um deles e, por isso, pode causar um impacto muito positivo na vida deles.
5 Para os pequenos, livros ilustrados e com texto curto são os melhores
Por que é um mito Desde cedo, as crianças precisam ter contato com bons livros, não só com belas ilustrações, mas também com narrativas de qualidade. Isso é o que torna a leitura prazerosa.
Por que derrubá-lo No passado, o primeiro livro era um presente para as crianças que aprendiam a ler. Hoje, no entanto, está comprovado cientificamente que, quanto mais cedo elas entram em contato com o mundo das letras, maiores as possibilidades de se tornarem futuras leitoras. Publicações com poucas palavras ou frases soltas podem parecer mais adequadas às turmas que ainda não foram alfabetizadas - mas acabam somente passando a ideia de que a leitura é sempre rápida e fácil. Ouvindo textos maiores e melhores, os pequenos ampliam progressivamente a capacidade de ouvir e de se concentrar. Ao ter a oportunidade de conhecer a boa literatura, eles entendem, de fato, por que vale a pena ler.
6 Muitas crianças não aprendem porque vêm de famílias desestruturadas
Por que é um mito Há casos de sucesso e de fracasso escolar nas diferentes organizações familiares. A existência de um núcleo tradicional - com pai, mãe e filhos - não determina a maior atenção à Educação em casa.
Por que derrubá-lo Pesquisas apontam que os alunos têm melhor desempenho quando seus pais conhecem bem o sistema escolar, conversam sobre leituras realizadas e têm maior expectativa em relação à escolaridade deles. Essa atenção pode ser garantida em diferentes estruturas familiares. Todos podem estimular a vida escolar dos filhos desde que saibam como. Conhecendo seus alunos e o contexto social em que vivem, a escola pode ajudar as famílias a reconhecer o valor da assiduidade e garantir um ambiente de aprendizado em casa.
7 Meninos são melhores em Matemática
Por que é um mito Todos possuem a mesma capacidade de aprendizagem, independentemente do sexo.
Por que derrubá-lo Várias pesquisas demonstram, sim, que há diferenças no aprendizado entre homens e mulheres em diversas áreas. Entretanto, é necessário compreender que as diferenças são fruto de uma questão de gênero - e não biológica, inata. A divisão de papéis sociais entre meninos e meninas é que contribui para o desenvolvimento de capacidades que facilitam o aprendizado dessa ou daquela disciplina. Para superar essa realidade, é essencial que tanto a família como a escola deem as mesmas oportunidades e desafios para todos.
8 Creche é um mal necessário
Por que é um mito Ter um bom desenvolvimento na primeira infância é um dos fatores que mais influenciam o sucesso escolar. Mais do que cuidar da criança e alimentá-la, a creche tem como função proporcionar diferentes experiências de socialização a ela.
Por que derrubá-lo A maior presença da mulher no mercado de trabalho tem ampliado a demanda por creches. Porém a decisão de matricular os pequenos não deve ser feita apenas porque os pais trabalham e não há quem cuide deles. O grande desafio é consolidar essa etapa da Educação Infantil como um momento educativo, que potencialize o desenvolvimento integral e a socialização.
9 A repetência sempre melhora o desempenho
Por que é um mito Vários estudos apontam que a reprovação tem um alto custo educacional. Quanto mais o estudante repete, maiores as possibilidades de que ele seja reprovado novamente ou abandone a escola.
Por que derrubá-lo Para deteminar o que cada aluno aprendeu, não há dúvida de que é necessário avaliá-lo. A questão é o que se faz com as informações trazidas por provas e outros instrumentos. Reprovar a criança por não ter atingido os objetivos propostos e submetê-la a aulas sobre os mesmos conteúdos, inclusive aqueles que ela já domina, dificilmente vai contribuir para que aprenda mais. Uma pesquisa da UFMG comprovou isso. Com base nos resultados do Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa), promovido pela Secretaria Estadual de Educação, alunos com baixo desempenho que repetem aprendem menos do que os que passam de ano. Para reduzir o índice de 11% dos que fracassam anualmente no Ensino Fundamental no país, a saída é adotar diferentes estratégias de ensino para que quem apresente dificuldades possa se recuperar durante o ano letivo.
11 A cópia e a repetição são boas estratégias de ensino
Por que é um mito Apenas copiar ou fazer exercícios repetitivos não garante a aprendizagem dos alunos.
Por que derrubá-lo Apesar de serem práticas comuns em muitas escolas, as cópias e outras atividades de repetição por si só não ajudam a criança a avançar. Passar longos textos do quadro para o caderno ou resolver inúmeros exercícios do mesmo tipo consome um tempo precioso da aula, que poderia ser mais bem aproveitado com outras situações didáticas desafiadoras.
A ideia não é abolir de vez essas estratégias, mas só empregá-las quando houver contribuição para o aprendizado de determinada habilidade, como jogar várias vezes o mesmo jogo para aprimorar suas estratégias.
12 Trabalho em grupo sempre gera indisciplina
Por que é um mito O movimento em classe e a troca de ideias podem gerar barulho, mas isso não é sinônimo de desordem. Muitas vezes, um ambiente quieto e o "bom comportamento" podem esconder dúvidas e problemas de aprendizagem.
Por que derrubá-lo A atividade em grupo, em muitas situações, é a dinâmica mais eficiente e pode trazer melhores condições de aprendizado. A interação favorece a cooperação, possibilita que os estudantes entendam pontos de vista mais próximos dos seus e até revejam seus argumentos. Em geral, os mais curiosos, questionadores, que levantam dúvidas, trazem informações de seu cotidiano e contrapõem ideias são aqueles que mais aprendem.
Quando a proposta é adequada aos objetivos e motiva a todos, é grande a possibilidade de bons resultados. O importante, aqui, é acompanhar de perto o trabalho de cada grupo para garantir a produtividade.
13 É papel da escola elevar a autoestima dos estudantes
Por que é um mito A principal função da instituição é ensinar os conteúdos curriculares. Não é por meio de elogios rasgados e premiações para os que fazem as tarefas mais rapidamente que a garotada vai se sair bem.
Por que derrubá-lo O aluno se sente capaz quando reconhece que aprendeu algo e, para que isso ocorra, é preciso que o professor saiba o nível em que está cada um. Vale lembrar que aprendemos com os erros e a avaliação eficiente é capaz de apontar em quais aspectos cada um pode melhorar. Somente boas condições de aprendizagem podem contribuir para elevar a autoestima rebaixada em relação ao desempenho escolar insuficiente. Quando um estudante com dificuldades é comparado com os melhores da sala, seu esforço pode sinalizar apenas mais um fracasso e o resultado será novamente a desmotivação.
14 Os alunos aprendem mais quando a atividade é lúdica
Por que é um mito Aprender pressupõe um esforço cognitivo e requer força de vontade, disciplina, concentração e dedicação. Atividades dinâmicas e divertidas não garantem, necessariamente, todas essas condições em sala.
Por que derrubá-lo O conhecimento deve fazer as pessoas se sentirem inteligentes, capazes, fortes e autônomas. O grande desafio da escola é demonstrar a importância do saber na sociedade moderna e o quanto aprender pode ser desafiante e interessante. É dessa sensação que deve vir a satisfação pelo estudo. As brincadeiras certamente deixam os alunos mais animados, mas, se você tem como objetivo levar a turma a aprender os conteúdos previstos em cada disciplina, o melhor caminho é propor situações desafiadoras, que façam sentido para o aluno e valorizem o seu esforço em superar limites. Para planejá-la, a primeira condição é conhecer o que todos já sabem. Assim, você não apresenta um desafio tão difícil que possa desmotivá-los nem tão fácil que os desestimule a dedicar tempo a ele.
15 Conteúdo dado é conteúdo aprendido
Por que é um mito Ensino e aprendizagem são processos distintos. O professor ensina, propõe atividades e problemas, mas isso não significa que todos aprendam da mesma forma.
Por que derrubá-lo Dar conta de todo o programa é um desafio! Por outro lado, não adianta prosseguir com o cronograma se os alunos não estiverem entendendo. Seguir para o próximo assunto e ignorar aqueles que estão com dificuldade pode trazer impactos cada vez mais difíceis de superar. Quando necessário, é preciso voltar ao mesmo assunto com outras formas de abordagem.
Fonte: Revista Nova Escola
segunda-feira, 21 de março de 2011
Dicas de como preservar a água
Por ter essa importância tremenda é que todos devem ficar bem atentos para usar a água sem desperdício.
Banho demorado, torneira pingando e muitas outras coisas que parecem inofensivas no nosso dia a dia, acabam se tornando vilões quando o assunto é: PRESERVAR A ÁGUA!
Mudando alguns hábitos você pode ajudar a preservar a água do mundo. É importante mudar hábitos pequenos, mas que já estão integrados ao nosso cotidiano. Por onde começar? Eis algumas dicas:
1. Vou fechar a torneira durante a ducha, enquanto passo o sabonete no corpo.
2. Vou agir igual, quando escovo os dentes – não faz sentido algum ficar vendo a água escorrer durante a escovação.
3. Vou jogar o lixo no lixo – e não dentro da privada, evitando assim o uso da descarga.
4. Vou checar se a descarga está regulada, jeito simples de economizar água.
5. Vou parar de jogar na rua o que tenho nas mãos: basta chover para que esse lixo seja levado pela água para o bueiro, onde o lixo ganha volume e provoca alagamento.
6. Vou conversar com a vizinha e tentar convencê-la sobre o desperdício que é lavar a calçada. Porque a calçada não precisa de água, mas o planeta sim.
7. Vou mostrar ao meu pai que o carro pode ser lavado com a medida de água de um balde, o que evita usar a mangueira livremente.
8. Vou sugerir à minha mãe desviar a água da máquina de lavar para o tanque e, com ela, lavar o quintal.
9. Também vou mostrar para ela que a água usada para lavar frutas e legumes serve depois para molhar as plantas.
10. Vou mudar essa história de evitar o desperdício só em casa. Água é um bem coletivo – seja onde for, se estou gastando à toa, o resultado será negativo para todos nós.
Fonte: Educar para crescer
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