domingo, 18 de setembro de 2011
Saiba quais as profissões promissoras para os próximos anos
Pesquisas feitas no Brasil e no exterior apontam as profissões mais promissoras no futuro próximo. Mesmo com critérios e cenários diferenciados, as apostas não são totalmente desacordadas, o que possibilita prever algumas carreiras que estarão dando o que falar daqui a quatro, sete ou nove anos. Veja quais são as ocupações que prometem no futuro:
A engenharia biomédica é apontada pela Bureau of Labor Statistics como uma das profissões que vão estar em alta nos próximos anos, já que a demanda por inovações tecnológicas e medicamentos faz a indústria farmacêutica ter um crescimento explosivo.
Outra área que deve crescer ainda mais nos próximos anos é a do serviço de atendimento ao consumidor.
Profisionais formados em carreiras diretamente ligadas à construção civil também serão bastante requisitados, segundo estudos da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).
Cientistas, bioquímicos e biofísicos também são apontados como profissionais que realizarão as grandes conquistas para a humanidade, por proporcionarem cura de doenças, descobertas genéticas e tudo mais que possa levar o homem a viver mais tempo.
Consultores financeiros e conselheiros de aposentadoria se farão cada vez mais necessários a fim de se evitar, ainda no presente, problemas econômicos e escândalos (empresas, bancos) no futuro.
Com a longevidade em alta, inclusive no Brasil, profissões que visam o atendimento ao mercado de idosos serão de grande valia: enfermeiros, profissionais que cuidam da saúde e também de lares de idosos. Nessa categoria, incluem-se também os dermatologistas, que são cada vez mais acessados para resolver as questões estéticas relacionadas ao envelhecimento, e os técnicos em farmacêutica.
A carreira de treinador de atletas também promete. Não se trata apenas de um ''personal trainer'', mas sim de um profissional que trabalha sob orientações de médicos e que deve possuir uma formação qualificada em medicina esportiva.
Estudos da Firjan revelam também um mercado promissor para os técnicos em produção, conservação e qualidade de alimentos.
Profissionais técnicos de produção de indústrias químicas e petroquímicas também são cada vez mais requisitados, segundo a Firjan.
O setor de análise de sistemas de rede (internet) e comunicações (softwares, hardwares) seguirá em desenvolvimento, por ser uma área em constante transformação, cada vez mais inovadora e com boa perspectiva de empregabilidade.
Escolha da carreira deve estar baseada na vontade do estudante; veja mais dicas:
Optar por uma carreira profissional pode ser uma das escolhas mais angustiantes da vida, principalmente para quem é “obrigado” a viver esta definição pela primeira vez.
Como diz Yvette Piha Llehman, coordenadora do Serviço de Orientação Profissional do Instituto de Psicologia da USP (universidade de São Paulo), escolher é difícil, é conflitante, envolve riscos e não tem nada a ver com maturidade ou imaturidade. “É a hora de crescer, de se responsabilizar pela primeira decisão importante da vida. Passar para a vida adulta, buscar uma identidade social, escolher uma profissão é como nascer de novo . E toda novidade dá medo e envolve angústias”, esclarece a psicóloga.
A decisão é do estudante
Portanto, não há nada a fazer senão encarar os fatos. Com mais ou menos ansiedade, o que importa mesmo é ter consciência de que esta possibilidade de escolha corresponde a um momento novo e que pertence muito mais a quem escolhe do que a qualquer outra variável influente neste processo. “Não adianta considerar apenas as expectativas externas. O mercado, a sobrevivência, o status ou o que os pais gostariam que os filhos fossem. Uma escolha sem afeto e sem sentido não é feita em defesa da profissão. O ponto central deve ser o gosto por determinada carreira, a satisfação, o respeito e o orgulho que virá das conquistas dessa escolha. Só sobrevive bem o profissional que gosta daquilo que faz”, alerta a coordenadora.
Mas em meio a tantas pressões (social, familiar, a aprovação no vestibular, realização pessoal versus mercado de trabalho) características desta fase, algumas dicas práticas e menos filosóficas certamente são valiosas. Segundo Silvio Bock, orientador vocacional e vice-presidente da Abop (Associação Brasileira de Orientação Vocacional), três grandes aspectos devem ser refletidos e ponderados neste momento:
• o conhecimento das profissões, através da busca de informações em sites, conselhos profissionais, guias de carreiras, conversas com profissionais visando uma abordagem mais aprofundada,
• a auto-reflexão, baseando-se na própria personalidade,
• a reflexão sobre o que anda acontecendo no mercado de trabalho, questionar profissões em alta, em baixa, estatísticas,conhecer o cenário do país em que se dará essa profissionalização.
“É comum ouvir algo do tipo: vou cursar engenharia porque gosto de química e matemática, por exemplo. Ou que eu gosto muito de tal profissão mas o mercado não está bom. Argumentos como esses são muito frágeis, representam apenas um ponto de vista, uma impressão. É preciso de armar de muitos argumentos porque é muito fácil cair em contradição. Por isso exige tanta reflexão e busca de conhecimento”, reitera o orientador.
O amplo leque de opções profissionais e também a alta rotatividade dos empregados no mercado de trabalho são duas realidades que muitas vezes estimulam as incertezas, tornando o processo de escolha ainda mais complexo. Decidir por uma carreira mais generalista para depois se especializar ou ser especialista e depois se graduar? E de que maneira a acessibilidade ao mercado é mais garantida e possibilita melhores transições?
Considere um curso técnico
Nem mesmo os especialistas entram em consenso para responder a essas questões. Para Carla Virmond Mello, diretora da empresa ACTA – Carreira, Transição e Talento, deve-se questionar a necessidade de se cursar uma graduação, já que os cursos técnicos oferecem hoje uma empregabilidade com rápida absorção pelo mercado de trabalho e salários muitas vezes superiores. “Vale ressaltar que nem todo mundo tem perfil para ocupar cargos de liderança. A ânsia de comandar, inspirar, sem operacionalizar acabou imperando ao longo desses 10,15 anos. Muitas lacunas foram criadas por conta desse pensamento. Por isso, acho essa reflexão fundamental pois existe uma demanda por profissionais técnicos, correspondendo a uma alternativa viável para quem realmente necessita de um emprego”, argumenta Carla.
Já segundo o professor James Wright, da FEA (Faculdade de Economia e Admisnistração) da USP e coordenador do programa Profuturo (Programa de Estudos do Futuro) da FIA(Fundação de Instituto de Administração), nem sempre os cursos de nível técnico correspondem a uma opção economicamente mais acessível, já que muitos têm preços elevados. “Dados mostram que quanto maior o tempo de estudo, maior é a renda. Na minha opinião, estudar ainda é a melhor garantia de sucesso”, defende o professor.
Mas em um ponto, psicólogos, orientadores profissionais, consultores de carreira e professores concordam: a escolha profissional, principalmente hoje, é mais um ponto de partida do que uma definição para a vida toda. Uma ressalva, no entanto, é essencial para que o comprometimento não se perca e a importância da escolha seja diminuída: o sucesso ou frustração dependem do esforço, do trabalho, da realização, da responsabilidade sobre a escolha feita. “O mundo adulto pode ser monótono, complicado, competitivo. Ou seja, está cheio de dificuldades que precisam ser enfrentadas como parte fundamental do crescimento”, alerta o orientador profissional Silvio Bock.
Fonte: UOL Vestibular – por Carla Hosoi
sábado, 17 de setembro de 2011
Como escolher produtos mais sustentáveis
Cada vez mais o consumidor procura produtos sustentáveis, mas encontra dificuldades na identificação de produtos verdes e, muitas vezes se depara com o fantasma do greewashing, ou seja, produtos que adotam uma “cara” verde, mas não necessariamente são fabricados de forma sustentável. Newton Figueiredo, presidente do Grupo SustentaX, selo sustentável de qualidade, dá algumas dicas sobre como o consumidor pode analisar quão verde é o produto que pretende comprar e não se deixar enganar por marcas suspeitas.
1. Prefira produtos produzidos em sua região: de forma prática, primeiramente, o consumidor deve-se colocar na posição de São Tomé: ver para crer. Comece pela etiqueta que informa a origem do produto e verifique sua procedência. Prefira os produzidos em sua região. Evite comprar similares fabricados em outros países. Ao comprar produtos de outros países, reduz-se o recolhimento de impostos municipais e estimula-se o desemprego e a falta de serviços e infraestrutura pública.
2. Confira a composição do produto: verifique se o que está sendo dito na frente do produto realmente consta em sua composição e você poderá ter interessantes surpresas. Se, por exemplo, estiver comprando um pão-de-queijo, confira na sua composição se ele realmente tem queijo.
3. O que importa é o conteúdo, não a embalagem: não se deixe levar pela embalagem, se é reciclada ou não. Isso, neste momento de análise, não é importante. O que é importante é saber se o produto é agressivo à sua saúde e à de sua família. Uma prática que está se tornando comum é reduzir embalagens e aumentar o porcentual reciclado para estimular a venda desses produtos como “mais sustentáveis”. Cuidado! Nessa lista existem produtos nada ecologicamente amigáveis e outros agressivos à saúde humana.
4. Selos Verdes são uma boa indicação: uma maneira de ajudar a identificação de produtos sustentáveis é por meio dos chamados Selos Verdes, como o selo Procel para eletrodomésticos e eletrônicos, o FSC e CERFLOR para madeiras e papéis e o SustentaX para produtos e serviços sustentáveis. Na área de orgânicos existem o IBD e EcoCert, dentre outros. Os selos são uma forma de mostrar ao mercado que passaram por análises rigorosas para a sua obtenção.
5. Fique atento à “picaretagem verde”: identifique as estratégias usadas para passar por sustentáveis, produtos que não são:
a) Selos emitidos pelos próprios fabricantes;
b) Termos genéricos também são muito usados como 100% natural, 100% ecológico, eco, amigo da natureza (eco-friendly) e variações do tipo;
c) Informações sem comprovação imediata ou termos científicos. Como, por exemplo, informar que um produto, como sabão em pó, pode reduzir o consumo de água; ou então um amaciante economizar energia;
d) Informações redundantes, como testes e dados obrigatórios, como detergentes que colocam “testados dermatologicamente” ou azeites com zero de colesterol;
e) Excesso de imagens da natureza: reparem se há muito verde ou imagens de animais;
f) Falar que o produto é “neutralizado” em carbono. Desconfie da simples neutralização que não torna o produto sustentável. A neutralização é válida após a revisão e efetiva redução dos impactos ambientais da cadeia produtiva. É o final e não o começo;
g) Produtos concentrados. Só porque foi retirada a água do produto não o torna “verde”. É importante que ele não faça mal à saúde;
h) “Sem cheiro”. O importante é o fabricante demonstrar que o produto apresenta baixa toxidade, por critério reconhecido.
De acordo com Figueiredo, quando produtos não apresentam selos de sustentabilidade, o consumidor pode procurar pelos cinco atributos essenciais de sustentabilidade:
1. Salubridade: evite produtos com odores (normalmente esses odores decorrem de componentes orgânicos voláteis que podem fazer mal à saúde).
2. Qualidade: procure por produtos com qualidade comprovada. Nem todas as tintas são iguais, por exemplo. Várias não têm teste de aderência e, a primeira vez que você for fazer uma limpeza, pode sair na esponja.
3. Responsabilidade social: questione a procedência. Por exemplo, se for comprar uma areia em uma loja de construção pergunte se vem de uma empresa confiável, sem trabalho infantil, escravo.
4. Responsabilidade ambiental: questione a procedência. Por exemplo, ao comprar objetos de madeira pergunte sobre a legalidade.
5. Comunicação responsável: Procure por marcas nas quais você identifique ética e genuinidade na comunicação.
Fonte: UOL – por PAULA FURLAN
Aulas de teatro e circo evitam recaídas de dependentes químicos
Atividades lúdicas aumentam recuperação em 40%; psiquiatras, pacientes, palhaços e atores sobem juntos ao palco
Montar espetáculos teatrais e fazer visitas lúdicas a outros dependentes em recuperação pode evitar que usuários de drogas abandonem o tratamento convencional, com base na combinação entre psicoterapia e medicamentos. Essa é a proposta da companhia AmarGen, formada por profissionais da área de saúde mental, palhaços, dançarinos e atores. “Não há levantamento oficial, mas, pelas nossas estimativas, adesão ao processo de reabilitação de 'pacientes artistas' é aproximadamente 40% maior em comparação com tratamento sem intervenções circenses e cênicas”, diz o psiquiatra, bailarino e palhaço Flávio Falcone, criador do projeto, desenvolvido na organização não-governamental (ONG) Núcleo de Arte e Saúde Corpo Consciente, em São Paulo.
As peças teatrais são inspiradas em depoimentos dos próprios pacientes, “para que o dependente se identifique com a situação e seus parentes ou acompanhantes adquiram consciência das reais dificuldades de enfrentar um processo de reabilitação”, explica Falcone, que trabalha no Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) de São Bernardo do Campo. A companhia aposta também em palestras inusitadas: interlocutores vestidos de palhaço esclarecem as dúvidas dos pacientes e informam, de maneira descontraída, sobre os desafios do tratamento e a necessidade sobre manter a abstinência.
Para ser voluntário não é necessário ter formação específica. “É possível ajudar costurando roupas para as apresentações ou colaborando na montagem de cenários, por exemplo. Não exigimos especializações, apenas boa vontade”, diz o criador do projeto. Saiba mais no site da companhia AmarGen: http://www.amargen.org.br.
Fonte: Revista Mente e Cérebro
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Os sete mandamentos para um casamento feliz
Segundo a psicóloga Magdalena Ramos e o psicanalista Eduard Tàpias, algumas dicas ajudam a melhorar a relação:
1 – Falar e calar nas horas certas. Mais ainda, saber não perguntar quando já sabe a resposta.
2 – Conhecer tão bem os defeitos e as qualidades do outro que é até capaz de esquecê-los quando é preciso.
3 – Saber andar lado a lado, mesmo quando seu destino é diferente do destino do outro.
4 – Ser capaz de dividir os sonhos de forma que eles deixem de ser “meus” e passem a ser “nossos”.
5 – Perder a noção dos dias da semana e das horas do relógio, mesmo que apenas por alguns instantes, quando estão juntos.
6 – Surpreender o companheiro com presentes e mimos, sem data marcada nem hora certa.
7 – Descobrir prazer nas coisas que se repetem todos os dias e temperar o relacionamento com humor.
Fonte: Revista Vida Simples - Por Karla Precioso
Músicos têm menos problemas auditivos na velhice
Música para os ouvidos
Músicos idosos sofrem menos problemas relacionados à audição do que as pessoas que não são músicas.
O declínio auditivo é uma condição comum entre idosos, eventualmente piorando com o passar dos anos - por volta dos 80 anos, mais da metade da população apresenta declínio auditivo.
Mas os pesquisadores do Instituto de Pesquisas Rotman, no Canadá, descobriram que a incidência desse declínio auditivo é menor entre os músicos.
Ganho de 20 anos
O estudo incluiu 74 músicos e 89 não-músicos - um músico foi definido como alguém que começou a aprender música até os 16 anos de idade e que continuava tocando até a data do estudo.
Os cientistas descobriram que ser músico não traz qualquer vantagem no teste monotonal, que avalia a capacidade de ouvir um som que vai ficando cada vez mais baixo.
Entretanto, em três outros testes, os músicos apresentaram uma clara vantagem em relação aos não-músicos.
Na idade de 70 anos, em média, um músico apresenta a audição similar à de um não-músico com 50 anos - um ganho de 20 anos na conservação da habilidade.
Ganho cerebral
Mais importante, os três testes nos quais os músicos apresentaram vantagens se fundamentam no processamento auditivo no cérebro, enquanto o teste monotonal não.
Isto sugere que tocar instrumentos por toda a vida compensa as alterações relacionadas ao envelhecimento no cérebro dos músicos, o que provavelmente ocorre porque os músicos usam seu sistema auditivo em um nível mais elevado em uma base regular.
Em outras palavras, use-o ou perca-o.
Fonte: Diário da Saúde
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
7 soluções para desbancar o cansaço e recarregar a energia
O sono e o cansaço ao fim de um dia longo e estressante são normais. Mas, se isso se tornar rotina, roubando sua energia e seu ânimo, está na hora de mudar de atitude e recuperar a alegria de viver.
Conheça alguns truques capazes de te encher de energia e disposição:
- Banhos de contraste matinais e jatos de água fria nos braços são verdadeiros despertadores — sobretudo quando a causa do sono crônico é pressão baixa.
- Se tempo é o seu problema, faça rapidamente um banho frio nos braços: mergulhe durante alguns segundos os braços na pia ou em um balde com água gelada até a altura dos cotovelos.
- Assim como a pressão baixa, o sono e o cansaço podem ser combatidos com uma massagem matinal com uma escova de cerdas naturais.
- Uma caminhada ao ar livre e em um local agradável também faz bem se a causa do cansaço for um desgaste físico ou mental. Esportes mais leves, como ginástica, corrida ou bicicleta, também revigoram.
- Chá de urtiga, de raiz de gengibre, de espinheiro-branco ou de visco são estimulantes. Beba 2 ou 3 xícaras por dia.
- Uma bebida á base de plantas bastante estimulante é o chá de ginseng. Para prepará-lo, adicione 1 colher (chá) cheia de ginseng picado em 1 xícara de água fervente. Reserve durante 10 minutos e coe. Beba 2 xícaras diárias.
- Um preparado de chá de musgo-islandês também pode reanimá-la, caso você esteja se sentindo exausto.
Fonte: Revista Vida Simples - Por Karla Precioso
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Mau hálito em crianças merece atenção
Estudo publicado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo apontou que 63% das crianças com idade entre 3 e 14 anos apresentam mau hálito. Na maioria das vezes as crianças não são capazes de identificar o problema sozinhas, e cabe aos pais identificar e procurar ajuda para o filho, já que odores na boca podem estar relacionados à limpeza incorreta da boca ou até problemas no aparelho digestivo.
Gilberto Pucca, coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, recomenda que a higienização do dente seja feita logo que esses comecem a despontar na gengiva. "Na medida em que uma criança tem mau hálito, ela pode ter problemas de relacionamento com outras crianças, a mesma coisa que acontece com adultos. E o que é mais grave é que a pessoa que tem, principalmente a criança, não sabe que tem. Então é importante que no caso especifico das crianças, os pais fiquem atentos a essa questão. Primeiro: para evitar possível problema social. Segundo: para fazer o tratamento indicado para o caso", explica dr. Pucca.
Fonte: Blog da Saúde
Como incentivar seu filho a ler
Seu filho tem o hábito de ler? Ele sente prazer em meio aos livros e suas histórias ou é difícil convencê-lo a deixar de lado o computador, o videogame e a televisão para se dedicar à leitura?
Num mundo cada vez mais veloz, com supervalorização das imagens e da tecnologia, não é fácil para o livro competir com os jogos eletrônicos, a internet e os programas televisivos. Para começar, o livro é estático, são os leitores que o movimentam e dão vida a seus personagens e aventuras. Mas é aí que reside um dos benefícios que a leitura traz para as crianças: o estímulo à imaginação e à criatividade.
A pedagoga Nicole Capelli destaca que a leitura é uma importante ferramenta de apropriação da linguagem e da cultura, mas suas funções extrapolam as questões ligadas ao desenvolvimento intelectual. "Toda a magia das histórias e seus elementos envolvem o imaginário infantil e apoiam o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social das crianças", afirma Capelli.
A pedagoga Aline Iozzi, mestre em Educação pela Unesp, complementa: "Ao lermos, construímos estruturas cognitivas que nos permitem narrar fatos e compreender conceitos que definem nossa experiência no mundo". Ela explica que conceitos como tempo, espaço, relações de causalidade e concomitância estão presentes nas histórias contadas e lidas, e ter contato com esses conceitos desde cedo ajuda as crianças a entenderem melhor o mundo que as cerca e a conferirem sentido às experiências que elas vivenciam.
Nas histórias, as crianças se deparam com conflitos relacionados às emoções mais profundas e universais do ser humano. "Vivenciar esses conflitos através das narrativas é uma forma de nos preparar psiquicamente para os desafios que, invariavelmente, nos tocarão vida afora", ressalta Iozzi.
Outro ponto positivo para o hábito de ler apontado por Nicole Capelli é que, se a atividade envolver a família, pode ser uma ótima maneira de aproximar pais, filhos e irmãos fortalecendo os vínculos afetivos entre eles.
São muitos os benefícios trazidos pela leitura, além do prazer que ela proporciona para crianças e adultos.
Fonte: Site BBEL – UOL - Por Mariana Raphael - Jornalista
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Dicas de como incentivar seu filho a ler
A pedagoga Bruna Ribeiro, mestre em Educação pela PUC-SP, dá dicas de como os pais podem incentivar as crianças a cultivarem o hábito de leitura.
Comece cedo. Se a criança ainda não for alfabetizada, ofereça livros com imagens para ela brincar, conte histórias e leia para ela. Comece o mais cedo possível, com seu filho ainda bebê. Ele pode não entender o que está sendo lido, mas o tom, o ritmo e a melodia da voz do adulto, além da companhia dos pais no momento de contar histórias, trazem benefícios físicos, psicológicos, emocionais e cognitivos para o bebê e a criança pequena.
Crie um cantinho especial para a leitura. Arrume um cantinho da casa onde os livros fiquem sempre disponíveis, à altura da criança. Só se cria o hábito de leitura se a criança tem permanente acesso aos livros. Ensine seu filho a cuidar bem deles, mas adote a seguinte máxima: mais vale um livro rasgado pelo uso do que um bonitinho na prateleira. O cantinho da leitura deve ser bem aconchegante e pode ser feito com materiais bem simples e baratos, por exemplo, uma cesta de vime ou uma caixa de papelão decorada, ao lado de uma esteira ou um tapete com almofadas.
Leve a criança a bibliotecas, livrarias e sebos. É importante que a criança frequente esses espaços, especialmente os que têm ambientes para elas apreciarem os livros. Não é necessário comprar novos livros a cada ida à livraria, só o contato com os eles já vale o passeio. Os pais também devem ficar atentos à programação de livrarias e bibliotecas de sua cidade. Muitas delas oferecem uma programação gratuita e de qualidade, com contadores de histórias e apresentações de música e teatro.
Conte e reconte, se necessário. É comum a criança cismar com alguma história e pedir para os pais a contarem diversas vezes. Se isso acontecer, conte quantas vezes seu filho pedir. As histórias são uma das formas que a criança tem para reelaborar suas emoções e seu conhecimento sobre o mundo, quando a situação que a faz querer ouvir determinada história várias vezes se resolver ou não tiver mais importância, essa história também perderá a importância.
Conte aos poucos e crie suspense. Você pode ler uma história longa para crianças pequenas em capítulos, um pouco por dia. Crie suspense entre um capítulo e outro para prender a atenção e a leitura vai ser algo esperado e pedido pela própria criança.
Use a criatividade. Conte histórias de diversas formas, usando fantoches, dedoches, teatro de sombras, objetos inanimados ou interprete os personagens. Peça para a criança também contar histórias de diferentes formas para a família, soltando a imaginação.
Associe a leitura a um prazer. Não torne a leitura uma obrigação para a criança, a atividade deve sempre estar associada a momentos prazerosos.
Trabalhe a função social da escrita. É importante que a criança perceba a função social da escrita, ou seja, ela precisa ser exposta a situações em que a escrita e a leitura sejam importantes para resolver problemas. Por exemplo, você e seu filho podem escrever um lembrete de algo que precisam fazer, elaborar a lista do supermercado ou cozinhar juntos lendo a receita.
Favoreça o contato com diferentes portadores textuais. A leitura não deve ser associada apenas a livros, é importante que a criança tenha contato com diversos portadores textuais, como trava-línguas, gibis, jornais, revistas, receitas, bulas, folhetos e manuais.
Leia na frente da criança. Pais que leem livros, revistas e jornais na frente dos filhos mostram que a leitura é uma atividade importante e prazerosa. Se os adultos da casa não costumam ler, é o momento de repensar a falta desse hábito na família e mudar de atitude. Pais e filhos só têm a ganhar com isso.
Fonte: Site BBEL-UOL - Por Mariana Raphael - Jornalista
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
A importância de conhecer o próprio corpo
A mente e o corpo não devem ser pensados como coisas separadas
Alienação corporal
"A gente vive em uma cultura que aliena nosso corpo", diz a atleta e escritora Marília Coutinho. "Nossas instituições criam um indivíduo que vê a mente em primeira pessoa, mas pensa o corpo em terceira pessoa." Ou seja, tratamos os dois como coisas separadas e para trabalhar melhor um, negligenciamos o outro.
Marília chama o estranhamento do corpo de alienação corporal. "Alienação significa que algo é separado de um sujeito", escreve no livro Estética e Saúde (Phorte). É o afastamento do ser humano de algo que lhe é essencial: sua corporalidade, a consciência de si mesmo.
É uma forma de mutilação. Claro, o corpo não deixa de existir. Mas, sem perceber, passamos a enxergá-lo como estranho, algo que nos desobedece, que engorda, emagrece e fica doente à nossa revelia. Vira uma espécie de criança malcriada, que podemos até mesmo rejeitar por não seguir nossos desígnios.
Separação da mente
A alienação corporal surge de uma forma de pensar muito antiga: a ideia de separação entre mente (ou alma) e corpo.
"Como a alma era imortal, era considerada mais nobre, superior ao corpo", diz Denise Bernuzzi de Sant'Anna, professora de história da PUC-SP e autora de Corpos de Passagem (Estação Liberdade).
Essa visão é predominante em muitas religiões. O cristianismo, por exemplo, fala em alma imortal, que o corpo é a fonte do pecado; deve, então, ser punido. No Ocidente, essa visão atingiu o ápice com Descartes; sua famosa frase, "penso, logo existo", deu margem para que a mente fosse considerada superior ao corpo.
Uma vez estabelecida a separação entre mente e corpo, o que acontece? Muito cedo, e sem perceber, acabamos pendendo para um dos lados. Corpo ou mente: não podemos ter os dois. Lembra da escola? De um lado, o grupo dos "esportistas"; do outro, os "nerds".
A atividade física deve ser uma ferramenta para o autoconhecimento e não para a busca por um corpo ideal
Forma x corpo
A essa altura, você deve estar se perguntando: "Como o corpo pode ser negligenciado na sociedade, se tudo que vejo por aí é a busca de um corpo perfeito, um padrão de beleza único?" De fato, não são os filósofos nem os físicos que estampam capas de revistas; não é em busca de um cérebro melhor que as pessoas se matriculam em academias. Mas buscar um padrão de beleza é bem diferente de termos consciência de nosso organismo.
"O ideal de alma elevada foi substituído por um ideal de boa forma", diz Denise de Sant'Anna. "O dualismo continua, mas a oposição agora é entre o corpo carnal, mortal, que fica doente, envelhece, e um corpo ideal, sempre jovem e limpinho."
Quando buscam as academias, muitas pessoas não estão preocupadas em conhecer melhor o próprio corpo, integrar-se, ter mais saúde; o que procuram é um jeito de se encaixar nesse padrão ideal, ter uma forma para exibir. "Dizem que há uma corpolatria. Na verdade, é uma formolatria: culto à forma. Corpo cada um tem um, único. A forma, não. Ela é platônica", diz Marília Coutinho.
Para a escritora, a reconexão por meio da atividade física passa por estar presente, inteiro, em cada gesto. Por isso, critica o modelo tradicional de academia. "Você aprende a lidar com as máquinas. Não com seu próprio corpo", diz.
Fazendo as pazes com o corpo
Mas então é preciso fazer exercício? Sim e não. Ninguém é obrigado a fazer algo que considere maçante. "O prazer é um componente importante da equação", diz Marília. Mas, se a ideia é fazer as pazes com o corpo, reencontrá-lo, não dá para ficar só na teoria: é preciso trabalhá- lo.
Não que seja fácil. Pode doer, cansar, dar trabalho; isso sem contar as emoções que vêm à tona. Técnicas como osteopatia, Alexander e fisioterapia especializada em consciência corporal são formas de descobrir o corpo, assim como a ioga. E mesmo o exercício em si, por que não? Pode ser ótimo, desde que feito com consciência, sem intenção de adestrar o corpo, e sim pensando em explorar suas possibilidades.
Fonte: Revista Vida Simples – por Jeanne Callegari - Foto: Getty Images
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