Comer mais fibras, dormir melhor e fazer sexo também favorecem a longevidade
Dois americanos parecem ter encontrado a fórmula para viver até 20 anos mais sem recorrer a tratamentos absurdos. No livro Diminua Sua Idade (editora Best Seller), o médico Frederic J. Vagnini e o jornalista Dave Bunnell apresentam hábitos que aumentam em décadas a longevidade - com justificativas cientificamente comprovadas. As principais recomendações dos americanos são: comer mais fibras, fugir do açúcar, cortar gorduras saturadas, dormir bem, fazer mais sexo e sorrir mais. No Brasil, a expectativa de vida é de 72 anos. No entanto, poucos são os que sonham viver somente até esta idade. Fomos conversar com um time de especialistas para entender como essas simples mudanças são capazes de garantir que você chegue à velhice com uma vida e saúde mais plenas.
Coma mais fibras
As fibras fazem bem para o bom funcionamento do intestino. É verdade, mas elas não servem apenas para isso. "Fibras desempenham uma série de funções importantes, como auxiliar a assimilação de outros nutrientes, reduzir o mau colesterol (LDL), prevenir doenças e até evitar o mau hálito", explica a nutricionista Daniela Jobst.
E para atingir bons níveis de fibras não são necessários grandes esforços, pois elas são encontradas em alimentos que ingerimos comumente. A quantidade ideal de ingestão gira em torno de 25 a 30 gramas por dia e é importante não exagerar, como explica a nutricionista Daniela Jobst. "O estômago se adapta ao 'efeito esponja' das fibras e acaba se dilatando. Se a pessoa ultrapassa essa quantidade, precisará comer mais do que antes para se sentir saciada". Além disso, é importante ingeris as fibras com um pouco de líquido, pois a seco sua ingestão é mais difícil.
Vários alimentos do dia a dia possuem fibras: cereais (farelos), hortaliças, frutas (com cascas), leguminosas, verduras, trigo, cereais integrais (arroz, pão, torrada), aveia, cevada, bagaço de frutas cítricas, maçã, goiaba, castanha, nozes, ervilha e leguminosas em geral.
Uma das frutas com mais fibras na composição é a goiaba com casca, que tem 5 gramas por cada unidade média. Uma porção de 40g de cereal matinal integral tem 12g de fibras, enquanto meia unidade de abacate tem pouco mais de 7g de fibras - mas tome cuidado com a escolha do cereal, pois muitos contêm açúcar e com a grande quantidade de açúcares e gorduras do abacate.
Uma colher de sopa de aveia possui 1,5g de fibra, assim como uma banana média - ótima combinação, não? E quem gosta do feijão, vale saber que ele possui 2g de fibra para cada 40g, enquanto a mesma quantidade de lentilha (que pode ser uma boa substituta) possui um pouco mais de 5g, assim como o mamão papaia, velho e bom companheiro de quem sofre de prisão de ventre.
Fuja do açúcar
De acordo com a dermatologista Marcella Delcourt, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, depois da preocupação com radicais livres e raios UV, o alvo para combater o envelhecimento é diminuir oaçúcar. Isso porque ele libera um processo que liga moléculas de glicose maléficas às moléculas de proteína saudáveis.
"A glicação ocorre quando uma molécula de açúcar em excesso, por aumento da ingestão ou por lentidão do metabolismo da glicose, se adere a uma molécula de proteína (colágeno, elastina) formando os AGEs, que alteram a estrutura dessas proteínas, impedindo a eficácia no desempenho de seus papéis mais importantes e, na pele, leva ao aparecimento das rugas", explica a especialista.
Além de alterarem a estrutura da proteína, os AGEs são fábricas de radicais livres que se acumulam ao longo do tempo, piorando seus efeitos no organismo e também deixando a pele com um aspecto opaco e envelhecido. Mesmo com a corrida para tentar combater os AGEs, é possível diminuir seus efeitos com hábitos alimentares saudáveis:
- Amêndoas e quinua são uma boa pedida para as refeições, da mesma forma que o consumo de maçã também é recomendado (rica em antioxidantes e flavonoides)
- As fibras também são importantíssimas: feijão, lentilha, ervilha. Agem como estabilizadores do açúcar e ajudam a queimar a gordura;
- Beba seis a oito copos de água por dia e prefira alimentos orgânicos;
- Evite comidas industrializadas, como flocos de milho, salgadinhos, bolachas, ketchup, refrigerantes e alimentos que contêm corante caramelo na sua composição, dentre outros.
- Tome chá verde ou suplementos à base dessa bebida com probióticos, antioxidantes e substâncias anti-AGEs de ultima geração na composição (prescritos pelo médico).
Dormir bem
Um estudo realizado pela American Academy of Sleep Medicine mostrou que dormirbem é um dos segredos para a longevidade. Alguns problemas de saúde foram associados com pior qualidade de sono. Entre os avaliados, 46% dos participantes que tiveram a autoavaliação de saúde insatisfatória também relataram não dormir bem. As chances de um bom sono foram também menores em pessoas que muitas vezes se sentiam ansiosas, que tinham pelo menos uma doença crônica e dificuldades com as tarefas diárias.
De acordo com o neurologista Renato Lima Ferraz, a quantidade ideal de horas de sono varia de pessoa para pessoa. "Mas o mínimo recomendado é de seis horas ao dia, sendo importante não ultrapassar nove para adultos, porque quem dorme mais que isso acaba ficando, na verdade, menos descansado", explica o especialista.
A importância do sono, também se estende ao aprendizado. "A fase REM, quando acontecem os sonhos, tudo que aprendemos durante o dia é processado e armazenado. Quando dormimos menos que o necessário, a memória de curto prazo não é processada e não conseguimos transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido", explica o neurologista.
Não se sature de gordura
Viver com gordura pode ser ruim, mas viver sem ela é péssimo para seu paladar e inviável para seu organismo. As gorduras servem de base para a formação de diversos hormônios, inclusive os hormônios sexuais. Entretanto, as gorduras saturadas são as mais nocivas para a saúde do organismo. Para identificá-las, basta lembrar da banha de porco que sua avó tinha guardada na cozinha ou a capa da picanha que causa arrepios no seu cardiologista. As gorduras saturadas contêm o número máximo possível de átomos de hidrogênio (daí o termo saturadas), e ingeri-las em excesso é um passaporte garantido para um infarto no miocárdio.
Derrames e alguns tipos de câncer, como o de próstata e o de mama, também têm a origem associada aos excessos dessas gorduras no organismo - sem contar que a gordura saturada é inimiga número um do emagrecimento. Para prevenir tudo isso, restrinja o consumo diário desse nutriente a, no máximo, 7% das calorias totais da sua dieta.
Fazer mais sexo
Aqui cabe uma ressalva: priorize a qualidade, em vez da quantidade. O sexo, quando em uma frequência que atrapalha a rotina da pessoa, pode ser um sintoma da compulsão por sexo. Mas, nos dias atuais, o que vem acontecendo com muita gente é deixar o sexo de lado, por conta da falta de tempo e do estresse do dia a dia, que detonam a libido. Segundo o ginecologista Neucenir Gallani, o sexo é importante para a saúde física e emocional, pois o orgasmo libera substâncias como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.
Estabelecer uma quantidade normal de desejo sexual não é algo satisfatório, pois cada um lida com a própria libido de forma diferente - e ao longo da vida ela costuma oscilar e até se modificar por completo. "No entanto, quando há insatisfação pessoal, há algo de errado provavelmente", de acordo com o sexólogo Paulo Bonança.
Sorrir mais
Manter uma fisionomia pacífica é essencial para a boa convivência, afinal a expressão "cara de poucos amigos" não surgiu à toa: quem vive de cara feia, afasta todos ao redor.
E sorrir vale até para ajudar a manter aquela linda história de amor. Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, identificou que pessoas que sorriem de forma sincera e verdadeira têm mais chances de manter o casamento. Isso porque a sinceridade do sorriso revela a atitude da pessoa diante da vida. "Sabemos também que a falta de senso de humor, ou uma vida acompanhada de impaciência, raiva e atitudes hostis, estão associados a um maior risco de desenvolver pressão alta, piorar o controle dos níveis de glicose e ainda aumentar o risco de doença isquêmica do coração e de morte", de acordo com o neurologista de Unifesp Ricardo Teixeira.
Fonte: Minha Vida - Por Ana Maria
domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 30 de julho de 2011
Caminhar 30 minutos retarda envelhecimento mental em mulheres
Segundo estudo, atividade física diária pode adiar declínio cognitivo em até sete anos
Estudo realizado pela Foundation of Public Health at Mutuelle Generale de l'Education Nationale in Paris, França, mostra que mulheres mais velhas que praticam atividades físicas apresentam menor declínio cognitivo do que as mais sedentárias. Os resultados foram publicados no periódico Archives of Internal Medicine.
Aproximadamente 2800 mulheres de 65 anos ou mais foram examinadas. Todas elas possuíam alguma doença cardiovascular ou, ao menos, três fatores de risco - elementos que substancialmente aumentam o declínio cognitivo.
No começo do estudo, as voluntárias responderam a questionários sobre as atividades físicas que praticavam, como caminhada, bicicleta e, até mesmo, subir escadas. Então, foram divididas em cinco grupos, baseados em seus níveis de atividades físicas. Dois anos depois, elas responderam o mesmo questionário.
Elas também passaram por uma bateria de testes cognitivos diversas vezes, desde o começo do estudo até mais de cinco anos depois. Os testes mediram a memória verbal, facilidade para cumprir tarefas e outras habilidades mentais.
Os resultados mostraram que as mulheres dos dois grupos mais ativos tiveram taxas substancialmente mais baixas de declínio cognitivo do que aquelas dos grupos que menos praticavam exercícios.
Para os pesquisadores, uma caminhada de meia hora por dia pode retardar o envelhecimento mental em até sete anos. Isso porque estudos anteriores mostraram que existe uma relação entre risco cardíaco e declínio cognitivo, embora pouco ainda se saiba sobre o assunto.
Lazer que protege a mente
Outro estudo, publicado pelo periódicoNeurology, jornal oficial da Academia Americana de Neurologia, revela que as atividades de lazer entre os idosos são capazes de proteger o cérebro da perda de memória.
Quase 500 americanos com idades entre 75 e 85 anos sem problemas cognitivos foram estudados por uma média de cinco anos. Os pesquisadores avaliaram periodicamente o nível de participação dos idosos em seis diferentes atividades de lazer: leitura, escrita, palavras cruzadas, jogos de tabuleiro ou cartas, reuniões para discussão em grupo, e hábito de tocar um instrumento musical.
Durante o estudo, cerca de um quinto dos voluntários desenvolveu um quadro de demência, e a velocidade da perda de memória foi menor entre os idosos que tinham mais atividade de lazer, independentemente do nível educacional.
Vivemos numa época em que esperamos viver muitos e muitos anos, graças aos grandes avanços da ciência. Sabemos que muito de nossa estrutura cerebral modifica-se com o envelhecimento, mas também já sabemos que essas alterações não provocam necessariamente perdas da função cerebral.
É como se fosse um cabo-de-guerra: de um lado o envelhecimento cerebral e de outro uma série de estratégias já bem conhecidas que podem fazer com que as perdas sejam menores ao longo dos anos.
Dentre essas estratégias, as atividades de lazer podem ser colocadas lado a lado com uma dieta saudável e atividade física e intelectual, todas elas voltadas para uma mesma direção: aumentar nossa reserva cerebral. Quem tem muita reserva pode até perder um pouquinho que não sentirá tanta falta e o nível educacional é um dos fatores mais importantes dessa nossa reserva.
O presente estudo não é o primeiro a revelar que o lazer tem efeito protetor sobre o cérebro. Não podemos esquecer que o tipo de lazer pode fazer a diferença. Uma das pesquisas revelou que várias atividades de lazer foram positivas ao estado cognitivo dos idosos, mas já o tempo em que eles passavam em frente à TV teve impacto negativo.
Fonte: Minha Vida
Estudo realizado pela Foundation of Public Health at Mutuelle Generale de l'Education Nationale in Paris, França, mostra que mulheres mais velhas que praticam atividades físicas apresentam menor declínio cognitivo do que as mais sedentárias. Os resultados foram publicados no periódico Archives of Internal Medicine.
Aproximadamente 2800 mulheres de 65 anos ou mais foram examinadas. Todas elas possuíam alguma doença cardiovascular ou, ao menos, três fatores de risco - elementos que substancialmente aumentam o declínio cognitivo.
No começo do estudo, as voluntárias responderam a questionários sobre as atividades físicas que praticavam, como caminhada, bicicleta e, até mesmo, subir escadas. Então, foram divididas em cinco grupos, baseados em seus níveis de atividades físicas. Dois anos depois, elas responderam o mesmo questionário.
Elas também passaram por uma bateria de testes cognitivos diversas vezes, desde o começo do estudo até mais de cinco anos depois. Os testes mediram a memória verbal, facilidade para cumprir tarefas e outras habilidades mentais.
Os resultados mostraram que as mulheres dos dois grupos mais ativos tiveram taxas substancialmente mais baixas de declínio cognitivo do que aquelas dos grupos que menos praticavam exercícios.
Para os pesquisadores, uma caminhada de meia hora por dia pode retardar o envelhecimento mental em até sete anos. Isso porque estudos anteriores mostraram que existe uma relação entre risco cardíaco e declínio cognitivo, embora pouco ainda se saiba sobre o assunto.
Lazer que protege a mente
Outro estudo, publicado pelo periódicoNeurology, jornal oficial da Academia Americana de Neurologia, revela que as atividades de lazer entre os idosos são capazes de proteger o cérebro da perda de memória.
Quase 500 americanos com idades entre 75 e 85 anos sem problemas cognitivos foram estudados por uma média de cinco anos. Os pesquisadores avaliaram periodicamente o nível de participação dos idosos em seis diferentes atividades de lazer: leitura, escrita, palavras cruzadas, jogos de tabuleiro ou cartas, reuniões para discussão em grupo, e hábito de tocar um instrumento musical.
Durante o estudo, cerca de um quinto dos voluntários desenvolveu um quadro de demência, e a velocidade da perda de memória foi menor entre os idosos que tinham mais atividade de lazer, independentemente do nível educacional.
Vivemos numa época em que esperamos viver muitos e muitos anos, graças aos grandes avanços da ciência. Sabemos que muito de nossa estrutura cerebral modifica-se com o envelhecimento, mas também já sabemos que essas alterações não provocam necessariamente perdas da função cerebral.
É como se fosse um cabo-de-guerra: de um lado o envelhecimento cerebral e de outro uma série de estratégias já bem conhecidas que podem fazer com que as perdas sejam menores ao longo dos anos.
Dentre essas estratégias, as atividades de lazer podem ser colocadas lado a lado com uma dieta saudável e atividade física e intelectual, todas elas voltadas para uma mesma direção: aumentar nossa reserva cerebral. Quem tem muita reserva pode até perder um pouquinho que não sentirá tanta falta e o nível educacional é um dos fatores mais importantes dessa nossa reserva.
O presente estudo não é o primeiro a revelar que o lazer tem efeito protetor sobre o cérebro. Não podemos esquecer que o tipo de lazer pode fazer a diferença. Uma das pesquisas revelou que várias atividades de lazer foram positivas ao estado cognitivo dos idosos, mas já o tempo em que eles passavam em frente à TV teve impacto negativo.
Fonte: Minha Vida
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Jogos e tarefas do dia a dia ajudam a preservar a memória
Alimentação e boa noite de sono colaboram para o funcionamento do cérebro
Assim como o corpo, o cérebro também apresenta mudanças ao longo dos anos e o mais comum com a idade é a perda de memória. No entanto, pequenas atitudes podem evitar este mal. Exercitar a mente melhora a recordação, a concentração e a qualidade de vida.
O primeiro passo é se distrair. Uma pesquisa da Clínica Mayo, em Minnesota, nos Estados Unidos, concluiu que as pessoas que se ocuparam com leitura, jogos ou em hobbies, como costura ou tricô, apresentaram 40% menos risco de ter perda das lembranças.
Outra medida é trabalhar a concentração. "A memória precisa da atenção e da concentração para poder armazenar dados. Se a atenção falha, a memória também", diz a psicóloga e psicanalista especializada em psicogeriatria Claudia Finamore.
A memória pode ser estimulada desde situações simples como tentar lembrar o que fez pela manhã, o que comeu no almoço, que roupa usou no dia anterior, até a utilização de jogos, quebra-cabeça, palavras-cruzadas, damas, xadrez e etc.
Pode-se treinar a memória, por exemplo, contando o que leu e aprendeu no dia para outras pessoas. Se dedicar a novas habilidades como um curso de idiomas, música, pintura e informática também ajudam. "Um trabalho mental sempre utilizará alguma parte da memória da pessoa. O importante é dedicar-se aos exercícios de modo frequente", afirma Claudia.
A psicóloga Marina Vasconcellos acrescenta que o sono também é fundamental para prolongar a memória. "Durma pelo menos 8 horas por noite. Enquanto dormimos, o cérebro grava tudo o que aprendemos durante o dia".
Outros fatores essenciais são os exercícios físicos e a boa alimentação. Uma pesquisa realizada por cientistas alemães e publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences mostrou que diminuir em 30% a ingestão de calorias pode melhorar a memória.
Voluntários com idade média de 60 anos foram divididos em três grupos. O primeiro seguiu uma dieta normal, o segundo recebeu mais ácidos graxos insaturados e o terceiro adotou a dieta com 30% menos calorias. Depois de três meses, os voluntários do terceiro grupo superaram os demais em um teste de memória.
Outra pesquisa, realizada por cientistas da Duke University, na Carolina no Norte, nos Estados Unidos, comprovou que os exercícios físicos podem melhorar a capacidade mental nas pessoas idosas e adiar o declínio mental.
Fonte: Minha Vida
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Pratique exercícios físicos e colha os benefícios
Vença a preguiça e passe a viver com mais qualidade, além de afastar a obesidade
Praticar atividade física, para muita gente, é um desafio. Falta de vontade, preguiça ou um histórico de resultados ruins são as principais justificativas para adiar o início do treino. Mas, segundo a endocrinologista da Abeso, Cláudia Cozer, todos esses fatores desaparecem quando o engajamento aos exercícios realmente acontece. "Para aproveitar os benefícios das atividades físicas, é preciso praticar uma hora, no mínimo três vezes por semana, ou 30 minutos todos os dias", afirma.
O problema é que isso nem sempre acontece e a empolgação dura pouco na maioria das vezes. Dados do Ministério da Saúde divulgados em abril de 2010 mostram que apenas 14,7% dos adultos fazem atividades físicas no tempo livre com a regularidade necessária.
Quem vence as dificuldades só tem a ganhar com o fim do sedentarismo. A prática de atividades físicas queima calorias, ajuda no controle do colesterol, acelera o metabolismo e tonifica os músculos. "Os exercícios regulares melhoram a qualidade de vida e são essenciais para a longevidade", explica Claudio Rangel, cardiologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Conforme os anos passam, a tendência à obesidade aumenta e as atividades físicas, aliadas a uma dieta balanceada, tornam-se uma das maneiras mais eficientes de combater o problema. O cardiologista lembra que seus pacientes hipertensos apresentam ótimos resultados no tratamento após a adesão a um programa de treino regular.
Uma pesquisa recente da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, faz eco ao que diz a especialista. Segundo o estudo, uma caminhada diária de meia hora, com uma média de cem passos por minuto, é a receita ideal para prevenir problemas de coração.
"Também vale fazer algumas mudanças na rotina, mantendo a cautela. Trocar o elevador pelas escadas, por exemplo, é indicado. Mas não adianta, de um dia para o outro, passar a subir dez andares logo cedo. É preciso ir se adaptando aos poucos, e não de um golpe só", afirma o endocrinologista Antônio Carlos do Nascimento, da clinica Montenegro.
5 motivos para fazer exercícios
1. Emagrecer: a queima de energia durante a atividade física enxuga as medidas.
2. Tonificar os músculos: o treino constante elimina gordura e estimula o desenvolvimento de massa magra.
3. Melhorar o humor: durante o treino, seu corpo libera neurotransmissores que provocam bem-estar e circulam pela corrente sanguínea durante o dia todo.
4. Acaba com a dor nas costas: o treino com acompanhamento ajuda a melhorar a postura e fortalece os músculos abdominais, dando mais sustentação à coluna.
5. Pegar firme na dieta: suando o corpo todos os dias, você sente mais motivação para deixar de lado as guloseimas.
Fonte: Minha Vida
Praticar atividade física, para muita gente, é um desafio. Falta de vontade, preguiça ou um histórico de resultados ruins são as principais justificativas para adiar o início do treino. Mas, segundo a endocrinologista da Abeso, Cláudia Cozer, todos esses fatores desaparecem quando o engajamento aos exercícios realmente acontece. "Para aproveitar os benefícios das atividades físicas, é preciso praticar uma hora, no mínimo três vezes por semana, ou 30 minutos todos os dias", afirma.
O problema é que isso nem sempre acontece e a empolgação dura pouco na maioria das vezes. Dados do Ministério da Saúde divulgados em abril de 2010 mostram que apenas 14,7% dos adultos fazem atividades físicas no tempo livre com a regularidade necessária.
Quem vence as dificuldades só tem a ganhar com o fim do sedentarismo. A prática de atividades físicas queima calorias, ajuda no controle do colesterol, acelera o metabolismo e tonifica os músculos. "Os exercícios regulares melhoram a qualidade de vida e são essenciais para a longevidade", explica Claudio Rangel, cardiologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Conforme os anos passam, a tendência à obesidade aumenta e as atividades físicas, aliadas a uma dieta balanceada, tornam-se uma das maneiras mais eficientes de combater o problema. O cardiologista lembra que seus pacientes hipertensos apresentam ótimos resultados no tratamento após a adesão a um programa de treino regular.
Uma pesquisa recente da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, faz eco ao que diz a especialista. Segundo o estudo, uma caminhada diária de meia hora, com uma média de cem passos por minuto, é a receita ideal para prevenir problemas de coração.
"Também vale fazer algumas mudanças na rotina, mantendo a cautela. Trocar o elevador pelas escadas, por exemplo, é indicado. Mas não adianta, de um dia para o outro, passar a subir dez andares logo cedo. É preciso ir se adaptando aos poucos, e não de um golpe só", afirma o endocrinologista Antônio Carlos do Nascimento, da clinica Montenegro.
5 motivos para fazer exercícios
1. Emagrecer: a queima de energia durante a atividade física enxuga as medidas.
2. Tonificar os músculos: o treino constante elimina gordura e estimula o desenvolvimento de massa magra.
3. Melhorar o humor: durante o treino, seu corpo libera neurotransmissores que provocam bem-estar e circulam pela corrente sanguínea durante o dia todo.
4. Acaba com a dor nas costas: o treino com acompanhamento ajuda a melhorar a postura e fortalece os músculos abdominais, dando mais sustentação à coluna.
5. Pegar firme na dieta: suando o corpo todos os dias, você sente mais motivação para deixar de lado as guloseimas.
Fonte: Minha Vida
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Cigarro: qual é o custo do vício?
Cigarros comuns ou com sabores, narguiles, cachimbos, cigarros de palha, charutos e cigarros eletrônicos. Hoje a indústria tabaqueira oferece inúmeras opções aos fumantes e diversos atrativos aos iniciantes.
Por este motivo, mesmo com todas as campanhas sobre os riscos do tabagismo, existe uma precocidade na experimentação. A idade de iniciação está entre 13 e 14 anos, segundo a VIGITEL (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). Este dado comprova que, cada vez mais, o mercado estimula o consumo se adaptando ao perfil do usuário.
Muito se sabe sobre os malefícios para a saúde de quem fuma, mas o hábito prejudica não só o corpo, mas o bolso de quem compra um dos cigarros mais tarifados do mundo, apesar de ser o maior exportador e o segundo maior produtor de tabaco do mundo.
Além do preço alto dos cigarros em relação à renda média brasileira, alguns serviços podem ser mais caros para os tabagistas.
Uma pesquisa sobre seguros de vida chegou à seguinte conclusão: os valores de seguros de vida para fumantes, homens e mulheres, aumenta cerca de 5%, pois as seguradoras levam em consideração aspectos de riscos causados pelo fumo como problemas respiratórios, hipertensão e problemas cardíacos.
Uma pesquisa feita em 2010 pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para o Dia Mundial Sem Tabaco, "Gender and tobacco with an emphasis on marketing to women" (Gênero e tabaco com ênfase no marketing dirigido às mulheres), mostra que as mulheres são 20% dos cerca de 1 bilhão de fumantes no mundo e, como o número de consumidores de cigarros do sexo masculino atingiu seu pico, tornaram-se o alvo da indústria tabagista - que necessita recrutar novos usuários para repor aqueles que morrem prematuramente em decorrência do próprio cigarro. Pré-adolescentes e adolescentes são os alvos principais: pesquisas mostram que meninas já fumam quase tanto quanto meninos.
Segundo o superintendente de Planejamento e Vida da Marítima Seguros, Samy Hazan, a adoção do tabagismo como critério para o preço de seguros de vida no Brasil teve início em 2000. As seguradoras partem do principio que a exposição ao cigarro ao longo do tempo acumula grande quantidade de toxinas. A mortalidade associada a esse hábito generalizado é devido à toxicidade cumulativa e nem sempre, as consequências diretas do vício.
Ex-fumantes podem acumular uma quantidade elevada de toxina, mesmo tendo parado de fumar há alguns anos. O carcinoma de pulmão é uma das principais causas de morte por câncer e, como sabemos, a grande maioria dos casos são atribuíveis ao consumo de cigarro. É também uma das causas mais comuns de morte observadas no primeiros anos de vigência de uma apólice de seguro de vida.
A jornalista Patrícia Rosseto gasta por mês cerca de R$ 200,00 por mês com o consumo de cigarros, mas nunca pensou em parar por conta das finanças. “Na verdade me poupo de saber o quanto gasto. Não registro na minha memória o valor nem de um maço”, diz.
Para o webdesigner Lucas Câmara largar o vício fez diferença no orçamento mensal. Apesar disso, ele, que fumava cerca de um maço por dia (de uma marca que custa cerca de R$ 5,00), alegou que as razões econômicas não foram relevantes na sua escolha por largar o cigarro, sua decisão foi pautada por preocupações com a saúde.
Segundo estudo realizado em junho deste ano pela Fundação Getúlio Vargas, referente ao primeiro quadrimestre do ano, o preço do cigarro no Brasil se mantém entre os mais caros do mundo. A comparação foi baseada nos preços de uma mesma marca comercializada em 22 países selecionados. A marca analisada é vendida em todos os países e devidamente taxada por impostos.
Realizada pelo Professor José Antonio Schontag, da FGV, a comparação de preços entre os países foi feita com base no percentual da renda individual despendida com o consumo de 100 maços ao ano. A pesquisa contrapõe a premissa de que o Brasil possui um dos menores preços de venda do cigarro, o que facilitaria a chegada do produto a uma maior parcela da população.
Por outro lado, no mercado brasileiro, existe uma expressiva participação de produtos ilegais, que correspondem a mais de um quarto dos cigarros consumidos no país. Por não serem tributados, chegam ao consumidor a preços predatórios, podendo custar até um terço do valor da marca pesquisada no estudo.
O não pagamento de impostos, sem dúvida, é um dos principais fatores de desequilíbrio de mercado, pois propicia a prática de preços predatórios pelo mercado ilegal. Outro dado importante concluído pelo estudo é que o aumento dos impostos e o conseqüente incremento no preço de produtos como o cigarro contribuem para a maior incidência do mercado informal no Brasil.
Ainda de acordo com o estudo, o mercado ilegal de cigarros é responsável por 27% da venda total do País. Desse montante, a maior parte é constituída por produtos do contrabando, com origem principalmente no Paraguai. A outra parte refere-se à evasão fiscal que fica evidente quando são comparados os números dos impostos federais recolhidos, frente aos volumes de mercado (oriundos de pesquisa de mercado). Também consta na mesma página da Receita Federal, que algumas destas empresas operam através de liminares.
A participação do contrabando é bastante variável geograficamente. No Estado do Rio de Janeiro a representatividade do produto é de apenas 2,2% do mercado, enquanto que no Distrito Federal alcança 48,2%, quase a metade das vendas totais.
O grau de penetração do produto ilegal pode ser atribuído a dois fatores: a proximidade com a origem do contrabando (Paraguai) e o poder aquisitivo da população.
O Centro-Oeste e o Sul, por possuírem fronteiras com o Paraguai, são as regiões mais expostas. O contrabando nas Regiões Norte e Nordeste possui maior participação do que na Região Sudeste em razão do menor poder aquisitivo da população, o que torna o produto informal mais competitivo.
Fonte: UOL – por Paula Furlan
terça-feira, 26 de julho de 2011
Confira hábitos que favorecem o envelhecimento saudável
Entenda quais os fatores são responsáveis pela longevidade da população brasileira
O Brasil está mais maduro. De acordo com dados do Censo 2010, levantado pelo IBGE, a população idosa no Brasil aumentou consideravelmente na última década. Em 1999, o número de idosos no país (a partir de 60 anos de idade) era de 14,8 milhões, e em 2009, esse número passou para 21,7 milhões. Em contrapartida, o crescimento da população jovem (até 19 anos) teve seu crescimento interrompido.
A tendência do envelhecimento da população revela dados ainda mais importantes. O relatório aponta que a população de pessoas acima de 70 anos era de 6,4 milhões. Já em 2009, o índice pulou para 9,7 milhões de pessoas. O número de centenários também cresceu. Com cerca de 80% da população já recenseada, as pessoas com mais de 100 anos já somam 17.615 no Censo 2010 diante das 14 mil do Censo 2000. Mas quais seriam os fatores responsáveis pelo aumento do número de idosos e por sua longevidade? Vejam abaixo alguns hábitos que trazem essas respostas.
Eles se alimentam melhor
Consumir alimentos saudáveis através de uma dieta balanceada pode ser fundamental para viver mais. O abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares é um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Por outro lado, é fácil incluir no cardápio alimentos heróis da resistência e da longevidade. Cientistas da Universidade Park, nos Estados Unidos, concluíram que consumir mais oleaginosas (nozes, castanhas, avelãs, amêndoas e pistache) reduz o risco de males cardíacos entre 25% e 39%, quando consumidos cinco vezes por semana. Elas são ricas em gorduras boas, em especial o ômega 3, que diminuem as taxas de colesterol ruim e evitam a formação de placas de gordura que obstruem as artérias. O Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, comprovou que vítimas de ataques cardíacos aumentaram as chances de evitar novos problemas em 29%, quando passaram a comer peixe pelo menos duas vezes por semana, graças a presença do ômega 3.
Um estudo da Universidade de Cingapura diz que o consumo diário de chá verde é um poderoso aliado da memória e pode prolongar a expectativa de vida dos idosos. Após mais de dois anos estudando os efeitos da bebida, os pesquisadores concluíram que 65% dos idosos habituados a consumir chá-verde mantiveram a capacidade cognitiva inalterada, incluindo memória e atenção. Isso porque, a bebida contém a teanina, um aminoácido com substâncias capazes de combater doenças degenerativas como a Doença de Alzheimer e ainda está relacionada à melhoria da capacidade de aprendizado, concentração e sensações de prazer, pois aumenta a produção de serotonina e dopamina.
Eles movimentam mais o corpo
Um estudo apresentado na Universidade de Estocolmo, na Suécia, revela que em qualquer idade, um homem obeso apresenta o dobro de chances de morrer comparado a um que não apresente sobrepeso. Além disso, os resultados revelam que a obesidade diminui a longevidade em aproximadamente 10% para cada ponto acima do Índice de Massa Corpórea (IMC) recomendado pelos médicos. Praticar exercícios é um dos principais aliados para combater a obesidade.
Além de diminuir o peso, praticar exercícios também ajuda a fortalecer os músculos e articulações, o que melhora o equilíbrio e evita quedas e outros acidentes. Os benefícios dos exercícios são sentidos pelos idosos desde a melhora da saúde até o aumento da capacidade física, cognitiva e da autoestima.
"Os exercícios de flexibilidade e o treinamento de força, como o pilates, são fundamentais para reduzir acidentes e lesões degenerativas do aparelho locomotor. A melhora da força e da massa muscular é também importante na prevenção e tratamento de distúrbios como a osteoporose, obesidade e o diabetes", explica o fisiatra Gilson Shinzato, do Hcor, em São Paulo.
Eles tem boa qualidade do sono
A perda de sono é comum com o passar da idade. Mas uma pesquisa realizada pela Universidade de Surrey, no Reino Unido diz que os idosos podem dormir menos do que os jovens sem prejudicar sua saúde. Os especialistas acompanharam 110 pessoas de diversas idades durante oito horas de sono. Como resultado, pessoas acima de 65 anos chegaram a te cerca de 20 minutos de sono a menos do que pessoas entre 40 a 50 anos. A diferença para os jovens de 20 aos aumentou ainda mais, para 44 minutos. Os cientistas afirmam que a menor necessidade de sono está naturalmente relacionada ao envelhecimento saudável.
Eles tem mais convívio social
Pesquisas revelam que idosos que mantêm vida social ativa apresentam maior qualidade de vida e longevidade. "A convivência social, a flexibilidade e hábitos saudáveis são características principais para a longevidade", explica a geriatra Maysa Cendoroglo, da Unifesp.
Além disso, uma pesquisa recente revela que a solidão é um fator determinante para a baixa qualidade de vida e da expectativa de vida. De acordo com uma nova pesquisa da Universidade de Brigham Young, nos EUA, cercar-se de amigos, familiares e pessoas queridas pode aumentar a longevidade em até 50% mais do que aqueles que vivem sós. Os dados ainda mostram que quando tomamos conta de alguém que precisa, como um idoso, mantemos os laços sociais vivos, o que também aumenta a sobrevida.
Para os cientistas, a análise dos resultados de cerca de 150 estudos que envolviam mais de 300 mil pessoas foi realizada por um período de sete anos e revela que perder o apoio social pode diminuir as chances de sobrevivência ainda mais do que a obesidade ou o sedentarismo. Além disso, os estudos dizem que a solidão é tão prejudicial quanto ser alcoólatra ou fumar 15 cigarros por dia.
A evolução da medicina já determina a necessidade de olhar para saúde do idoso com um fator preventivo, ou seja, identificar o desequilíbrio, enquanto ainda não é um problema. O engajamento e o suporte familiar pesam muito na longevidade dos velhinhos. "A família deve perceber que o idoso acamado, quieto, muito magro... Não está normal. Este não é o processo aceitável de envelhecimento", explica a geriatra Maysa Cendoroglo, da Unifesp.
Para a especialista o diagnóstico de fatores de risco deve ser privilegiada a fim de evitar o envelhecimento complicado. "O perfil ideal de envelhecimento é o do idoso ativo, bem sucedido profissional e socialmente."
Fonte: Revista Minha Vida - Por Vitor Valencio
O Brasil está mais maduro. De acordo com dados do Censo 2010, levantado pelo IBGE, a população idosa no Brasil aumentou consideravelmente na última década. Em 1999, o número de idosos no país (a partir de 60 anos de idade) era de 14,8 milhões, e em 2009, esse número passou para 21,7 milhões. Em contrapartida, o crescimento da população jovem (até 19 anos) teve seu crescimento interrompido.
A tendência do envelhecimento da população revela dados ainda mais importantes. O relatório aponta que a população de pessoas acima de 70 anos era de 6,4 milhões. Já em 2009, o índice pulou para 9,7 milhões de pessoas. O número de centenários também cresceu. Com cerca de 80% da população já recenseada, as pessoas com mais de 100 anos já somam 17.615 no Censo 2010 diante das 14 mil do Censo 2000. Mas quais seriam os fatores responsáveis pelo aumento do número de idosos e por sua longevidade? Vejam abaixo alguns hábitos que trazem essas respostas.
Eles se alimentam melhor
Consumir alimentos saudáveis através de uma dieta balanceada pode ser fundamental para viver mais. O abuso de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares é um gatilho para doenças como infarto, derrames, hipertensão, obesidade, diabetes e até câncer. Por outro lado, é fácil incluir no cardápio alimentos heróis da resistência e da longevidade. Cientistas da Universidade Park, nos Estados Unidos, concluíram que consumir mais oleaginosas (nozes, castanhas, avelãs, amêndoas e pistache) reduz o risco de males cardíacos entre 25% e 39%, quando consumidos cinco vezes por semana. Elas são ricas em gorduras boas, em especial o ômega 3, que diminuem as taxas de colesterol ruim e evitam a formação de placas de gordura que obstruem as artérias. O Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, comprovou que vítimas de ataques cardíacos aumentaram as chances de evitar novos problemas em 29%, quando passaram a comer peixe pelo menos duas vezes por semana, graças a presença do ômega 3.
Um estudo da Universidade de Cingapura diz que o consumo diário de chá verde é um poderoso aliado da memória e pode prolongar a expectativa de vida dos idosos. Após mais de dois anos estudando os efeitos da bebida, os pesquisadores concluíram que 65% dos idosos habituados a consumir chá-verde mantiveram a capacidade cognitiva inalterada, incluindo memória e atenção. Isso porque, a bebida contém a teanina, um aminoácido com substâncias capazes de combater doenças degenerativas como a Doença de Alzheimer e ainda está relacionada à melhoria da capacidade de aprendizado, concentração e sensações de prazer, pois aumenta a produção de serotonina e dopamina.
Eles movimentam mais o corpo
Um estudo apresentado na Universidade de Estocolmo, na Suécia, revela que em qualquer idade, um homem obeso apresenta o dobro de chances de morrer comparado a um que não apresente sobrepeso. Além disso, os resultados revelam que a obesidade diminui a longevidade em aproximadamente 10% para cada ponto acima do Índice de Massa Corpórea (IMC) recomendado pelos médicos. Praticar exercícios é um dos principais aliados para combater a obesidade.
Além de diminuir o peso, praticar exercícios também ajuda a fortalecer os músculos e articulações, o que melhora o equilíbrio e evita quedas e outros acidentes. Os benefícios dos exercícios são sentidos pelos idosos desde a melhora da saúde até o aumento da capacidade física, cognitiva e da autoestima.
"Os exercícios de flexibilidade e o treinamento de força, como o pilates, são fundamentais para reduzir acidentes e lesões degenerativas do aparelho locomotor. A melhora da força e da massa muscular é também importante na prevenção e tratamento de distúrbios como a osteoporose, obesidade e o diabetes", explica o fisiatra Gilson Shinzato, do Hcor, em São Paulo.
Eles tem boa qualidade do sono
A perda de sono é comum com o passar da idade. Mas uma pesquisa realizada pela Universidade de Surrey, no Reino Unido diz que os idosos podem dormir menos do que os jovens sem prejudicar sua saúde. Os especialistas acompanharam 110 pessoas de diversas idades durante oito horas de sono. Como resultado, pessoas acima de 65 anos chegaram a te cerca de 20 minutos de sono a menos do que pessoas entre 40 a 50 anos. A diferença para os jovens de 20 aos aumentou ainda mais, para 44 minutos. Os cientistas afirmam que a menor necessidade de sono está naturalmente relacionada ao envelhecimento saudável.
Eles tem mais convívio social
Pesquisas revelam que idosos que mantêm vida social ativa apresentam maior qualidade de vida e longevidade. "A convivência social, a flexibilidade e hábitos saudáveis são características principais para a longevidade", explica a geriatra Maysa Cendoroglo, da Unifesp.
Além disso, uma pesquisa recente revela que a solidão é um fator determinante para a baixa qualidade de vida e da expectativa de vida. De acordo com uma nova pesquisa da Universidade de Brigham Young, nos EUA, cercar-se de amigos, familiares e pessoas queridas pode aumentar a longevidade em até 50% mais do que aqueles que vivem sós. Os dados ainda mostram que quando tomamos conta de alguém que precisa, como um idoso, mantemos os laços sociais vivos, o que também aumenta a sobrevida.
Para os cientistas, a análise dos resultados de cerca de 150 estudos que envolviam mais de 300 mil pessoas foi realizada por um período de sete anos e revela que perder o apoio social pode diminuir as chances de sobrevivência ainda mais do que a obesidade ou o sedentarismo. Além disso, os estudos dizem que a solidão é tão prejudicial quanto ser alcoólatra ou fumar 15 cigarros por dia.
A evolução da medicina já determina a necessidade de olhar para saúde do idoso com um fator preventivo, ou seja, identificar o desequilíbrio, enquanto ainda não é um problema. O engajamento e o suporte familiar pesam muito na longevidade dos velhinhos. "A família deve perceber que o idoso acamado, quieto, muito magro... Não está normal. Este não é o processo aceitável de envelhecimento", explica a geriatra Maysa Cendoroglo, da Unifesp.
Para a especialista o diagnóstico de fatores de risco deve ser privilegiada a fim de evitar o envelhecimento complicado. "O perfil ideal de envelhecimento é o do idoso ativo, bem sucedido profissional e socialmente."
Fonte: Revista Minha Vida - Por Vitor Valencio
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Peladeiros também devem buscar preparo físico e alimentação saudável
A maioria dos meninos brasileiros gostaria de ser jogador de futebol. Aqueles que não conseguiram se tornar profissionais, se realizam nos campos de várzea, nas tradicionais “peladas”. Contudo, quem pensa que essa modalidade não necessita de atenção especial com a saúde está enganado. Segundo especialistas, o esforço que a atividade física exige, faz com que o “atleta de fim de semana” tenha alimentação equilibrada e que pratique atividades para ganhar massa muscular e resistência.
A prática inadequada de atividade física sem acompanhamento médico pode levar à morte. De acordo com Maria Vargas, especialista em alimentação de atletas profissionais e amadores, a cada mês aumenta a estatística de pessoas que morrem nos campos por não estarem preparadas para o esforço físico. "Apesar de evidentes progressos e novos tratamentos, o número de mortes súbitas ainda é elevado, chegando próximos aos 300 mil por ano, ou seja, uma morte a cada 5 minutos", diz.
Fonte: Blog da Saúde
Maçãs preservam a massa muscular
O enfraquecimento muscular é uma companhia ruim e constante no processo de envelhecimento e também em várias doenças.
Dependendo do grau de depleção muscular, aumenta o risco de quedas e o tempo de internação hospitalar. Hoje são conhecidos 63 genes responsáveis pela diminuição da massa magra, em camundongos e 29 genes, em seres humanos.
A indústria farmacêutica vem pesquisando formas de inibir a ativação de tais genes. Mas o que sabe hoje é que o ácido ursólico, composto naturalmente presente em maçãs tem esta capacidade.
Em estudo publicado na revista Cell Metabolism o ácido ursólico também diminuiu a resistência à insulina, a glicemia, o colesterol e os triglicerídeos. O estudo mostra mais uma vez que uma dieta balanceada é fundamental à saúde, já que muitos outros compostos como o ácido ursólico, mas que ainda são desconhecidos para nós, devem possuir efeitos favoráveis que vão além do teor de vitaminas e minerais presentes.
Fonte: Revista O Berro - por andreiat
domingo, 24 de julho de 2011
Proteínas do aprendizado: Faça intervalos nos estudos para aprender melhor
Estudar e repousar
Há muito se sabe que as memórias são mais propensas a se manter se a aprendizagem incluir períodos regulares de repouso.
Por exemplo, cientistas e educadores sabem há muito tempo que estudar até a exaustão não é uma forma eficaz de se lembrar da matéria na hora da prova.
O que não se sabia era por que ou como isso acontece.
Agora, pesquisadores do Instituto RIKEN, no Japão, elucidaram um mecanismo neurológico que ajuda a explicar por que isso acontece.
Consolidação da memória
Os resultados sugerem que a síntese de proteínas no cerebelo tem um papel fundamental na consolidação da memória, lançando luz sobre os processos neurológicos fundamentais que regem a memória.
O "efeito de espaçamento", descoberto pela primeira vez mais de um século atrás, descreve a observação de que os seres humanos e animais são capazes de lembrar as coisas de forma mais eficaz se o aprendizado estiver distribuído por um longo período de tempo, em vez de ser tentado de uma única vez.
Acredita-se que esse efeito esteja intimamente ligado ao processo de consolidação da memória, no qual as memórias de curto prazo são estabilizadas e "transformadas" em memórias de longo prazo.
Intervalos durante os estudos
Pesquisas anteriores sugeriram que este efeito de espaçamento é produto da transferência do traço de memória dos flóculos, uma região do córtex cerebelar que se liga ao núcleo motor envolvido no movimento dos olhos, para outra região do cérebro, conhecida como núcleo vestibular.
Em um estudo com animais, os pesquisadores japoneses descobriram que o efeito espaçamento foi anulado quando essa via de transferência foi inibida com drogas - anisomicina e actinomicina D, antibióticos que inibem a síntese protéica.
Esta descoberta sugere que as proteínas produzidas durante o aprendizado desempenham um papel fundamental na formação das memórias de longo prazo.
Esta é a primeira vez que se consegue uma explicação neurológica para os benefícios conhecidos da aprendizagem espaçada - bem como uma ótima desculpa para fazer mais intervalos durante os estudos.
Fonte: Diário da Saúde
sábado, 23 de julho de 2011
Proteja as crianças contra os acidentes domésticos
Crianças são verdadeiros seres exploradores. Curiosos, mexem em tudo, sobem, descem, pulam, experimentam, cheiram, espiam… e, muitas vezes, sem noção do perigo, acabam vítimas de acidentes. Pois pasme: esse tipo de lesão não-intencional representa, segundo dados da ONG Criança Segura, a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, no total, mais de 5 mil crianças morrem e cerca de 110 mil são hospitalizadas anualmente devido aos acidentes, sendo que pelo menos 90% poderiam ter sido evitados.
O problema é sério, não é mesmo? Então, não se pode bobear. Anote algumas medidas preventivas sugeridas pela ONG Criança Segura para que a molecada possa brincar sem perigo.
1. Como proteger as crianças do afogamento:
- Um adulto deve supervisionar de forma ativa e constante as crianças e adolescentes, onde houver água, mesmo que saibam nadar ou que os lugares sejam considerados rasos;
- Esvazie baldes, banheiras e piscinas infantis depois do uso e guarde-os sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças;
- Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que não permita “mergulhos”;
- Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m que não possam ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos;
- Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes.
Esses recursos devem ser usados em conjunto com as cercas e a constante supervisão dos adultos;
- Grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água.
2. Bicicleta, skate e patins:
- Compre um capacete para a criança. Ele deve ter o selo do Inmetro como garantia de que passou por testes como brinquedo, pois não existem normas brasileiras de certificação de capacetes de bicicleta;
- Tenha certeza de que a criança está usando o capacete corretamente: centrado na parte de cima da cabeça e com as tiras ajustadas e afiveladas sob o queixo;
- Se a criança está relutante em usar o produto, deixe que ela escolha o próprio capacete com a cor e o estilo que achar melhor, e converse com ela sobre a segurança que o capacete promove. Dessa forma, ela não vai tirar o capacete quando o adulto não estiver por perto;
- Para andar de bicicleta, as crianças devem sempre usar sapatos fechados e evitar cadarços folgados ou soltos;
- A brincadeira com a bicicleta deve acontecer em locais seguros, como parques, ciclovias e praças, fora do fluxo de carros e longe de piscinas e sacadas;
3. Envenenamento e intoxicação:
- Guarde todos os produtos de higiene e limpeza, venenos e medicamentos trancados, fora da vista e do alcance das crianças;
- Mantenha os produtos em suas embalagens originais. Nunca coloque um produto tóxico em outra embalagem que não a de origem. Isso pode confundir a criança;
- Saiba quais produtos domésticos são tóxicos. Produtos comuns, como enxaguantes bucais, podem ser nocivos se a criança engolir em grande quantidade;
- Dê preferência a embalagens com tampas a prova de abertura por crianças. Essas tampas de segurança não garantem que a criança não abrirá a embalagem, mas podem dificultar bastante, a tempo de que alguém intervenha;
- Nunca deixe produtos venenosos sem atenção enquanto os usa;
- Não crie novas soluções de limpeza misturando diferentes produtos designados para outro fim. Esta nova mistura pode ser nociva e mais tóxica;
- Sempre leia os rótulos e bulas e siga corretamente as instruções para dar remédios às crianças baseando-se no peso e idade. Use apenas o medidor que acompanha as embalagens de medicamentos infantis;
- Nunca se refira a um medicamento como doce. Isto pode levar a criança a pensar que não é perigoso ou que é agradável de comer. Como as crianças tendem a imitar os adultos, evite tomar medicamentos na frente delas.
Fonte: Revista Mães e Filhos
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